Pratinho de Couratos

A espantosa vida quotidiana no Portugal moderno!

sábado, novembro 06, 2010

Ólh’as n’tícias fresquinhas, freguês!
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Parte 6
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Os ardinas, nas ruas acinzentadas, pelos consumidores de notícias, tolheram a vozearia dos seus pregões. Extinguiu-se a gritada de: “o príncipe Harry anda a comer a Camilla Romestrand!” [1], “Bree Olson coroada a maior puta do mundo!” [2], “batido o recorde de lipdub na Catalunha!” [3], “exposição de fotos vintage na galeria de arte Aria em Florença!” [4], “Arianny Celeste na capa da Playboy de Novembro!”, “o primeiro humano numa foto de Daguerre!”. Na época em que eles ainda goelavam, William Randolph Hearst papava anjinhos crentes na partição entre bom e mau jornalismo ao pequeno-almoço, e arruinava a carreira de Roscoe “Fatty” Arbuckle.
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[1] A honra de esvaziar as afidalgadas jóias da coroa incumbia à beleza zimbabueana, fumadora de Marlboro Lights, Chelsy Davy, mas o desgaste do material: “a distância entre ela e o treino militar dele”: noblesse oblige para Camilla Romestrand, norueguesa, vocalista do grupo londrino Eddie The Gun – “Don't Be Afraid” ♣ “Chains” ♣ em Nova Iorque - (os antigos Doll's House - "9988" & "Get a Grip" & "I Hate Today" & "My Love").
[2] Neta de ucranianos, actriz multi-premiada como por exemplo Melhor Cena Anal, no filme “Big Wet Asses 10” (2008), com Brandon Iron: twitter. No programa de Howard Stern competia com Ava Devine e Sabrina Deep: “confessou que copulou com um zelador por pura necessidade”, e o público votou-lhe a honorífica distinção.
[3] A canção: “La Flama”: “não te limites a contemplar estas horas que agora vêm, desce à rua e participa. Não poderão nada com um povo unido, alegre e combativo”: dos Obrint Pas (catalão: “abrindo passagem”), formados em 1993; música ska com a dolçaina pela independência da Catalunha – “El Gran Circ Dels Invisibles” ♣ “Esperant”.
[4] Numa dessas fotos, três garotas se debruçavam no cinema italiano dos anos 50-60. – A primeira, Marisa Allasio, um petardo de chicha, cognominada “a Jayne Mansfield italiana”. Filha do guarda-redes do Torino, Federico Allasio, estreou-se no cinema aos 16 anos em “Perdonami!” (1953), e resplandeceu em “Poveri Ma Belli” (1956) de Dino Risi. No seu último filme, a produção ítalo-americana, “Arrivederci Roma” (1957), Mário Lanza canta-lhe “The Seven Hills of Rome”. Em 1958 casa com o conde Pierfrancesco Calvi, 7º conde de Bergolo, neto de sua majestade Vittorio Emanuele III, rei da Itália, rei da Albânia e imperador da Etiópia, e sua majestade Elena Petrovich-Njegosch, princesa do Montenegro. “Marisa Allasio” não foi esquecida pela banda new wave Diaframma. – A outra moça, Alessandra Panaro, participou em “Rocco e i Suoi Fratelli” (1960) ou “30 Winchesters Per El Diablo” (1965). – A última, Lorella De Luca, debutou em “Il Bidone” (1955) de Federico Fellini, e com o pseudónimo de Hally Hammond, contracena com “o maior herói do faroeste”: “Una Pistola Per Ringo” (1965) e “Il Ritorno di Ringo” (1965), realizados pelo seu marido Duccio Tessari.
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Fatty Arbuckle, em fama e dinheiro, ultrapassava Chaplin. Foi o primeiro a assinar um contrato de um milhão de dólares (com a Paramount: com controlo do argumento, elenco, realização, e fazia a suas próprias acrobacias), quando tudo desbobinou no dia 5 de Setembro de 1921. Fatty, e dois amigos, Lowell Sherman e Fred Fischbach, alugaram três quartos no hotel St. Francis de S. Francisco. Instalam-se no 1219 e no 1221, reservando o 1220 para uma festa dançante ao som de uma vitrola. Convidaram umas malucas e, como vigorava a lei seca, o álcool jorrava. E, no andado do regabofe, Virginia Rappé, 30 anos, morre com uma perfuração na bexiga. Os jornais de Hearst ficcionaram um porcalhão gordo de 120 kg, borrachão, que perfura uma frágil jovem até aos ovários: vende sete edições diárias. É um massacre dactilografado, no estilo da campanha contra os espanhóis, após a explosão do USS Maine (pior que um ataque da “Assault Girl: Hinako the Kentucky[1]).
Fatty fora uma criança mal nutrida, pai alcoólico, abandonada numa estação de comboios aos 12 anos. Trabalhou no estúdio Keystone, por 5 dólares, a fazer de polícia nas “stick comedies”, antes de Zukor o contratar por um milhão. Um milagre de Hollywood. Lugar mágico, fundado pelos emigrantes europeus, Adolph Zukor e Louis B. Mayer, e que a América puritana de Thomas Edison e Henry Ford qualificava de antro de deboche a atalhar na via dos bons costumes [2].
No julgamento, o procurador público, Matthew Brady, hasteia-se no defensor da moral. Bambina Maude Delmont, a testemunha principal, uma madame provedora de serviços horizontais, com cadastro policial: extorsão, bigamia, fraude, chantagem, testemunhou que Rappé saiu com Fatty para o quarto 1219, depois ouviu gritos, e Fatty não abriu a porta, até chamarem o gerente do hotel. O depoimento de Fatty difere: foi mudar de roupa na casa de banho, onde Rappé vomitava, levou-a para a cama, quando voltou ao quarto ela jazia no chão a vomitar, então pediu por ajuda.
Rappé morreu quatro dias depois no hospital de peritonite. No hotel, deram-lhe mistelas caseiras, bicarbonato de sódio, penduraram-na pelos tornozelos, água fria etc. convencidos de uma grande piela, o médico corrobora o diagnóstico, aplica-lhe morfina e atropina e enfia-lhe um cateter, por indicação de Delmont, que Rappé não urinava há várias horas. No hospital não operaram nem retiraram a morfina. Ela morre dia 9 de Setembro. Fatty abismava-se: “não percebo. Num momento sou o tipo que todos amam, no seguinte, sou o tipo que todos amam odiar”. O júri deliberou 40 dias sem acordo e o juiz declara julgamento nulo. Louis B. Mayer: “isto pode ser o fim de Hollywood”, e controlam os danos: Zukor corta o salário e bane os filmes de Fatty nos cinemas, e criam a comissão de censura de Hollywood presidida por Will H. Hays, tipo de ridícula figura, mas ajustado para a imprensa de Hearst.
Em 1922, Brady na corrida para Governador, empurra um sucesso na barra dos tribunais, e coage as testemunhas: Zey Prevon é sequestrada e ensaiada nas declarações, Alice Blake, ameaçada de lhe retirarem a filha menor. O segundo julgamento falha. A mulher de Fatty, Minta Durfee, defende-o e declara que ele era incapaz do acto sexual, pois tinha vergonha do corpo. Rappé era uma bêbeda de pernas de abertura fácil, aos 14 anos começou os abortos e doenças venéreas, quando entrou na festa era uma mulher bastante doente. Fatty será ilibado no terceiro julgamento, mas a carreira findara: Hays proíbe-o de trabalhar no cinema americano. Ele volta ao palco e à realização de filmes, com o nome do pai, Will B. Goodrige. Hearst contrata-o para dirigir a sua namorada Marion Davis em “The Red Mill” (1927), perante o espanto de Fatty, responde: “só quero vender jornais”.
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[1] Curta-metragem, parte de “Shin-Onna Tachiguishi Retsuden” (The True-Female Amazing Lives of Fast Food Grifters), (2007), sequela de “Onna Tachiguishi-Retsuden” (Female Fast Food Grifter: Foxy Croquette O-Gin ~ Struggle to Death in Palestine), (2006), que é um subproduto do filme de animé “Tachiguishi-Retsuden” (Tachigui: The Amazing Lives of the Fast Food Grifters), (2006), e todo isto deriva da Kerberos Saga: um universo alternativo narrado em manga, rádio, animé, criado pelo realizador e escritor japonês Mamoru Oshii. Os tachiguishi ou “fast food grifters” são personagens secundários na Kerberos Saga, representantes de um tipo de “fast food”, cujas histórias são contadas num universo de ficção científica militar: “Assault Girl” é a história da tachiguishi Kentucky Fried Chicken. E a sua sequência: “Assault Girls” (2009): três caçadoras: Gray (Meisa Kuroki), Lúcifer (Rinko Kikuchi) e Coronel (Hinako Saeki) atravessam a paisagem árida da Terra, depois da guerra termonuclear global, caçando “sunakujira” (baleias da areia) para ganhar pontos num jogo chamado Avalon.
[2] Encarreirou, e os consumidores de fitas, exploraram folclóricas culturas exóticas, guiados por supersticiosos nativos, para Amira Moustafa como Zita, a “she-devil queen”, no filme “Queen of the Amazons” (1947). E os filmes para 2011.
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[Alex James – “sou Alex James, e sou agricultor, numa vida passada tocava baixo na banda Blur”, apresenta-se ele num documentário da BBC. – Na sua autobiografia confessou ter espatifado “um milhão de libras em cocaína e champanhe”; Álvaro Uribe, presidente da Colômbia, amigo pessoal de Don Pablo Escobar, (cadáver made by USA), estadista impelido a óleo político de ódio pelas FARC – mataram-lhe o pai fazendeiro rico em 1983 e jurou exterminá-las – invitou James para mirar os efeitos do seu nariz na Colômbia. James cita Francisco Santos, o vice-presidente: “temos de dizer aos europeus que cada onça de coca que snifam está manchada de sangue”, que, em pessoa, propala-lhe a benquista cenoura dos modernos conscientes: a ecologia: “do que viu da destruição ambiental, convencer uma pessoa a dizer: eu não vou fazer isto, vou ficar pela cerveja” … “mesmo galões dela, valerá a pena”, – a benquista alface do Estado: a cobrança de impostos, na troca justa, de cocainómano por alcoólico. A BBC acompanha James num trajecto de aparência nada encenado só para as câmaras: no arranque de pés de coca na selva e, a prova da “veracidade” do documentário, a visita de um dealer, com produto do puro, espalhando umas linhas sobre a mesa, e o desabafo de James: “não estou tentado”. O material de guerra e dinheiro para o combate ao tráfico são americanos, quando ele pergunta numa pista de aviação: “estes aviões são pilotados por americanos ou colombianos?”, ouve o som do silêncio: os aviões e tripulações são americanos que são vacas sagradas na Colômbia.
– O presidente Báráque, rato sabido do marketing, executa a mesma política externa de Bush, com a diferença de conhecer a importância da semântica no exercício do poder, bane a expressão “war on drugs”, demasiado agressiva. Gil Kerlikowske, o seu czar das drogas: “independentemente do que se tenta explicar às pessoas, que é um ‘guerra às drogas’ ou uma ‘guerra a um produto’, as pessoas vêem a guerra como uma guerra contra elas. Não estamos em guerra com as pessoas neste país”.
A cocaína escreve por linhas direitas: o dealer Franklin Meyer revelou à revista Life & Style que a sua cliente Angelina Jolie: “ela geralmente gastava 100 dólares de cada vez” em coca e heroína, apareceu com uma grande moca na promoção do filme “Girl, Interrupted” (1999), numa entrevista com Charlie Rose. Carrie Fisher, a princesa Leia, desbronca-se do folguedo, no cenário do “planeta gelado”, de “The Empire Strikes Back” (1980): “nem sequer gostava por aí além de coca, era apenas um caso de apanhar, não importa que comboio precisasse, para ficar pedrada”. Scott Storch, produtor de hits no seu ano de ouro, 2006, rebentou com 30 milhões de dólares, em menos de seis meses, na alta-roda exaltada pela coca: carros, viagens para Riviera em jacto privado, vida de luxo: “o preço da droga não afectou a minha vida. Foram as más decisões que fiz, que eram tão desastradas financeiramente, que me levou a esta situação em que fui forçado a mudar de estilo de vida”.
Em 2008, o chefe anti-drogas das Nações Unidas, António Maria Costa, barafustava: “os fashionistas snifadores de coca não estão apenas a danificar os narizes e cérebros, eles contribuem para o falhanço de Estados no outro lado do mundo”, de olho nas snifadelas de Kate Moss ou Amy Winehouse e nos acertos políticos dos cartéis colombianos na África ocidental. – Por rota alternativa: Argentina, Cancún, Europa: despachava a dealer sexy Angie Sanselmente Valencia, infelizmente cangada este ano numa pensão na rua Paraguai nº 3357, no bairro de Palermo, em Buenos Aires.
Na Bolívia coca é cultura. O ministro dos Negócios Estrangeiros, o indígena David Choquehuanca, recusa o pedido da Junta Internacional de Fiscalização de Estupefacientes, financiada pela ONU, para a proibição de mascar folha de coca (“acullicu”), por ser uma “visão ocidental” de destruição de culturas “um verdadeiro atentado” à cultura andina. Na universal busca de novos negócios o governo boliviano investe 300 mil dólares na industrialização dos diferentes usos da folha da coca. O vice-ministro da Coca e Desenvolvimento Integrado, Jerónimo Meneses, especifica que, no início, serão infusões destinadas ao mercado cubano e venezuelano: um refrigerante chamado Coca Colla.
As infusões de coca foram, talvez, culpadas pela longevidade de Leão XIII. Depois do longo reinado de Pio IX (31 anos), ninguém dava uma mitra pelo cardeal Vincenzo Gioacchino Raffaele Luigi Pecci Prosperi Buzzi, eleito Leão XIII, em 1878. Fraco de saúde, com 68 anos, no melhor vaticínio, aguentava-se uns anitos e batia as sandálias de Pedro. Aguentou-se 25 anos. Ele era um fervoroso bebedor de Vin Tonique Mariani, um vinho francês, com infusão de cocaína do Peru, produzido em 1863 por Angelo Mariani, e popular entre a intelectualidade: Santos Dumont, Sarah Bernhardt, Júlio Verne ou Thomas Edison.
Pelos resíduos nas notas: 100% em Detroit, Bóston, Orlando, Miami, Los Angeles, 88 % em Toronto, 75 % em Brasília, 20 % em Pequim, a coca circula como a especiaria. Em Espanha, as cidades de Madrid e Barcelona, ultrapassaram o enrolar a nota, basta respirar, a coca está no ar.
Os Pulp (quiçá) lisonjearam o bom momento histórico de Portugal em “Cocaine Socialism”: “Just one hit / And I feel great / And I support / The welfare state / Oh, you must be socialist”, o brioso país, de orçamento aprovado: instrumento fornecedor de putas, coca e BMWs aos mercados – notou o Nobel da Economia 2008, Paul Krugman, num comentário de ObsessiveMathsFreak. O primeiro-ministro discrepa: “este orçamento, é um orçamento que defende o crescimento e o emprego”, e o presidente da República assobia: “se não tivéssemos orçamento, as consequências para o país, para as famílias e para as empresas seriam muito piores”].

45 Comments:

  • At 3:59 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Apesar da contenção orçamental não consegui reduzir a despesa de palavras. Acho que até ao fim do ano, as piadas sobre o orçamento estão na ordem do dia.

    Este post era para lembrar figuras esquecidas. Fatty Arbuckle um dos maiores cómicos enterrado pela imprensa de Hearst. A bomba italiana Marisa Allasio, e o maior cowboy do oeste: Ringo, do tempo em que havia Europa.

    Numa época amorfa de ideias políticas, e com a música, entretida no entretenimento, os Obrint Pas da Catalunha, tocam com intervenção. A curta metragem "Assault Girl", tentei explicar a coisa mais ou menos, mas quem vê o Dragon Ball ou o Naruto sabe que é tarefa muito difícil pôr aquilo em termos ocidentais, e ainda pior Mamoru Oshii.

    Afinal os mercados não são irracionais, querem dinheiro para putas, coca e BMWs, eu, não tenho 22 anos, mas também não me importava nada. Sei que desta vez abusei do vernáculo, mas quando penso nas mães dos políticos, que em 36 faliram o país, preco o teclado.

     
  • At 10:21 da tarde, Blogger xistosa, josé torres said…

    Agora podemos gastar á fartazana.
    Os chineses "andem" por aí e compram tudo.
    Só nos vendem um sorriso amarelo.
    Mas isso não é para admirar num país de olhos em bico.tal e qual um outro país...
    Não vi nenhum link porque Fatty Arbuckle, foi uns dos primeiros a dar uma "mal-dada"... bem, os puristas que leiam maldade.
    Nem todos somos perfeitos.
    Vou á caça...
    A esta hora espero a saída das tocas, ou as entradas, já nem sei.
    Sei que as gambas gigantes me arranharam a garganta e tive que tomar uns "xaropes" ou "chops"... nem sei bem.
    Como não posso conduzir à noite, ( o carro, para economizar, não possui faróis), vou "pensar" na horizontal.
    Voltarei.
    Um bom domingo e
    INTÉ!!!

     
  • At 9:32 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Parece-me que isto é mais fogo de vista do jornalismo. Que alimentam esta “esperança é a última a morrer”, de que virá um Sebastião, mesmo do extremo oriente, que ama portugueses, e os salvará. Não acredito que a China ande por aí a esbanjar massa só por que sim, nem estejam interessados em pastéis de nata e bacalhau (já confeccionado).

    De qualquer maneira a rica lusa é indiscutível. Diz o Correio da Manhã que os bancos cobram 2 mil milhões aos clientes em comissões, ora, se não fosse povo rico, como é que se desenrascava? E eu que nunca percebi para que é que temos tantos Bancos? Para contraírem dívida apenas. 10 milhões de tesos com 4 bancos, fora os mais pequenos, é difícil de compreender, excepto se estão protegidos com o dinheiro dos contribuintes quando algo corre mal.

    Afinal a história do Kinder está a dar. Diz o Morais Sarmento “Passos Coelho ainda é um ovo Kinder. Não tem provas dadas”, mas está a chocar, em breve teremos galinha.

     
  • At 2:24 da tarde, Blogger Carmo said…

    Gasta-se o que se tem e o que se não tem. Mais vale parecê-lo do que sê-lo! É o viver de aparências.

    Abraço

    Excelente semana

     
  • At 10:21 da tarde, Blogger Rafeiro Perfumado said…

    O que mais retive foi que nunca ouvi falar desse tal Fatty...

     
  • At 6:15 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Carmo: pois gastou-se, e agora, que é altura de começar a pagar, todos põem as culpas em terceiros.

    As pessoas recorreram (muitas vezes sem necessidade) ao crédito, criando uma indústria poderosa, e agora reclamam.

     
  • At 6:25 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Rafeiro Perfumado: essa é a ideia. Ele era dos maiores cómicos no início do século XX, e foi apagado da História, arrasado pela imprensa de Hearst (e não só, o sistema judicial americano, ligado com a política, também é culpado, e os médicos idem). Até uma das senhoras no júri, num dos julgamentos, tapava as orelhas quando o advogado de defesa falava, tão convencida da sua culpa, estava.

    Vá lá que isso foi há 100 anos. Hoje já não há trucidações nos jornais: a coisa é muito mais científica, até estudam nas Universidades, é só isenção e informação, já não é só vender jornais. Temos tantos exemplos: Duarte Lima, Sócrates, Carlos Cruz, etc. etc. se fosse há 100 anos seriam enxovalhados nos jornais.

     
  • At 10:21 da manhã, Blogger fj said…

    Estamos perante o que era usual chamar-se o "negócio da China" neste caso vamos ter que o alterar para o "negócio do Sócrates"...
    vamos esperar(sentados) para ver o resultado.
    Quanto a Fatty Arbuckle...já estou como o rafeiro...mas entende-se nessa altura ainda eu não era ninguém ;)
    um abraço

    Ps: então qd começas a poupança de palavras...??
    algum dia vais querê-las e depois não as tens :)))

     
  • At 12:22 da tarde, Blogger RENATA CORDEIRO said…

    Tenha um Boa Semana, querido.

    Quero, um dia, dizer às pessoas que nada foi em vão... Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas, que a vida é bela sim e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena.


    Mário Quintana

    Beijo
    Renata

     
  • At 7:53 da tarde, Blogger Mariazita said…

    Pois é, meu amigo, não se pode dizer que tenha sido um aumento por aí além :))) 90c para 25€ parece-me bastante razoável...
    Não gosto do Alberto J.Jardim, mas em certas coisas tenho que lhe dar razão. Cambada de gatunos.

    Obrigada pelas tuas visitas, sobretudo pelos votos de melhoras. Ainda não produziram efeito...
    Se não me empenho nestes cinco dias que faltam para o evento, vai ser um lançamento muito "ranhoso" :)))

     
  • At 11:32 da tarde, Blogger xistosa, josé torres said…

    Não sou merdícola, mas estou a atravessar um mau momento.
    Neste momento ando sem a "coisa" e aqui subentenda-se o dito cujo portátil, meu vil companheiro dos últimos cinco anos.
    Parece que se cansou de mim.

    Como estou a tratar dos meus porcos pretos, ou negros, nem sei bem a cor, quando os vir, já que como de dia
    durmo, à noite não os consigo enxergar.
    E é bem verdade, quando olhamos para este panorama que nos enreda numa rede que alguém irá puxar, para nos curtir a pele depois do escalpe, até sinto vontade de...
    VIVA A ARMA QUE É O VOTO DO POVO!!!!!!!!!.

    Qual será o fascínio do BMW?
    Mostrar à sociedade e saciedade o que não somos?
    Ou porque não temos que fazer ao dinheiro?
    Veja-se o preço equivalente dos Mercedes, com assistência técnica e a BMW só venderia motocicletas e motores para "rega".
    Mas a cagança do português... supera os cineastas japoneses ...
    Vou tentar comentar quando me conseguir sentar.
    É que as cadeiras já estavam marcadas e tenho que espera a vez...
    (não será bem assim, mas quase)

     
  • At 10:07 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    fj: os chineses virem investir em bens não transaccionáveis, na PT, Bancos, EDP, pouco fará pelo país; enriquecerá alguns, mas o país ficará na mesma.

    Vão-se os chineses: esperarmos pelos próximos visitantes, mas não se pode esperar que o presidente Báráque compre os nossos pastéis de bacalhau e Belém, ele vem fornecido com a sua própria comida. Por acaso os grandes responsáveis pela situação da economia mundial é a dupla Bush/Oh!bama, e Obi está a enterrá-la cada dia que passa: por um desígnio nobre: salvar alguns ricos americanos.

    Sem dúvida que, esgotados que estão os impostos, os Governos pensarão em taxar as palavras, e nessa altura estarei lixado. Espera que haja alguns descontos para quem pagar adiantando ou por factura electrónica.

     
  • At 10:13 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Renata Maria Parreira Cordeiro: nós, em Portugal, já não podemos dizer isso. É que estamos à espera da crise, que nunca mais chega, entretanto vamos passando os dias: que dificilmente podemos chamar viver. Mas, com grandes doses de publicidade, estamos todos orgulhosos, e vemos grandes feitos por todo o lado. E, neste caso já somos muito felizes... por proxy, como se costuma dizer.

     
  • At 10:22 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Mariazita: pois, Sócrates, no seu primeiro mandato, vinha cheio de força reformista: e qual era ela? reestruturar o Estado e os seus organismos? não! a sua reforma foi aumentar todas as taxas, taxinhas e taxonas que o cidadão pagava nos serviços do Estado. Pensava ele, e com razão, que pagar ninharias de 90c era contra o progresso dos portugueses. Parecia que não tínhamos avançado, parecia que ainda estávamos a pagar um tostão por um pirolito no tempo de Salazar.

    Muito chá de limão, botija de água quente e aguardente, dizem que cura. Felicidades para o lançamento.

     
  • At 10:40 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    José Torres: não me parece que os portugueses tenham vocação para armas, embora gostem de andar armados noutras coisas. Por acaso tenho uma frase do Torres Couto sobre isso, só estou à espera de uma oportunidade para metê-la (num texto, claro).

    Mas, em pé de guerra, anda a nossa banca. Talvez os banqueiros peguem em armas. Venham para a rua “abrilhar” (fazer um 25 de Abril). A Fitch baixou-lhes o rating, e devia baixar ainda mais, pois tanto Banco, só tem aumentado a dívida portuguesa e enterrado o país, e os jornais económicos hoje só falam da revolta banqueira: “BES rasga contrato com a Fitch”, “banca revoltada contra agências de rating”, sente-se revolução no ar.

    Agora começou a perseguição às meninas que trabalham na posição horizontal. Eu sempre disse que haver polícias a mais, e bem pagos e artilhados de nova tecnologias, como os de agora, iria dar mau resultado. Têm de inventar coisas para fazer e justificar a sua manutenção no serviço. Deu-lhes para “atacar” a prostituição de luxo. Quer dizer, uma gaja já não pode levar mais por ter um palminho de cara e um corpinho mais delineado, tem de vender ao desbarato no Técnico ou no Intendente. Vêm aí mais escândalos de importantes que foram mudar as águas.

     
  • At 1:04 da tarde, Blogger São said…

    Uribe amigo pessoal de Escobar?!

    Ai, que fiquei sem ar.

    Um abraço.

     
  • At 9:47 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    O mundo é pequeno, e a amizade é um bonito sentimento, e Escobar financiava os paramilitares que combatiam as FARC, o ódio de Uribe, acho que o cadáver do pai ainda estava quente quando ele jurou vingança. Claro que isso foi antes de outro amigo, ainda maior, que se sobrepõe a todos ao outros, declarasse Escobar, alvo a abater: o amigo americano.

    Lá vai haver mais um dia de férias em Lisboa, com os importantes da NATO, deviam cá vir todas as semanas. Bom... tenho que ir ver a cotação da dívida portuguesa. boa semana

     
  • At 12:26 da tarde, Blogger Daiane Thomé said…

    Noooossa como vc consegue escrever tudo isso?
    Ja pensou em transmitir tudo para um livro? :D

     
  • At 5:25 da tarde, Blogger Carol Garcia said…

    :)
    nunca havia ovido falar de alguns que vc havia comentado, acho que não me interessei o não foi exatamente do tempo em que começei a me interessar por coisas interessantes .
    :)

     
  • At 11:06 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Daiiiiiia: num livro seria muito pior. Não saberia quando terminar e depois não cabia em nenhuma biblioteca :-)))))

     
  • At 11:10 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Carol Garcia: coisa interessantes? quem me dera encontrar. Talvez na praia... mas por cá estamos no Inverno :-)

     
  • At 12:35 da tarde, Blogger Rafeiro Perfumado said…

    Essa da senhora do juri tapar as orelhas ainda mais caricato é. Se os tempos fossem outros, garantidamente que seria excluída! Mas é como diz o ditado, são os vencedores que escrevem a história, e esse jove teve a infelicidade de pertencer ao lado dos derrotados.

    Abraço!

     
  • At 12:58 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Pois foi. E a coisa repete-se todos os dias, Carlos Cruz foi apagado da História da Televisão, e não estou seguro de que ele seja culpado, e se o for, é de usar prostituição masculina; eles não tinham idade, para venda, é verdade, mas a culpa é da sociedade e do contribuinte. Eu sempre disse que o Estado devia aumentar os impostos pagar uma mesada aos putos do bairros das barracas para que eles não viessem para Lisboa atacar.

    E, também esta moda de julgar o passado pelos padrões presentes, torna todos culpados: antigamente havia de facto patuscadas, mas as pessoas amadureciam mais cedo: agora com 18 anos ainda são crianças, mas há 30 ou 20 anos não era bem assim.

     
  • At 3:01 da tarde, Blogger xistosa, josé torres said…

    Dei um salto até aqui, mas estou com medo. O meu vizinho está a espreitar-me, será que vou ter problemas?

     
  • At 3:32 da tarde, Blogger São said…

    Mas porque razão vêm estas criaturas reunir aqui? Será para verem os novos blindados e submarinos?

    O Tio Sam é o novo império e tem amigos coloridos...

    Tapar as orelhas e isso ser permitido só prova como funciona a sociedade norte-americana!

    A dívida já paga mais de 7% e cada um de nós deve, segundo ouvi hoje, 15 mil euros aos benditos mercados...ou será à banca? Não sei, porque sempre me tenho governado com o meu dinheiro e não percebo como é sou caloteira sem amis nem menos.

    Fica bem.

     
  • At 3:35 da tarde, Blogger xistosa, josé torres said…

    Estou a curtir a pele no frio de Manchester.
    Isto vai de vento em popa (para baixo); chiça, temperatura máxima 7º... eu que sou um guloso por gelados, penso que vou começar uma dieta.
    Um ignorante é um ser feliz. É mesmo verdade.
    Como raio é que a banca internacional empresta dinheiro, tem que ser à nossa banca, porque ao governo não será, não por eles serem os mais refinados ladrões que colocámos à vista do país e cujas façanhas chegaram aos Urais, mas porque os bancos é que possuem os cofres para guardar a massa (rsrsrs) e depois emprestarem aos juros que querem e bem entendem, ao estado. Mas sim muito para lá dos 7% (???), (que o nosso ministro dizia ser um limite, não sei se para desampararem a loja e partirem, que a vida custa a ganhar a todos, se como mais uma chalaça de quem é um grande brincalhão).
    Haja Deus!!!
    Depois aos particulares, os juros DOBRAM com mais uns 'póses' e é pra quem quer.
    Com estes trabalhos, para se manterem... não pagam impostos.
    Não sei se será bem assim, mas alguém anda a enganar o zé povinho para além dos endeusados governantes.
    Bem dizia o outro que, "feliz foi Ali Babá que só conheceu quarenta ladrões)).
    Ainda vou tentar formar um movimento para deixar de pagar aos bancos.
    Andaram, há uns anos, a meter-nos o dinheiro por debaixo da porta, pelo correio, nos transportes... e agora queixam-se que o pessoal não paga.
    Somos um país de extremos.
    Pena que não possamos pegar nesta cambada e mandá-los desertar para as Desertas, ou bugiar para o Bugio e aturarem o último régulo que grunhe em português.
    Está um raio de um frio que o calor do aquecimento central sai quase congelado.
    Vou aquecer as mãos... e já volto.

     
  • At 10:00 da tarde, Blogger xistosa, josé torres said…

    Por volta..., "daqui a uns dias", é uma efeméride.
    Uma carrada de anos a aturar quem me tem aturado desde há 37 anos.
    Logo por azar ou sorte não consegui ouvir a entrevista da Grande e boa 'entrevistadora', Judite de Sousa, ou lá como se chama.
    Fiquei sem som e não gosto de ver mexer os lábios ao longe.
    A proximidade é muito mais proxeneta (de intermediário de amores).
    Desculpe lá, mas não acabei de ler o extenso post porque quando aqui chego sou avassaladoramente avassalado e assaltado para cozinhar.
    Fazer pão com areia e fermento...
    Tudo é possível nesta vida.
    Até crucificarem Jesus!!!!!!!!!!!!!!!!!

     
  • At 10:52 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    José Torres: é hilariante dizerem anónimas pela Internet. Se há coisa menos anónima e mais controlada é a Internet. É bom para a psique lusa haver estes serviços. Chibar sempre foi uma forma lusa de ser. Se eu invejo alguém, dou uma chibadela, e resolvo o caso: foi assim que a PIDE tinha tanto sucesso. Esta clamação por justiça, os corruptos, os patifes, isto é uma roubalheira, é mais uma manifestação da inveja, causada pelo ócio, do que um pedido de ressarcimento de uma falta: até por que nada se prova. Também é bom por que vai ocupando o povo e desvia a atenção das coisas importantes. Os americanos têm o terrorismo, nós temos a corrupção: são duas peneiras para tapar olhos.

    Antigamente havia o banqueiro do Estado, o cambista da rua do Ouro (creio), o Espírito Santo, ou então o Barings emprestava; mas, tanto um, como o outro, foram-se; o Barings faliu e o Espírito Santo investe noutras coisas e não tem poupança suficiente nos seus cofres para emprestar ao Estado (que não se contenta com pouco). O que eu não percebo é existirem tantos Bancos, e confesso que nunca tinha ouvido falar na maior parte deles, sou mais de depositar o dinheiro nas tascas, ou nas casas de alterne, ou então não ter nada para depositar. Mas tanto Banco só serve para aumentar a dívida, a privada, é tão grave, como a pública porque, quando os burros dão na água (ou em caro perfume francês), quem vai pagar é o mesmo.

    As pessoas se quiserem sobreviver terão que sair do circuito dos Bancos. Seria uma bênção para a economia, o dinheiro ficaria mais barato; isto é, pelo seu valor real. Deveriam recusar cartões de crédito, Multibanco, etc. sei que é cómodo, mas há vida sem eles. Deixei de usá-los há vários anos e não lhe sinto a falta. E só uso Bancos, porque sou obrigado, se não, nem conta teria. Claro que em despesas avultadas, como comprar casa, eles serão necessários, mas para torradeiras e viagens à república Dominicana, é melhor poupar.

    (vou partir isto em dois: já deve dar demasiado longo)

     
  • At 11:04 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    José Torres: O problema do Governo é bastante grave, e nada tem a ver com Sócrates, o problema é que o subsequente será pior. Eu bem sei que há a esperança. Que é a última a morrer. E que talvez a coisa melhor. Mas eu já estou vivo a um número suficiente de anos para tirar conclusões de que não será assim. Será como sempre: alguns safam-se e prosperam outros lixam-se.

    Eu sou daqueles que estou muito feliz por pagar os ordenados aos locutores da RTP (sei que eles tiraram cursos superiores, e não gostam desta designação, mas cursos, todos os tiram, e nada quer dizer), mas muito raramente vejo a Judite Sousa: aquele estilo de realização, de grandes planos, do/a entrevistado/a não me agrada muito. Deve ser de alguma escola estrangeira moderna, mas acho demasiado invasivo: uma enorme carantonha a debitar postas de pescada, não é a melhor forma de se perceber alguma coisa das suas ideias (se as tiver). E agora com o HD só se vê as camadas de maquilhagem.

    Bolos de areia talvez venham a fazer parte da nossa dieta mediterrânica. É só o arroz subir mais uns euros. No Haiti, eles fazem uns belos bolos de lama, já meti o link disso num post antigo, por cá também teremos que variar o garfo.

     
  • At 11:25 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    São: a malta religiosa tem direito a ver os seus santos. Primeiro, o Papa (por 200 mil € acho uma pechincha), e agora Oh!bama, este ano Portugal está mesmo a dar. E a nossa garbosa Polícia vai mostrar equipamento novo e calão adequado, vai ser um vistaço. Muito me engano ou, muita daquela malta vai pedir nacionalidade portuguesa, ou não vai querer abandonar o país, como o Lenny Kravitz.

    É pena não dar para vender dívida. Lá anda o Governo pelas arábias na venda, quando o podia fazer no Campo das Cebolas. Acho que o chamariz está errado. Deviam usar camiões Tir, com megafone ou sistema de amplificação, e oferecer coisas: quem comprar dívida, meto mais este cobertor, mais este jogo de lençóis estampados, mais este faqueiro de 20 peças, e mais um peluche pró miúdo etc.

    É quase certa a vinda do FMI, porque Sócrates negou-a. Ora, segundo o recente historial, quando ele diz uma coisa, sucede logo o contrário. Bom… tenho de terminar, o carteiro está a tocar (não será nem a Lana Turner, nem a Jessica Lange). Deve ser a carta com o valor do corte na massa deste mês. As Finanças devem abusar: o Estado precisa de bago, o cidadão, não. bfds

     
  • At 8:55 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    O cinema italiano é uma mina Táxi!

    http://www.youtube.com/watch?v=h4XNg72DqEU&feature=youtube_gdata_player

     
  • At 10:48 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Pois era. E deu-nos dos melhores cowboys. Quando eles cavalgavam a pradaria, (em Espanha) os mercados não se metiam connosco, eles estavam sempre do lado dos mais fracos. Agora é o que se vê.

    Vocês aí salvaram Portugal. A economia cresceu por causa das exportações, (isto é uma alegria hoje nos jornais), foram as compras que Chávez fez aí pelo comércio local. Precisamos de mais visitantes assim, que sacam da carteira e zás! não olham para os zeros nem para os produtos, como o Michael Jackson quando ia às compras: e trazia para casa aqueles jarrões feios mas caríssimos, ou tapetes de mau gosto atroz.

    Oh!bama vai receber de oferta, uma coleira para o cão, das mãos de Sócrates, quem disse que não cuidamos dos nossos?

     
  • At 2:33 da tarde, Blogger Miguel said…

    Devias fazer um corte de palavras ou um aumento de obrigações semanais ...!

    Pensa nisso ...!

    BOM FDS ...
    Um abraço da M&M & Cª!

     
  • At 11:30 da tarde, Blogger Paulo said…

    Interessante!!!

     
  • At 7:32 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Miguel: não é má ideia. Se o Estado português, todos os dias coloca no mercado as suas coisinhas, tarecos e bugigangas, o cidadão também tem esse direito. Sem ainda ter começado no próximo post, pela quantidade de informação que tenho para incluir, não deve ficar nada curto... ó sorte!

     
  • At 7:35 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Paulo Sempre: I wish. Pelo menos, que não seja monótono, já fico satisfeito.

     
  • At 9:27 da manhã, Blogger São said…

    Vender dívida é , actualmete, o desporto governamental da moda

    essa ideia do camião TIR com megafne e odertas rrsss talvez resulte ...e talve zesteja mais próxima do que se pensa!

    Bom dia.

     
  • At 8:57 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Mas há grandes esperanças e até grandes futuros para este povo.

    Um deles é inventor de taxas. Li que há Câmaras a considerarem cobrar uma taxa pelas caixas de Multibanco no seu território. Ora, há um grande futuro para pessoas que inventem taxas, e até podem ser criados cursos superiores para formá-los mais especialistas e técnicos, o que seria uma ajuda para a indústria do Ensino Superior, diversificando a sua oferta e ganhando mais massa.

    A Irlanda já lá tem o FMI a emprestar a juros mais em conta. Portugal, talvez, espere pelo fim da Cimeira do nosso orgulho, para não parecer pobre. É inevitável por causa da incompetência congénita lusa, apesar de toda a propaganda de que somos bons, que o Dr. Salazar legou a este povo (e acreditaram), é a incompetência que nos define.

     
  • At 11:42 da manhã, Blogger São said…

    rrrss por favor, tu não me inventes mais cursos rrss quando foi a explosão das universidades privadas apareceram cursos que eu nunca consegui entender lá muito bem, sabes?

    Bom dia.

     
  • At 4:25 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    blog mais pateta, este aqui! parabéns! parabéns! parabéns!

     
  • At 11:06 da tarde, Blogger tempus fugit à pressa said…

    estas já estavam pouco frescas
    quando foram ditas
    agora necessitam de ser enterradas

    se não tivéssemos as consequências para o país, para as famílias e para as empresas seriam muito piores

    a mal da noção

    habemus presidente...e infelizmente até consigo prever que nenhum deles vai ter um AVC até Janeiro

    Acho que até ao fim do ano, as piadas sobre o orçamento estão na ordem do dia....
    oh táxi de pouca fé

    até ao virar de 2012 haja orçamento
    e centenário da república

    ou da Guarda Republicana

    ou de outra trampa republicana qualquer

    e quando acabarem temos os 50 anos do 25 de Abril
    o centenário do 26 de Maio

    os 900 anos da nacionalidade

    ainda há tantas comissões para criar

    crie a dos 111 anos do manel da oliveira e seja feliz

     
  • At 11:12 da tarde, Blogger tempus fugit à pressa said…

    ou o centenário do R.U.R.
    e dos robots


    Paulo Sempre disse...
    Interessante!!!

    além deste há um cava cu

    disfarçado

    e isso das putas coca e BMW's
    é aldrabice
    querem é rapazinhos novos, vulgo putos, ecstasy e Ferraris

     
  • At 7:36 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    São: o filão dos impostos está esgotado, o povo já não pode pagar mais, bom... talvez ainda haja margem para aumentar o IVA para 25%, será a tarefa do novo Sebastião, no caso, o PP Coelho.

    Mas o manancial das taxa ainda está por explorar, e as Câmaras estão atentas: por exemplo, taxa para quem se encosta nas paredes dos prédios, com tanto desempregado não faltarão pagantes; quem carrega sacos, como vem mais pesado desgasta mais as ruas; quem olha para as montras, como não compra, prejudica o comércio, que tem de ser compensado; para quem faz jogging, que é para aprender, etc.

    Hoje é o grande dia: os portugueses organizam uma cimeira, e o santinho do mundo, o Obi One, está entre nós.

     
  • At 7:38 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Vanus Pintelhão: patetice, em Portugal, é dinheiro em caixa, e os Bancos muito lucram com ela.

     
  • At 7:52 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    ذبح بعضهم البعض ولكن الخيول باهظة الثمن: por cá é tudo mais pequeno e médio, famílias, empresas, clubes de futebol, até as concorrentes da Casa dos Segredos não são copa 38-40-42.

    Bem que se podia saltar a eleição de presidente, aquilo são cavacos contados, e podia-se organizar uns jogos de futebol da selecção ou uns rallypapers, entretinha na mesma e fazia circular o dinheiro.

    Não parece que em 2012 haja Portugal, aliás os mercados prevêem que Manoel de Oliveira dure mais, e emprestam-lhe a juro de amigo.

     

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