Pratinho de Couratos

A espantosa vida quotidiana no Portugal moderno!

sábado, fevereiro 12, 2011

‘Bora lá Portugal!
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O pulso de um povo toma-se pelos seus líderes. Anencefálo militar ou inhenho civil desgraçam mais que filoxera em vinhedo. O vulgado povo, seja por rupícola localização ou por téssera sinalização, está bem servido de enormes testaças. Da inteligência castrense: um pelotão de 52 gajos e uma gaja da Escola de Tropas Pára-quedistas de Tancos batia o seu revigorador cross matinal no meio de uma estada, bateu-lhes a carrinha do homenzinho dos jornais; baixas: 16 militares atropelados, por que a tática era correta: “vinham dois elementos à frente e dois atrás para sinalizar a coluna militar, de forma gestual”, ou seria uma desgraça. Da inteligência pública: Aslan, o grande leão das “Crónicas de Nárnia” (2005), enaltece-a: “que a vossa sabedoria recaia sobre nós até choverem estrelas dos céus”. Os chefes civis portugueses são génios do vira-cu argumentativo [1]. O faceiro povo: “120 mil portugueses ganham menos que o salário mínimo”, amante da fugalaça e de peguinhar seus dirigentes: o “espírito nacional do queixume” (José Sócrates) tem imaculado próximo yes prime minister, Pedro Passos Coelho: “mas há uma coisa que o país inteiro hoje sabe, é a situação em que estamos. Ao contrário daquilo que a prest… que o ili… o ilusionismo do Governo quis fazer crer, a situação em que estamos não tem nada a ver connosco” [2], ou seria uma desgraça. Seguir-se-ão muitos momentos LG.
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[1] Em 1980, sem comer carne ou peixe, vivia-se, e feriava-se no Algarve. Basílio Horta, ministro do Comércio e Turismo, no VI Governo Constitucional, aclarava. Jornalista: – “quando é que os portugueses podem voltar a passar férias no Algarve?”; Basílio: – “quais eram os portugueses que passavam férias no Algarve e agora não podem?”; jornalista: – “aqueles que não podem pagar 100 escudos por uma bica, Sr. ministro”; Basílio: – “ora bem, olhe, eu quero dizer que, aqueles que hoje não podem pagar 100 escudos por uma bica, e não são muitos sítios que é 100 escudos, que a bica custa 100 escudos, eram aqueles que eventualmente, há bem pouco tempo, não é? talvez não pudessem comprar carne, não pudessem comprar peixe, e viviam. E ainda há, muitos deles. Vivem em condições muito difíceis. O problema que se nos coloca é, tentar equilibrar a necessidade de receitas turísticas e divisas estrangeiras, para equilibrar a nossa balança de pagamentos, com um direito fundamental dos cidadãos, que é o seu direito a férias. Posso no entanto dizer que neste momento, fora da época alta, o Algarve é uma região acessível”.
[2] Transformando o nome em cara são completamente diferentes.
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Raoul Vaneigem, no seu livro “A Arte de Viver para a Geração Nova”, enumerou a evolução do Poder: “as três fases históricas da evolução do senhor: 1º - o princípio de domínio, ligado à sociedade feudal; 2º - o princípio de exploração, ligado à sociedade burguesa; 3º - o princípio de organização, ligado à sociedade cibernetizada”. “O capitalismo inaugurou a necessidade de explorar os homens sem disso extrair um gozo passional”. No século XXI, a luta de classes já não se peleja de baixo para cima, do proletário versus capitalista, mas de cima para baixo. O capitalista, mirrado pelo encolhimento da riqueza com a “crise”, reprimiu o prazer e “profissionalizou-se”. E o novo grito ribomba: “lucro ou morte!”. Henrique Granadeiro, presidente da PT, sobre a venda da Vivo à espanhola Telefónica: “… nós não temos estados de alma, nós somos profissionais e por isso, por muito do nosso sangue, que ‘teja naquele turn around da Vivo em tão pouco tempo, por muito do nosso afecto que esteja naquela operação, er… er… para além disso, como diria o Fernando Pessoa ‘manda a vontade que nos prende ao leme’ que é a dos nossos accionistas”. O cliente desapareceu das folhas das empresas. É uma vaca num prado para ser ordenhada/o. A função do Estado, acompanhante de luxo da classe dominante, reduz-se a simples recuperação das fortunas. Abre hiante boca, do “homem de Marte” [1], não por carros ou guitarras, mas por dinheiro vivo ou morto [2]: há sempre escolas, estradas, Bancos, hospitais, empresas, nas mãos dos privados empreendedores, para financiar. Promiscuidade boazinha [3].
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[1] “And then you're in the man from Mars / You go out at night eating cars / You eat Cadillacs Lincolns too / Mercurys and Subaru” em “Rapture”, dos Blondie.
[2] Musculação das Taxas de Saúde, atestado médico: 2,99€, vai para… 20€; atestado de junta médica: 0,99€, vai para… 50€; atestado de junta médica de recurso: 1,80€, vai para… 110€; vacina da febre-amarela: 0,12€, vai para… 100€; vacina da febre tifóide: 0,12€, vai para… 50€. A cambalhota teórica dada por Graça Freitas subdirectora-geral da Saúde: “não é um atestado que as pessoas estejam sempre a tirar. Portanto são certificados, é-lhes atribuído um determinado grau de incapacidade, com esse grau de incapacidade obtêm benefícios fiscais, se lhe derem incapacidades para isso. E depois a renovação desse atestado ocorrerá uns anos depois e nalgumas situações até pode nem ocorrer. Portanto mais uma vez, não é uma situação em que as pessoas recorrem no dia a dia. São situações excepcionais na vida das pessoas”. Afinal, estes aumentos são coisa para uma vez na vida, perdem um braço, uma perna, o juízo, e “obtêm benefícios fiscais”.
[3] Kirby Ferguson publicou a segunda parte de “tudo é remix”.
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Lumière et Compagnie” (1995), para comemorar os 100 anos do cinema, 41 realizadores filmaram uma curta-metragem com o cinematógrafo original, inventado pelos manos Lumière. “As curtas-metragens foram editadas na própria câmara e cumpriram três regras: cada curta não seria superior a 52 segundos. Não há som sincronizado com a imagem. Não há mais do que três takes”. A previsão do irmão Louis: “o cinema é uma invenção sem futuro” falhou, alentando-nos a superioridade da cultura americana. – Trailers de 2011, um ano sem um filme de Steven Seagal, o mestre do Aikido, é um ano perdido; agora que o Santo Padre abençoou as redes sociais, salvará a boa ação “Priest”: “não fazes ideia do que aí vem, padre”; ou a ação de graças do documentário “Phil Ochs: There But Fortune”: “fui para Nova Iorque para ser o melhor compositor do país, então encontrei Dylan e decidi que seria o segundo melhor”, enganou-se Ochs, qualquer um é melhor que Dylan, até Charles Mason, se este idolatrasse o dinheiro. – “Treevenge” (2008): “este ano as árvores fartaram-se, este ano as árvores vão lutar”, do canadiano Jason Eisener, vencedor do concurso Grindhouse de Robert Rodriguez, com o falso trailerHobo with a Shotgun”, que será filme em 2011. – The Essential Men’s Movie Library: “Shane” (1953), cauboiada com a irritante criança Joey Starrett (Brandon De Wilde), a gritar “Shane! Shane!” durante o filme todo. – “Taxi Driver” (1976), o fogareiro Travis Bickle disseca a night das cidades: “todos os animais saem à noite: putas, conas fedorentas, rabetas, travecas, panascas, drogados, viciados, doentios, vendíveis”; além da introspeção sociológica, o filme guia a extroversão psicológica: sacar miúdas. John Hinckle Jr. obcecado com Jodie Foster, no papel de Iris “Easy” Steensma, disparou sobre Ronald Reagan para, com ela, viver happily ever after. Locais de filmagem em Nova Iorque. – Base de dados das cenas de sexo: útil GPS para o salto do leão na Ana Bolena, (Natalie Dormer), na série de TV “The Tudors” (2007-2010). – “Babakiueria” (1986) sátira australiana invertendo os papéis entre colonizadores e aborígenes. Um grupo de europeus australianos, nas suas rotineiras atividades de praia, assiste ao desembargue de navegantes indígenas num pequeno bote, que lhes perguntam: “como se chama este lugar?”, e eles respondem: “é… barbacue area”. – Robots, o filme indiano “Endhiran” (2010), sobre eterno tema: “gira em torno da luta de um cientista para controlar a sua criação, um robot andróide cujo programa foi atualizado para lhe dar a capacidade de compreender e gerar emoções humanas. O plano falhou quando o robot se apaixona pela noiva do cientista e é posteriormente manipulado para destruir o mundo”.
Film noir: “é sobre pessoas que compreenderam que cumprindo as regras nunca conseguirão o que desejam. Então, elas cruzam a linha, cometem um crime e colhem as consequências. Ou, são histórias sobre pessoas aparentemente inocentes torturadas pela paranóia e sovadas pelo Destino”; termo cunhado pelo crítico Nino Frank em 1946 para rotular o filme “The Maltese Falcon” (1941): do livro de Dashiell Hammett, adaptado várias vezes, uma em 1931 e outra em 1936, antes de Bogart encarar o “Little Boy” (Elisha Cook Jr.) e o “Fat Man” (Sydney Greenstreet): alcunhas das bombas despejadas em Hiroshima e Nagasaki, respetivamente. Género [1] pródigo de uma longa lista que ainda prospera: em “Franklyn” (2008), com Eva Green, a desempoeirada Isabelle do filme “The Dreamers” (2003) de Bernardo Bertolucci; e na animé: como “Cowboy Bebop” (1998-99) ou “Phantom of Inferno” (2004). Género objeto de teses ou Paul Schrader em “Film Noir” de 1971 – Maria Schneider levou a manteiga a Deus no dia 3 de Fevereiro de 2011.
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[1]The Night of the Hunter(1955) inspirou os The Murder City Devils.
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Paulo Portas, rival das maiores testas no cinema, especialista nalguma arte: “educar para a sensibilidade e para a arte faz parte de uma geração moderna e contemporânea, e educar para a tecnologia é fundamental para os jovens portugueses serem competitivos no mundo da inovação”, modernamente, contemporaneamente, arte mais tecnologia significa: varão. Arte. Disseminada entre as pernas das mais cosmopolitas [1]. Enquanto o líder da Oposição, Passos Coelho, aduba o terreno: “quando não permitimos, que aqueles que acedem aos melhores lugares, não são os que prestam melhores provas, mas antes aqueles que têm os melhores amigos, os espertalhões, que sabem colocar na hora certa, no tempo certo, ao lado daqueles que vão ganhar”, enquanto não nasce a flor certa no vaso certo para que chupem e sirvam os seus concidadãos [2], tirar a roupa [3], no varão ou num balcão é uma profissão segura. E a Igreja nacional não levanta sotainas. Em Warsaw, Ohio, a igreja New Beginnings Ministries anda de crucifixos às avessas com o clube de strip Foxhole, o pastor Dunfee resume, para expulsar as pecadoras: “a palavra de Jesus Cristo diz que não se pode compartilhar o território com o diabo” → strip nos filmes: Mia Kirshner emExotica(1994) ● vídeos de strippers: o stripper mais rápido ● na secção dos brinquedos didáticos há o Stripper Hero para oferecer aos filhos.
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[1] Andreia Pinheiro, no programa “5 Para a Meia-Noite” c/ Fernando Alvim: “eu ainda lido muito com o Portugal rural e com o facto das pessoas ainda não perceberem o que é que eu faço”.
[2] Mário Soares: “um político ladrão é o pior que pode acontecer. É uma pessoa a viver à custa do Estado e chupar o Estado sem servir os seus concidadãos”.
[3] Daniela Ferreira, stripper, no mesmo programa: “tem que gostar de dançar e não podem ter preconceitos. Não podem ter vergonha, de tirar a roupa”.
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[Meredith Monk – natividade: dia 20 de Novembro de 1942, na capital do Peru, Lima, filha de Theodore Glenn Monk e Audrey Lois Zellman: sob o nome artístico de Audrey Marsh, uma cantora pop de êxito na rádio e no palco, participando em anúncios dos anos 40-50, como o sabão DUZ, a cerveja Shaeffer e os charutos Muriel* → “Choo’n Gum ● “Mississippi”.
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* Também esfumaçaram desses nytes Edie Adams e Stan Getz.
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Meredith* nascida durante uma tournée andina da mãe proclama-se como uma “judia inca”; “pioneira naquilo que hoje é chamado ‘técnica vocal estendida’ e ‘performance interdisciplinar’, Monk cria obras que prosperam na interseção da música e movimento, imagem e objeto, luz e som, num esforço para descobrir e tecer novos modos de percepção”. “O trabalho de Meredith está fundamentalmente ligado ao tempo, e à sua noção dele, como um ciclo recorrente, que pode ser experimentado de novas maneiras, permitindo uma abordagem mais esperançosa e compassiva da vida, numa época quando o mundo dos sentimentos parece tudo, mas inteiramente retirado do nosso discurso global” → com John CageRobert Een ● Jean-Luc Godard incluiu-a na banda sonora de “Nouvelle Vague” (1990) e “Notre Musique” (2004) ● o segundo filme realizado por Monk “Book of Days” (1988): “o tempo representa o papel central, criando uma narrativa judaica que está simultaneamente, dentro, e fora do tempo. Monk dá-nos um vislumbre da Idade Média através de uma lente do século XX, depois inverte a lente, para que as suas personagens medievais, olhem para o século XX, através das suas próprias lentes, mudando a forma como pensamos conscientemente o tempo, como uma distinção entre o anterior e o posterior”: extratos: “Churchyard Entertainment” ● “Mad Woman Interview” ● “Cave Song”.
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* Documentário (1983) realizado por Peter Greenway.
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Shopenhauer chutou que a música é “o mundo uma vez mais”: “a profundidade indizível de toda a música, pela qual ela flutua através da nossa consciência como uma visão do paraíso, firmemente acreditado, ainda que distante de nós, e através da qual também é tão bem compreendida e contudo tão inexprimível, reside no facto de que ela restaura para todos nós as emoções da nossa natureza mais íntima, mas totalmente sem a realidade e distanciada da sua dor. Assim também, a seriedade que lhe é essencial, que exclui o absurdo do seu direto e peculiar espaço, explica-se pelo facto de que o seu objeto não é a Ideia, com referência à qual só a deceção e o absurdo são possíveis, mas o seu objeto é diretamente a vontade. E isto é essencialmente o mais sério de todas as coisas, porque é daí que tudo depende”. A Arte é “o claro olho do mundo”, na sua hierarquia, a Música situa-se no topo, lamber um adágio ou chupar um alegro liberta a alma das ilusões do tempo: nas alcatifas universitárias do princípio do século XIX, expresso em cadeias dedutivas de conceitos, “a mais vazia e insignificante tagarelice que saiu de uma cabeça de madeira”, a “salgalhada mais repugnante e insensata que faz lembrar o delírio de loucos”, desse “charlatão banal, fútil, repulsivo e enfadonho” chamado Hegel: para quem o último degrau da Arte era a Poesia: a derradeira exalação do Espírito, o celofane que ainda embrulha o bolo do filósofo amanuense do Estado: o Absoluto.
Antes do ponto final da “Enciclopédia das Ciências Filosóficas”, poesia: “Tool a fast shore, swing with a gassy chick. / Turn on to a thousand joys. / Smile on what happened, or check what’s going to happen, / You’ll miss what’s happening. / Turn your eyes inside and dig the vacuum”*, enquanto que Schopenhauer não é trapaceado pelo animal racional: “mas, se todos os desejos fossem prontamente satisfeitos, como é que os homens ocupariam as suas vidas, como é que passariam o tempo? Imaginemos esta raça transportada para uma Utopia, onde tudo cresce à vontade e onde os perus voam em bandos, já assados e prontos a comer, em que os amantes se encontram sem atrasos e se mantêm, sem qualquer dificuldade, fiéis um ao outro: num lugar desses alguns homens morreriam de tédio ou enforcavam-se, ou envolviam-se em lutas e matavam-se uns aos outros e, portanto, acabariam por criar mais sofrimentos por si mesmos do que aqueles que a própria Natureza lhes inflige”, e submerge-se na caixa da música:
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*High School Drag” (Welles / Glasser), recitado por Phillipa Fallon no filme “High School Confidential!(1958); Fallon estreou-se em “The Girl in the Kremlin” (1957), e pouco mais, exceto “Bill (Manhoff - o marido) ‘estava sempre falido’ porque ‘ela gostava de gastar o seu dinheiro… ela tinha um armário cheio de sapatos. Ela adorava sapatos’”.
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– “Step Across the Border” (1990), “o melhor momento do rock”, documentário avant-guard sobre o compositor, guitarrista e improvisador inglês Fred Frith, fundador dos vanguardistas Henry Cow e Art Bears. Em Nova Iorque, nos finais dos anos 70, completa os Massacre (Bill Laswell e Fred Maher), os Skeleton Crew (Tom Cora e Zeena Parkins) e os Keep the Dog (Zeena Parkins, René Lussier, Jean Derome, Bob Ostertag e Kevin Norton). O filme “mostra Firth ensaiando, atuando, dando entrevistas e relaxando”. Nos primeiros minutos, projecta som à volta do mundo, sob efeito borboleta, o padrinho do cinema pop americano, Jonas Mekasparte2parte3parte4parte5parte6parte7parte8.
– O compositor russo Edward Artemyev na animação “Girl and Dolphin” (1979) de R. Zelma.
– No mundo jazz passeia-se Julio Cortázar na escrita, e outros nas imagens movidas: Oscar Peterson Trio em “Begone Dull Care” (1949) de Norman McLaren ● Ella Fitzgerald, com o mesmo Trio, em “Tenderly” no “The Tender Game” (1958) de John e Faith Hubley ● “A Date With Dizzy” (1956) o “filme sério” do casal Hubley: Dizzy Gillespie é contratado para musicar um anúncio para uma “Escada de Corda Instantânea” ● Shorty Rogers em “Mr. Magoo: Hotsy Footsy” (1952) e “Three Little Bops” (1956) ● elefantes cor-de-rosa com Sun Ra ● “Song of Sand” (1997), realizado por Pierre-Yves Borgeaud, para Nils Petter Molvaer ● “Big Heart” (1991) de John Lurie e os Lounge Lizards.
Em 1912 o trompetista Freddie Keppard declara solenemente que o gramofone mataria o jazz, idos cem anos, roda ainda sem estertor: “as notas pretas representam a escala pentatónica usada em África. Donde o Vitorino D’Almeida ter dito que fazia jazz nas pretas” (Jorge Lima Barreto em “Anarqueologia do Jazz”); fora das pretas… das teclas pretas do piano, o all that jazz não é pacífico para o imperito e por vezes: se os Atheist, os Cynic, os Gorguts, barulham o género, bordoada neles da “The Jazz Police” (dos Big Phat Band), já basta que o Johnny Hates Jazz. O ódio esmorece na cidade do amour… Malcolm MacLaren “Jazz is Paris].

48 Comments:

  • At 11:40 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Falhou mais uma tentativa de reduzir as palavras, este post ficou maior que o anterior, mas tinha que incluir os dizeres dos nossos amados líderes. Não sou só a favor do Acordo Ortográfico, como também sou a favor de que se abra os Lusíadas, isto é, que se lhe acrescente mais um, dois, três, quatro, etc. Cantos, até lhe podem chamar esquinas, mas que incluam estas gloriosas gentes e tempos. Estes dizeres do Basílio Horta e da Graça Freitas são de almanaque histórico.

    Nas citações, para melhor verdade semiológica, tento reproduzir tudo o que foi dito. As repetições de palavras, enganos, gaguez, pausas, daí as frases arranhadas e a pontuação estranha.

    Links visíveis talvez: Lumière et Compagnie, por os sketches terem sido filmados com a máquina do próprio Lumière. O extrato do filme indiano “Endhiran”. O stripper mais rápido. “A Date with Dizzy”.

     
  • At 2:33 da tarde, Blogger xistosa, josé torres said…

    A coluna dos militares pelos vistos “vinha sinalizada” sem coletes reflectores que no meu tempo nem sequer tinham sido inventados e os arredores de Mafra eram “bem” servidos de estradas estreitas.
    Talvez ainda não houvesse distribuição de jornais por carrinha. Era o ardina a dar à sola. Sempre pensei que os leões não falassem com humanos ( pelo menos não há testemunhos) dada a impossibilidade de balbuciarem algo com a boca cheia), ou serão os frutos das lições daquela fulana que ensina boas maneiras aos portugueses… há quase cem anos? Pobre”leão” a quem todos “batem” e se auto-mutila. Fui operado ao coração, mas não posso com “imprevistos”destes. Não é que nos “Momentos” tive a plena sensação que era o ZéSócas. Andei pela Net, mas afinal não era o bicho… Bem, com a conversa dos leões, fiquei com fome. Vou tentar comer um peito de qualquer avezinha (talvez para não variar, de franga)
    Posso não saber quando, mas voltarei.
    Não quero que sinta obrigação de visitar e comentar todos os posts lá na minha casa. Eu só faço o que posso e sei que é muitíssimo difícil andar “por aí”.
    Então boa digestão e INTÉ!!!

     
  • At 4:23 da tarde, Blogger Ana Casanova said…

    Querido Táxi, venho deixar-te um beijinho e desejar-te um bom inicio de semana.
    Como podes ver continuo a "falar" português e apesar de não saber comentar grande parte das coisas que escreves e com grande pena minha, adoro ler-te!
    Penso, apesar de tudo, que muitas das "testas" que governam este País, não sabem 1/3 do que sabes... Lol
    Virei sempre como sabes. ;D

     
  • At 8:46 da tarde, Blogger good churrasco ó auto de café.... said…

    Bora Bora
    ou Tora Bora

    o Anencéfalo por acéfalo é para enfatizar?

    o inhenho nunca ouvi

    as colunas dos militares

    são melhores que as nossas?

    pessoas de condição inferior que somos?

    os cantos não podem ser arredondados?

    As pedras dos rins depois de extraídas continuam a ser propriedade do doente

    (ordem dos médicos alemã)

     
  • At 8:51 da tarde, Blogger good churrasco ó auto de café.... said…

    Ah e o atestado da junta médica só vai para 50 se o gajo tem mesmo deferimento

    se for indeferido pode-se ir embora que não paga nada

    há aqui um gajo que está de baixa`há 6 anos por ser surdo...

    ora se tem professor cego, professor surdo é o ideal

     
  • At 2:17 da manhã, Blogger xistosa, josé torres said…

    Como vim espreitar o e-mail dei uma saltada.
    Estou com os cabelos em pé (uso o cabelo curtinho, mas até arrebita - que bom! -) por causa da porcaria da ADSL.
    Sempre a cair...
    Já gastei o teclado com tantas reclamações.
    Parece que andam a meter fibra. Espero que não metam febras e uns copos.
    Tenho que voltar e verificar se os links estão a funcionar (eu sei que estão).
    Boa noite ou bom dia quase.

     
  • At 10:37 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    José Torres: correr numa estrada revela o grau de inteligência das nossas patentes militares. Também se pode ler aquelas táticas na guerra colonial, é de partir o coco, embora o final seria sempre a derrota, ninguém vence guerras de guerrilha, podiam ter sido um pouco mais “militares”. E então aquele Kaúlza de Arriaga era um mimo de estratega. É que nem com coletes refletores, por acaso o porta-voz dizia que o Exército ia refetir sobre o uso dos coletes (não é piada ele disse mesmo refetir). Eles devem treinar no alcatrão, para acostumar os pés, numa guerra não se corre só a corta-mato, mas fechavam a estrada. Agora assim que diabo, até os pais ensinam que não se deve andar nas estradas, todos percebem, excepto os peregrinos. Parece que o ardina em part-time, ele é ladrilhador, ainda levou uns tabefes dos irados guerreiros.

    Os leões propriamente portugueses agora não falam, nem campeonato da segunda circular há este ano. Eu pensei que se aproveitasse a eleição de Cavaco, para acumular com o cargo de presidente do Sporting, os mercados estão de olhos em nós e temos de poupar nos boletins, mas nada sucedeu. Talvez deixem para a próxima eleição de PP Coelho.

    É bem possível que lá para o fim do ano o Sócrates veja TV nas montras das lojas. Ou talvez não, ele andou numa escavadora e logo exclamou “se perder o emprego, já sei!”, não sei se aprendeu a manobrá-la. Na foto ele estava empoleirado (como é costume na malta política).

    Não é obrigação nenhuma. Posso demorar a ler. Os dias correm demasiado rápido. E quanto mais a idade avança mais eles correm. Mas dou sempre uma saltada. A minha sorte é que nos blogs que sigo, muitos não postam diariamente. E dá para pôr as leituras em dia. Vou dividir isto antes que o blogger tenha um chilique.

     
  • At 10:38 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    José Torres: também tenho que ir ao e-mail, tenho de agradecer a elucidação, por parte das Finanças, da minha situação. Na minha fúria por informação, mandei mails para todo o lado, até me enganei e mandei um para o ministério das Finanças de Cabo Verde, só depois de enviar é que reparei. Mas agora já está tudo esclarecido, tenho contribuições extra a fazer durante vários anos (se não cobrarem tudo no mesmo dia) para que os governantes tenham cacau para mostrar aos mercados (e assim, não posso eu mostrá-lo numa tasca ou numa casa de alterne).

    O ADSL é uma chatice, quando dá para o torto. Eu tinha o Sapo sem grandes avarias, mas quando avariou fiquei 18 dias sem net. Espero que os links estejam todos ativos, ainda não tive tempo de (re)ver todos.

     
  • At 10:48 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Humana: eu não teria voltado da Suiça. Quando a crise chegar a Portugal, prevê-se lá para 2013-14, nem a sopa dos pobres nos safará. O melhor mesmo é estar longe. Quando estava na idade das decisões ainda pensei ir para a política, mas depois pensei que gastaria muito dinheiro em imagem: roupas, maquilhagem, tintas para o cabelo, esfoliação, ginásio, massagens, etc. para ser um político moderno, e desisti.

     
  • At 11:01 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Louva a Greve Permanente Em Deus: anencéfalo é mesmo para enfatizar, é uma deformidade monstruosa, porque acho a tropa algo com muita piada: matar, mas com regras, e com um código de conduta recomendado nas melhores sociedade. (Matar seria uma monstruosidade, mas não, é algo nobre). Era para ser uma espécie de trocadilho mas talvez não tenha resultado.

    As colunas parecem ser idênticas: partem-se com o impacto dos carros. Se os rins produzissem pedras preciosas, logo apareceria outro dono que não o paciente. Não acredito que indeferido seja de borla. Antigamente quando nas juntas médicas havia de tudo menos médicos, mas agora que são clínicos que custaram a formar, qualquer ato (o que levava “c” e do verbo atar também), paga-se.

     
  • At 11:44 da manhã, Blogger Rafeiro Perfumado said…

    Anencefálo, inhenho, rupícola, téssera e testaças. Quando nas primeiras três frases me obrigas a ir cinco vezes ao dicionário, está tudo dito!

     
  • At 11:49 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Essa está boa.

    As palavras menos usadas não foram mudadas pelo Acordo. Como ninguém usa, não valia a pena...

     
  • At 5:27 da tarde, Blogger São said…

    Eu fiquei em transe logo com a coluna militarizada e devidamente assinalada , embora não tivesse percebido aquela sinalização...mas deve ser burrice de moi!!

    Um abraço.

     
  • At 10:31 da tarde, Blogger Mariazita said…

    Que tal de fim de semana?
    Não tive hipótese de vir desejar que fosse bom, mas penso que não tenha feito falta esse desejo para que tudo tenha corrido bem.
    De corrida também estou agora para vir entregar este recado:

    A «Casa da Mariquinhas» festeja hoje o seu 3º.aniversário e oferece um selinho aos seus visitantes.
    Dás-me o prazer de ir buscá-lo?

    Boa semana. Beijinhos

     
  • At 2:26 da manhã, Blogger xistosa, josé torres said…

    Prometi voltar mas não disse o dia e a hora.
    Tenho chegado tarde (estou reformado, mas não ando ás beatas, deixei de fumar há mais de 20 anos.
    Nem ás outras beatas, as da minha paródia, digo, paróquia, que estão velhas como eu e amarrotadas e não tenho pachorra - nem habilidade- para as passar a ferro).
    Depois tenho tido os dias bem preenchidos.
    Não é que me apareceu um aviso dos CTT de algo inelegível.
    Inocentemente pensei que seria do Fisco a devolver parte do que me confiscaram.
    Mas não.
    Agora há mais uma entidade para chatear e ajudar a preencher o tempo:
    A "ascendi", cujos poleiros devem estar bem altos.
    Nem sei bem o que é, sei que se relaciona com as SCUTs... mas nos papeis só vejo apoio ao cliente, apoio ao cliente, é só cliente, talvez só o PAGANTE:.
    E muito bem... é que este cliente -eu-, que por acaso tem via verde, tem uma data de contra ordenações para pagar, que deverão dar para a asfaltagem da A28, A29 e A41 (sei tanto, que até tenho desgosto de saber tanto destes números), por ter passado sem pagar.
    (a redundância é -quase- sempre um ferrete meu).
    Depois, há um número de telefone 707..., que é para alguém embolsar mais.
    (tenho telefone de borla, -isto é que era bom- sem pagar, mas para o 707 é só desembolsar).
    O tel. começado por 21, vai parar a um Fax.
    Tive que chatear outros. Os da Via Verde que me deram os e-mails da famosa "ascendi" (só eu não consigo um lugar numa poltrona destas. Vou mesmo que ter o cartão partido, digo, do "partido").
    Nem "tus, nem bus", "moita carrasco", até agora.
    Sou paciente.
    Tenho a minha chefa e solicitar a minha presença para adorar a Morfeu e vou...
    INTÉ!!!

     
  • At 2:29 da manhã, Blogger xistosa, josé torres said…

    Não há qualquer obrigação de visitas recíprocas, tanto mais que sou como o cata-vento, -nesta altura-.
    Apareço e tenho que desaparecer.
    Os credores não me largam...
    FUI!

     
  • At 10:02 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    São: parece que iam uns magalas a esbracejar para avisarem os carros. Para mim isto é um grande exemplo da lusa-inteligência, algo apetecido de todos os povos. Mas há muita por cá. Se formos estudar pegada governativa de cada alma que pelo poleiro extasiou, daria algo muito melhor que a Enciclopédia Britânica.

    Agora os jornais encontraram outra coqueluche? A morte de velhos. (Houve aquela do bullying e violência escolar, em que os jornalistas passavam os dias em frente das escolas, são modas). Diz o senso comum que quem está vivo morre. Se prestarem atenção verão que os novos também morrem. Estar só ou acompanhado, é indiferente, para quem morre. Pelo que conheço só os bombistas suicidas é que morrem acompanhados, e fazem questão nisso.

     
  • At 10:07 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Mariazita: 3 anos, já é uma boa idade, nesta idade do superjacto. Os meus votos de mais 3, pelo menos, para ver a crise chegar a Portugal.

    Claro que já lá vou ao blog. Aliás, está na altura de uma viagem por todos.

     
  • At 10:30 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    José Torres: o crescimento demográfico tem desses problemas. Há pessoas a mais, e há que haver esperteza para criar formas de ganhar dinheiro. Que nesta época implica sempre, não fazer nada. Um tipo tem um curso e acha que não tem que transpirar, logo cria empresa (e pelo que percebi são todas financiadas pelo Estado: escolas, hospitais, estradas etc.), e desata a “fazer coisas”, e quem está em casa sossegado começa a receber correspondência.

    E, nesse “trabalho” está incluído enganos, trapalhadas, trafulhices, que, enquanto o cidadão, desata ou não desata o nó, outros (vários) marmanjos vão ganhando o seu (e não falo só dos advogados, há outros).

    Acho que esta euforia jornalística de velhos mortos, (e dentro de pouco lerei tal notícia sobre a minha própria pessoa), é uma boa oportunidade para criar os tais 15 mil? ou era 50 mil? Ou 150 mil? empregos que o Sócrates prometeu. Agora que as câmaras, as juntas, os bois, andam a querer dar acompanhamento, não seria má ideia usarem as licenciadas para aquecer a cama. Uma licenciada em História, desempregada, ia a casa do idoso e metia-se na cama, aquecendo-a, com o calor corporal. Isto é muito mais ecológico do que a botija de água quente, que gasta gás, fazendo divisas sair do país, e água, um bem escasso.

    Eu concorria logo a uma serviço social destes. Embora, para as Finanças, isto seja muito mau. É que de numa dívida de 1000 lucraram 30 mil, com a penhora da casa (tinha lá um cadáver, mas isso são pormenores, não financeiros), ora, se morrem mais meia dúzia de velhotes com casa própria, temos o défice resolvido num instante. E podemos voltar a comer camarão… fiado.

     
  • At 9:56 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    http://failblog.org/2011/02/15/epic-fail-video-catwalk-fail/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+failblog+%28The+FAIL+Blog+-+Fail+Pictures+%26+Videos+at+Failblog.ORG%29&utm_content=Google+Reader

     
  • At 7:56 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    É uma boa moda. Assim, nas ruas, ajudaríamos as mais cambaleantes, aproveitando para combinar encontros after hours.

     
  • At 11:07 da manhã, Blogger José Leite said…

    Na vastidão do post encontram-se ilhas de lucidez gritante num oceano que se chama Portugal inteiro.
    Gostei.

     
  • At 1:01 da tarde, Blogger São said…

    Modas , parece-me que sim, que existem em tudo e sempre. Até em Educação.

    Agora , por isso, já se encerrou o buraco do ozono, que nunca mais se ouviu falar dele?

    Mais que Enciclopédia...enchia era a Biblioteca de Alexandria, que, ouvi dizer, não tem livros!!!

    Enfim...

    Fica bem

     
  • At 6:30 da tarde, Blogger Paulo said…

    "e tudo o vento levou". Até as notas de cem escudos já tiveram os seus dias..
    Hoje vivesse o instante e, mesmo esse, é vivido no «fio da navalha».
    O que será das futuras gerações?
    As virtudes e qualidades castrenses já se esbateram. Os hérois são hoje os do jogo de influências quando não os que vendem a "alma ao Diabo" por "uma tuta e meia".

    Abraço

     
  • At 11:47 da manhã, Blogger São said…

    Passa po lá , que pensei em ti, rrss

    Bom domingo...dançante, rrss

     
  • At 10:40 da tarde, Blogger good churrasco ó auto de café.... said…

    boa semana adonde?

    e boa se mana também já não dá

    nem no Egipto

     
  • At 11:59 da tarde, Blogger Brontops Baruq said…

    "Falhou mais uma tentativa de reduzir as palavras, este post ficou maior que o anterior, mas tinha que incluir os dizeres dos nossos amados líderes."

    Eu não me preocuparia em reduzir as palavras... Mas, se for o caso, corte o texto em várias postagens... Não há porque ter pressa... Pense mais na água de coco e menos em Coca-Cola... rs Graças a Internet, a leitura hoje em dia só é possível em pílulas...

    Abs


    ps: Adorei isto "Maria Schneider levou a manteiga a Deus no dia 3 de Fevereiro de 2011.-------- "

    Brontops

     
  • At 10:26 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Rouxinol de Bernardim: Portugal engrandece ao contar dos dias que passam.

    Vinha num jornal que “rede obriga prostitutas a pagar rendas nas matas”, até os chulos estão tomados por este furor de arrecadar receitas extra, já não chega a tarifa da trancada e a gorjeta para a garrafa de água e o lenço de papel. Entraram no espírito moderno dos Governos pós-“crise”. O que conta é criatividade para inventar lugares onde recolher dinheiro. Os políticos modernos ensinam os chulos modernos, eis a Europa a todo o vapor, com Portugal na linha da frente.

     
  • At 10:27 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    São: esta semana a moda já deve ter passado. Só esporadicamente se ouvirá falar de mais um idoso encontrado morto. Eu acho que lhes deviam meter um chip agrafado à orelha, como nas vacas, assim sabia-se onde eles andam e o que fazem durante o dia.

    O buraco do ozono motivou uma geração de ecologistas e outros preocupados. Nunca mais se falou nele. Perdeu o centro das notícias para coisas mais terrenas como o degelo ou as enxurradas. É preciso renovar as cenouras que movem as pessoas ou elas aborrecem-se e vão-se aperaltar com lacas e aerossóis, esburacando mais o buraco, passe-se a redundância.

    Fiquei chocado com o que andam a fazer ao Rendeiro. Ele pede 4 milhões ao BPP e só lhe reconhecem 25 €. Quando um homem tem sucesso todos lhe bajulam o laptop, basta um contratempo e caem-lhe em cima como hienas. Faltam valores cristãos no país de Fátima, perdoar e dar a outra face (da moeda ou do cartão gold).

     
  • At 10:28 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Paulo Sempre: já não tenho a certeza, mas 100 escudos em 1980 dava para um refeição, numa tasca, num restaurante modesto, não num restaurante 5 estrelas. E aquilo no Algarve abrira a caça ao “camone”, era preciso falar-se inglês para se ser atendido, ou ficava-se na mesa a ver os empregados passar.

    Apesar de tudo as gerações virão, nós é sairemos, e adeus. Todas as gerações têm sentido esta dificuldade em encontrar o lugar ao sol (na baía de Cascais). No final encontram sempre. Já no meu tempo era a mesma coisa. Não havia empregos, não era possível sair da casa dos pais, etc. etc. e afinal houve futuro e caminhamos para o cemitério (sem dinheiro para a campa mas felizes).

     
  • At 10:29 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Louva a Greve Permanente em Deus: o mundo árabe parece que já não está a ser tomado de surpresa. Os governantes e família estão mais avisados e a preparar o contra-ataque. O filho do Kadhafi diz que lutarão até à última bala. Gostava de saber quem lha venderá, Europa ou EUA.

     
  • At 10:36 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Brontops Baruq: com o Twitter e o Facebook já ninguém lê mais que 10 ou 20 palavras seguidas. Eu fiquei com um problema de excesso de informação. E optei por tentar incluir o mais possível em cada post e o resultado será ela vaguear no espaço sem ser notada. Talvez no futuro um cataclismo dará à humanidade tempo para ler isto.

    Lá morreu a Maria Schneider, sempre gostaria de saber que lhe disse Deus: “vamos para a cozinha conversar melhor”?.

     
  • At 11:18 da manhã, Blogger São said…

    Eu do Rendeiro ainda não sei nada, mas concordo : quando se está na mó de cima, todos os defeitos são olvidados, mas se escorregam...toda a gente lhes cai em cima, passam a patifes , a ditadores, a tudo que , afinal, sempre foram

    Feliz semana

     
  • At 11:47 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Apareceu a lista num jornal. Daquilo que eles pedem, e o que é reconhecido como devido pelo Banco. Curiosamente o Balsemão não pede nada, mas reconhecem que ele tem a haver 677 mil €.

     
  • At 6:33 da tarde, Blogger Mariazita said…

    Muito obrigada pelos parabéns.

    Ai não sabia que fazem desaparecer blogs? Pois eu conheço várias pessoas a quem aconteceu o mesmo.
    O blogger põe e dispõe do que, "teoricamente" nos pertence.
    Não respeitam direitos de autor nem coisa nenhuma. E no fim limitam-se a pedir desculpa por qualquer inconveniente que possam ter causado!!!
    É assim, e quem não quiser que procure outro servidor :)))

    Boa semana. Beijinhos

     
  • At 7:44 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Conhecia, em blogs sobre música, apagarem posts, alegando a muito geral violação dos direitos de autor, que só deveria ser acionada quando há aproveitamento lucrativo, se não, é apenas divulgação, e até deveriam estar agradecidos (mas os grupos ou indivíduos que ganham fortunas já não precisam de publicidade e só querem dinheiro), mas retirarem o blog completo nunca tinha ouvido falar.

    Mas, o blog pertence ao Deus Google, e Deus pode fazer o que quiser na Sua infinita sapiência, é ilusório que o blog seja nosso.

     
  • At 3:04 da tarde, Blogger José said…

    O Rafeiro Perfumado, tem razão, eu para não ter que andar para trás e para frente, trago logo o dicionário comigo. Aqui no Algarve ainda hoje se bebe uma bica por cinquenta cêntimos, pelo menos nos lugares aonde eu vou, porque não estou para engordar chulos, já basta o governo a galpe a edp a pt e mais uns quantos parasitas.

    abraço.

     
  • At 9:57 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Vistas as coisas assim até parece que o custo de vida não aumentou em Portugal. É um erro de perceção, muito do agrado dos políticos, que introduziram a parcialidade na Matemática através da Estatística.

    Apesar de serem a mesma coisa no câmbio, não se pode comparar 50 cêntimos com 100 escudos. 100 escudos, era dinheiro e 50 cêntimos, não. Isto é, 100 escudos tinha valor, comprava-se alguma coisa e com 50 cêntimos não se compra nada. Em 1980, um café por 100 paus era uma fortuna, dava para uma refeição completa e ainda ficava troco numa tasca asseada.

    Não me lembro qual era o preço de uma bica fora do Algarve, como não é bebida do meu consumo, não tenho a menor recordação. Acho que a cerveja não chegava aos 20 escudos.

     
  • At 10:45 da manhã, Blogger Rafeiro Perfumado said…

    Para que não restem dúvidas, o meu primeiro comentário foi um elogio!

    Abraço!

     
  • At 10:56 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Não havia. Respondi a querer dizer que estava bem apanhado.

     
  • At 12:04 da manhã, Blogger tempus fugit à pressa said…

    Táxi Pluvioso disse...

    Louva a Greve Permanente Em Deus: anencéfalo é mesmo para enfatizar, é uma deformidade monstruosa, porque acho a tropa algo com muita piada: matar, mas com regras, e com um código de conduta recomendado nas melhores sociedade. (Matar seria uma monstruosidade, mas não, é algo nobre). Era para ser uma espécie de trocadilho mas talvez não tenha resultado

    não resultou

    a téssera gostei tive uma quando tinha uns 6 anos

    matamos para viver
    o exército apenas enfatiza os ditos instintos predadores e canibalísticos dos macacos nus

    à Desmond Morris

    agora podia ter tido apenas um ou dois cantos

    é que um post com tantos cantos

    é indefensável

    fado futebol férias e folia
    somos um faís f....
    não é mau
    os outros tamém são

     
  • At 12:15 da manhã, Blogger tempus fugit à pressa said…

    Em 1980, um café por 100 paus era uma fortuna, dava para uma refeição completa e ainda ficava troco numa tasca asseada.

    Não me lembro qual era o preço de uma bica fora do Algarve, como não é bebida do meu consumo, não tenho a menor recordação. Acho que a cerveja não chegava aos 20 escudos.

    e isso é falta de memóira

    em 1970 ganhava um funcionário entre os 1500 e os 2200$
    e 100 mél réis eram dinheiro

    em 75 com 100 mél réis almoçava-se
    e jantava-se

    em 1980 com 100mélreis comia-se o prato do dia num tasco

    na covilhã um bifinho mais batatas e sem bebida era uns 130$ em 1982
    e a inflação de uns 19%
    pelo que duvido que com 100 melros almoçasse bem em 1980

    um ovo de pata com sal eram 20$
    em 1980
    um livro da europa américa de bolso eram 100$ melros ou 120
    custavam 70 em 1977

    os livros do Brasil eram mais baratuchos

    a bica nã sei o galão andava pelos 20 paus ou 17$50

     
  • At 9:38 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    بعضهم البعض ولكن الخيول باهظة الثمن: nem sempre resulta, fica para a próxima. Ou, com o novo Governo, num novo Portugal ainda mais rico, resultará, nessa altura tudo resultará.

    É o velho dilema moral de Rousseau: para vivermos bem, outros morrem noutro lado qualquer, longe da nossa vista. A evolução da indústria televisiva é que trouxe esses cadáveres para a nossa sala de estar. Daí, alguns mais sensíveis derramarem umas lágrimas, e se tornarem defensores de direitos e valores, mas não dão o carro para abate e andam a pé, ou desligam as luzes e retornam às velas. Tornam-se militantes de causas, uma espécie de treinadores de bancada do mundo melhor, dão sentenças mas não passam à ação.

    Somos um país essencialmente de férias. Os hotéis de luxo no Porto e norte já estão esgotados no Carnaval, diz o Jornal de Notícias. Povo que trabalha tem o direito inalienável a férias, os outros, os que não trabalham, não terão dinheiro para máscaras e usarão as de sempre, mas terão folia, como é da praxe.

    Claro que é falta de memória, mas também, por não trabalhar na época, não fazer a mínima ideia do valor dos ordenados. Uma refeição na cantina universitária andava por volta dos 30 paus. As tascas que eu frequentava eram verdadeiramente ecológicas, isto é, faziam aquilo que as pessoas hoje confundem com a sua separação do lixo (feito para dar lucros às empresas do ramo), e chamam reciclar.

    Essas tascas faziam verdadeira reciclagem: no recanto da cozinha, aproveitavam os restos dos pratos, para o freguês que se segue. Apanhar com arroz com cascas de laranja ou caroços de azeitona era normal. Havia um truque, que era estar logo ao meio-dia lá, quando saíam os primeiro pratos, assim era o primeira vez que a comida vinha à mesa (em teoria, pois do dia anterior, é natural que reciclassem alguma coisa). Aparecer por volta das três horas, aí um tipo tinha que se sujeitar à reciclagem e confiar nos glóbulos brancos para combater bactérias e micróbios. Mas naquela altura as pessoas eram mais saudáveis e aguentavam tudo. Envenenamentos alimentares, só mesmo com venenos potentes, tudo o resto o organismo digeria. E nessas tascas os pratos eram baratos, por menos de 100 paus comia-se.

     
  • At 10:42 da manhã, Blogger São said…

    Para quando outro texto?
    Um bom domingo.

     
  • At 9:00 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Isto ainda vai demorar. Tive que acabar de ler uns livros. Só hoje comecei a escrever, embora os apontamentos já estejam alinhados, talvez lá para o fim de semana.

     
  • At 11:13 da tarde, Blogger Je Vois La Vie en Vert said…

    Obrigada, caro Táxi, pelo conselho que me deixaste, por acaso, funcionou para o meu PC voltar à vida mas tinha perdido toda a memória mas tenho lá em casa um jeitoso que me resolveu o assunto...

    Como sempre, gostei de saltitar nos teus artigos.

    Beijinhos
    Verdinha

     
  • At 7:30 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Ainda bem que o problema foi resolvido. O meu computador nunca mais foi o mesmo depois de uma reinstalação do Windows.

     
  • At 9:15 da manhã, Anonymous José Sousa said…

    Caro amigo!
    Gostei do que nos diz neste seu poste. E com toda a vivicidade, o que fala, em relação á politica, não deixa de sr verdade.

    Vá até aos meus blogues e deixe seu comentário.

    Mas consulte, também, este Link e comente: http://congulolundo.blogspot.com/2010/03/o-sofrimento-das-mulheres.html

    Um abraço.

     

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