Pratinho de Couratos

A espantosa vida quotidiana no Portugal moderno!

domingo, junho 02, 2013

Fosforar cogitando

1982. A tribuna pública palanque do sublime altar-mor dos mores alto-mar marisqueira da lagosta pulvinar dos que por graça ou custo “percebem coisa óbvia” [1]. Óbvio é o político que apalavra a palavra, – Passos Coelho: “eu posso garantir-vos, não será necessário, em Portugal, cortar mais salários, nem despedir, para cumprir um programa de saneamento financeiro no Estado português” [2]. E quando desastre a governação é, o próprio político evidencia óbvio bom senso “de pôr o Governo em tribunal” [3]. A lisura das elites veda os conflitos sociais, a luta de classes, governados a encherem o depósito da camioneta fantasma [4] ou, uníssonos, com o grito em tribunal do anarquista italiano Pietro Acciarito: “hoje vou eu, amanhã será a vez do Estado burguês. Viva a anarquia! Viva a revolução social!” [5].
O labor da elite guardadora de rebanhos é… interminável: “não posso estar contente – respondeu Salazar, sacudindo a cabeça. – Uma obra de Governo nunca se encontra completa. Há ainda tanto para fazer! E a vida começa a fugir-nos, os anos passam tão depressa…”, em “Férias com Salazar”, Christine Garnier. É… insatisfatória: “Salazar debruça-se sobre o conjunto de realizações, e desabafa com alguns íntimos: ‘o país não tinha quase nada, foi preciso fazer tudo desde o zero em quase todos os domínios. Como temos trabalhado na medida dos nossos recursos, pulverizámos estes em mil miudezas, indispensáveis e úteis no conjunto, mas miudezas. Não deixaremos nada de grande’”, em “O ataque”, Franco Nogueira [6]. É… o que houver. Terça-feira, 9 de novembro de 1982, “no âmbito salarial, os aumentos europeus situam-se entre os 6 e 7 por cento, pelo que a solução que o Governo terá de encontrar não agradará nem a gregos nem a troianos. Esta ideia foi expressa por Pinto Balsemão, esta manhã no fim da reunião de trabalho com o presidente da República em Belém. Pormenorizou que o Governo tem tido discussões com os sindicatos, ‘nomeadamente com a UGT, e associações patronais’ no sentido de se encontrar uma norma salarial que ‘evite a aceleração da desvalorização deslizante do escudo’”.
Quinta-feira, 18, Mota Amaral, presidente do Governo Regional dos Açores, no afrancesado Palácio de Santana, enrolha-se: “prefiro não falar de certas coisas. Sabe, não queria escaqueirar isto, mais do que já está, e vir a desempenhar um papel nesta peça que, como sabe, tem aspetos de tipo revisteiro” [7]. No final de 1982, o Governo de coligação da AD esfarinhava-se: “as tensões são evidentes e óbvias. Mas há solução melhor? – perguntou, antes de sublinhar que o novo Governo constitucional que aparecer terá pela frente o peso da crise económica com que nos debatemos e é igual em toda a Europa”. Quinta-feira, 2 de dezembro, às zero horas, a OCDE publicava o seu relatório anual sobre Portugal: “o desemprego chegará aos 9% no próximo ano, os salários reais continuarão a descer, a inflação manter-se-á acima dos 20% (22.5 para o ano em curso), o crescimento do produto não deverá ultrapassar os 2% (tal como este ano), o défice da Balança de Transações Correntes agravar-se-á (para 2,7 mil milhões de dólares, ou seja, 12,8% do PIB). (…). E a manutenção de um défice orçamental ainda significativo, representando 8,5% do PIB. (…). O relatório afirma que Portugal se arrisca a ser particularmente afetado por uma evolução desfavorável da economia mundial em virtude da fragilidade da sua economia no exterior e devido à forte dependência das remessas dos emigrantes para financiar a economia”.
Terça-feira, 7, “recomenda a EDP. Toca a poupar energia. Com as albufeiras a um nível de 40% e a falta de centrais térmicas para a produção de energia, a EDP recomenda moderação nos consumos, sustentando no entanto que as iluminações de Natal não são propriamente desperdícios energéticos. Num apelo nacional à poupança, responsáveis da Eletricidade de Portugal afirmam que cerca de 22% dos consumidores foram abastecidos durante a seca que se tem vindo a agravar nos três últimos anos – fenómeno que ocorre uma vez em cada século – por, energia importada, ou recurso à térmica, que envolveu a compra de fuel oil. Daí a EDP (o país) ter despendido cerca de 37 milhões de contos em divisas”. Enevoado futuro [8].
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[1] Numa sociedade anterior à televisão Marques Mendes seria um patetinha, nos ecrãs, em 2013, a cores, é um analisador gabaritado: “na prática, o Tribunal Constitucional considerou que setor público e privado, na prática, são iguais. Ora isto é um disparate. Aqueles senhores juízes podem ser muito inteligentes, muito brilhantes, mas acho que não percebem uma coisa óbvia, veja só este exemplo, uma empresa que ‘tá em dificuldade, o que é que o empresário faz quando há rotura? Despede. No Estado não é possível despedimento, e portanto são diferentes, deviam ser tratados de forma diferente”.
[2] Prometia Passos Coelho coelho, não gato, na campanha eleitoral de 2011: “eu não sei quantos ministros precisam de carro com motorista” … “no dia em que todos eles dispensarem os altos gamas, aqueles que estão abaixo deles, perceberão que ainda têm de fazer mais sacrifícios” … “eu não quero ser primeiro-ministro a qualquer preço, quem quiser TGV e mais auto-estradas e mais benefícios escondidos e mais aparelhismo e mais amiguismo e mais batota em Portugal, vote no engenheiro Sócrates”.
[3] Enquanto a SIC transmitiu o “Buéréré”, (1993-95), apresentado pela Ana Marques, Eduardo Catroga foi ministro. Um grandíssimo ministro das Finanças de Cavaco Silva. Engrandeceu a dívida pública de 55,8 para 60,9 % do PIB. Entrou na História Económica Mundial por em 1994 ter penhorado o estádio das Antas e a sanita do balneário dos árbitros por dívidas fiscais do F.C. Porto. Foi condecorado pelo ex-patrão em 2006 com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo. Em 2011, Catroga pedia para os outros que não para si: “esses jovens, deviam deviam, na minha ótica, independentemente do sucesso jurídico, que às vezes depende de aspetos formais, deviam de pôr o Governo em tribunal. E deviam responsabilizar o primeiro-ministro [José Sócrates] por pelo por um conjunto de erros e de ocultação e de não ter falado a verdade aos portugueses” … “podemos ter mais impostos sobre o consumo. Mas devemos ter simultaneamente menos impostos sobre o rendimento. Podemos racionalizar benefícios ou racionalizar um mix do grupo de produtos do IVA, onde se aplica a taxa reduzida, taxa média e taxa normal. Isso é, reestruturar, não é aumentar” … “a minha geração tem essa obrigação, deixar um Portugal, infelizmente não vai deixar um Portugal melhor, do que aquele Portugal quando eu estava no Governo, mas, pelo menos, com uma esperança no futuro” –, falava após a vitória dos seus nas eleições legislativas, voz embargada, lágrimas nos olhos, condição fisiológica de incontinência glandular da velhice.
[4] No final da Primeira Guerra Mundial as finanças portuguesas estão de pantanas, há uma colossal desvalorização da moeda, a libra valia 7$50 em 1914 e 127$40 em 1924, há assaltos a estabelecimentos de géneros alimentícios, os golpes militares são frequentes. Liberato Pinto, chefe de Estado-Maior da Guarda Nacional Republicana, governa entre 30 de novembro 1920 / 2 de março 1921, a sua demissão e condenação a um ano de detenção provocou uma sublevação no dia 19 de outubro de 1921, chefiada pelo coronel Manuel Maria Coelho, conluiado com os oficiais da GNR Camilo de Oliveira e Cortês dos Santos, e o capitão-de-fragata Procópio de Freitas. O chefe do Governo, António Granjo, demite-se às 10:00 horas, Lisboa fica pacificada e o país sem Governo, o presidente da República, António José de Almeida, recusa-se a empossar a Junta Revolucionária. Ao cair da noite, uma carrinha, sob comando do cabo da marinha Abel Olímpio, o Dente de Ouro, sai do Arsenal da Marinha, percorre a cidade, prendendo políticos sidonistas, conduzindo-os ao Arsenal onde serão mortos, é a camioneta fantasma. “A camioneta continuou a sua marcha sangrenta, agora em busca de Carlos da Maia, o herói republicano do 5 de outubro e ministro de Sidónio Pais. Carlos da Maia inicialmente não percebeu as intenções do grupo de marinheiros armados. Tinha de ir ao Arsenal por ordem da Junta Revolucionária. Na discussão que se seguiu só conseguiu o tempo necessário para se vestir. Então, o cabo Abel Olímpio, o Dente de Ouro, agarrou-o pelo braço e arrastou-o para a camioneta que se dirigiu ao Arsenal. Carlos da Maia apeou-se. Um gesto instintivo de defesa valeu-lhe uma coronhada brutal. Atordoado pelo golpe, vacilou, e um tiro na nuca acabou com a sua vida. A camioneta, com o Dente de Ouro por chefe, prosseguiu na sua missão macabra. Era seguida por uma moto com sidecar, com repórteres do jornal Imprensa da Manhã. Bem informados como sempre, foram os próprios repórteres que denunciaram: ‘rapazes, vocês por aí vão enganados… Se querem prender Machado Santos venham por aqui…’. Acometido pela soldadesca, Machado Santos procurou impor a sua autoridade: ‘esqueceis que sou vosso superior, que sou Almirante!’. Dente de Ouro foi seco: ‘acabemos com isto. Vamos’. Machado Santos sentou-se junto do motorista, com Abel Olímpio, o Dente de Ouro, a seu lado. Na avenida Almirante Reis, a camioneta imobiliza-se devido a avaria no motor. Dente de Ouro e os camaradas não perdem tempo. Abatem ali mesmo Machado Santos, o herói da Rotunda”. Também foi fuzilado o coronel Botelho de Vasconcelos, não caçaram o ministro da Marinha, Pais Gomes, prenderam o seu secretário, o comandante Freitas da Silva, que foi morto a tiro à porta do Arsenal. António Granjo refugia-se junto do líder da ala esquerda do republicanismo, Francisco Cunha Leal, chibado por uma porteira, a casa é cercada, cerca das 21:00 um oficial da marinha confirma que levará Granjo para bordo do navio Vasco da Gama. Cunha Leal acompanha-o, sobem para a camioneta, o seu destino não é um porto seguro, será o Arsenal. No Terreiro do Paço marinheiros e militares da GNR apupam e querem matar Granjo, Cunhal Leal protege-o. São separados no pavilhão dos oficiais, um dos revoltosos dispara três tiros ferindo gravemente o deposto presidente do Governo. Transferem-no para o posto médico. Uma turba de militares da guarda e marinheiros irrompe no quarto de Granjo e descarrega as armas e um corneteiro da GNR espeta-lhe um sabre no bucho: “venham ver de que cor é o sangue de um porco!”.
A razão para esta matança seria uma explosão de paixões pela frustração com o regime, a República prometera bacalhau a pataco e trouxera instabilidade, miséria e depressão. No enterro de António Granjo, Cunha Leal: “o sangue correu pela inconsciência da turba – a fera que todos nós, e eu, açulámos, que anda solta, matando porque é preciso matar. Todos nós temos a culpa! É esta maldita política que nos envergonha e me salpica de lama”. E Jaime Cortesão: “sim, diga-se a verdade toda. Os crimes, que se praticaram, não eram possíveis sem a dissolução moral a que chegou a sociedade portuguesa”.
[5] Pietro Umberto Acciarito (1871-1943) foi o segundo anarquista que tentou matar Umberto I, rei de Itália, próximo de Roma, no dia 22 de abril de 1897. Acciarito “é de uma família muito pobre, Pietro não pode prosseguir os estudos e permanece num estado de semianalfabetismo. Por causa das dificuldades económicas familiares decide emigrar para Roma para encontrar trabalho. Na capital consegue abrir uma pequena oficina onde trabalha como ferreiro, mas o trabalho escasseia e Pietro não se sai bem. Começa a frequentar os ambientes socialistas e anarquistas, mas não é muito conhecido e muitos nem sequer o consideram anarquista. No dia 20 de abril de 1897, Acciarito fecha definitivamente a loja e visita o pai anunciando-lhe que seria a última vez que o veria. Condenado a prisão perpétua, sofreu o mesmo tratamento de Giovanni Passannante, encerrado numa cela sem luz e em rígido isolamento, enlouqueceu e morreu no manicómio de Montelupo Fiorentino. Acciarito declarou: “o atentado que fiz, primeiro que tudo não é uma conspiração e não fui pressionado por ninguém, mas fi-lo porque estava na miséria. Eles atiram os milhões em África e o povo tem fome porque lhe falta trabalho. É esta a questão: é a pobreza”.
[6] Em 1 de março 2013 o ministro da Finanças Vítor Gaspar: “terem alcançado as bases indispensáveis para um novo ciclo de prosperidade, quer por meio de reformas estruturais, quer pela estabilização do sistema financeiro, quer ainda pela consolidação orçamental estrutural, Portugal consegue agora perspectivar a saída da crise”.
[7] Em 1980 Mota Amaral: “entendo por isso, não se justificarem alguns temores que por aí circulam, acerca do futuro da nossa experiência de Governo próprio e do nosso processo de desenvolvimento, na fase de estabilidade política nacional decorrente das eleições de 5 de outubro [maioria absoluta de Sá Carneiro], aliás para alguns dos que mais os alardeiam, esquecidos que há bem pouco emprestavam o rosto e o braço às forças mais despudoradas de opressão centralista, tais temores não passam de rematada perfídia. Quem até aqui tão firmemente nos apoiou, Sá Carneiro e o Governo a que preside, o partido social-democrata e a atual maioria parlamentar, passará agora a desprezar-nos? Quem a nosso lado travou duras batalhas, desde os tempos do domínio gonçalvista, deixaria-nos agora sem defesa? Ou pior ainda, apunhalar-nos-á pelas costas? Bem pobre conceito da política e dos políticos, homens na sua ação subordinados a critérios éticos, fazem os que reduzem as questões do Estado, aos jogos malabares de aritmética parlamentar”.
[8]BlurredLines” (2013), Robin Thicke, T. I., Pharrell Williams: “What do they make dreams for / When you got them jeans on / What do we need steam for / You the hottest bitch in this place”. Vapor demasiado quente que o YouTube proibiu. – A morena no vídeo é Emily Ratajkowski 1,70 m, 52 kg, 90-61-86, sapato 34, olhos castanhos, cabelo castanho, supermodelo e atriz polaca americana, nasceu em Londres a 27 de abril de 1992 e cresceu em Encinitas, Califórnia. {Treats! Magazine}∙{Frederick’s of Hollywood}∙{Tom Kelly for GQ}∙{XOXO girls}; anúncio aos hambúrgueres Carl’s Jr. & Hardees c/ Sara Underwood; Ratajkowski foi Tasha, namorada de Gibby, em dois episódios da série iCarly (2007-2012). – A loira é Lindsey Gayle Evans, 1,78 m, 57 kg, 86-60-91, olhos castanhos, cabelo loiro, ex-namorada de Deadmau5, playmate do mês de outubro 2009.

na sala de cinema

Belles, blondes et bronzées” (1981), de Max Pécas: “Marc e Alain são dois amigos que se envolvem involuntariamente numa cena de assalto ficando com o saque. Perseguidos pela polícia, assim como pelos verdadeiros ladrões, que querem recuperar o fruto da sua malfeitoria, eles misturam-se num grupo de bailarinas que partem em tournée num grande hotel turístico do Magreb”. Um filme da fase “orçamentos raquíticos, piadas muitas vezes pesadas e repetitivas, atores conotados, raparigas desnudas”. Max Pécas (1925-2003) “começa a carreira em meados dos anos 50, como assistente em numerosos filmes que foram realizados nos estúdios ao redor de Nice e Cannes. Mais tarde, muda-se para Paris, onde se estreará como realizador em 1959 com ‘Le circle vicieux’. Incapaz de romper com a influência de alguns mestres (Fellini, Hitchcock), os primeiros filmes de Max Pécas não têm ainda a plena pujança que atingirão no seu apogeu (1977-1986). No entanto, sobre uma moldura de ‘polar’ [mistura de film noire e ficção policial] ele já adiciona o seu saboroso toque pessoal, quer dizer, um mínimo de enredo por um máximo de eficiência, tudo polvilhado de algumas cenas marotas”. Nesta fase, nos anos 60, estimula ele a carreira de Elke Sommer, 1,70 m, 91-55-91, 56,6 kg, com os papéis principais em “De quoi tu te mêles Daniela?” (1961) e “Douce Violence” (1962). “A partir de ‘La baie du désir’ (1964), os seus filmes comportam cada vez mais nudez e atividade sexual mais ou menos discreta. Então, todo o cinema erótico que prevalecia depois de uma década, em 1970, aciona a inevitável enxurrada de pornografia. Max Pécas e José Bénazéraf foram os ativistas de vanguarda desses ‘filmes de cu’. Com ‘Je suis une nymphomane’ (1970), Max bate forte realizando a união perfeita entre erotismo desenfreado e estudo psicológico das nossas zonas obscuras”.

no aparelho de televisão

MacGyver” (1985-1992), estreia na RTP1, domingo 24 de setembro de 1989, pelas 19:00 horas. O engenhoso herói dos anos oitenta, nado em Mission City no Minnesota em 1952, que equipado de um canivete suíço, muita fita adesiva e bagagem científica na área da química, terá sido o precursor da fação operacional do terrorismo [1] pelas industriosas ideias de, vulgares produtos de cozinha ou drogaria, fabricar bombas e explosivos. No episódio piloto, Barbara Spencer (Darlanne Fluegel): “não me digas que sabes fazer uma bomba com pastilha elástica?”, Mac: “porquê? tens aí alguma”, ele fará a bomba com sódio metálico. Os primeiros episódios continham muitas referências ao cinema e até os seus beijos eram cinematográficos, depois o herói, que detesta alturas, armas e boxe, fã de hóquei no gelo e corridas de carros, parou o chocho pelo pedagogismo e a série reconverteu-se aos temas candentes: ecologia, democracia, racismo, culturas autóctones, violência juvenil, droga, terror nuclear, biológico… [2].
“Thief of Budapest”, Mac: “sal, açúcar e pesticida, não gostaria de o comer mas o resultado final deve ser dinamite”; o episódio cita o filme “Italian Job” (1969), na cena da fuga em Minis; no final trocam presentes, Mac oferece o seu canivete suíço, Jana (Kelly MacClain) dá-lhe a medalha de São Dimas, o patrono dos ladrões, que traz ao pescoço. “The Heist”, Chris Rhodes (Doran Clark): “pareces o James Bond”, Mac (para o espelho): “sinto-me como o… James Bond”. “Trumbo’s World”, Mac: “que vida levo eu! Descer os rápidos nas montanhas nos Pirinéus num dia e no seguinte, atravesso o mundo para ajudar um amigo com um problema muito estranho, numa parte bizarra da Amazónia”, esse problema era formigas gigantes, Marabunta, uma referência ao filme “The Naked Jungle” (1954). “Last Stand”, Mac: “uma bicicleta de corrida é feita de magnésio: leve, resistente e inflamável. Quando o desfazemos em pó, juntamos óxido de ferro, a ferrugem, mistura-se, comprime-se, e faz-se um maçarico de uma bicicleta cara. E temos uma faca quente a cortar manteiga”. “Target MacGyver”, Mac estivera no Médio Oriente a explodir uma central nuclear, Barney (William Frankfather): “o contrato foi lançado no dia seguinte. Contrataram o Axminster”, Mac: “ele matou o xeque Hussein?”, Barney: “a meio das orações, mandou-o diretamente para Alá, e mandou mais 37 pelo caminho”. “Nightmares”, Mac: “é um facto conhecido que 80 decibéis de água a correr, é um dos sons mais agradáveis para o ser humano”. “Flame’s End”, Mac: “o passado é um local estranho. Voltamos lá e não nos reconhece. Eu mudara em sentido de que nem me tinha apercebido, e se eu era um estranho, também a Amy era. Em tempos, éramos um só, a Amy e eu naquele tempo, neste local, a Amy ficou, eu segui”; flashback da praia, banda sonora, “Crocodile Rock” de Elton John: “I remember when the rock was young”, ele chega de moto e blusão de cabedal. A ex-namorada, Amy Diane Austin (Tannis G. Montgomery): “ainda me lembro do teu gosto”. Idiossincrasia de Mac (para os seus botões): “detesto alturas e abomino armas”. “Countdown”, o amigo e patrão Pete Thornton, nascido em 18-12-1933, Mac: “tenho um contrato com o gabinete de Peter Thornton que me permite aceitar apenas as operações que quiser”. “The Enemy Within”, indução de um ataque de coração, Mac: “o ácido atípico num composto que inclui a hexametilenodiamina, vamos ver, a solução contém uma certa quantidade de partículas de ferro, vou ativar um campo magnético e transformar os químicos em nylon, bom para as meias das senhoras e para entupir artérias humanas”. “Every Time She Smiles”, Mac conhece, na Bulgária, na bicha do aeroporto, aquela que o espectador tomará por sua namorada, no sex please, uma cachopa natural do Iowa, Penny Parker (Terri Hatcher): “americano?”, Mac: “sim”, Penny: “não sabe como é bom ver alguém do nosso país. Aqui só há estrangeiros”, Mac: “estrangeiros?”, Penny: “claro, olhe à volta. Há mais de um mês que não falo com um americano. Achei que seria o máximo viver aqui, mas acredite, não é. Principalmente porque não falo a língua. Sou Penny Parker. É fácil de lembrar porque começam os dois pela mesma letra. No teatro, isso é muito importante”, Mac: “sim?”, Penny: “claro, pense lá. Farah Fawcett, Tina Turner, Marilyn Monroe”, Mac: “Penny Parker”, Penny: “percebe depressa”. Penny: “claro que Penny Parker não é o meu nome verdadeiro, mudei-o quando comecei a fazer desfiles e também não foi mau para a carreira de dançarina, na verdade, foi o que me trouxe aqui, a dança, digo”. Penny estava em fuga do ex-namorado, o major Stepan Frolov (Kai Wulff) da segurança do Estado, sobrinho do general Petrovich (Milos Kirek), ao avistar o major mete as jóias no bolso de Mac, terminam na esquadra vestidos de amarelo. Penny: “eu sou uma grande mulher?”, Mac: “tens todas as qualidades”, Penny: “é a coisa mais querida que alguém me disse”, Mac: “tu és a pessoa mais querida a quem já disse”, e dá-lhe um beijo rápido “é para dar sorte”, ela corresponde lábios espojados, Penny: “precisamos de toda a sorte que consigamos”. Mac: “a química da cozinha deve ser a melhor solução. A minha receita precisa de um tacho fundo, uma pitada de raticida, quatro medidas de detergente em pó, tudo acompanhado com limpa-azulejos e deixar fermentar… agora o que preciso é tempo para arranjar um pavio. Uma saudável dose de banha serve para começar, coberta com uma folha simples do jornal, enfeitada com cristais do limpa-fornos. Deixa-se marinar tudo debaixo de uma fonte de gás baixa”. “Ugly Duckling”, Mac: “aviação federal? fala Macgyver do DXS (Department of External Services), identificação n.º X-C 4479”. “Slow Death”, Mac: “uma das melhores maneiras de entrar na mente de um homem é através do corpo dele… um ser humano pode tentar mentir, mas o mais curioso é que o corpo tem sempre forma de dizer a verdade. Basta calibrar o seu equipamento médico, juntar-lhe um despertador e faremos um tradutor” … “quando mentimos, a tensão sobe e suamos, a transpiração cria uma condutância e faz tocar o despertador, assim”. “A Prisoner of Conscience”, improvisação de uma gazua, Mac: “todas as lâmpadas têm filamentos de tungsténio, dois fios de metal do tamanho e forma ideais”. “The Human Factor”, Mac: “se James Bond tem uma missão é na Riviera e repleta de biquínis, eu acabo num fim do mundo, cortesia do meu amigo Pete Thornton, o novo diretor de operações da Phoenix Foundation”. A Phoenix Foundation for Research é um think tank de Los Angeles, 56 H South Soring St. 555-4675, telefone: 5553493. “The Eraser”, a paixão de Mac: “um homem disse, em tempos, que se metera numa briga e acabou num jogo de hóquei. Quando eu era garoto, era conhecido como um rato do ringue, era o primeiro a entrar no gelo e o último a sair”. “Twice Stung”, Joanne Remmings (Pamela Bowen): “ouvi falar de si. É o tipo das jigajogas, sabe macgyverismos, transforma uma coisa noutra”. Mac: “dá-me uns ganchos”, Joanne: “ganchos? Claro…”, Mac: ótimo. Empreste-me isto (lenço que ela traz em volta do pescoço a fazer de gravata) e dois botões… Podem ser três”, Joanne: “outro macgyverismo?”, Mac: “empresta-me os teus óculos, por favor”, Joanne: “são teus”, Mac: “obrigado”, Joanne: “o que fazemos agora?”, Mac: “tu já fizeste” (de uma totó de laboratório agora uma sensual doutora loira). “Jack of Lies”, o grande amigo, Jack Dalton, solitário, aventureiro, mentiroso, ladrão. Mac: “não via o Jack Dalton há cinco anos. Ele, Mike Forrester e eu parecíamos três mosqueteiros depois da faculdade, calcorreámos a Europa toda”. Jack (Bruce McGill): “agora tenho uma empresa própria. Jack Dalton, único dono da linha aérea noturna Flight By Night ao seu dispor, a linha aérea por excelência para bandidos, escumalha e toda a tralha”. Jack treme o olho direito quando mente e tem uma frase: “não te preocupes, tenho um plano”. “The Road Not Taken”, outra ex-namorada, Mac: “tínhamos algo bonito, quero saber porque partiste?”, Debra Easton (Marilyn Jones): “ias pedir-me em casamento”, Mac: “tu sabias?”, Debra: “não estava preparada para casar, não era a altura certa, Mac. Nenhum dos dois estava preparado”, Mac: “eu estava”, Debra: “foi há oito anos, já não somos os mesmos”, Mac: “claro que somos, continuo a gostar de hóquei e aposto que ainda gostas de picles molhados em queijo-creme, não é?”, Debra: “pensei que tinha deixado de pensar em ti, estava tão enganada”, beijo. Ela é freira. “Three for the Road”, Guy Roberts (Edward Mulhare): “no filme de 1945, ‘To Have and Have Not”, Lauren Bacall cantou a canção ‘How Little We Know’, a voz dela foi dobrada por que jovem de 14 anos?”, (eram 16 anos), June Roberts (Anne Rogers): “Andy Williams”. Mac: “tirar o enchimento de um Caddy era fácil. Usá-lo para impedir os tipos que nos seguiam, era outro assunto. A gasolina ia ajudar. Ajuda sempre que precisamos de uma explosão, como torci a parte de trás do tubo de escape, a explosão só tinha uma saída, para fora, e ia mandar a pega do volante do Guy pelos ares ao mesmo tempo, uma espécie de morteiro caseiro”. “Family Matter”, Mac: “sabes o que é metano?”, Michael Thornton (Scott Coffey): “o gás dos pântanos. Não sou químico mas sei que cheira mal e arde”, Mac: “também explode se estiver confinado. Se metermos gás do pântano num recipiente fechado, fazemos uma pequena bomba. E para recipiente…”, Michael: “cana de bambu para fazer bombas?”, Mac: “podes crer, é oca e é estanque, corta algumas com um, um metro e vinte, depois faremos os nossos foguetes”. “Soft Touch”, Mac: “uma lei básica da física afirma que quando algo aquece, se expande, em palavreado bonito chama-se-lhe o coeficiente volumétrico de expansão, ou dito de uma forma mais simples, o que aquece, aumenta e com sorte fará rebentar o cadeado”. “Birth Day”; Mac: “as moléculas de hélio são as mais pequenas de todos os gases, sairiam pelas costuras do saco como fumo num painel de rede, ensopando o saco, a tensão da água na superfície selaria os orifícios do teto”. “Out of the Cold”, Pete Thornton (Dana Elcar): “tofu? Não consigo comer milhares de feijões desfeitos em papa”, Mac: “tudo bem, o que queres?”, Pete: “comida chinesa? Eu ligo ao Fang Loo’s e pago eu se fores lá buscá-la”, Mac: “está bem, mas diz-lhes para não meterem glutamato de sódio”. “Partners”, o arqui-inimigo Murdoc, dificil de morrer, Mac: “fazia hoje 7 anos que tinha conhecido Pete Thornton e passara a manhã a seguir as instruções de aniversário que Pete me enviara. Ele pedira-me para arranjar uma lupa retangular e levá-la ao ferro-velho do Adler’s, às 8 em ponto”. Mac: “Pete, recordas o que aconteceu, faz hoje 7 anos?”, Pete: “sim, foi quando nos conhecemos”, Mac: “perseguindo o Murdoc”, Pete: “Murdoc? Está morto, morreu quando aquele edifício colapsou”. Murdoc (Michael des Barres): “acabou. Lembras-te de Lisboa?”, Pete: “sim, quase te apanhei!”, Murdoc: “quase, mas neste jogo o quase não conta”. Mac: “o tubo de escape é ferro ferrugento, a lata é alumínio e a bateria ainda tem ácido” … “o óxido de ferro e as aparas de alumínio devem gerar calor suficiente para fazer explodir a bateria”. “Bushmaster”, Mac: “as claras de ovo são boas para muita coisa: tarte merengada de limão, suspiros e para vedar radiadores. A ideia é a água do radiador cozinhar os ovos até taparem temporariamente os buracos. Isto se os buracos não forem muito grandes” [3]. “D.O.A.: MacGyver”, Mac: “o ácido muriático é usado para limpar algas dos cascos dos navios, junta-se-lhe amoníaco e a reação é… interessante, para não falarmos, é claro, do cheiro. Há que ter cuidado quando manuseamos químicos, todos podem ser relativamente mortais, mas misturados, neutralizam-se e obtém-se uma névoa química instantânea”. “For Love or Money”, Diana Rogers (Deborah Adair): “tu é que trataste da fechadura da embaixada com um filamento de lâmpada e o chumbo de um lápis. Também causaste um curto-circuito num sistema de alarme com a prata de uma pastilha elástica e meio limão, vá lá…”. Mac: “carvão medicinal, espalhado no ar, cria uma bela nuvem de pó sujo, só me faltava um modo de a espalhar” … “a ideia que estava a magicar era usar a casca das batatas como primeiro detonador. O problema era arranjar alguém que o ativasse” … “comprimidos de nitroglicerina para problemas de coração servem perfeitamente, cada comprimido contém uma medida certa de nitroglicerina, a melhor opção era esmagar os comprimidos até os desfazer, junta-se-lhe um pouco de álcool”. “Lost Love”, outra ex-namorada, Mac: “Lisa Kohler, há dois anos, na costa do báltico, era o meu contacto num grupo de resistência clandestino. Foi tudo muito oficial e cristalino, até se tornar pessoal, no pior local e momento para nos apaixonarmos, mas foi exatamente o que aconteceu, até sermos destacados para fazer explodir um arsenal secreto. Tentei impedir que Lisa fosse, mas ela insistiu, argumentou que a informação e o trabalho eram dela, seria o último, na verdade. Tinha tratado de tudo para ela regressar a casa comigo, mas primeiro tínhamos que executar a missão, colocando explosivos em dois locais separados implicou que corrêssemos ambos perigo e me preocupasse imenso”. Lisa (Elyssa Davalos): “fui baleada, sim. Fiquei gravemente ferida mas sobrevivi, MacGyver”, Mac: “mas nunca me disseste nada, porquê? o que aconteceu?”, Lisa: “mandaram-me para um gulag”. “Jack in the Box”, Mac: “é apenas uma ilusão, Pepe. Vamos simular uma fuga de gás com a mesma reação química que ilumina estes capacetes, não faz mal a ninguém mas é muito eficaz. Quando se mistura carbureto com água, cria um gás inflamável chamado acetileno”, Pepe Sanchez (Daniel Faraldo): “como o que usam para soldar?”, Mac: “nem mais, a minha ideia é usar este sílex na cabeça do martelo, criar uma nuvem espessa de gás, fazer uma faísca e estamos lançados”. “Blow Out”, Mac: “a minha busca do remédio para a gripe deu numa tentativa de evitar um assalto. Lembrei-me que gás lacrimogéneo caseiro vinha a calhar” … “uma pitada das especiarias certas, um pouco de bicarbonato de sódio, um pouco de vinagre e temos a receita para uma surpresa muito desagradável”. Neste episódio, Nicole “Nikki” Anne Carpenter, – telefone: (818) 555-3082, data de nascimento: 30-05-59, Washington DC, Cidadania: EUA, Altura: 1,79 m, Peso: 46,7 kg, Estado civil: viúva, Marido: Carpenter, Adam, morto num carro-bomba, W. Virginia, 03-01-85, Morada: 2723 Forster Lane apt. 206 Los Angeles, CA 90068 –, é contratada, Pete: “parabéns, bem-vinda à Phoenix Foundation”, Nikki (Elyssa Davalos): “obrigado”, Mac: “compreendes que não significa de todo que trabalhemos juntos”; Nikki: “claro que não”; Mac: “não é nada contra ti, atenção, mas temos métodos diferentes”; Pete: “meninos…”; Nikki: “é verdade, eu sou uma profissional e tu vais desenrascando as situações”. “Thin Ice”, Mac: “como a maioria dos miúdos do Minnesota aprendi a patinar antes de saber andar. Quando o meu antigo treinador me enviou um pedido de ajuda, aproveitei a oportunidade de volta a casa e acompanhar a equipa às eliminatórias dos campeonatos. Os Raiders lutaram ao longo de uma temporada difícil para estarem entre os melhores, contra os Waverly Hawks, eu só tinha de os manter na linha”. “The Negotiator”, uma inimiga, Deborah (Kristian Alfonso) estuda-o, “Sujeito: MacGyver, Perfil: solitário, atlético, artístico, inteligente, Rotina: Phoenix Foundation, aulas de arte, voluntariado com deficientes, causas ambientais, Vida amorosa: ???, Opções: #1: comprá-lo? #2: assustá-lo? #3: amá-lo?” #4: matá-lo?”, episódio com a música “Eau d’Leo”, composta por Richard Dean Anderson. “Mask of the Wolf”, condução de trenó de cães, Mac: “hike é para avançar, gee à direita… haw é esquerda?”, Anna Lightfoot (Marianne Jones): “tem boa memória”, Jack: gee haw? Gosto… e para parar?”, Anna: “basta dizer whoa e atirar isto à árvore mais próxima”. “Rock the Craddle”, Mac: “eu tenho um pesadelo recorrente. Estou num concurso televisivo e a dos 100 mil dólares é: qual é o oposto da Swiss Air? E antes de sequer pensar, respondo a Dalton Airways. O sonho de Jack Dalton, o meu pesadelo e, de momento, estamos ambos a vivê-lo. Ele escolheu este chaço velho num leilão policial do México, com o preço mínimo, claro, até os traficantes de droga desesperados têm padrões para transportes aéreos, mas não Jack, ó não”. “The Endangered”, outra ex-namorada, Mac: “vim visitar Karen Miller. Tínhamos tido uma relação na faculdade, mas após um par de anos juntos, ela estava preparada para algo mais permanente, eu não, por isso, segui em frente, ela vestiu o uniforme de guarda-florestal”. Park ranger Karen (Moira Walley-Beckett): “exite um Sam. Sam Sheehan. É um dos guarda-florestais, um tipo formidável, não contavas voltar à minha vida passados 3 anos, pois não?” … “o Sam sabe que estás aqui. Contei-lhe tudo, e também lhe disse que não se preocupasse, que agora és apenas um amigo, passaste um mau bocado e precisas de umas fériazinhas, não é verdade?”, Mac: “sim! claro!”. “Murderer’s Sky”, Mac: “ele está de gravata”, Pete: “que mal tem uma gravata?”, Mac: “é uma gravata”. “The Secret of Parker House”, Penny: “hmm chocolate, menta e cobertura de banana? Até te lembraste do que mais gosto!”, Mac: “sim, quem poderia esquecer uma combinação destas?”. “Blood Brothers”, a cidade natal de Mac, Mission City, população 42 597, Mac: “as decisões que fazemos moldam a nossa vida. Quando eu era miúdo, tomei uma má decisão sobre uma arma e a minha vida nunca mais foi a mesma. Agora estava de volta 25 anos depois, para cumprir uma promessa que eu tinha de cumprir, por mais que me custasse”. A sua casa é agora uma Golden Years Nursing Home. “Collision Course”, Mac: “no 8º aniversário, o meu avô Harry levou-me na sua carrinha azul direito à reta atrás da quinta Clemens, pôs-me as mãos no volante e carregou a fundo no acelerador. Nunca esquecerei o som do vento a fustigar-me as orelhas. O ponteiro vermelho a tremer depois dos 145 km/hora. O volante a tremer-me nas mãos, apanhei um susto de morte e achei que não havia nada mais emocionante no mundo” … “desde então sou um apaixonado pelas corridas”. “The Survivors”, Pete: “yuh, se tivéssemos maneira de revelar as fotografias, temos?”, Mac: “vou precisar de ácido da bateria, que posso arranjar no avião, brometo de potássio, bicarbonato…”, Pete: “isso arranja-se no kit de primeiros socorros”, Mac: “cápsulas de amónia, também deve haver no kit, e posso usar o sumo de uma das tuas laranjas”. “Cleo Rocks”, cartaz anuncia: “Gala Premiere Friday Nite! Jacques Leroux presents Cleo Rocks a new rock opera starring Penny Parker”; Penny sai de um sarcófago e canta Cleo Rocks: “I’m the queen of the pyramids / and I rule the Nile / I’m the queen of snake / why don’t you stay for a while”. A produção da ópera rock fora um estratagema de Murdoc para apanhar Mac. Pete: “sabes o que é a periplaneta americana?”, Murdoc: “deveria saber?”, Pete: “é a barata vulgar, é o que tu és”. “Fraternity of Thieves”, conflito de gerações no conceito de traição à pátria, Pete Thornton: “Michael, talvez o tenhas feito pelo dinheiro, talvez por me quereres magoar, mas não compreendo como perdeste a capacidade de distinguir o certo do errado”, Michael Thornton: “ainda existe um certo e um errado, pai? o mundo em que viveste não era a branco e preto. Toda a vida disseste que operavas numa área cinzenta”, Pete: “fiz o que fiz, dentro da lei! Fi-lo pelo meu país!”. “The Battle of Tommy Giordano”, Mac: “álcool, amoníaco e ácido do descalcificador, se conseguir ter corrente, deve bastar para incendiar o álcool, depois de arder o resto fará uma cortina de fumo, depois disso estamos por nossa conta”. “Runners”, flashback de quando um polícia informava, o avô, Mac tinha 7 anos, da morte da sua avó e do pai, “sr. Harry Jackson?” … “a sua mulher é Celia Jackson e o genro é James MacGyver?” … “lamento dizer-lhe, houve um acidente, o carro saiu da estrada e caiu no Muller’s Creek, afogaram-se os dois”. Mac: “a minha mãe morreu de um ataque cardíaco. Na altura estava no Afeganistão numa missão, não soube até ao dia do funeral, nem tive oportunidade de me despedir dela”. “Gold Rush”, Natalia (Colleen Winton): “MacGyver, passaram 5 anos não pareces feliz em voltar a ver-me”, Mac: “tens razão! Não estou”. General Sergei Barenov (Walter Gotell): “esta é a dra. Natalia Velskaya, ministra da Economia”. Natália: “ MacGyver porque não descontrais? Não sou a Mata Hari”. “Renegade”, dr. Kozby (Stephen Furst): “observem, bacillus anthracis, conhecido como anthrax, uma das bactérias mais fáceis de fabricar”. “Unfinished Business”, a inimiga que falhou a morte de Mac, Deborah (Kristian Alfonso): “fizeste-me falhar, pela primeira vez na minha carreira. Passei os últimos dois anos na prisão a tentar perceber porquê?”, Mac: “e a que conclusão chegaste?”, Deborah: “paguei o preço, deixei interferir os meus sentimentos. Sempre encontrei algo que odiar nas minhas vítimas. Facilitava-me o trabalho. Fazia toda a diferença. Foi por isso que ganhas, MacGyver, porque não encontrei em ti nada que odiar”. Dependurada num precipício, Deborah: “ajuda-me por favor, não me deixes morrer. Agarraste-me?”, traiçoeiramente esfaqueia Mac e cai mesmo, Mac: “não percebo, estava a segurá-la, ela estava salva”. Pete: “lembrei-me da antiga fábula do escorpião e a tartaruga. O escorpião queria atravessar o rio mas não sabia nadar e pediu à tartaruga se podia atravessar em cima das costas dela. A tartaruga achava que nada tinha a recear porque o escorpião não ia picá-la, ou afogavam-se os dois. E disse, claro, sobe e eu levo-te ao outro lado. A meio do rio o escorpião picou-a, e enquanto se afundavam, a tartaruga virou-se para o escorpião e perguntou: porquê? Porque o fizeste? Agora morremos os dois. E sabem qual foi a resposta do escorpião? Porque está na minha natureza”. “Legend of Holy Rose”, uma vizinha, Zoe Ryan (Lise Cutter): “lembras-te de mim, MacGyver? Já passou um tempo, pensa, Mission City, Minnesota, eras finalista do liceu, eu estava no 7º ano, éramos vizinhos”. “Cease Fire”, Danielle (Claudia Ferri): “porque é que a Phoenix Foundation patrocinou as conversações de paz? Porque não as Nações Unidas?”, Mac: “bem, por vezes, uma organização privada promove uma abordagem mais fresca, com menos burocracia”. “Children of Light”, Mei Jan (Michele B. Chan): “os estudantes, os meus camaradas da praça Tiananmen enviaram-me para a América, precisava de um lugar seguro para iniciar a minha missão, Su Ling falou-me de ti”. Mei: “a Su Ling ia fazer um discurso no auge do comício pró-democracia nessa noite e eu pedi a câmara de vídeo emprestada a um amigo, pelo caminho, juntámo-nos à celebração massiva da nossa nova inspiração, a deusa da democracia, como vêem o ambiente era festivo, corriam rumores de que o exército atacaria, mas não estávamos preocupados. Na noite anterior, 10 mil estudantes tinham-lhes oferecido comida e flores, mas estávamos enganados. Nesse dia, mais tarde, o exército chegou com tanques, quando a noite caiu, o ambiente mudou de repente, e começaram os problemas”. “Black Rhino”, no final do episódio: “eu sou Richard Dean Anderson, em 1989, existem menos de 4 mil rinocerontes negros vivos no meio selvagem, se nada se fizer, ao ritmo a que estão a ser mortos, estarão extintos no ano 2000”. “Two Times Trouble”, o rock contra a droga, canta Roxy Yeats (Audrey Landers) “Higher Life”: “life is short stay clean!”.  Eve (Babs Chula): “Roxy! Estamos a filmar um vídeo sobre drogas, sobre os malefícios do consumo, não tem cabimento os olhares sensuais e os sorrisos”. Pete: “és amigo de infância da Roxy, deve contar para alguma coisa”. “Log Jam”, Glass (Patrick Bishop): “a Yakuza tem um ditado: o vento não espera que a árvore se dobre”. Amy Chandler (Nancy Everhard): “MacGyver, Jack é o meu marido”, Mac: “ Amy e eu andámos juntos na escola, somos velhos amigos”. Glass: “abra bem os olhos, chama-se yubitsume. Cometi um erro uma vez e para provar a minha lealdade, o meu valor, cortei o meu próprio dedo, enquanto os oyabun assistiam”. “The Lost Amadeus”, Alice “Lulu” (Tamsin Kelsey): “quantos anos tens?”, Mac: “39”, Alice: “39 e nunca casaste?”, Mac: “e então?”, Alice: “das duas uma… ou tens pavor aos casamentos ou tens pavor aos compromissos”. “Tough Boys”, rap de G Love E: “os duros / ouve, chavalo / ouve com atenção / não queremos mais veneno / a rondar o nosso bairro / os duros, os duros / não te vão dar descanso / os duros, os duros/ traficantes, consumidores / deem todos um salto atrás”. “Harry’s Will”, o avô deixa-lhe em testamento um carro, um Chevy Nomad de 57, matrícula IBO-JKR, num episódio com Wendy O’ Williams, vocalista dos Plasmatics, como Big Mama: “afinfa-lhe”. MacGyver’s Women”, com Traci Lords como Jenny: “és tu MacGyver?”. Mac: “Jenny? Jenny!”, Jenny: “ usei o teu chuveiro novamente, espero que não te importes, fofo”. “Jerico Games”, ex-namorada, Mac: “Ellen?”, Ellen (Mary Ann Pascal): “há quanto tempo MacGyver”, Mac: “Ellen Stewart? Podes crer! Há quanto tempo?”, Ellen: “20 anos, no dia do fim de curso do liceu” … “já não sou a lorpa chata que chorou durante meses quando acabámos”, Mac: “não foi assim tão mau, pois, não?”, Ellen: “estás a brincar? Fiquei de rastos!”, Mac: “Ellen, estávamos no liceu, eu tinha 18 anos”, Ellen: “MacGyver, para. Tive 20 anos para te esquecer, enfim, não te esqueci, ainda és uma das minhas recordações preferidas”. Ellen: “tens alguém na tua vida, agora?”, Mac: “existe uma rapariga, está em missão da Phoenix”, Ellen: “é sério? Mac: “penso muito nela, mas se é sério… não sei”; é Maria Romburg (Brigitta Stenberg). “Eye of Osíris”, Beth Webb (Deborah Foreman): “aquela pedra é o que eu penso?”, Mac: “ um pedaço de meteorito, feito de silicato de alumínio e titânio, entra na atmosfera, atinge a terra e obtém-se…”, Von Leer (Kai Wulff): “corúndio, safiras, miss Webb, a maior que já vi, não admira que Alexandre a quisesse para ele”. “The ‘Hood’”, Mel (Adrian Sparks): “sinto falta dos anos 60, nessa altura, era um revolucionário, colocado entre as pessoas inocentes e a máquina política, isso continuou ao longo dos 70, e depois chegaram os anos 80, dei por mim a defender senhores da droga e traficantes de armas”. “Good Knight MacGyver”, Pete: “como eu disse ao MacGyver se alguém consegue descobrir a árvore genealógica é o dr. Irwin Malcolm”. Irwin (Colm Meaney): “o nome Macgyver desaparece algures no século XVII, mas o clã M’Iver recua até ao século XIV”, Mac: “há provas de que este clã M’Iver tenha algo a ver com a minha família?”, Irwin: “provas? Provas rapaz? Temos as indicações mais fortes. Falamos de uma época com uma população limitada, só a similaridade dos nomes M’Iver e MacGyver é bastante para indicar um parentesco. Mas além disso, o primeiro chefe do clã, registado no século XIV, Iain M’Iver, partilha o primeiro nome, do nome do século XVII, Iain MacGyver”. Mac: “acho que é uma imagem invertida, Iain escreveu ao contrário para se difícil de ler” … “‘caminha com amor, caminha a servir os outros e caminharás com honra meu abençoado filho… Angus’, o Malcolm tinha razão sobre tudo, temos o mesmo nome próprio”. “The Stringer”, Sean “Sam” A. Malloy (Dalton Jones): “Chung Tai Shan, é este aqui no meio, é dono de uma empresa de importação chamada Globalwide” … “há 10 anos, era o coronel Chung do Exército Vermelho chinês, quero denunciá-lo como assassino” … “vi-o, só tinha 9 anos, mas nunca esquecerei aquela cara” … “ele matou a minha mãe. A mãe era fotojornalista. Estava a trabalhar numa história sobre o movimento democrático na China. Instalámo-nos numa pequena aldeia perto de Beijing, uma noite houve uma reunião, vieram os soldados, a mãe obrigou-me a esconder”, Mac: “foi morta ao oferecer resistência”, Sam: “é a versão oficial. Como sabes?”, Mac: “conheci uma mulher morta na China, como se chamava a tua mãe?”, Sam: Katherine, ela achava pomposo e gostava que lhe chamassem…”, Mac: “Kate”, Sam: “sim”, Mac: “Kate Malloy” (Lisa Savage), Sam: “conheceste-a?”, Mac: “foi há muito tempo, há uns 20 anos”, Sam: “ a mãe deu-me isto, tem duas fotografias, uma é dela. Ela diz que a outra é do meu pai” … “és tu, não é? tu és o meu pai?”. Sam: “na verdade, o meu verdadeiro nome é Sean, Sam é alcunha. Sean A. Mallory, SAM, percebes?”, Mac: “e o que é o A?”, Sam: “é o meu nome do meio”, Mac: “deixa-me adivinhar, Angus”, Sam: “sim, a mãe adorava” [3].
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[1] Osama bin Laden, o “Che Guevara da al Qaeda”, era fã de MacGyver. Kola Boof, escritora e poetisa sudanesa, para Najwa bin Laden uma abeed lan sharmuta (“puta escrava escarumba”), vindica-se como tendo sido escrava sexual durante quatro meses no hotel La Maison Arabe, em Marraquexe. “Como eu bem sei, e partilho com Sally Hemings [escrava mestiça de Thomas Jefferson, ele quarentão, ela com 14 anos, no total pariu-lhe seis filhos], só por que alguém a estupra não significa que você não vá ter um relacionamento profundo com essa pessoa. Osama violou-me na primeira noite em que nos conhecemos. Mas, do meu medo e determinação para sobreviver, tornámo-nos camaradas, amantes, escrevíamos poesia juntos, eu tratava-lhe do cabelo, cozinhava para ele, ele dava-me jóias e dinheiro, enviava-me a Milão em maratonas de compras, enterrou um dos seus guardas que eu matei e mexeu os cordelinhos para eu passasse apenas um noite na cadeia”. Com a credibilidade na lama por ser preta, descriminada no tratamento das amásias públicas brancas, como Monica Lewinsky ou Camilla Parker-Bowles: “Connie Chung e os seus produtores na CNN perguntaram-me à queima-roupa: ‘porque um homem com a riqueza e estatuto de bin Laden tem uma amante preta?’”, Kola Boof chamava-o Somi, e chibou-se da intimidade, sem grande mossa nos média americanos. “Deixo-vos com este naco de bom senso e sabedoria materna: ‘em qualquer mansão… são as criadas e as putas… quem mais sabem”. “Fui eu, no fundo, quem disse há dez anos que os guardas de Osama utilizavam telemóveis (fui crucificada por Peter Bergen por isso, porém descobriram na semana passada que é verdade). Fui eu que informei há dez anos sobre Osama ter inventado ‘o mito da hemodiálise’. Fui eu que informei sobre os seus jardins de marijuana e a sua obsessão pela cultura ocidental. Fui eu quem primeiro escreveu sobre o seu ódio por Saddam Hussein”. “Na sua pasta deparar-me-ia com fotos da revista Star, assim como exemplares da Playboy”. Osama tinha preferência por Whitney Houston. “Ele explicou-me que, para possuir Whitney, estaria disposto a quebrar a sua regra da cor e torná-la uma das suas esposas. O nome de Whitney Houston era aquele que ele mencionava constantemente. Como ela era bonita, que belo sorriso ela tem, quão verdadeiramente islâmica ela é, mas sofre lavagem cerebral da cultura americana e do marido Bobby Brown, o qual Osama falava em mandar matar, como se fosse normal mandar matar os maridos das mulheres”. E Osama era assíduo das séries “The Wonder Years” (1988-93), “Miami Vice” (1984-90) e MacGyver.
[2] MacGyver só será substituído por um robot.
[3] “Os argumentistas da série baseavam as invenções de MacGyver em objetos encontrados no local, ideias dos conselheiros científicos John Koivula e Jim Green e eventos reais. A série oferecia um prémio monetário às pessoas que enviassem boas ideias. Um jovem fã sugeriu que MacGyver poderia consertar o radiador de um carro quebrando um ovo lá dentro”.
[4] Em 2012, MacGyver, dono de um serviço de reparações, trabalha com a sua filha Caitlin, apenas para a publicidade ao Mercedes-Benz Citan, (filmado em Joanesburgo, na África do Sul). “Em 2012, Tony Lee juntou-se ao criador de MacGyver, Lee David Zlotoff e ao consultor técnico John Potter para escrever uma banda desenhada em cinco partes intitulada MacGyver: Fugitive Gauntlet”. E, mercê de o Il castello del sogno, “algumas ferramentas, montes de tempo e engenhosidade, assim fomos capazes de forjar engrenagem improvisada para fazer as coisas funcionar”, Seja um MacGyver multimédia.

na aparelhagem stereo

“Laranja, peso, potência / Que se finca, se apoia, delicadeza, fria abundância. / A matéria pensa.” (Herberto Hélder). Matéria pensante, um povo, orgulha-se comercial mercantilmente de seus produtos. Possessivos. São nossos. A Sagres: “somos brasão e quina / orgulho nacional / somos a cerveja / nós somos Portugal PORTUGAL!”, o proprietário é a Heineken. A REN, redes energéticas nacionais, os proprietários são a State Grid of China 25,0 % e a Oman Oil 15,0 %. A EDP, energia de Portugal,“viva a nossa energia”, a proprietária é a China Three Gorges 21,35 %.“Se o telefone toca, penso logo em ti / Será que és tu, / a ligar para mim?” (as adolescentes M3), a PT, “a entidade portuguesa com maior projeção nacional e internacional”, é 31,6 % portuguesa, com certeza! é, com certeza, uma empresa portuguesa [1]. Contudo, como diz o ditado, a cagança é a última a morrer.
No programa de fim de ano de 2011, na RTP 1, balança-se o ano, o locutor Jorge Gabriel balancé: “connosco, para falar sobre esta coragem, esta, enfim, esta grande aventura em que se envolveu, não só uma onda portuguesa, mas Garrett McNamara…”. No dia 5 de novembro desse ano, o extreme waterman explorer americano surfou uma onda de 31 metros na Nazaré, o orgulho pátrio ribombou no Twitter e Facebook pela colossal massa de água, poucos viram o homem na onda, que se lixe, a onda é nossa! Nos estúdios da RTP, Sérgio Muacho, técnico superior de meteorologia marítima, para canonizar a nossa onda. Gabriel: “o que é que ali o nosso território proporciona para que as ondas surjam daquele tamanho e sejam procuradas?”, Muacho: “antes de mais convém esclarecer que a onda não foi gerada ali naquele local. A onda teve a sua génese no Atlântico, muito perto da Gronelândia, uns dias antes…” / Gabriel, esfarelado o sonho de posse, brada: “meu Deus!” / Muacho conclui: “…fruto de uma depressão que esteve a atuar dois dias”. “Apanha a onda”, do CD “Boa onda” (2010), Marta Peneda – atriz e cantora, nascida em 16 de novembro de 1997, foi Alice de Mont, filha dos proprietários do Orfanato Lar do Monte, a quem os órfãos chamavam os Demónios, nas “Chiquititas” (2007-08), da Teresa Guilherme Produções para a SIC; foi Francisca, filha de Marta (Isabel Abreu) em “Pai à força” (2009-10) na RTP 1; foi Lara Figueiredo, filha de Simone (Patrícia André) em “Anjo meu” (2011) na TVI. Do primeiro CD “As canções da Marta” (2008): “Doce pastel de nata”: “Foste e serás / Sempre o rapaz / Que me fez querer saber / Qual é o teu nome / De onde vens e porque comes / O mesmo bolo que eu”.
O amor está sempre no ar que respira um povo possessório de tanto bem e produto. No festival Super Bock Super Rock no Meco em 2010, os The National aprofundavam coisas em comum nacionais; o vocalista Matt Berninger: “começamos a ter uma boa base de fãs na maioria dos sítios, mas Portugal esteve muito à frente de todos os outros no que diz respeito a adotar-nos”; o baixista Scott Devendorf: “a música tem, apesar de nem sempre, uma espécie de tristeza ou melancolia que, de alguma forma, as pessoas gostam muito. Talvez seja esta coisa do fado, não sei. Teorizei sobre isso, mas não sei a resposta”. A plangência de possessor entorna fado na arte em geral ainda no forno; Toy: “eu acho que todas as pessoas que estão ligadas à arte, de uma maneira ou doutra, devem ou têm que ser românticos, porque se não, não há arte. A arte não se pratica sem romantismo. Ninguém pinta um quadro sem romantismo, ninguém escreve um argumento, ninguém canta uma canção, ninguém… ninguém faz um filho”. Outros não, a ideia enfada-os; André Sardet: “eu não gosto muito da ideia de que sou um cantor romântico. Detesto esse rótulo: é um músico romântico. Não sou. Os afetos. Os afetos, mas também falo da indiferença, também falo de de da sociedade, que o país está mal, também falo disso”.
Romantismo especulativo que não construirá castelos em Sintra nem esgotará quartos no Palácio Hotel do Buçaco. Nuno Flores, - vítima de atropelamento e fuga, em 2007, no acesso do IC32 à ponte Vasco da Gama por um guarda da PSP num Audi A6 cinzento com duas gajas, (o bófia foi condenado a pagar durante 170 dias 8,50 €/dia, um total de 1445 €, “não se terá apercebido do atropelamento”, concluíram, em 2013, os juízes, a outra face da lei) -, violinista nos Quinta do Bill e nos Corvos, no programa “5 para a para a meia-noite” c/ Fernando Alvim; Alvim: “qual é o papel das mulheres na tua vida?, Flores: “isto é uma pergunta difícil”, Alvim: “já tiveste um desgosto de amor?, Flores: “já!”. Elas estão noutra, Rosinha: “lembro-me de amar o meu primeiro acordeon, que não correu bem. Vou-te contar uma história triste da minha vida. Eu, a primeira vez que entrei na escola, escolhi o acordeon de teclas. Um acordeon enorme, com um fole roto. Eu tinha 10 anos. Aos 12 as protuberâncias começaram a querer sair, a querer saltar. Eu, cada vez que fechava o acordeon levava uma trinca numa protuberância. Pronto, desisti de estar apaixonada por aquele acordeon, passei para o de botões, não mordem. Foi até hoje. Foi a minha grande paixão e tem sido até hoje”, em “5 para a meia-noite” c/ Fernando Alvim.
Bens transacionáveis nos anos 80:
Em 1982, Júlio Isidro editava um (único) single: lado A “Pizza 4 estações” / lado B “É natural tal e qual”. ♪ Em 1985, o Duo Tony Lemos editava cassetes e tocava em romarias. Eram dois irmãos, António Fernando de Sousa Lemos, 12 anos, no órgão eletrónico e Marlene Filipa de Sousa Lemos, 7 anos, na voz. Transposta a barreira da cassete para as feiras, sob o nome Tony & Marlene, editaram o CD “Ai Cigano! Ai Cigano!” (1996) → “Eram cem mil”. Em meados de março de 1998, os seus nomes transmutam-se para Tó Lemos e Filipa Lemos e com Américo Luís Soares Marante invadem no business da eurodance como os Santamaria, nesse ano editam pela Vidisco o primeiro álbum “Eu sei, tu és…”. ♪ Salada de Frutas, “em setembro de 1980 Lena D’Água – ex-Beatnicks e ex-Dia D’Água, grupo que atuava durante a peça ‘As profecias do Bandarra’, de Almeida Garrett, no Teatro Experimental de Cascais em 1978 e na peça para crianças ‘Ou isto ou aquilo’ representada nos bairros pobres da periferia de Lisboa –, Luís Pedro Fonseca (ex-Plexus) e Zé da Ponte (ex-Saga) formam o grupo Salada de Frutas. O seu primeiro disco intitulado ‘Sem Açúcar’ é editado pela empresa discográfica Rossil. Com um som muito próximo do praticado por nomes anglo-saxónicos nos anos 60, mas com uma prensagem muito deficiente”. Lado A: 01 - “Escuta aí”, 02 - “Máquina”, 03 - “Para ti”, 04 - “Bolonha (o atentado à bomba na estação de Bolonha, Itália). Lado B: 01 - “Como se eu fosse tua”, 02 - “Lágrimas e sorrisos”, 03 - “Woodstock” 04 - “Shui de Shock” (a polícia de choque que carregava sobre os espectadores nos concertos de rock), 05 - “Rodinha”. “Como convidados, neste disco, surgem Guilherme Scarpa Inês (bateria) e Zé Carrapa (guitarra); os quais dão um acentuado colorido ao som da banda. Estes dois músicos tornam-se membros efetivos passado pouco tempo. Em 1981 o grupo (já com a nova formação) lança o mega-sucesso ‘Olh’ó robot’ (que venderia para cima de 30.000 exemplares). (…). Após uma atuação na festa do ‘Avante’ em setembro [uma EP, entrada permanente, para os três dias custava 170$00] desse ano Lena D'Água é expulsa do coletivo, alegadamente por não se mostrar capaz de integrar uma formação de música rock. Luís Pedro Fonseca abandona, também, o grupo e forma (com Lena) a Banda Atlântida”. “A primeira vez que Lena D’Água subiu a um palco foi em 1974 numa reunião de moradores do bairro de Santa Cruz, em Benfica, quando o amigo que se encontrava a atuar para encerrar a sessão a chamou para assobiar a melodia da flauta do tema do Sérgio Godinho ‘Pode alguém ser quem não é’. A sua inesperada estreia verdadeiramente a solo seguiu-se, quando se acompanhou à guitarra para cantar o tema ‘Ne Me Quitte Pas’, de Jacques Brel. Lena D’Água foi a primeira mulher em Portugal a integrar como vocalista uma banda de rock, (os Beatnicks, grupo de rock progressivo com base na Amadora). A sua estreia na banda aconteceu na festa de finalistas do Liceu de Sintra, em maio de 1976. (…). As suas últimas atuações com a banda aconteceram em 7 - 8 de abril de 1978, nas noites em que os Beatnicks fizeram a 1ª parte dos concertos de Jim Capaldi, no Coliseu dos Recreios de Lisboa” (bilhete 130$00). ♪ Adelaide Ferreira, “nasceu Maria Adelaide Mengas Matafome Ferreira no dia 1 de janeiro de 1960 em Minde, Alcanena. Aos 3 anos, mudou-se para as Caldas da Rainha, onde teve o seu primeiro contacto com as artes, ao substituir a sua irmã mais velha, Laurinda, numa peça infantil. Ruma para Évora, em 1976, para participar no Curso de Formação de Atores Profissionais. Após um ano de curso, foi contratada pelo Grupo 4 do Teatro Aberto onde permaneceu durante três anos. Em 1979 entra no filme ‘Kilas, o Mau da Fita’ de José Fonseca e Costa, no papel de Palito La Reine e aparecendo na banda sonora a cantar o tema ‘Balada da Rita’. Em 1980 consegue o  seu primeiro papel como protagonista na peça ‘Andorra’, de Marx Fritch, ao lado de António Rama. (…). Vai para o Algarve com o namorado, Luís Fernando, para cantar em bares. Quando volta a Lisboa é desafiada a gravar um disco. Assim, em 1981 é editado o singleBaby Suicida’, tema composto por ela e por Luís Fernando num quarto de uma pensão. O disco vendeu mais de 20 mil exemplares. (…). Adelaide Ferreira junta-se aos Preço Fixo. Os Preço Fixo eram formados por Necas (bateria), Luís Fernando (viola), Vasco Alves (viola baixo), Eduardo Quintela (teclas) e Carlos Borracha (viola solo). Tó Freitas entra para o lugar de Necas. Ainda em 1981 lançam um novo single com os temas ‘Bichos’ e ‘Trânsito’”. – Adelaide Ferreira tem duas filhas, Alexia e “Luana, que se estreou na televisão em ‘Conta-me como foi’, mantém a vontade de ser atriz”. No dia 4 janeiro de 2013, Luana, de 15 anos, foi internada no hospital Júlio Muller, em Cuiabá, no Brasil, onde morava na casa dos pais do noivo, Jean Carlo de 21 anos, com hemorragias pela ingestão de comprimidos para interromper a gravidez, sendo depois detida na Casa de Retaguarda Paulo Prado, por decisão judicial. Luana escreveu no Facebook: “não lhe contei que estava grávida. O meu maior erro nem foi engravidar, foi não ter contado à minha mãe, pois se o tivesse feito, tenho a certeza que aquilo que ela faria era trazer-me para Portugal e dar-me o devido acompanhamento necessário a uma gravidez. Se alguém tem culpa do que aconteceu sou eu. Lá por ter 15 anos não quer dizer que não saiba nem consiga fazer as coisas sozinha. A minha mãe é, e sempre foi, a melhor mãe deste mundo e a melhor mulher também”. No dia 22 de março, Luana, já mais adulta, com 16 anos, em Lisboa casa-se com o namorado “e estão à procura de casa”. – “Coqueirando”, Adelaide Ferreira no “Deixem passar a música” (1987); Lena D’Água e Adelaide Ferreira no programa “Parabéns” do Herman José no Natal de 1995.
___________________
[1] O fundo de pensões dos professores do Ontário é dono de 18 000 000 ações, 2,01 %, da PT. De Toronto, Ontário, Dragonette: “Pick Up the Phone” (2009). De Scarborough, Ontário, Kardinal Offishall: “Set It Off” (2008): “The same time the mothafuckers bargaining and lawyering / That coke money just keep pouring in and pouring in”.

64 Comments:

  • At 11:26 da tarde, Blogger São said…

    Esta estória de Luana é uma tristeza assim como a da irmã mais nova-

    Não tenho nada a ver com vida amorosa das pessoas e gosto muito de ouvir cantar Adelaide Ferreira, mas quanto destam a ter crianças à toa acho um franco disparate.

    Pobres crianças!!

    Boa semana

     
  • At 11:57 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    São: ó diabo a mais nova também já anda na vida airada? bem, no fundo, é bom começar cedo que a vida são dois dias e o Carnaval nenhum.

     
  • At 11:58 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    8-º Post sobre 1982. Pretexto para citar um belo momento da história conhecido como a Camioneta fantasma. Vários políticos foram retirados das suas casas e executados, com extrema barbaridade. As causas do fenómeno foram atribuídas ao degradar das condições do nível de vida, ao facto de após a implantação da República não veio nenhum céu, mas um inferno de desvalorização da moeda, havia muita fome e assaltos a lojas para roubar comida. Dentro da mesma miséria Piero Acciarito, o segundo anarquista a tentar matar Umberto I de Itália, também reclamou da extrema miséria a razão do seu acto. Criar miséria às vezes tem estes contratempos, as pessoas não gostam, e como não têm nada, nada têm a perder.

    Portugal estava na via da bancarrota, as reservas dos emigrantes, de onde vinham as divisas, não chegavam para os gastos. E o FMI já estava a escrever os seus dois sheets que eram habituais na altura, um sobre o montante do empréstimo e as condições do pagamento, e outros com reformas políticas a aplicar.

    Não foi em 82, mas em 94, a única vez que vi o Pinto da Costa vermelho, quando o Catroga lhe penhorou o estádio das Antas, ele bem queria ficar azul mas a fisiologia não lhe permitia. Tive que relatar o caso junto de belas citações de Catroga, podem estar um pouco atabalhoadas, mas o tipo é velho e atrapalha as palavras.

    Um momento de pausa para frescura com Robim Thicke. E um realizador francês esquecido, e que tenho de voltar a ele, como o Macgyver ficou muito grande, tive que reduzir no cinema, mas foi ele o criador dos filmes de cu franceses.

    O MacGyver era o herói dos anos 80, um gajo tão porreiro que até os inimigos o reconheciam. Num episódio, o seu maior inimigo, Murdoc, que fartou-se de tentar matá-lo, pede-lhe ajuda para salvar a sua irmã e Mac não recusou. Por causa Murdoc Lisboa é citada na série, foi onde o patrão de Mac o perseguiu. Ele dá imensos conselhos e conhecimentos como por exemplo: 80 decibeis de água a correr é dos sons mais agradáveis ao ouvido. Ou que (talvez) quem cantou em To Have and Have Not não foi a Lauren Bacall mas o Andy Williams. E na série entraram Wendy O’ Williams e Tracy Lords. Quanto a mim, foi ele que deu ideias aos taliban para fazerem bombas, e bin Laden era fã da série. A história de Kola Boof que diz ter sido escrava sexual de bin Laden num hotel de luxo em Marrocos não parece credível, ela é uma grande mentirosa, mas os gostos televisivos devem estar corretos.

    Na música quis fazer um elogia ao que é nosso: a onda da Nazaré, que entristeceu Jorge Gabriel quando soube que ela era da Gronelândia, a Sagres, a EDP, a REN, a PT, e o facto de ajudarmos a pagar as pensões dos professores do Ontário.

     
  • At 12:24 da manhã, Blogger Tétisq said…

    Quem diria que eu e o Bin Laden tinhamos algo em comum?
    Eu também gosto do MacGyver que por mais didático que fosse tenho a certeza de que não foi ele quem ensinou o Bin Laden a fazer Bombas e lhe deu instruções para rebentar com coisas :)

     
  • At 12:38 da manhã, Blogger xistosa, josé torres said…

    Desejos de uma boa semana.
    Há aqui muito para ler (agora foi superficialmente e só nas primeiras linhas porque o dedo que segue as palavras que formam as frases, na esperança vã de decifrar tudo isto, está entrapado. meti-o numa racha onde não devia).
    Parece-me que em 1921 uns revoltosos mataram o primeiro-ministro não sei quantos.
    Já devem ter morrido todos… (que pena!)
    Sou muito mau a história ou histórias. Lembro-me, vagamente, do lobo mau que comeu o capuchinho vermelhão, ou benficão, ou encarnado. Bem a cor era para esses lados.
    Também recordo a retrete penhorada (que se o tem sido, não teriam desaparecido determinados apitos - penso eu que já só me restam uns míseros neurónios neuropíricos).
    Não sendo adepto de nenhum deles, gosto do ler os coca-bichinhos que descobriram que o Benfica perdeu três finais em 15 dias. Hoje (ontem) o FCPorto, perdeu três em sete horas (não sei quais, mas que li, li, se as lentes ainda sabem ler)
    Boa noite.

     
  • At 2:34 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Tétisq: o Mac entrava uma cozinha, pegava nuns detergentes e fazia uma bomba, que mais precisava a malta no Afeganistão? Se os americanos continuassem com histórias do faroeste, eles brincariam aos cowboys e índios, nada se passaria :))) atualmente Mac estaria lixado, há várias alfinetadas contra a China, algo impensável nos nossos dias, são muitos consumidores que ali estão e que fazem a diferença.

     
  • At 2:35 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Jose Torres: e mataram o primeiro-ministro com extrema violência, como se tivessem qualquer coisa contra ele, ficou com um cadáver mais feio que o James Dean, aquilo foi de tal forma atroz que o presidente a República quis ir-se embora.

    Tomara nós agora que nos penhorem as retretes e nos deixem em paz, que árvores, e atrás (da dita, claro) haverá sempre. Papel higiénico é que talvez falte. Na Venezuela, país também com crise mas sem troika, o Governo teve que importar 50 milhões de rolos para satisfazer (talvez satisfazer não seja o verbo certo) os famintos rabos, famintos de papel. Como temos troika, o nosso, limpo está.

     
  • At 1:27 da tarde, Blogger São said…

    Queira DEus não tarde por aí uma outra camioneta fantasma...e ainda aquela inteligência rara chamada Camilo Lourenço quer a extinção do ensino de História!

    Aparece cada exemplar com tempo de antena!!!

    E que aconteceu aos assassinos?

    Adenda ao 1º comentário: Desatam, não "destam" e, já agora, acrescento à lista de parideiras e parideiros inconscientes: Rita Guerra, Paulo de Carvalho , Júlio Isidro( com grande pena, porque até gosto dele).

     
  • At 11:24 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    São: o que o Camilo disse não foi assim coisa de lançar penas e alcatrão. Ele disse, creio, porque não vi tudo, só as imagens filtradas pela comunicação social, que há cursos que dão saída direta para o desemprego, e isto não é mentira nenhuma. Os pais, atualmente, têm que orientar os filhos, aquela forma de vida antiga em que as pessoas seguiam a sua vocação: tens vocação para advogado? vais para direito, filho, ou para médico? vais para medicina, tem que ser vista com muita atenção. Se for para ser muito bom, o melhor do curso, só com 20 valores, assim destaca-se e terá lugar na sociedade, se for para ser médio, suficiente, 14 valores, é melhor não ir. Um pai que hoje deixa um filho ir para direito, bom, esta profissão com cunhas ainda lá vai, mas se for sociologia ou antropologia ou coisa assim, ou filosofia, merece ser chicoteado em praça pública pois está a estragar o futuro do filho. É que vivemos num tempo demasiado rápido e muitas vezes não dá para voltar atrás, e perder tempo é mesmo tempo perdido.

    E não se pense que, passados os anos, vivida a vida, executado o seu trabalho, quando já se espera a morte, se está livre de essa decisão por um curso sem saída, não poderá ter influência. Eu tirei filosofia, ou seja, não sei fazer nada, e agora com as poupanças (antigo: cortes) para a criação do estado novo, não posso regressar ao mercado de trabalho exatamente porque não sei fazer nada.

    No caso da camioneta fantasma, este é um dos tais momentos em que, nos bons tempos, iria comprar algum livro de história para tentar perceber melhor aquilo. Tal como agora me está a suceder com o Aquilino Ribeiro, no post que estou a escrever, mas isso está fora de questão nesta época de criação do estado novo. Eis o que sei: o coronel Manuel Maria Coelho foi nomeado primeiro-ministro, não se chamava primeiro-ministro na época, creio que era presidente do ministério, mas durou pouco, pois os crimes afastaram todos, ninguém se queria envolver com um governo assim. Os oficiais foram todos ilibados, não se provou que fossem eles quem ordenou os assassinatos. O Dente de Ouro foi condenado a 12 anos e degredo. O Jornal Imprensa da Manhã, numa campanha contra Granjo, e o diretor, o padre Maximiliano Lima, que era padrinho do Dente de Ouro, tiveram um papel importante nos assassinatos, diz-se que foi ele quem lhe deu a lista das pessoas a abater, mas isso não sei se é verdade.

     
  • At 11:27 da manhã, Blogger Pedro said…

    http://blasfemias.net/2013/06/03/gaia-o-norte-a-politica-nacional-e-o-caa/#comments

     
  • At 1:19 da tarde, Blogger São said…

    SE foi isso que ele disse , de facto , temos cursos que não dão para ganhar a vida. A informação que tive é que ele queria acabar com o ensino da História.

    E curiosamente quando falei nisto com um familiar comecei por dizer que certamente a Filosofia também deveria acabar quanto a certas cabecinhas pensadoras. POrque ensina a pensar, ou ,pelo menos, o que grandes inteligências pensaram acerca do mundo e da vida...e isso não interessa.


    Na revolução dos vravos também tivemos aquele padre do Norte que , segundo parece, estva na linha desse seu antecessor. Já sem falar das homílias por todas as igrejas ...

    Fica bem

     
  • At 3:13 da tarde, Blogger Pedro said…

    http://mibrujula.com/depilacion-laser-informativo-noche-finlandia-nsfw/

     
  • At 9:33 da manhã, Blogger Mariazita said…

    Gostaria de partilhar contigo a minha postagem extraordinária (a regular é publicada ao dia 14 de cada mês) que publiquei hoje, dia 06/06, no meu blog A CASA DA MARIQUINHAS
    Desde já o meu bem hajas!

    PS - Desculpa o "copy & paste"

     
  • At 9:37 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Panurgo: o gorduchito tripeiro levanta tantas paixões e é colega do Blasfémias, eis algo que desconhecia. Aquele texto de “análise” foi escrito por um namorado, só os belos laços de uma Esparta forte levam um homem no campo de batalha a escrever: “um estatuto político de nível superior por exclusivo mérito pessoal”, mais o resto. O CAA ser o salvador do norte, é bastante plausível, e paivacouceiramente avançar para Lisboa e tomado o castelo de São Jorge, atirar a troika pela janela e depois o povo tomará as rédeas de sua besta e gritará Aclamemos este homem e alcemo-lo por nosso senhor. Enquanto os sinos repenicam na torre da Sé.

    Ó diabo! Aquilo parece ser uma profissão competitiva, cabeleireiro íntimo, todos os anos devem sair máquinas novas, vou já contactar o centro de emprego para saber se há workshops, cursos ou possibilidade de Erasmus para a Finlândia. E é algo nosso, tem que haver subsídios para esta atividade, há uma grande tradição capilar em Portugal, desde o Variações ao Eduardo Beauté.

     
  • At 9:38 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    São: acho que a filosofia já saiu do liceu, ou pelo menos deixou de ser obrigatória, talvez exista como uma opção com menos saída que a Religião e moral. O objetivo do ensino é treinar, não é ensinar, é preciso treinar as pessoas para as funções que o mercado exige delas, ou seja, saberem fazer aquilo que dá mais dinheiro aos ricos, quer dizer, aos empreendedores.

    O cónego Melo, um grande lutador pela ordem de Deus e terror dos comunistas. Há uma cidade qualquer que lhe quer fazer uma estátua, deve ser Braga, a padralhada tem ali amigos mais fiéis que o bacalhau.

     
  • At 9:40 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Mariazita Azevedo: lá irei, estou um pouco atrasado nas leituras, tenho que esticar o tempo.

     
  • At 10:56 da manhã, Blogger São said…

    Treinadas? DEsculpa, o termo é domesticadas!

    Claro que com a minha dificuldade para nomes não me lembrei que a criatura se chamava Melo!

    Querem fazer-lhe uma estátua? Vá lá, estamos com sorte em que o Papa já não seja João Paulo II, senão ainda o santificaria como fez com Josemaria EScrivá, grande colaborador de Franco e "nazi encoberto", no dizer de Miguel Veiga.

    Até já.

     
  • At 1:55 da tarde, Blogger xistosa, josé torres said…

    Pensei fazer uma visita à hora dos "comes" na vã ilusão de uma isca e um negus... aqui não se come, só se bebe e, do bom e do melhor.
    Por falar em melhor, ontem tive o "desplante" de ouvir o láparo a ladrar (antigo) as benesses que tem distribuído por esta quinta que tem como dono um pau, digo, cavaco e por feitor, um malfeitor Vitor! (com a exclamação mesmo).
    Afinal, desde a ponta dos cornos mais na ponta, até à soleira das pedras das calçadas, tudo pode ser aleluiado pela mágica governativa.
    Talvez os novos funcionários consigam equilibrar as contas do estado e deixem de chatear reformado s e velhos (já só tomo 4 medicamentos para não afogar o SNS.
    Vou trincar algo.
    INTÉ!!!

     
  • At 2:33 da tarde, Blogger xistosa, josé torres said…

    Para que não exista qualquer dúvida, o "ladrar" do post anterior, é o antiquado "fazer galardão ou alarde dos seus próprios méritos". Eventualmente, também, gritar desentoadamente ou arrogantemente.
    Fica explicado; não quero ser acusado, como o outro que chamou cavaco ao palhaço e espetou-se numa farpa...
    É tudo!!!
    E não é pouco.

     
  • At 2:03 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Táxi, a página da wikipedia do Taveira (vi isto no blog Malomil)

    The Taveira sex tapes scenes, also known in Portuguese as Taveiradas, reached a kind of cult status among adult content consumers, particularly Portuguese young males, for a number of years. In a similar way, his detractors use the term Taveiradas pejoratively, to describe Taveira's architectural works which they do not appreciate or consider bizarre. In fact, Taveira's prominence as the (presumably unwitting) protagonist of one of the earliest (and most genuine) occurrences of the now-common fad of leaked sex tapes far surpasses any recognition resulting from his architectural achievements in contemporary portuguese pop culture. Famous lasting soundbites and memes, originating from the infamous videos, include "Está tudo lá dentro!" ("It's all inside!") during anal sex, "Ui, ca bom!" ("Oh ,So good!"), "...a menina da Kookai" ("Kookai's girl"), "Queres óleo?" ("Want some lube?"), "vamos comer a Fatinha" ("let's go down on little Miss Fatima") and his celebrated exchange with one of his partners during anal sex: "Queres um batidinho de esporra?"/"Só se for com chocolate." ("Would you like a cum milkshake?"/"Only if it comes with chocolate.") These were widely parodied in Portugal by all sorts of people, particularly teenagers and young adults at the time, and figured in several satirical media for many years since, such as more or less underground comics that featured a Taveira, O Arquitecto Quebra-Bilhas character ("Taveira, The Ass-Ripping Architect"; this name was how the series of leaked videos came to be known at the time).

     
  • At 7:52 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    http://www.tvi24.iol.pt/acredite-se-quiser/formigas-notas--china-guangdong-foshan-tvi24/1457859-4088.html

     
  • At 11:15 da tarde, Blogger xistosa, josé torres said…

    Desejos de um bom fim de semana.
    Deixo-o com os cidadões de Cavaco.

     
  • At 9:45 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    São: domesticadas já estão, o nível de testosterona tem descido bastante nestes últimos anos, e os homens têm amaricado, é verdade que tem subido nas mulheres que estão mais machas. É mais fácil ver-se uma cena de porrada entre mulheres do que entre homens. O que é preciso é treinar a executarem na perfeição (inovadora e competitivamente) aquele gesto que o empreendedor necessita para gerar riqueza e exportação. Se for apertar um parafuso como no filme Tempos modernos do Chaplin ou cortar o rabo à sardinha para meter na lata, que seja, e que as escolas estejam ligadas às empresas para treinarem os jovens de acordo com as necessidades da economia, isto é, do engenho do empreendedor.

    Todas as pessoas depois de mortas são boas, talvez exceção para o Hitler, mas isso é devido à necessidade ideológica de contar a História, e também lavar certas consciências (como se a culpa estive só num prato da balança, ou como se a vida fosse santos de um lado demónios do outro). O cónego Melo merece estátuas, como toda a elite portuguesa que, pela sua superior sabedoria, soube fazer de Portugal um país rico. Acho que elite portuguesa devia ser a nossa maior exportação, há uma apetência no mundo por eles. Em qualquer mercado internacional que frequentemos a frase que mais se ouve é Tens aí portugueses em carteira (em, não, na carteira).

     
  • At 9:45 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    José Torres: este serralheiro é um empreendedor, estava desempregado, e inovou como manda a ideologia dominante, e este nível de produtividade – cinco assaltos numa hora – só é batido pelos ministérios do Governo que tomou como missão a criação do estado novo, ou refundação do estado, ou lá como é que lhe chamam. E ele só pediu bens de primeira necessidade: tabaco e dinheiro, não pediu investimento no BPN (como Cavaco fez quando não sabia e era amigo) ou swaps, o serralheiro só queria tabaco e dinheiro.

    Mérito tem Cavaco e muito, bem o pode ladrar, ou até nós por termos homem de tanto mérito. Se no mundo dos presidentes, fosse como no futebol, o passe e a transferência de Cavaco valeriam mais que Messi e Ronaldo somados.

    Têm que dar um desconto ao Cavaco, ele estava numa adega, devem ter-lhe dado vinho a provar, como se viu na forma como ele falou aos jornalistas, estava com um grão na asa, e quando um homem está nesse estado é muito natural que as palavras saiam um pouco trocadas. Devíamos agradecer por ter uma palavra nova, pois cidadãos era do tempo em que éramos independentes, agora somos cidadões.

     
  • At 9:45 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Il castello del sogno: análise muito correta, os filmes de Taveira são obras-primas, para intelectuais e na pop culture. Estranho é que seja da Wiki, parece-me que aquilo está meio morto, e que os artigos já não são depurados e atualizados. E o filme do Castelo Branco não está no mesmo patamar – intelectual e pop culture – porque o homem português ainda tem dificuldade em assumir que é fêmea.

    Ó caraças! essas formigas foram manipuladas geneticamente pelos bancos, com certeza, pois depois de as pessoas compreenderem que o banqueiro é um trafulha, e só não faz trafulhice se não puder, começaram a guardar a massa em casa. E então depois do Chipre, e de outros – estou à espera para ver o que acontece aos bancos lusos, especialmente o Banif e o BCP, que são os que estão em estado mais avançado de falência – que a União Europeia já não garante os depósitos, ter massa no banco é mais arriscado do que tê-lo em casa, vai daí tinham que os bancos tiveram que equilibrar o risco com formigas. Resumindo, ter dinheiro em casa ou no banco é mandá-lo às formigas.

     
  • At 9:52 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Il castello del sogno: (cont.) já me esquecia. Então vais apagar os posts? esse ato é exclusivo de Deus Google, só Ele na Sua infinita sabedoria sabe decidir o que nos convém ou não. Um mortal bloguista só pode tocar numa rock and roll band.

     
  • At 2:13 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Arte não-burguesa:

    http://www.santacruzsentinel.com/obituaries/ci_23418699/east-german-artist-willi-sitte-dead-at-92

     
  • At 10:27 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Il castello del sogno: ah! a arte proletária, deve ser o último, agora é que teremos que consumir arte para as pequenas e médias famílias, como... Serralves.

     
  • At 8:16 da tarde, Blogger José said…

    Boa tarde.

    Tenho estado ausente, o tempo tem estado de chuva, e com a chuva tudo é mais complicado, até para a gente se deslocar dum lado para o outro. A Cristas pediu tanta Água à nossa Senhora, o Gaspar está lixado com ela.

    Li quase metade do post, mas li os comentários todos, de algumas coisas riu-me de outras nem tanto. De o Pinto da Costa ter ficado vermelho pelo menos uma vez.
    E que o bin Laden aprendeu fazer bombas com o Macgyver, se a CIA anda por ai infiltrada, ainda vão limpar este também.

    Hoje estava almoçando, e por azar tinha uma televisão na minha frente, comi bem e já é quase de noite e ainda não fiz a digestão, estou-me agora lembrando de ser sido por ter visto o Cavaco todo empoleirado lá em cima de um caixote. Mas fiquei contente de ver as fachadas das casas todas pintadinhas, e os buracos todos tapados, só ficou um por tapar. Onde o Cavaco passa é cá uma limpeza, já ali na Urbanização da Coelha está tudo que é um mimo.

    Abraço


     
  • At 1:59 da tarde, Blogger São said…

    O cónego Melo e afins exportados? Não me tinha lembrado disso, mas acho que sim, seria um óptimo negócio. Aliás, vê-se a obra maravilhosa que Borges fez( o FMI despediu-o por incompetência) tal como Barroso (reduziu a Comissão Europeia à mais restrita nulidade), ...

    Os ditadores vão até onde os deixam ir, pelo menos no início. Depois já é complicado pará-los.

    Claro, o saber pelo simples gosto de saber está fora de moda, agora temos que ter as Universidades ao serviço dos empresários...mas como em Portugal nem existem, é essa a razão do desinvestimento do Governo PSD/CDS no Ensino Superior.

    Fica bem

     
  • At 11:08 da tarde, Blogger xistosa, josé torres said…

    Descoroçoado pelos atrasos na justiça, vou de fim de semana.
    Pena que aqueles trabalhadores que ao serviço dos CTT, tenham vendido selos, com uns bónus de edifícios como envoltório.
    Se a justiça fosse o que não é, Cavaco poderia muito bem ter galardoado estes incansáveis obradores (sim, de defecar) que transformam em dinheiro tudo o que mexe e não mexe.
    Desejo um bom fim de semana e veja e oiça isto
    INTÉ!!!

     
  • At 10:50 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    José: é como diz o povo: quem não sabe fornicar até os tomates atrapalham, e temos um Governo que não sabendo governar até a chuva atrapalha. (Estou muito curioso em saber qual será a desculpa para não pagarem os subsídios de Natal, provavelmente pagarão, mas logo o tiram por outro lado com uma taxa ou algo mais inventivo).

    Se o verão parece ser frio, para o mês que vem o Governo aquecerá os lares com uma lista de despedimentos – eu acho que se devia chamar outra coisa que é para não aumentar as estatísticas do desemprego, pessoas em transição entre empregos, licenças sem vencimento, etc. chamar-se “poupanças” aos “cortes”, por exemplo, deu resultado, os jornalistas já assimilaram a palavra e quando fabricam as suas notícias, já dizem ou escrevem “poupanças”.

    O Pinto da Costa bem que queria ter ficado azul mas o sistema nervoso periférico não é controlado pela vontade humana, e o afluxo de sangue não pode ser contido quando de fica fulo, e ele espumava, e ainda por cima, houve uma ameaça de bomba no pavilhão onde ele dava explicações aos jornalistas e sócios. Agora as penhoras já não têm a mesma piada, creio que o Leixões foi penhorado, mas já não aquece nem arrefece, isto está tudo falido.

    Hoje vi uma notícia que explica quase 40 anos de governação e a papagaiada que anda pelas televisões a papagaiar “mais de 281 mil portugueses beberam água com fezes”, não admira que elas subam ao cérebro e tenhamos tanto inteligente a dizer coisas inteligentes, aquele Rebelo de Sousa, aquele Marques Mendes, enfim, todos dão contributo para a bispotada nacional.

     
  • At 10:50 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    São: o ensino é uma indústria. Mais nada. Vende formação que depois quem a recebe, retira proveitos, emprego, dinheiro, uma vida confortável. No caso do ensino superior havia um nicho de mercado quando começaram os numerus clausus. Sobrava, todos os anos, um exército de jovens, e famílias com dinheiro, que não acediam ao ensino superior por causa da falta de média, então, os empreendedores viram oportunidade de negócio e floresceram Universidades privadas. Que tinham duas vantagens: aproveitavam os alunos mais fracos, e também davam emprego a professores menos qualificados que não tinham lugar nas universidades públicas.

    Já começam a surgir números mais realistas dos cortes nas pensões do Estado, em números aproximados são 600 e tal mil pessoas, a quem se tem que retirar 672 milhões de euros, ora, esta conta não se faz com um corte de apenas 10%. Já li que seria 20%, é percentagem mais perto da realidade. 10% é logo à cabeça, com a passagem para 80% do último ordenado em vez dos 90%, depois vem a taxa de sustentabilidade, quer dizer, para uns o corte será de 20% para outros 50.

    A Caixa Geral de Aposentações tem 600 mil pensionistas, a Segurança Social tem quase 3 milhões, é óbvio que por razões eleitorais, - são três milhões de votos contra 600 mil - , o CDS tenta evitar cortes nesses, mas mais tarde, terá que ser aplicada a TSU dos velhos, e aí os dois sistemas de pensões levarão mais um corte de 4% (creio que era o valor que diziam, provavelmente será mais porque entretanto a situação económica degradou-se). O preto do FMI, foi claro, o Estado gasta 15% do PIB em reformas e isso não pode ser. Foi genial da parte da instituição ter posto à frente da delegação alguém perto dos portugueses, um irmão. Os portugueses são os pretos modernos, antigamente, as naus dos brancos acostavam nas praias dos pretos e com panos coloridos, missangas e bocados de espelho compravam tesouros, assim também os portugueses, os povos do norte entraram a barra do Tejo com mercadorias coloridas (e com crédito para as comprar) e os portugueses não hesitaram, e agora está tudo falido, até o hospital Santa Maria (e o Pulido Valente devem 300 milhões).

     
  • At 10:51 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Jose Torres: essa é uma daquelas frases feitas que, muitas vezes repetidas, as pessoas pensam que é verdade. Haverá lentidão nos processos administrativos, pois aquela malta nunca foi ensinada a trabalhar, nos outros é rápida, de vez em quando surge uma exceção, mas regra geral, é rapidez. Uma pessoa quando está presa preventivamente tem que ser julgada em 3 meses, ou 6 se derem complexidade ao processo, e isso é cumprido, há excessões, claro, mas isso é um de vez em quando. A justiça segue o tempo das pessoas que lá trabalham, não é por se tirar um curso superior que se ganha competência, ou se ganha mais inteligência, e a maior parte de juízes e advogados são incompetentes. Ali ganha-se estatuto de doutor ou de eminência ou venerando, não é um local de trabalho, mas um local onde de adquire um estatuto social.

    Por acaso, aqui no bairro há muito tempo que a estação dos correios passou para um café, de um lado selos, do outro bagaço, acho que as coisas ficaram melhores assim. Um dia destes tenho que lá ir pagar a continha que o Gaspar me mandou, tenho que ir sóbrio para não me enganar no lado do café e, em vez de Gaspar, dar a massa toda ao Johnny Walker (até porque se o fizesse entraria em coma alcoólico, coisa que nunca tive na vida, mas também nunca me pediram tanto dinheiro para salvar o país).

    O ministro Álvaro é gorducho, e os gorduchos são pessoas bem-humoradas, gostam de galhofa, e tem razões para isso, mesmo depois de arrasar o país com as suas ideias e as dos seus amigos, ele tem o lugarzinho reservado numa universidade qualquer canadiana.

     
  • At 1:21 da tarde, Blogger São said…

    Penso que Portugal vai deixar de existir mesmo, ficaremos pior do que durante a ditadura, até porque já estamos em ditamole.

    Sim, porque esta estória de acharem que conseguem vencer eleições(ainda por cima com programas absolutamente contrários ao que depois praticam) e a partir daí têm mandato para fazer tudo quanto lhe apetece é parente próxima da ditadura(só que tem um prazo de quatro anos).

    São novecentos anos de História que estão sendo destruídos e o país que mais cedo demarcou fronteiras vendido a retalho e a preços de saldo.

    Li ontem que o Governo vai encerrar a Coudelaria de Alter do Chão, sem sequer ter falado com a autarquia.

    Estou triste.

    Fica bem.

     
  • At 2:54 da tarde, Blogger Pedro said…

    http://www.thesun.co.uk/sol/homepage/news/4961638/girls-get-their-kit-off-at-naked-euro-championships.html

     
  • At 10:42 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    São: houve no Governo uma confusão entre venda ao desbarato – que foi a primeira ideia da troika, e isso compreende-se pois eles estão aqui para arranjar bons negócios para os países endinheirados, mas competia ao Governo, se fosse de facto um Governo, isto é, uma estrutura que defende o interesse nacional, contrariar isso. Houve uma confusão entre venda ao preço da uva mijona, mas dizendo nos média que foram muito boas (e o povo acredita), e investimento, viram em entrada de dinheiro como investimento, e isso nem sempre é verdade, e neste caso será muito prejudicial para o país. Comparado com as PPP, o que agora tem sido feito em matéria de endividar e hipotecar o futuro, fará aquelas parecer uma brincadeira de crianças.

    Querem vender a Coudelaria, a ânsia da privatização é ainda pior do que a atribuição de títulos pela monarquia, segundo Almeida Garrett: foge, cão, que te fazem barão. Para onde? Se me fazem visconde. Seria algo como: foge empresa pública que te vendem por tostão. Para onde? Se não me vendem, dão. Também gostaria de saber o que se passou com a Tóbis. Só sei que foi vendida aos angolanos, aquilo tinha um grande arquivo do cinema português, espero que tenham queimado tudo, o povo quer é desfilar na avenida com arco e balão, e chega. E se havia o ditado bastante adequado: para quem é bacalhau basta. Agora há outro ainda mais adequado: para quem é peixe-caracol basta.

    Mas tenho que dar razão aos economistas quando dizem que “os mercados têm sempre razão”. Vi agora no jornal que “30% dos velhos deixaram de aceder a remédios e consultas”. Esta era precisamente a minha ideia que ia expor ao Cavaco, (ainda bem que não o fiz que 1300 euros para pagar multas não há), retirar toda a pensão e apoio, deixar morrer por idade, primeiro os acima de 90 anos, e depois ir descendo até o país ser sustentável. E é o que tem que ser feito e os mercados se encarregarão de fazer.

     
  • At 10:43 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Panurgo: até que enfim, até que enfim, um torneio de futebol a sério. O futebol da FIFA e da UEFA tem sido um canteiro para brotar lindas flores maricas. Vê-se pelo crime lesa-majestade desse desporto: o jogar não festejar o golo. Quando isso sucede a essência do desporto desaparece: homens abraçando-se saudavelmente, masculamente, e nas bancadas a mesma coisa, e depois a vida juntos ou uma noite máscula bem passada. Pode ser que este torneio venha alterar isso e o balneário deve ser extraordinário.

     
  • At 7:08 da tarde, Blogger São said…

    Assino por baixo o que me respondeste.

    E eu que nunca tinha ouvido falar em tal peixe...

    Já tinha visto que vives nas Seychelles , mas só hoje percebi que foi para te visitar - e para andar de tartaruga, claro - que o venerável Mário Soares aí foi, rrrss

    Abraço grande

     
  • At 3:47 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    A Ana Malhoa lá do sítio:

    http://www.youtube.com/watch?v=OnrT4G7ux5U

     
  • At 1:00 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Correção:

    a Floribela lá do sítio.

     
  • At 8:59 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    São: se fizessem análises a tudo o que se come ou bebe teríamos grandes surpresas no nosso organismo, mas como tudo na vida, é uma questão estatística, a uns fará mal, a outros, não. Mesmo a água, é preciso ter muita fé para pôr a boca na torneira, ou uma saúde de ferro, para não ficar doente. Os lençóis freáticos, as nascentes, os cursos de água foram inquinados para que agora possam ser entregues aos empreendedores. E por empreendedores, ontem, para grande espanto meu, vejo o ministro do empreendedorismo anunciar exploração de gás no Algarve. Pelos sinais físicos via-se que ele estava a mentir, ou a anunciar uma coisa que não acredita que tenha alguma hipótese de negócio, mas falou com convicção, como um grande líder. E como bom líder falou do mau rumo da economia, que começou a partir de 1996, para deixar Cavaco fora da foto.

    Portugal e Seychelles são a mesma coisa. Estão rodeados de água por todos os lados, a única diferença está no número de submarinos. Quando me lembro que a tropa fandanga queria que se comprasse 4 submarinos, e que os governantes iam na conversa, não posso deixar de concluir que anda tudo no mundo da lua. Um país que é um palmo de terra, com meia dúzia de metros de costa, com 4 submarinos. Outra lista engraçada foi a da bófia quando Obama esteve em Lisboa, deve ter havido caixa de ideias nas esquadras, para que todos contribuíssem com coisas muito necessárias a comprar.

     
  • At 8:59 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Il castello del sogno: é mau exemplo para as crianças que ficam a pensar que terão que carregar aquele peso quando crescerem. No entanto, podem desaparecer:

    http://www.youtube.com/watch?v=dNHb3lZobt0

     
  • At 2:02 da tarde, Blogger São said…

    Please, não me fales em Cavaco, nessa criatura reles que está a passar uma reforma muito agradável no luxuoso lar de Belém e que deveria ter ficado a cavar na horta do avô , sem sair de Boliqueime nem sequer para ir a Faro!!

    Gás no Algarve?! ESta gentinha se espirrasse cada vez que mente teríamos que fugir do país por tão insuportável ruído.

    Submarinos é um outro caso também muito interessante: a Alemanha condenou pessoas por corrupção na Grécia e em Portugal e aqui tudo ficou em brancas nuvens, porque merecedor de julgamentos sumaríssimos ( e aqinda por cim ilegais) é gritar a um governante par ir trabalhar!!

    Correndo o risco de invadir a tua proxémia, te abraço, rrss

     
  • At 11:01 da tarde, Blogger xistosa, josé torres said…

    Caríssimo Táxi
    Mas isso é bom, selos ou sê-los de um lado e bagaço do outro.
    Cola-se o selo e desinfecta-se a língua (isto para os que ainda a utilizam). Como é lógico, a desinfecção será pela cola do selo.
    Falando dos figurões públicos, gosto de ver, na TV, a imagem do Barrote, digo, Cavaco, a entrar no antro de trabalho, sentar-se à secretária e assinar o ponto. Também quando o Isaltina ululava e o servilismo o ia entrevistar, a imagem era a mesma. Hoje vi no Seara mesmíssimo procedimento.
    Pobres trabalhadores...
    Quanto a petrõleo e gás natural, li algures que somos o país da Europa com as maiores reservas, (agora não sei se em bidões e, ou, depósitos, ou mesmo ao largo de Peniche, Açoes e Algarve).

    Bem, parece-me que vamos mesmo de ter de pegar em armas para correr com esta rataria; já tenho uma debaixo de olho, ainda não na mira.

     
  • At 2:38 da manhã, Blogger Pedro said…

    http://www.youtube.com/watch?v=OMrFzeOZVK4

    http://www.cm-sintra.pt/AgendaCulturalArtigo.aspx?IDArtigo=168&IDMagazine=5

     
  • At 2:40 da manhã, Blogger Pedro said…

    http://videos.sapo.pt/QHLZEbz4b5HhMFdTe1Pj

     
  • At 11:41 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    São: Cavaco é igual aos outros, vive no seu tempo, não há génios, visionários, com projeto e ideias, as pessoas vivem no seu meio socio-económico, apenas. Quando ele era primeiro-ministro, a ideia dominante era destruir a economia, e subsidiar para não se produzir (ele não se pôs a contrariar, Que não, que o que é preciso é a economia do mar, dos bens transacionáveis, apostar nas exportações, bláblá, calou-se e fez o que o tempo esperava dele). Idem para Sócrates, potenciado pelo efeito Obama que entusiasmava os políticos, gastar, gastar, obras públicas, remendar escolas, estradas, bláblá, Sócrates fez o que o tempo esperava dele). Agora a malta da austeridade vive o seu tempo, daqui a 30 anos muito se rirão deles, mas como foi possível que houvesse tanto tapado? como é possível não terem visto a solução? Não há visionários, ainda continuo na visão marxista de que a estrutura económica é que determina a maneira de pensar, e não o contrário.

    E não é verdade que Cavaco não trabalhe, ele assina na hora as ordens da troika que o Governo lhe manda, se fosse um Governo socialista talvez demorasse um pouco, agora da cor, é no dia.

     
  • At 11:41 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Jose Torres: a malta vai servir a causa pública, incauta, e depois leva com carradas de trabalho em cima. E, nos tempos atuais os lares ficam destroçados, pois suas mulheres penam solitárias em casa, quase não vendo o marido, e quando ele vem a casa leva o trabalho para a cama. Antigamente, havia o arquiteto de fachadas traseiras, Taveira, que as recebia no seu escritório, mas agora não há ninguém (talvez se volte ao carteiro, ao leiteiro, ao padeiro).

    A verdadeira mina ainda é colar cartazes nas jotas. Falido, falido, mas o país ainda tem teta para dar. Não há dúvida que chegou a hora de mudar a metralha que Mazarin apontava ao povo, aponta-la para um lado mais produtivo, saneando o ambiente.

     
  • At 11:41 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Panurgo: Sintra melhorou e muito. Quem é que está interessado em verde? Nem o Sporting, que vendeu o que havia aos angolanos. Se Sintra foi importante para a burguesia, agora será para o novo romantismo, romantismo século XXI, para os assaltantes de estradas, figura que regressará à nossa História depois dos cortes de 15 mil milhões que o Estado português tem que fazer para cumprir uma teoria.

    O empreendedorismo é no fundo: ensinar as pessoas a fazerem coisas, que em teoria deveriam saber fazer, mas que nos tempos da vida a correr, os pais não tiveram tempo de ensinar. Ou então a vida mudou tanto, e em tão pouco tempo que os progenitores não acompanharam. Parece-me hipótese mais correta. Pelo que ensinar a vestir-se para subir na vida, é área de negócio, quando antigamente era preciso saber despir-se em poucos segundos. Quando é que virão as empreendedoras de consultadoria em fellatio?

     
  • At 11:50 da tarde, Blogger xistosa, josé torres said…

    Antes que me esqueça, um bom domingo.
    Não sei se aí nas Seychelles se festeja o S. João. Se for caso disso, um bom feriado.
    Aqui foi por pouco que este ladrãozeco do Rio - já disse aqui que tenho mais do que direito de lhe chamar ladrão!!!. Se me ROUBA... nem a pilha-galinhas chega, estes fazem o "trabalho" integral; ele ordena à comandita.
    Então, se for caso disso, boas marteladas... que o alho porro já foi.

     
  • At 11:54 da manhã, Blogger Rafeiro Perfumado said…

    As pessoas (eu incluído) têm de tomar consciência que enquanto não formos para a rua dias a fio, e não de mês a mês, nada se alterará. Abraço!

     
  • At 5:25 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Entretanto na Alemanha:

    http://falarmaldemim.com/2013/06/21/mulher-tenta-matar-namorado-com-os-seios/

     
  • At 12:35 da manhã, Blogger São said…

    Um amigo meu, infelizmente já morto há anos, disse-me uma vez que o drama da Europa era estar nas mãos de medíocres e que políticos com projectos nem um!

    Desprezo Cavaco há largos anos e esse nunca me enganou, mas surpreende-me a estupidez das pessoas que o acham sério, imparcial e -pasme-se - competente!

    Dorme bem

     
  • At 9:52 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Jose Torres: nunca liguei aos santos, nem faço ideia que festejam na Amadora, sempre preferi as santas, embora desejasse muito e muito rezasse, nunca me apareceu uma em cima de uma azinheira, também poderia ser em cima de um eucalipto ou de uma moita, (ficaria mais perto do atrás da moita), mas agora estão todas nas casas de alterne e não querem saber de se equilibrar em cima de árvores. E, nessas casas, muitas vezes, sou barrado à entrada, pois ando propositadamente mal vestido, e até nisto Deus me castigou, com os cortes, poupanças, andarei necessariamente andrajoso.

    Li que o novo Porsche será feito com couro português, como diria uma pessoa Ó Porsche veloz, quanto do teu coro e cabelo. São do lombo de Portugal!

     
  • At 9:52 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Rafeiro Perfumado: lá disso não tenho dúvidas nenhumas de que irei para a rua, mas viver permanentemente. E ainda por cima muitas pontes, por falta de dinheiro, ficaram inacabadas e chove lá dentro. Pode ser que Portugal encontre outra vez a sua vocação marítima, e arrebanhem os indigentes para membros forçados das tripulações, e nos levem, aos moradores debaixo das pontes, para uma ilha no Pacifico, como o Gauguin ou o Marlon Brando.

     
  • At 9:52 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Il castello del sogno: as alemãs são tramadas, é preciso ver que no grupo Baader-Meinhof a maior parte eram mulheres, mas operacionais, não tratavam dos comes e da lancheira, não se ensaiavam nada em sacar da arma e disparar. Já escrevi num post que o Johnny Cash tinha uma cicatriz numa bochecha, causado pelo lápis que uma alemã lhe enfiou nas fuças, quando ele cumpria serviço militar na Alemanha, e foi na brincadeira, se fosse a sério, ela enfiava-lhe a caixa toda pela goela abaixo.

    O tipo só pedir tratamento psiquiátrico, é prova de que os alemães estão a amaricar, ou seja, os níveis de testosterona está a baixar, como em todo o mundo. Quando muito ele devia pedir uma remoção da arma do crime, ao menos ficava protegido dessa morte por asfixiamento, claro que ela podia sit her ass on his face, mas pelo menos há uma abertura para respirar. O Brad Pitt é que não tem este problema, e a Angelina já pode andar em troco nu a cortar a relva da mansão que não vai presa por atentado ao pudor.

     
  • At 9:53 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    São: não são os políticos que fazem a Europa, é uma ilusão pensar-se que os antigos eram bons, Helmut Kohl, Mitterrand, Churchill ou de Gaule, ou qualquer dessa tralha. Primeiro, por ser um erro de apreciação, o antigo parece sempre melhor, até os filmes ou os desenhos animados. Segundo, porque são as condições económicas que os determinam, governar quando a economia está numa fase ascendente, e não há desemprego, é sempre muito mais fácil, ou então faz-se à Thatcher: rebenta-se com tudo que algo de novo irá surgir, vão muitos para a miséria crónica mas outros sairão renovados mais ricos. E, curiosamente, isso está a acontecer a Portugal. O número de milionários subiu 3,4%, claro que não são nababos, são pessoas com mais de 765 mil euros (um milhão de dólares).

    Considerar-se competente em Portugal é muito fácil. São todos competentes. Os amigos espalham a notícia e depois ela tem eco na mente popular, de tanto repetir as pessoas acreditam. Até o Poiares Maduro é considerado competente e de prestígio. Ou o Gaspar, que a sua credibilidade internacional nos recuperou a credibilidade como país. Ontem, estive a ver o Medina, que lá tinha aquele PSD que parece um macaquinho do célebre “não vejo, não oiço, não falo”, e que me esqueço sempre do nome dele, pois o homem só falava de credibilidade, e que a credibilidade de Gaspar contagiou por osmose a nossa credibilidade. Enfim, os políticos têm de dizer algo, no desconhecimento do que fazer, é preciso empatar tempo, e o tempo tudo cura: até a doença, cura-a com a morte.

     
  • At 3:34 da tarde, Blogger José said…

    Eu estou convencido que agora no verão os portugueses vão mais para a rua, a chuva não dá só cabo da economia, também estraga as manifestações, as pessoas têm medo da chuva do frio da lama em que nós estamos metidos. E talvez os Brasileiros nos dêem alguma força, com tantas manifestações seguidas e não se cansam, aqui fazemos uma são poucos ficam cansados e com a língua de fora. E cada uma falhada é mais uma ripada que o coelho dá na gente.

    Abraço

     
  • At 7:16 da manhã, Blogger São said…

    Sim, tens razão: há sempre uma idade de Ouro que ficou lá para trás e que na actualidade é que é tudo mau.~

    Churchill, de quem li a biografia(que como género nem me atrai muito), era algo desequilibrado e portou-se muito mal com os indianos, só por exemplo.

    O que o meu amigo queria dizer e eu acho que tem razão , é que havia políticos com projectos , convicções e que coerentemente se batiam por isso. Claro que isto não significa estar de acordo com o que defendiam, nalguns dos casos.

    Eu já não posso ouvir Carreira e esta aversão piorou depois de levar lá essa criatura chamada António Mexia (EDP).

    Irrita-me a mania que tem de só ele saber tudo , não dar contraditório e só convidar quem confirma as suas teses.

    Não consigo descortinar quem seja esse PSD de que falas...

    Em Portugal, tem-se, realmente, esse hábito de dar o papel de inteligente a alguém ( agora é a quem vem do estrangeiro ...sem conhecer sequer nada do país)e a partir daí , abre a boca e sai sapiência a rodos, como se fôssemos todos idiotas.

    Tem bom final de semana

     
  • At 11:41 da tarde, Blogger xistosa, josé torres said…

    Um bom fim de semana, com dias de temperaturas mais amenas ou em alternativa, (não tauromática, ou de alterne), umas cervejolas geladas.

    Ando ensimesmado com o fututo do untuoso Relvas. Será que fica sem a licenciatura e, PRINCIPALMENTE, se terá de repor os dinheiros (os de Judas incluídos) que indevidamente andou a roubar ao erário público.
    Grande país para os grandes viverem às grande

     
  • At 4:04 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    José: haverá cada vez menos gente nas manifestações, não só os que cá estão têm cada vez menos dinheiro para deslocações, como a maior parte já saiu do país. Sempre gostaria de saber quantos daqueles que fizeram a manifestação dos Indignados ainda está no país.

     
  • At 4:05 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    São: estamos a ser governados por políticos com projeto, e tanto acreditam que mesmo que dê tudo errado vão em frente confiantes no projeto. Eu preferia políticos inteligentes, mas isso é uma contradição nos termos.

    Não é bem verdade que o Medina só convide que concorda com ele, aliás Mexia veio precisamente para o contraditório, Medina está sempre a falar nas rendas e Mexia provou que não havia tal coisa. Há apenas contratos celebrados no mercado.

    O tipo do PSD é o Miguel Frasquilho, que diz-se economista, publica livro e não ganha mal a vida. Para ser-se inteligente em Portugal é preciso desbobinar números. É o PIB do Botsuana, a dívida do Zimbabué, o número de vacas na Suiça, os números dão para tudo, e faz-se um vistaço em qualquer reunião de sociedade.

     
  • At 4:05 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    José Torres: o Relvas cumpriu a missão de bombo da festa, há um pior, o Poiares Maduro, e passa por inteligente. Deviam era retirar os cursos a todos.

     

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