Pratinho de Couratos

A espantosa vida quotidiana no Portugal moderno!

domingo, junho 20, 2010

Palmadinhas de love
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Miúfa, cagaço, muito medinho. O grande Shrek [1] esverdeia o mais fanfarrão. Alguns temores, como a deipnofobia [2], são legítimos, ou um plácido sarau descamba no “puxanço de margaridas” [3]. – Alfred Hitchcock, talvez temesse: “zabaneiras que dormem com homens” [4], espostejou-as nos filmes [5], todavia, confessou ele numa entrevista: “acima de tudo tenho medo da polícia. Nunca conduzo, admitindo a teoria de que, se não se conduz, não somos multados”. Medo da bófia é um pincel. Incapacitante de elementares tarefas, como estar em casa ou sair à rua, a astínomofobia [6] atalharia o serviço de Laura [7] na cama ou no clube nocturno, ou Hitchcock no plateau. Sustaria na terra dele, não em Portugal: em Viseu, Rui Pereira, ministro da Administração Interna, discóbolo da inovação, lançou o programa do quiducho “polícia de família”: “há uma grande diferença, entre o contacto frio e abstracto, para um número, que é o número de uma esquadra, e o contacto personalizado, para um polícia, cuja cara conhecemos, cujo nome sabemos”. O bófia amiguinho, ministra o ministro, pra amansar o barbaresco cenário: “todos contra todos, caos!” nas ruas: “Hordes of Chaos” (dos Kreator). Bofiamente, em Lisboa, é melhor ir pela sombra…
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[1]Shrek”, do alemão “Schreck” e do iídiche “Shreck”, significa “medo”, “pânico”, “terror”.
[2] Do grego “deipnon” = principal refeição dos gregos e romanos + “fobia” = medo, significa medo de jantaradas com amigos e familiares e das concomitantes conversas.
[3]Pull My Daisy” (1959), realizado por Robert Frank e Alfred Leslie, escrito e narrado por Jack Kerouac, estrelado por Allen Ginsberg e o namorado Peter Orlovsky, Gregory Corso, Larry Rivers, Delphine Seyrig etc; adaptado do terceiro acto da peça “Beat Generation” de Kerouac, baseado num episódio da vida de Neal Cassady e da mulher Carolyn: – a esposa de um ferroviário convida um venerando bispo, sua mãe e irmã, para jantar e a pandilha boémia do marido aparece e arruína a festa com o sagrado, poesia, jazz...
[4] No teste de voz, da actriz checa Anny Ondra, para o filme “Blackmail” (1929), produzido em duas versões, sonoro e mudo.
[5] Barbie Tippi Hedren.
[6] Do grego “astynomia” = polícia + “fobia” = medo.
[7] Personagem, da profissão mais horizontal do mundo, representada por Raquel Henriques na telenovela “Jura”.
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Lisboa, rascante cidade, alcachinada sobre o Tejo e os Mercados Financeiros, de quasimodal beleza, abunda apenas de duas comodidades: esquadras de polícia e igrejas, umas abertas ao aro, as outras à flecha. – O cidadão, que não muda o óleo na Garagem da Lili [1], que frequenta exposições de David Hockney, que aparenta ao anticristo do Livro de Daniel, capítulo 11: “tão pouco apreciará ele (o anticristo) … o desejo de mulheres”, em suma, o homem que vai à bola com outros homens, beneficia, na alfacinha cidade, de um spot de engate: as últimas fileiras das missas [2]. – A bófia, a ralstonia metallidurans (bactéria que segregaria ouro) do ministro, não é uma corporação de abraços como a dinamarquesa, ela reproduz actuações de colegas mais viris, como os ingleses na repressão das manifestações contra a reunião de 2009 do G20 em Londres, ou o profissionalismo americano de levar com o seu próprio spay de gás pimenta nas fuças. A sua habitudinária não convida para a esquadra para uma “Surra de Bunda[3] posicionam-se mais no arco da “Polícia” dos Sepultura. Porque os prevaricadores lisboetas são maus; na Yaquza, voam-se-lhes os dedos [4], o sovaqueiro da Baixa corta o dilatável órgão em sinal de respeito grupal, ou tatua “Death by Rabbit” [5] na testa por ruindade.
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[1] Liliana Queiroz, moça que “siliconou” as mamas para a Nação e o canal Playboy, numa campanha da ZON.
[2] Comentava um professor universitário, a missa das 22:00 horas dos Domingos, na igreja de S. Nicolau: “é frequente encontrar-se gays nas últimas filas. Por alguma razão será nas últimas filas, bastantes gays, sim”, depois deslocavam-se para a rambóia ui! loucura do Bairro Alto. (A noite lisboeta é uma aborrecida pasmaceira, e o Bairro Alto, o seu pleonasmo).
[3] As Tequileiras do Funk “funkando” o seu rabo out.
[4] Yubitsume” = “encurtamento do dedo”; excisão do polegar pelos membros da Yakuza, quando cometem borrada; também chamado “yubi o tobasu” = “ele fez o seu dedo voar”.
[5] Tatuagem na parte interior da coxa de Lola, a maior vilã do cinema, interpretada por Kate Nauta, actriz, modelo, cantora, no filme “Transporter 2” (2005) realizado por Louis Leterrier: – fotogramas inéditos inseridos na edição DVD.
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A bófia é uma influência positiva. Farta-se de meter coisas, na boca do ministro Rui Pereira [1] que, sobre o bófia reformado, no Laranjeiro, abatido após ter desatado aos tiros, policiou: “aquilo que se passou esta noite foi um incidente táctico-policial, envolvendo um único agente-crime, que disparou sobre as forças de segurança e que foi resolvido com os meios necessários pela força de segurança competente, pela Polícia de Segurança Pública”. – A pátina dos bófias de Lisboa sobreluz. Rusgam como os americanos: 9 horas a jogar Wii. Não caem nos infames perigos do lesbianismo que suaviza a mão. Incendeiam a cidade como Capaneu [2]. Calçam o punhete [3], para bater uma, duas, três, quantas forem precisas, nos facínoras que, por coincidência, dos punhos se lhes acercarem. E a coincidência é do cacete, da polícia e da sorte: Saramago escreveu Caín e não Abel, e morreu [4]. Lisboa não gemina com Deacon City de “Mortal Kombat: Rebirth”, mas quem, por sorte, de elevada probabilidade, provar as cacetadas dos guardas da PSP, que se queixe ao TGV que passa, porque eles tem duas armas da sociedade da informação: o inquérito – o encolher de ombros mascarado de investigação dos factos; e public relations com acesso aos média, reconstroem os factos para consumo da opinião pública. Caso encerrado! e nem a conta do hospital reembolsam.
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[1] Obviamente, “coisa” no sentido de modo de ser, um dos conceitos transcendentais dos escolásticos: coisa, ente, algo, uno, verdadeiro e bom – e não como, mais ou menos grossa, res extensa cartesiana.
[2] Ésquilo, em “Sete Contra Tebas”; Capaneu, “um fanfarrão de orgulho sobre-humano, que profere terríveis ameaças contra as nossas muralhas”, atacava uma das portas da cidade, descreve-o o mensageiro do rei: “no seu brasão, figura um homem nu, portador do fogo, que traz na mão uma tocha flamejante e proclama em letras de ouro: ‘incendiarei a cidade’. Contra este guerreiro deves enviar… mas quem poderá enfrentá-lo? Quem, sem tremer, ousará medir-se com este homem e com a sua jactância?”.
[3] Luvas sem dedos, mas também antigo nome da Vila de Constância, terra de alguma lírica camoniana.
[4] Na arqueologia das palavras, Caín significa “possessão” e Abel “sopro de vida”. Várias malfadadas coincidências: Saramago morre numa sexta-feira e o Governo decreta dois dias de luto, um fim-de-semana, quando a malta escasseia de feriados para pagar portagens e dinamizar a economia. Fernanda Marques, ministra da Cultura de Cabo Verde, numa reunião em Lisboa, nota outra: “consideramos que foi quase um momento de presságio, o facto de estarmos a falar na importância da Língua Portuguesa, quando soubemos do falecimento do poeta Saramago”.
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Em Lisboa, os mainate “Parafuso” [1] relata para os primo Fabião, no Maputo, na loja do Patel, umas pachorrenta cidade, invaginada com os seus habitantes. Um pretérito passado. A Lisboa actual “é a treva![2]. Finta-se ladrões e polícias. Uns e outros, um perigo para o corpo, que nem pelas roupas se distinguem. – A estratégia táctico-policial dos polícias à paisana, na Baixa, reactivou a venda de gaze e mercurocromo; o sarrafaçal ministro, nunca o escacholaram, apregoa-os como uns santinhos armados de Hello Kitty, quem com eles se cruza enfarda e resigna-se. Bem remunerados, excitados pelas séries de TV, brandindo pistolas Glock predam as ruas pra cascar. Nas esquadras, o calduço, o carolo, o estaladão, o chapadão, são clássicos; subtis variantes desta estalada que te dou, consoante o perito que aplica, e ainda jogam o número do polícia bom polícia mau, durante este procedimento policial. São glamorosos, são WANAH, sem “N” [3], nunca se lhes deve pedir a identificação, porque ripostarão agredindo com o crachá nas trombas. – Outrora, a Mocidade Portuguesa [4] e a tropa incutiam os bons valores nos jovens, agora, o professor de moral é o videojogo: “Kick A Migrant” ₪ “Nanaca Crash” ₪ “Capoeira Fighter3” ₪ “Kill The Kardashians” ₪ “Call of Duty: Modern Warfare 2” missão “No Russian”. E, nesta formação por bits, muita sorte tem o cidadão, que a bófia lisboeta, não lhe expluda a cabeça.
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[1] Criação do artista moçambicano Romão Félix que pintava a cara de preto: “a figura do Parafuso foi baseado numa figura americana que houve, que era o Al Jolson, cantava os blues, aquela música lenta e eu comecei, portanto, a copiar daí as minhas pinturas” ₪ “Domingo À Tarde”.
[2] Uma das frases de Bianca, na telenovela “Caras & Bocas”, interpretada por Isabelle Drummond, a Emília no “Sítio do Pica-pau Amarelo” (2001).
[3] Bret Easton Ellis em “Glamorama”: “não – responde ela – já esqueci completamente o Damien. E apesar de não suportar a Lauren Hynde, comparada com a maioria das outras putas que andam atreladas aos tipos desta cidade, ela até é semi-aceitável.
– Isso é oficial? – pergunto a sorrir.
– Sabias que ela pertence ao WANAH? – pergunta Alison – aquele novo grupo feminista?
– O que é o WANAH?
– É um acrónimo de ‘We Are Not a Hole’.”
[4] Excepto Jorge Sampaio; em 2000, no programa da RTP “João Nicolau Breyner”, charlou: “ouve lá, tu és salpicadinho da costa ou rabanete? E eu achei aquilo insultuoso e respondi: ‘é à vontade do freguês’, fui expulso e a minha relação com a Mocidade Portuguesa acabou aí”.
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[(Pior) melhor sessão de sempre – o todo americano rapaz Spence Peppard: pescador, baterista, homem famelga: “desguelou-se” na canção “Crazy” (1961), escrita por Willie Nelson, epidemiada nos Estados Unidos por Patsy Cline. – Outro “Crazy” (2005) fritado por Gnarls Barkley, com ingredientes de “Preparati La Bara!” de Gian Piero Reverberi e Gianfranco Reverberi, para a banda sonora do western spaghetti, projectado nos piolhos portugueses com o título “Viva Django!”* (1968), realizado por Ferdinando Baldi; endoideceram também os Violent Femmes.
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* O único cowboy com pedalada para Tarantino: “Sukiyaki Western Django” (2007) realização de Takashi Miike; – Sartana: “Quel Maledetto Giorno D'Inverno... Django e Sartana All'Ultimo Sangue” (1970) realização de Demofilo Fidani; – e Nietzsche: “Deus Morreu, Django Vive” (1968) realização de JSB; muito à frente de Cat Stevens (não o infiel Yusuf Islam, a personagem de Terence Hill, em “Dio Perdona... Io No!” (1967) realização de Giuseppe Colizzi)].
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[Capas de discos – a Apple, vendedeira de inutilidades rotuladas de “coisas trazedoras de felicidade basta adicionar electricidade”, conluiou-se no ano passado com as fateixas de pesca ao big money a Sony Music, a EMI, a Universal Music Group e a Warner Music no “Projecto Cocktail”, para realegrar o (requiescat in pace) mercado dos álbuns. Matuta este gang que anexando-lhes extras: brochuras interactivas, fotos, letras de canções, vídeos, whatever! recupera o avoengo hábito de manusear um produto físico – o anseio da espera pelo LP, a ida à discoteca, recompensados com retirar o disco da capa, acompanhar as letras, apreciar Arte* e piscadelas de olho aos fãs – para um mercado nadante entre o CD e ferramentas digitais. Vendem música, embrulhada num folheto deslavado, dentro de uma caixa de plástico roscofe, agora, big idea, acenam a alcachofra à frente do burro no ensejo dos lucros estalarem. Mais uma ideia para dar com os burros nos girassóis (de Van Gogh) dependurados nos escritórios dos executivos da música. O problema das grandes editoras sempre foi o preço exorbitante dos seus CDs, e soma-se outro, consequência da evolução da sociedade de consumo: o aborrecimento; não já há paciência para álbuns, para ouvir X canções chatas e apenas uma para assobiar**. Nem é uma ideia nova, Brian Eno lobrigava para o empacotamento de música: “refrescante mercado de arte democrático, novas oportunidades para artistas plásticos, designers, animadores, realizadores ganharem algum”. E, alguns independentes, são efectivamente criativos: Moldover editou um CD, numa capa, que é um instrumento musical – fazedor de um género, etiquetado por ele próprio, de “Controllerism”: software e um controller; por referência ao “Turntablism”, que emprega pratos de gira-discos e um misturador. Explica ele o processo de produção ₪ ao vivo.
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* No século XXI, a Arte imita Lady GaGa, corpus GaGa, ministrado aos crédulos, de joelhos, como ordena Sua Santidade Bento XVI: na capa de “The Remix” (2010); e nos altares: “Paparazzi ₪ “Poker Face” (acústico) ₪ o recente vídeo “Alejandro”. Na oração pela sua vagina – a boataria “internética” apunha-lhe um pau – dois especialistas em pénis afiançaram-lhe o órgão – Boy George: “ela foi um docinho. Pediu-me para lhe assinar a vagina”; e Mika: “ela veio até a minha casa em roupa interior e não vi sombra de pénis”.
** Theodor W. Adorno, criticando a música de entretenimento, “napalmizou” as, tão enaltecidas pelas boas almas, canções de protesto contra a guerra do Vietname: segundo ele traduziam o horrendo em consumo; estimava que a rádio e a alta-fidelidade causaram a audição de mais discos de Beethoven, mas a quantidade não elevou a qualidade da turba: as pessoas escutavam-nos para cantarolar e assobiar uma melodia, e não para apreciar a complexa estrutura das sinfonias – (do tipo: “Acid Police” dos Boredoms, ou “Guiltless World” dos Power Line, ou “The Unwelcome Savior” dos Light This City, ou as Galmet, ou a canção oficial da campanha, para a presidência da Polónia, do candidato Grzegorz Napieralski).
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As capas de discos passaritaram tímidas com os simples 45 rotações, e descararam com “Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band” (1967), o nó histórico, da cartolina inchada em obra de Arte. Primeiro disco de capa dupla – os Beatles abandonaram o desejo inicial de um álbum duplo mas retiveram o invólucro – desenhada pelo artista pop, depois Sir, Peter Blake e a sua americana esposa, Jann Haworth, fotografada por Michael Cooper, foi uma concepção do negociante de arte Robert Fraser: nos anos 50, oficial do King's Rifles em África, murmurejou-se-lhe uma very british ligação sexual com Idi Amin Dada. A outra face das divisas inglesas, os Rolling Stones, contra-ataca com “Their Satanic Majesties Request* (1967): uma capa 3D, também fotografada por Michael Cooper; excepto a de Mick Jagger, a cabeça dos outros membros banda rodavam, e olhando de perto via-se as caras dos Beatles: que no Sgt. Pepper’s, incluíram uma boneca Shirley Temple, no canto direito, vestindo uma camisola com: “Welcome The Rolling Stones”. E depois desbundou-se nas capas:
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* The Brian Jonestown Massacre citaram-no no seu segundo álbum “Their Satanic Majesties' Second Request” (1996).
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In the Court of the Crimson King” (1969) dos King Crimson, o único quadro de Barry Godber – morreu de ataque cardíaco aos 24 anos – uma variação esquizóide de “O Grito” de Edvard Munch. Andy Warhol nunca se descoseu sobre o dono das virilhas da capa de “Sticky Fingers” (1971): Glenn O'Brien? Jay Johnson? Corey Tippin? Joe Dallesandro? enfarpeladas num fecho éclair verdadeiro, zona do corpo humano que ele muito apreciava, é provável que a foto dos jeans e o interior, as cuecas, pertencessem a pessoas diferentes, fotografadas talvez por Billy Name ou Paul Morrissey. Calão para fellatio, “Brain Salad Surgery” (1973) dos Emerson, Lake & Palmer; na parte exterior, um desenho de máquinas industriais, a capa abria sobre um rosto retalhado de cicatrizes, foi projectada pelo surrealista suíço H. R. Giger: vencedor do Óscar pelo “Alien” (1979). “Physical Graffiti” (1975”) dos Led Zeppelin, foto de um edifício com as janelas recortadas, onde assomavam as letras do título do álbum, na capa interior, valeu um Grammy a Mike Doud.
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Brian Duffy fotografou o andrógino “Aladdin Sane” (1973), outra cara para “Ziggy Stardust”, aliás, David Bowie; o pintor belga Guy Peellaert desenhou o camaleão da pop, genitais olvidados, meio cão meio homem em “Diamond Dogs” (1974). Storm Thorgerson “psicadelizou” nas capas dos Pink Floyd. E Roger Dean nas capas dos Yes, Uriah Heep, Gentle Giant…
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Blind Faith” (1969) dos Blind Faith: capa com uma adolescente nua, segurando uma miniatura de um avião, símbolo fálico para as pessoas sãs; o fotógrafo, Bob Seidemann, abordou uma adolescente de 14 anos no Metro, após conversa com os pais para autorização, achou-a demasiado velha, optou pela sua irmã, Mariora Goschen, de 11 anos, que queria um cavalo como pagamento: recebeu 40 libras Be Good to Yourself at Least Once A Day” (1972) dos Man: capa dupla premiada que abria num mapa do País de Gales, apontando locais turísticos de interesse e cidades de origem de muitas bandas galesas Shinin' On” (1974) dos Grand Funk Railroad: capa em 3D pelo antigo método de óculos bicolores Power” (1988) do Ice-T: gourmet de sexo feminino, tantalizava a reprovação americana com a namorada oficial, Darlene Ortiz, fotografada por Glen E. Friedman, de shotgun e decote pródigo Ladies and Gentlemen We Are Floating in Space” (1997) dos Spiritualized: desenhada como uma embalagem de comprimidos, incluindo a posologia, pelo próprio Jason Pierce e Mark Farrow Different Class” (1995) dos Pulp: fotos de Rankin, em cartão, dos membros da banda, aplicadas em vários cenários rurais, suburbanos, urbanos que, na edição vinil, alternavam como capa Performance and Cocktails” (1999) dos Stereophonics: foto de Scarlet Page, filha de Jimmy Page; a modelo, Lucy Joplin, explica o olhar indiferente, ao beijar o modelo masculino: “eu e o meu namorado passámos a noite no absinto e ópio. Aquele olhar distante não podia ser conseguido doutra forma”. Pagaram-lhe 75 libras em dinheiro: “estourei-as em roupa interior e fui para casa com o meu namorado” Discovery” (2001) dos Daft Punk: com capa alternativa para o mercado japonês, o CD oferecia algo inovador na época: um número de acesso a um site da banda, com remixes dos temas The Information” (2006) do Beck: capa branca com vários autocolantes para decorá-la, explicou ele que não queria dois CDs iguais: “o trabalho artístico será personalizado. A ideia é fornecer algo que provoque interactividade”.
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Banca numa feira da ladra: piores capasassustadoras ₪ russas ₪ cubo Rubik ₪ indie. E, por esta Arte dura e pura Daisy Lowe, enteada de Gwen Stefani, dançaria em lingerie.
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Todavia… o melhor pacote para a música é: Ember Reigns – “Cry Little Sister” (pelos Seasons After), original gravado por Gerard McMann, para a banda sonora de “Lost Boys” (1987)].