Pratinho de Couratos

A espantosa vida quotidiana no Portugal moderno!

terça-feira, maio 06, 2014

Há team

Parte A
The A-Team” (1983-1987), série transmitida às quintas-feiras na RTP 1. Estreia após o episódio n.º 127 da telenovela “O bem amado”, cerca das 21:00 horas, dia 13 de setembro / até 13 de dezembro de 1984. C/ George Peppard (John “Hannibal” Smith), Melinda Culea (Amy Amanda Allen) [1], Tim Dunigan (Templeton “Face” Peck) [2], Dwight Schultz (“Howling Mad” Murdoch) e Mr. T (Bosco Albert “B.A.” Baracus) [3]. “Há dez anos, uma unidade dos comandos foi mandada para a prisão, por um tribunal militar, por um crime que não cometeu. Estes homens fugiram de uma prisão de segurança máxima para o submundo de Los Angeles. Hoje, ainda procurados pelo Governo, sobrevivem como mercenários. Se tiverem um problema em que mais ninguém os possa ajudar, e se conseguirem encontrá-los, talvez possam contratar o A-Team[4].
Episódio piloto: “Mexican Slayride”, na cidade de San Rio Blanco. Malavida Valdez (Sergio Calderón): “Quero o Al Mossey. Onde está ele? Onde esconderam esse porco gringo? O Paco solicita o prazer da companhia da tua neta mais nova”, aldeão: “Não!”, Valdez: “Ele diz que seria uma grande honra, amigo. Agarra a rapariga!”. Zack (Ron Palillo): “Procurei San Rio Blanco. É uma pequena vila nos montes acima de Acapulco”. Zack: “O Mike Kelly tentou investigar essa história há seis meses, antes de ser despedido, nem conseguiu provar que existiam. Corria o boato de terem tirado o filho de um senador de uma prisão turca. Mercenários, pistoleiros, que fazem qualquer coisa, em qualquer lado”, Amy Allen, jornalista do Courier Express: “Os Soldados da Fortuna… não foi o que lhes chamou?” [5]. Zack: “Estes tipos assaltaram o Banco de Hanói. Quatro dias depois a guerra do Vietname acabou. Saíram da zona desmilitarizada com 100 milhões de ienes e foram presos pelo exército. Ninguém sabia nada sobre a missão. Afirmaram ter agido por ordem de um coronel… Morrison. Mas o Morrison levou um tiro num dos últimos bombardeamentos. O quartel-general dele ardeu. Por isso, nunca foram encontrados registos sobre a missão. Houve um grande alvoroço. E depois, mesmo antes do julgamento, fugiram e desapareceram. Isso foi há 10 anos”. “Um coronel chamado Lynch era o diretor da prisão de Fort Bragg. Continua a procurá-los. Para ele, é uma vingança”. “O líder é um coronel chamado John Smith, mas todos lhe chamam Hannibal. O tipo tem um estilo pouco ortodoxo”. “Bosco Baracus, conhecido como B.A., de Atitude Bera. É um génio da mecânica. Tem também uma das piores fichas de comportamento do exército. Gosta de esmagar oficiais”. “Templeton Peck, conhecido como o homem das mil caras. Sempre metido em sarilhos. É um órfão de Los Angeles. Este tipo é o sr. habilidoso, um burlão, um verdadeiro vigarista. É esse o grupo”. Hannibal: “Tenho de ficar lá em baixo dois minutos para a água ficar parada. Queres mais 30 segundos depois disso? Deves estar doido!”, o realizador Jerry (J. Patrick McNamara): “Amigo, é esse o teu trabalho. O tipo que tínhamos no ‘Aquamania 1’ ficava submerso quatro minutos”. Coronel Lynch (William Lucking): “Então, quem somos nós hoje? o Harold Lloyd? O King Kong? O papagaio do Napoleão?”, Murdoch: “Não sou maluco! Estou sempre a dizer isso a todos! Acha que não quero sair daqui e ver o ‘E.T.’ como toda a gente?”. Lynch: “Devia ver a ficha dele. Pilotava tudo, desde jatos até helicópteros. Esteve nos Thunderbirds antes da guerra. Um dos melhores pilotos de combate do Vietname. Perdeu o juízo, não há qualquer dúvida”. Hannibal (disfarçado do chinês sr. Lee): “O mestre diz que só os mais sábios e os mais estúpidos não podem mudar”, Amy: “Confúcio. Porreiro! Era mesmo o que eu precisava, com esta dor de cabeça”, Hannibal: “O mestre diz que é difícil lidar com mulheres e com pessoas humildes”. Amy: “Então, porque têm de o drogar?”, Hannibal: “Ele detesta o piloto”, Amy: “Detesta o piloto? Porquê?”, Face: “Porque o nosso piloto é doido”, Amy: “O que não percebo é porque não estão a viver na Suiça, a salvo”, Hannibal: “Porque não somos suíços. Somos americanos”. Valdez: “Ei muchacho, porque disparas contra Malavida?”, Hannibal: “Porque és um bandalho e deverias ser pendurado de cabeça para baixo na lavagem dos porcos!”. Amy: “B.A. falou-me da adrenalina (“the jazz”) e acho que apanhei a febre”, Hannibal: “E então?”, Amy: “Então, deixem-me participar ou escrevo o livro e pô-los-ei a descoberto”. Hannibal: “Qual é o teu nome completo, miúda?”, Amy: “Amy Amanda Allen”, Hannibal: “Três A, hein?”, Amy: “Parece o nome de alguém bom para pertencer a algo chamado A-Team” [6].
1.ª temporada “Children of Jamestown”, Hannibal: “Nas montanhas, perto da cidadezinha de Redwood, na Califórnia, a 8 km da fronteira com o Oregon, o líder alienado de um culto religioso, Martin James, tem mantido os seus jovens seguidores isolados do mundo exterior, controlando as suas mentes, pelo terror e pela intimidação. O A-Team foi contactado para salvar uma delas, uma rapariga chamada Sheila Rodgers”. Sheila (Carol Jones): “Há 18 meses que tentava contactar o meu pai. Mas eles têm o nosso correio, censuram-no, aquilo é um pesadelo, parece um campo de prisioneiros. E o Martin James… é um louco”. B.A.: “Precisamos de um novo plano, imediatamente!”, Hannibal: “Acho que foi o general Grant que disse: Quando se está cercado e em inferioridade numérica, só há uma saída”, Amy: “Sim? Qual é?”, Hannibal: “Rendição”. Face: “Têm um bunker com arame farpado a sul, com uma torre guardada ao lado. A messe é junto à vedação, as casernas albergam dez pessoas, dezasseis à esquerda, dez à direita. Os tipos da túnica castanha são soldados, têm AR-15, pistolas, facas de caça… é uma estrutura em perímetro, uma saída e uma entrada. É uma espécie de Forte Apache”, Hannibal: “Além disso, há um depósito de armas junto do portão, não é o melhor lugar, mas ninguém disse que eram perfeitos”. Martin (John Saxon): “Já ouviram este poema? O tempo da justiça é o objetivo da luta. O Senhor prevalecerá onde o diabo se lamentará”. “Declaro-vos culpados de crimes contra a Palavra e condeno-vos a uma prova de valor. O Senhor irá pô-los à prova, atravessarão o vale da Sua ira”, Hannibal: “Agora, começa a atravessar o vale da minha ira, pregador”. “Pros and Cons”, diretor de prisão Beale (Clifton James): “Sim, temos programas aqui em Strikersville”, Face: “O que têm, sr. diretor, é uma lavandaria e fazem matrículas para o estado da Florida”, Beale: “O que quer de mim?”, Face: “Bom, gostaria de sugerir a implementação do que chamamos ‘reabilitação sensível’. Está tudo no meu livro”, Beale: “Refere-se a cozinhas e essas tretas?”, Face: “Cozinhar é excelente. É uma atividade criativa. Em Leavenworth tiveram um enorme êxito com a ideia do cabeleireiro. Absolutamente incrível. Está no meu livro, no capítulo ‘Diminuição da violência através dos cuidados pessoais’”. Beale: “Só pode estar a brincar. Está a dizer que devíamos montar um salão de cabeleireiro aqui na prisão? Que tal aulas de ballet? Também quer?”. ”A Small and Deadly War”, Face: “Sim, o meu programa de televisão preferido era o ‘Dragnet’. Aprendi muitos dos meus golpes a ver episódios sobre burlões”. Face: “Troca o botão do colarinho pelo do aparelho”, Amy: “Trazes-me para pregar botões… que machista!”, Face: “Cada um faz o que tem de fazer. Se consegues abrir os três cacifos em 10 minutos, então…”. “Black Day at Bad Rock”, B.A.: “O Caras vai ter de trocar de nome. Sim, para cara partida”, Face: “B.A., a culpa não foi minha”, B.A.: “Devias vigiar a retaguarda, fizeste asneira. Agora, tenho de te fazer eu uma asneira. É a lei”. Dra. Maggie Sullivan (Tricia O’Neil): “Preciso de sangue. Não encontro AB negativo. É um sangue pouco comum”, Hannibal: “Conhecemos uma pessoa muito rara que tem esse tipo de sangue”, Face: “Como vamos trazer o Murdoch para cá?”, Hannibal: “A Amy vai buscá-lo ao hospital” [7]. B.A.: “Não vais pôr o sangue maluco do Murdoch dentro de mim. Nem pensar, meu. Ele é doido”. “The Rabbit Who Ate Las Vegas”, Sue Beth (Michelle Avonne): “O prof. Warfel passou quase dois anos a introduzir teorias de probabilidades matemáticas no computador da ASU. Ele julga ter descoberto um sistema para ganhar na roleta, no ‘Chemin de fer’ e no ‘21’, mesmo com três baralhos”, Darlene (Katherine Moffat): “É uma teoria baseada no conceito de infinito dos números decrescentes”. Face: “Alguma de vocês sabe conduzir um autocarro?”, Darlene: “Cresci numa quinta. Conduzo qualquer coisa, um camião, uma debulhadora…”. Elly Payne (Tracy Scoggins): “Disseram-me que gosta de farra. De que tipo de farra gosta?”, Hannibal: “Gosto de farra legal, agente especial Tony Vincent”, Elly: “Porco! Não tem nada contra mim”, Hannibal: “Sente-se e cale-se, não se trata de prostituição”, Elly: “Pode crer que não”. Hannibal: “O seu nome abre muitas portas nesta cidade, Gianni”, Gianni Christian (Charles Cioffi): “E também fecha muitos caixões”. “The Out-of-Towners”, Amy: “Um dos lojistas, o sr. Laskey, foi espancado ontem, antes de o Caras e eu chegarmos. Está no hospital gravemente ferido. Os outros ficaram com medo e estão com dúvidas em contratar-nos”. “Holiday in the Hills”, B.A.: “Isto não me parece a Guatemala”, Murdoch: “A Carolina do Sul é que não é”, B.A.: “Pinheiros?”. Face: “Xixis da América do Sul, mas são aparentados”. Louane (Denise Galik): “Não é padre?”, Face: “Não sei o que sou, porque tem a vida de ser tão difícil para alguns de nós? Dediquei toda a vida ao Senhor, só para acordar, uma manhã, e descobrir que não tenho paz interior nem tranquilidade nem… nem fé”, Louane: “Sente-se bem? talvez devesse sentar-se”, Face: “É uma alma caridosa. Tão inocente, bonita”. Hannibal: “Não adoras isto? Eles estão ali com medo de que os matemos e nós estamos aqui sem munições”, Face: “Hannibal, por vezes acho que és mais maluco do que o Murdoch”, Hannibal; “Às vezes até sou”. “West Coast Turnaround”, Ellen Penhall (Devon Ericson): “Pai… ele ameaçou todos os camionistas dispostos a transportar os nossos produtos, que o impede de te matar?”, Joe Penhall (Robert Sampson): “Querida, nem todo o exército vietcongue conseguiu matar-me. Não vou deixar que o Chuck Easterland o faça”. Hannibal: “Qual era a sua unidade no Vietname?”, Joe: “O quê?”, Hannibal: “Por baixo de toda esta maquilhagem está um veterano incrivelmente atraente que esteve estacionado em Pleiku, tenente-coronel, quinto corpo das forças especiais”, Joe: “Eu conheço essa unidade, tinha um comandante, um maluco, chamado Hannibal qualquer coisa”. “One More Time”, B.A.: “Onde estamos?”, Hannibal: “Bornéu”, B.A.: “O quê?”, Face: “Bornéu, sabes? é uma ilha pequena na zona oeste do oceano Pacifico, dividida entre a Malásia, a Indonésia e o Brunei”, B.A.: “Tens a certeza?”, Face: “Absoluta, namorei como uma geógrafa”, B.A.: “Como chegámos aqui?”, Hannibal: “A verdade?”, Face: “Acho que ele quer a verdade”, Hannibal: “O exército americano empurrou-te de um avião”. Murdoch: “’Salto no Bornéu’, é com o Tracy e a Hepburn, certo? 1942, estúdios RKO, nomeado para o melhor musical na selva”. “Till Death Do Us Part”, Face: “Quero deixar claro que detesto este plano”, Hannibal: “É uma simples cerimónia”, Face: “Não, não, mas é a minha cerimónia, e não quero casar com ela”, Jackie Taylor (Janice Heiden): “Ouça amigo, não gosto da sua atitude, não sou nenhum monstro”. Murdoch: “Foste ao Hamburger Heaven? lar do capitão Bellybuster, o herói da América. Trouxeste um Bellybustin’ Surprise Pack, Hannibal? Trouxeste?”, Hannibal: “Lamento, Murdoch. Mas com seis batidos Tummy Tingler, vê o brinde que se ganha”, Murdoch: “Um boné do capitão Bellybuster!”. “The Beast from the Belly of a Boeing”, Face: “Acho que estamos a dar este de borla, Hannibal. Um porcento do resgate são 50 mil, as nossas despesas são mais do que isso”, Hannibal: “Beller não pode dar mais, a crise do petróleo afetou-o muito”, Face: “Então agora estamos no ramo da caridade?”, Hannibal: “Caras, lembras-te de quando em 69 íamos ter seis dias de férias?”, Face: “Sim, foi quando tentámos apanhar aquele voo de Da Nang para o Havai”, Hannibal: “Certo, os voos estavam todos cheios, a Beller Air excluiu dois turistas, e nós conseguimos lugar, estamos a dever-lhe uma”. Hannibal: “Exato, assumimos uma postura ofensiva. A história militar ensinou-nos que o conflito é apenas a confiscação do espaço de um agressor. Eles têm o espaço lá em cima. Nós temos a postura ofensiva aqui em baixo”, Face: “Então, nós dois vamos assumir uma postura ofensiva contra seis tipos armados, num avião, dez mil metros acima do oceano?”, Hannibal: “É a aplicação da teoria que é interessante”. Jackson (Andrew Robinson): “Agora ponham-nos em rota de aproximação à pista e ponham o dinheiro num camião de abastecimento no fim da pista. Vamos abastecer e libertaremos os reféns quando chegarmos à Líbia”. Murdoch: “Algum de vocês viu aquele filme antigo do Doug McClure chamado ‘Terror no céu’?”, B.A.: “Cala-te Murdoch, não tenho tempo para as tuas maluquices”, Murdoch: “Não, o McClure vai num avião e os pilotos apanham uma intoxicação alimentar, então ele tem de pilotar o avião e a torre dá-lhe instruções para aterrar”. “A Nice Place to Visit”, Deke Watkins (Don Stroud): “A Lianne faz uma das melhores tartes da região”, Lianne (Kelbe Nugent): “A tarte acabou-se, Deke”. Hannibal: “A primeira vez que trabalhei com Ray Brenner, devia ter acabado a formação das forças especiais há duas semanas, a unidade estava numa missão de busca e destruição, e tinha de destruir uma das pontes de abastecimento do inimigo. As coisas ficaram muito feias, mas o Ray portou-se como se tivesse nascido para aquilo”. Face: “Uma vez, Charlie tinha a companhia cercada, era o meu primeiro combate, e ouviam-se gritos por todo o lado. Quando saltei do jipe e me atirei para o chão, perdi o meu capacete, o Ray deu-me o seu”.
2.ª temporada “Diamonds ‘n Dust”, Hannibal: “Então miss Griffin por que não nos diz do que se trata?”, Amy: “Talvez eu possa ajudá-los. É a filha de um australiano. O seu pai é um sonhador com um passado muito interessante. Era oficial de carreira nos Bushnell Cavaliers. Quando se reformou foi para a África do Sul, onde passou o tempo à procura de minas de diamantes. Todos achavam que era maluco”. “Recipe for Heavy Bread”, B.A.: “Não toques na minha carrinha, palerma. Se não far-te-ei engolir as meias”, Murdoch: “É a famosa fala ‘Far-te-ei engolir as meias’ da peça premiada com o prémio Pulitzer, ‘Em cheio Ruth’, de Margaret Hanley”. “The Only Church in Town”, Gayle (Deborah Shelton): “Custa a crer que estou a passar tanto tempo com um dos melhores neurologistas do país”, Face: “Sim, por acaso, sou daquelas pessoas que não têm dificuldade em separar trabalho e prazer”, Gayle: “Mas não disseste nada sobre o teu trabalho”, Face: “Bom, é um trabalho como qualquer trabalho, nervos, sinapses, gânglios… essas coisas. Tudo se resume a sentimentos. Por isso, de certo modo, falámos do meu trabalho a noite toda”. Face: “Foi a única mulher que amei. Era maravilhosa, divertida, dinâmica, inteligente… tinha um certo ar misterioso, como se por detrás de tanto riso, houvesse algo secreto e precioso. Achava-a hipnotizante. No fim do segundo ano da faculdade, decidi dar-lhe o meu alfinete da república, uma espécie de presente de pré-noivado. Era para ser uma surpresa. Fui ao dormitório buscá-la, mas não estava lá, tinha deixado a faculdade. A melhor amiga dela contou-me: a Leslie tem pena mas não pode continuar a namorar contigo. E foi assim, sem mais explicações, foi-se embora para sempre e eu nunca soube porquê. Obriguei a amiga dela a ficar com o alfinete. Eu já não o queria. Mais tarde disseram-me que ela tinha fugido com outro tipo”. Murdoch: “Quando disseram que tinha fugido com outro, não estavam a brincar”. A antiga namorada Leslie Becktall (Markie Post): “Teresa, o meu nome é irmã Teresa, agora”. “Bad Time on the Border”, Murdoch: “Ela anda por aí, sei que anda por aí, aquela baleia diabólica que persigo há tanto tempo, a baleia branca… um fantasma vivo com os arpões de cem homens nas costas, mas que ainda vive. Aquele fantasma assombra-me a alma, a minha mente…”. “When You Comin’ Back, Range Rider?: Part I”, coronel Decker (Lance LeGault): “A 3 de dezembro de 1977 roubaram o coronel Lynch, um jato privado pertencente às forças armadas, dois meses depois perdeu cinco carros numa perseguição a alta velocidade”. Daniel Running Bear (Richard Yniguez): “É o único vendedor de cachorros quentes aqui no parque?”, Hannibal: “Está a ver mais alguém?”, Bear: “Ótimo, talvez conheça o sr. Lee”, Hannibal: “Quem?”, Bear: “O sr. Lee é o dono da lavandaria chinesa na rua 6”. Hannibal: “O que julgas que andas a fazer?”, Face: “Decidi ser produtor”, Hannibal: “Filmes Milagre?”, Face: “‘Se é um filme bom é um Milagre’, fica no ouvido, não?”, Hannibal: “És doido, quem enganaste para pagar esta pequena extravagância?”, Face: “Não, a questão é essa, Hannibal. Em Hollywood quando se arranja quem pague as contas, não é enganar, é produzir. Há milhares de tipos que não sabem o que fazer ao dinheiro, desejosos de entrarem no mundo do espetáculo, sabes? o glamour, as miúdas, as festas”. Hannibal: “Esperei 20 anos para ter alguém a dar uma festa dessas para mim, como conseguiste?”, Face: “Bem, sabes… precisava de algo para mostrar. Por isso, procurei uma porcaria qualquer e encontrei um filmezinho por 10 mil dólares, feito por dois estudantes de cinema. Portanto, dobrei-o em alemão, depois legendei-o em inglês e disse a toda a gente que o tinha trazido do estrangeiro. Os críticos veem-no e pode-se contar logo com uma boa crítica”, Hannibal: “Sim, mas ‘Vinho ao pequeno almoço’?”, Face: “Sim, é apenas um dos pormenores. Dás-lhe um título horrível e dizes a todos que é impossível fazer uma boa tradução do título original”. When You Comin’ Back Range Rider? Part II”, Hannibal: “Isto resultou muito bem num filme que fiz”, Face: “‘O monstro de gila gigante contra Billy The Kid’, certo?”, Hannibal: “Lembras-te desse?”, Face: “Quem poderia esquecê-lo?”. Hannibal: “Viemos aqui apresentar uma queixa contra a Carter Railway Line, em nome dos cavalos selvagens da América, divisão oeste”. Face: “Não confundir com as cavalgaduras da América, das quais sabemos que é membro há bastante tempo”. Capitão Crane (Carl Franklin): “Ainda estão aqui, isto vai ser o Waterloo do A-Team”. “The Taxicab Wars”, Kathy (Robin Dearden): “Ele andava a aldrabar os taxímetros, a usar táxis para vender droga, subornou alguém e resolveu o assunto. Nem o fizemos abrandar. Ele tem mais ex-condenados na garagem do que há em Terminal Island”. Hannibal: “Poderiam perder a vossa vida, mas o meu pai dizia: A vida sem perigo é como uma casa de má fama sem mulheres nuas”. Face: “Não sei, Hannibal, nunca me imaginei a conduzir um táxi. Como membro do A-Team, gostaria de ir a locais exóticos e românticos, Tarzana, não sei porquê, não preenche os requisitos”, Murdoch: “Adoro Tarzana, costumava trazer cá as minhas namoradas para ver as chaminés das fábricas a deitarem fumo. Agora estou de volta com uma identidade secreta. Ainda não sei bem qual é, mas tenho a certeza de que nos maravilhará a todos”. Amy: “Lone Star 4 tens um passageiro na YMCA”, Face: “YMCA? Ouve, Amy, passa o cliente ao Capitão Táxi, sim? Não apanho passageiros em organizações masculinas. Cabeleireiros, lojas de moda… qualquer sítio onde se encontre uma mulher bonita”. B.A.: “Se te volto a apanhar com um lençol à volta do pescoço ou a falar com as tuas meias, divido a tua personalidade em duas de vez!”. Hannibal: “Então vou deixá-lo com uma pequena história. Era uma vez uma raposa castanha que costumava entrar num galinheiro e roubar galinhas. Todas as noites estava lá e roubava uma galinha”, Miler Crane (Michael Ironside): “Não tenho tempo para isto”, Hannibal: “Mas, uma noite, ela entrou e apanhou a galinha, mas o galinheiro incendiou-se. Correu de um lado para o outro mas acabou por ser devorada pelas chamas. A moral desta história é esta, sr. Crane, roubar galinhas não é difícil. Quando tudo está em chamas, o importante é sair do galinheiro”. “Labor Pains”, Hannibal: “Fairvale, parece uma boa cidade para passarmos uns tempos”. “B.A., o que achas daquele hotel, o Almofada Acolchoada?” (Padded Pillow Hotel), Face: “Bonito. Será que tem água canalizada”. Hannibal: “Desculpe, se quer manter o seu negócio, vai precisar de uma melhor política de relações com os clientes… e de maior variedade. A cidade inteira só come feijões?”. Laura Crenshaw (Penny Peyser): “Enquanto Jarrett e os outros porcos se empanturram, as pessoas que se matam a trabalhar nos campos dele morrem à fome? Também temos crianças lá”. B.A.: “Detesto couves, não fales delas”, Murdoch: “Isso é porque não sabes nada sobre elas. Por exemplo, algumas curiosidades: sabias que, se tirares uma couve do campo onde nasceu e a venderes a alguém a 160 km daí, ela pode fugir e regressar a casa? Essa variedade de couve é chamada couve-correio, ou em latim, voltius para casius”. “There’s Always a Catch”, Shana Mayer (Tracy Scoggins): “Ele obriga os pescadores a darem-lhe metade dos lucros. Assim, têm de pescar o dobro só para sobreviverem”. Coronel Decker: “Muito bem, vamos, mexam-se, vão para aquele barracão”, Hannibal: “Sabe mesmo fazer as coisas, coronel, um barracão azul-bebé, que dizes, Caras?”. “Water, Water Everywhere”, Jaime Collins (Jim Knaub): “Murdoch, não entendes, o homem é dono de metade de Sobaco County, isso inclui um banco, uma caixa económica, para não mencionar a maioria dos políticos locais, incluindo o xerife”. Hannibal: “O que teria acontecido se Moshe Dayan tivesse achado que seis dias era demasiado tempo para derrotar um exército cinco vezes maior do que o seu?”. Murdoch: “Vá lá pessoal, basta dizerem e eu farei de casamenteiro. Sou um grande casamenteiro. Não tive uma única reclamação de Lady Di sobre o príncipe Carlos. E o meu trabalho é sucesso garantido. Deixem-me tratar disto, por favor”. Frank Gaines (Alan Fudge): “Prestem muita atenção porque só vou dizer isto uma vez”, Murdoch: “Já ouvi essa deixa, Randolph Scott, última cena, ‘A bela de Yukon’, International Pictures, 1944”, Gaines (dispara sobre a carrinha de B.A.): “Tens mais algum comentário inteligente, sacana?”, Murdoch: “Isso é Richard Widmark, ‘O beijo da morte’, Fox, 1947”. Amanda Houston (Robin Riker): “Tenho uma confissão a fazer”. Face: “Ótimo, sou escorpião, somos ótimos a guardar segredos. O que é que quer confessar?”, Amanda: “Bom, quando tu e os teus amigos apareceram aqui, pensei que estivesse a viver um encontro imediato de algum tipo”. “Steel”, Face: “Sim, sim, já reparei, o que vais fazer?”, Hannibal: “Vou verificar a situação financeira de Denham. Parece que não acredita em segurança social nem em retenção de impostos. Está a pagar aos homens naquela carrinha dos almoços, minando tudo o que este país representa. Não posso permiti-lo”. Face: “Fico com o Tillis? Não planeava fazer carreira disto, trouxe o meu Corvette, não é propriamente o carro mais discreto para seguir uma pessoa”. “The White Ballot”, xerife Jake Dawson (Clifton James): “É esse tipo de coisa que o mete em sarilhos. Não tem o direito de escrever mentiras sobre mim no jornal. Sou candidato numa eleição importante. Se as pessoas leem essas coisas ficam nervosas. Vou ganhar de qualquer maneira. Tirem-no daqui”. Amy: “Estão atrasados, onde está o Hannibal?”, Face: “O Hannibal teve de fazer uns planos para ‘O monstro que comeu a França’, uma grande produção”. O Xerife Dawson discursa: “O facto de o Joe Morgan ter decidido viver nesta cidade, é uma prova do modo de vida que tentei manter para os cidadãos de Parkland. Em meu nome e em nome de toda a cidade, gostaria de o presentear com a chave da cidade”. Murdoch: “Sabes, quando andava no liceu concorri à presidência da associação de estudantes, mas perdi devido a um pormenor técnico: não estava a haver nenhuma eleição na altura. Lembrem-se de que o Joe Morgan é o tipo que não se pode comprar, o manhoso do xerife Dawson pode tentar, mas não vai resultar”. Capitão Crane: “Tenho uma informação sobre o A-Team”, coronel Decker: “Onde?”, Crane: “Em Parkland, Novo México. Uma foto no diário local mostra um homem igualzinho ao Templeton Peck”. “The Maltese Cow”, Face: “Oh, não! olhem para isto. Todos os copos de cristal Waterford que trouxe emprestados da estreia da Universal no Hotel Sheraton…”, B.A.: “Não trouxeste nada emprestado. Roubaste-os há três ou quatro anos. Coitados, iam fazer uma festa para comemorarem o filme e acabaram a beber champanhe por copos de papel”. Murdoch: “O Mack Murdoch estava farto de copos de plástico e pratos de papel e de gajas de olhos remelentos com dentes amarelos. Esta visita a Chinatown foi como uma viagem alucinante. Os sons fortes, o cheiro a gordura a entrar-lhe pelas narinas… e lembrou-lhes do Sam Yeng e daquela noite em Saigão, quando ele e o A-Team se esconderam na cave da casa de Sam e os morteiros abriram buracos nas paredes. E tudo isto ficou gravado na sua memória”, B.A.: “De que está este doido a falar agora?”, Face: “Não reconheces? É uma má imitação do Philip Marlowe. Acho que o Murdoch anda a ver demasiados filmes do Humphrey Bogart”. Murdoch: “Chamem-lhe uma fixação, mas a Vaca Maltesa está a assombrar-me. O seu mugido secreto está a atrair-me como o perfume de uma dançarina de uma discoteca rasca”. “In Plane Sight”, Face: “Achas que alguém que vive em Porterville [população 358], tem dinheiro para financiar uma das nossas operações? Vá lá, Hannibal”. Jes Hicks (Rod Colbin): “Os cristãos honestos e patriotas não se tornam traficantes de droga. O meu filho é um veterano de guerra com uma condecoração. Está inocente, é vítima das ações de outra pessoa”. “The Battle of Bel Air”, Tawnia Baker (Marla Heasley) [8]: “Estou a dizer-lhe que sou jornalista, trabalho para o LA Courier Express, e conheço a Amy Allen muito bem”, Hannibal: “O que é muito difícil de confirmar a curto prazo, visto que a Amy está em Jacarta neste momento”, Face: “Querida, a única identificação que há aqui é da empresa de segurança Intermode”, Tawnia: “O meu nome é Tawnia. E já vos disse que tenho estado a trabalhar incógnita numa história”. Tawnia: “Pensava que tinhas uma regra rígida sobre confraternizar com membros da equipa”, Face: “Mas não és membro da equipa”, Tawnia: “Ainda, mas aposto que consegues ver-me como tal”. Tawnia: “Com a tua situação e tudo isso, que tipo de relação podemos ter?”, Face: “Relação?”, Tawnia: “Há algum problema?”, Face: “Não, não, é que está a ficar um pouco tarde”, Tawnia: “A Amy tinha razão. A palavra compromisso consegue afastar o Templeton Peck mais depressa que o gás pimenta”. Face: “Desculpe, é aqui a rodagem de ‘O monstro do campo Runamuck’, não é? sim, ótimo, onde está o tipo que faz de monstro?”. Tawnia: “O Decker viu-me com vocês, vai prender-me, têm de me deixar ir com vocês”, Hannibal: “Damos-te boleia”, Tawnia: “Ótimo! Podemos ir falando pelo caminho para nos ficarmos a conhecer melhor”. “Say It with Bullets”, Charlotte Brown (Lauren Chase): “Que mais lhe disse ele?”, Hannibal: “Que havia tráfico de armas na base militar americana onde você e o seu irmão estavam e que, antes de morrer, o seu irmão foi destacado para levar o material roubado para fora da base”. “Pure-Dee Poison”, Charles Drew (Bo Hopkins): “Queria pedir-lhe um conselho profissional, reverendo. Há um versículo na Bíblia que diz: a vingança é minha e hei de exercê-la, disse o Senhor. O que acha que significa?”, reverendo Taylor (John Amos): “Sr. Drew, eu prefiro: pela Minha espada viverás e servirás o teu irmão”, Drew: “Bom, você tem as suas crenças e eu tenho as minhas. E as suas estão a custar-me dinheiro”, reverendo Taylor: “Que se lixe o seu dinheiro! Aquela mistela que vende, matou mais de treze pessoas, nos últimos seis meses”. Reverendo Taylor: “Ele controla o condado de Arcadia. O negócio de contrabando que ele dirige é o maior do sul”. Murdoch: “Fazer contrabando era só vender whisky sem pagar imposto. Nunca deu muito trabalho”, Hannibal: “Agora é diferente, capitão. Agora fazem a bebida em tanques de ferro e destilam-na nos radiadores de carros. A corrosão e o chumbo ficam na bebida que vendem nos bares”. Murdoch: “Não sei o que dizer. Morro de medo dos dentistas. Só consigo pensar que não estão a arranjar-me os dentes, mas a esconder coisas dentro deles: brinquedos de cães, aspiradores, quem sabe? Quem sabe?”. Stephanie Taylor (Tracy Reed): “Você é… um homem estranho, B.A.”, B.A.: “Não… não sou diferente dos outros”, Stephanie: “Eu acho que é, você é… você é especial”. Stephanie: “Lamento não termos tido hipótese de aprofundar a nossa amizade, B.A.”, B.A.: “Tenho de dar apoio logístico os meus companheiros, além disso o exército anda atrás de nós. Onde quer que vamos há sarilhos. Quando ficamos muito tempo num sítio as coisas começam a aquecer”. “It’s a Desert Out There”, Burke: “Somos os Escorpiões, quando picamos, vocês morrem. Quem estiver neste autocarro daqui a um minuto terá problemas, mexam-se”. Lila Palmer (Jeannie Wilson): “Bom, muitas vezes quando os homens descobrem que sou supervisora, não continuam atraídos muito tempo”, Face: “A sério? Bom, não sei, quero dizer… talvez seja impressão minha, mas acho-a muito misteriosa, como se tivesse um segredo que mais ninguém conhece. Quer trocar segredos incrivelmente pessoais?”. “Chopping Spree”, Face: “O que significa que estamos a lidar com uma operação profissional. Não sei, Hannibal, devíamos estar em Jeddah na Arábia Saudita. O príncipe está muito ansioso por recuperar as duas esposas que foram raptadas pelo xeque beduíno. Além disso, também vai transferir para a nossa conta um milhão de riyals. (…). O que, na atual taxa de câmbio, dá 430 mil dólares, muito obrigado”. Hannibal: “Isto é a terapia de jardinagem do Murdoch. Está a regressar às suas raízes, por assim dizer”. Murdoch: “A pequenina está na carrinha. Eles têm a minha planta! Foi roubada! Devem cortar-lhe uma folha e enviar-ma para provarem que a têm. Hannibal tens que fazer alguma coisa”. Sam Friendly (Dennis Franz): “Podes explicar-me, porque te encontras no meu escritório, com a minha miúda, em menos de dez palavras?”, Face: “A sua miúda? A Cindy é a sua miúda? Não sabia”, Sam: “Sabes o que faço aos tipos que se metem com a Cindy?”, Face: “Acredite, se eu soubesse que a Cindy era a sua miúda, nunca teria olhado para ela. A última coisa que quero é ser apanhado com a miúda do patrão”. “Harder than It Looks”, Katherine (Cherie Michan): “És um porco, sabias, Strickland?”, Strickland (Frank Annese): “És muito fria para a brasa que és”, Katherine: “Nem sonhes!”. Jennifer “Jenny” Teasdale (Lori Lethin): “Que o Marcus e eu nos amamos”, Face: “Quer que vamos salvar um dos seus raptores dos outros raptores? Isto está cada vez melhor”. “Deadly Maneuvres”, B.A.: “Adoramos leite”, Murdoch: “Correção, Baracus, tu é que gostas de leite. Para um profissional, como um soldado, o simples sumo da vaca não faz ganhar guerras”. Face: “Conseguiste ver bem isto quando te trouxeram?” Murdoch: “Sim, sim, fortaleza vedada, montada em terreno aberto. Como te apanharam?”, Face: “Bem, detesto admiti-lo… atraíram-me com uma rapariga. Sinto-me tão fácil”, Murdoch: “Podia ser pior. Eu fui apanhado com um cão”, Face: “Bem, pelo menos, a minha era bonita”. Hannibal: “Há uma médica em Bad Rock, chama-se Maggie Sullivan, trá-la cá, depressa”. “Semi-Friendly Persuasion”, Face: “Carpintaria? Isso não combina com o meu guarda-roupa. Serradura e tweed não combinam muito bem”, Murdoch: “Visualmente, não. Mas dá para fazer uma ótima bebida proteica e também uns bons altifalantes, se souberes o que fazes. A serradura tem um fator de distorção ultra baixo: 0,0052”. Face: “Bem, Paris não tem de recear perder turistas para a boa e velha Kellysburg”.  Hannibal: “É essa a força motriz da sociedade: a liberdade de pensar. Os pensamentos das pessoas são insondáveis e valiosos e os soldados pagam o preço para os proteger”. “Curtain Call”, (episódio de flashbacks), capitão Crane: “Se eles têm um ferido com eles, coronel, só há dois sítios onde podem tentar arranjar material médico: o hospital de Riverview e o posto florestal na estrada da Mill Basin. Claro que podem tentar contactar o Murdoch no hospital de veteranos”. Coronel Decker: “Capitão, já se perguntou porque o A-Team nos escapa sempre?”, Crane: “Eles são bons, senhor”, Decker: “São os melhores. Pensam como um só, sentem como um só… atuam como um só, mas com um deles ferido, isso deixa de acontecer. O bem da unidade passa a ser o bem de um indivíduo, e isso será a ruína deles”. Murdoch: “Eu adorava visitas, coronel. A sério, tem a certeza que não muda de ideias e não fica para o almoço? Vamos ter salada de cascas de curgete em conserva com pudim de tapioca recheado com flocos de coco e uma ameixa estufada em cima. Adoro, simplesmente, adoro” [9].
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[1]Melinda Culea foi despedida da série por causa de divergências criativas com os produtores. Culea queria mais falas e ser envolvida em mais cenas de ação”. George Peppard disse: “Melinda estava muito insatisfeita com a extensão e importância do seu papel. Ela chegava ao set frustrada, irritada, uma mulher terrivelmente descontente”. “Ele disse que ela queria mais tempo na série e queria juntar-se nas cenas de luta com alguns golpes de karaté. Mr. T diz que ela queria mais dinheiro. Culea, dizia-se, ganhava 15 000 dólares por episódio no começo e mais tarde 20 000 (contra os 40 000 ou assim de T, embora não tanto como o salário do veterano Peppard que soma perto de um milhão por ano). (…). Mr. T apoia Peppard: ‘A série não foi projetada para uma mulher’, diz ele. ‘É uma história sobre veteranos do Vietname. Ela não esteve no Vietname. Eu disse-lhe na cara: Foste abençoada e não percebeste. Esticaste a corda. Ela disse que queria mais trabalho, mais tempo na série. Dá para acreditar? Quão estúpido se consegue ser? Melinda, ela chegava todos os dias a reclamar. Não precisávamos disso’”.
[2] “Tim Dunigan interpretou o papel de ‘Face’ no episódio piloto, ‘The A-Team: Mexican Slayride’. O papel foi logo atribuído a Dirk Benedict, porque Dunigan foi considerado ‘muito jovem e muito alto’. Segundo Dunigan: ‘Em frente da câmara eu pareço ainda mais novo do que sou. Era difícil aceitar-me como um veterano da guerra do Vietname, que terminou quando eu estava no segundo ano do liceu’”.
[3] “Um ex-guarda-costas de celebridades, Mr.T protegeu os corpos de Michael Jackson, Steve McQueen, Diana Ross e Muhammad Ali (e ganhava 3000 dólares por dia pelos seus serviços), antes de ser descoberto por Sylvester Stallone e contratado como Clubber Lang, um adversário de Rocky Balboa em ‘Rocky III’ (1982)”.
[4] “O nome A-Team é tirado dos A-Teams, que era a alcunha para Operational Detachments Alpha na guerra do Vietname. O Vietname foi a primeira guerra em que as Forças Especiais do Exército americano foram usadas”.
[5] O nome de batismo da série em Portugal. Mais tarde, serão filmados uns “Soldados da Fortuna” totalmente alheios à série, intrincadamente enfueirados com Portugal (R), (Portugal Refundado), por graiar uma história de riqueza, diversão e bom clima fiscal. Os superricos pagam por aventuras em teatro militar nos “Soldiers of Fortune” (2012): “se recebeu esta hiperligação, o seu rendimento pré-seleciona-o para as melhores férias radicais: o programa Soldados da Fortuna. A melhor parte é ser dedutível nos impostos”.
[6] O porno atracou o tema de retro. Em “Girls of the ‘A’ Team” (1985), “A” de anal: “Zanos (interpretado por Ron Jeremy), um embaixador grego de visita aos EUA, com uma forte propensão para fazer sexo anal, estava a comer uma namorada americana, a Susan, interpretada pela sensual Tamara Longley a), que se recusa ser enrabada. Frustrado, ele telefona ao jornalista Steven Riordan, a sua ligação nos EUA (interpretado por Peter North), que lhe sugere o contacto do ‘A’ Team. ‘There's no need to scream, just call the A Team’, diz-lhe e descreve-o como ‘mestres na arte da penetração anal’. Rapidamente, o ‘A’ Team chega ao chalé de Zanos numa carrinha (semelhante à usada pelo A-Team na série de TV, esta fornecida por GMC Truck). Liderados pelo Mr. P (interpretado por F.M. Bradley), os membros do ‘A’ Team incluem Tom Byron, Marc Wallace e a unidade operacianal Cheri Janvier, Josephine Carrington, Jennifer Noxt, Sahara e Buffy Davis”.
a) Tamara Longley, 1,63 m, 91-63-91, olhos verdes, cabelo castanho, nascida a 30 de outubro de 1961, estreou-se como Blair Richmond em “Suze’s Centerfolds 6” (1981), e firmou-se grande atriz em “Unthinkable” (1984).
[7] “Os planos exteriores do hospital onde vão para libertar o Murdoch, são do edifício principal, anterior ao terramoto de 1994, do Hospital Sepulveda para veteranos, em North Hills, San Fernando Valley. O novo edifício pós-terramoto é usado para filmar ‘A anatomia de Grey’”.
[8] “George Peppard chamou-a para a sua roulote e disse-lhe: ‘Só quero que saibas que não te queremos no programa. Ele disse, não te queremos no programa. Nenhum dos rapazes te quer aqui. Ele disse, a única razão pela qual estás aqui é porque a estação de televisão e os produtores te querem. Por alguma razão eles pensam que precisam de uma rapariga’. A entrevista continua com Marla Heasley notando que no seu último dia de trabalho, Peppard chamou-a de parte e disse-lhe: ‘Lamento que este seja o teu último dia, mas lembra-te do que eu te disse no primeiro dia, que não queríamos uma rapariga, não tem nada a ver contigo. Ele disse, és muito profissional, ele disse, mas, não há razão para ter uma rapariga’”.
[9] Portugal tem team…
tem team para enviar ao submundo de Los Angeles, à lavandaria do sr. Lee na rua 6 e contratar o A-Team. E há tarefa, cortes na despesa do Estado, anunciada na TV pelo mais alto arauto da nação, Marques Mendes: “Os deputados andaram a dizer que estavam escandalizados com a vinda do Fundo Monetário Internacional ajudar nesta tarefa. Escandalizados, por ser eu a falar no assunto, quando eles eram os únicos que não podiam ficar escandalizados. Você ainda podia às vezes não ter estado atento ao discurso. Eu até podia não estar. Agora eles? ‘tão ali deputados, ‘tão ali à frente do ministro das Finanças, a função deles é ouvir os discursos. Eu não sei se eles ‘tavam a ler jornais, revistas, a fazer joguinhos de computador. Asshé, por amor de Deus! As pessoas assim dizem mas qu’é qu’estes homens andam lá a fazer? Eu ouvi o António José Seguro escandalizado. Mas o qu’é qu’ele ‘tava lá então a fazer? Não era normal António José Seguro, que falou tanto disto, perguntar ó sr. primeiro-ministro, importa-se de nos dizer, desses 4 mil milhões, o que vai ser nas funções de soberania, nas funções de Estado, como é que isso vai repartir?” (novembro 2012). Altanado como Mendes, ao nosso team não lhe espavorirá a parte má da cidade ou a escuridão da rua 6. – “A Dark Street” de Linden Hudson – Linden “co-escreveu muito do material do álbum ‘Eliminator’. Citação: David Blayney (15 anos como manager de palco dos ZZ Top) no seu livro ‘Sharp Dressed Men’ disse: ‘Linden Hudson num mundo justo devia ter o seu nome por todo o lado no ‘Eliminator’ e ter a justa compensação que ele merece. Em vez disso, foi condenado ao ostracismo’”. (Outra canção de Linden Hudson: “Raylene”). A modelo nos dois vídeos é Liz Ashley, 1,60 m, 48 kg, 81-64-79, sapatos 37, olhos verdes, cabelo loiro, nascida a 17 de abril de 1983 em Houston, Texas. Ela corporizou na Playboy, Hustler, Penthouse e… na sessão de fotos no boudoir (c/ música da banda belga dos anos 90, Les Baudouins Morts → “Doe De Kropotkin”). Outro vídeo de Linden “All The Wrong Frets”, c/ a modelo Sie Ist Idaho. (Em fotos de Tate Hemlock).
Portugal tem team. São jovens e fashionistas de porta de ateliê, não envergonharão a pátria, aquando no submundo de Los Angeles, éctipos, fuckyouverymuch – Valeria Franceschini e Chiara Baldini da Fuckyouverymuch na Semana da moda de Valência 2007. “Breaking the rules of traditional clothing”: “propõe uma coleção de peças únicas de moda conceptual alternativa inspiradas na interação e integração de culturas tradicionais”. “Breaking the rules of Religion”: “propõe uma coleção de peças únicas de moda conceptual alternativa inspiradas na religião e na re-sacralização do corpo e alma femininos”.
Destemidos bem vestidos english spoken outsourcingrão para um Estado mais magro gordo de “medidas” em rol. O secretário de Estado Adjunto do 1.º ministro, Carlos Moedas, matematiza-as: “Cumprimos mais de 400 medidas de reforma contidas nesse mesmo memorando que assinámos com a União Europeia e com o Fundo Monetário Internacional. É, mais ou menos, um governo a ter a capacidade de adotar, em média, 3 medidas por semana. Lentamente, os resultados começam a chegar. (…). Muito foi feito, não tenho qualquer dúvida, que muito mais ainda está por fazer” (fevereiro 2014). – Em Lisboa cumprem as medidas, em Praga enchem as medidas: “Prague Nude Shootings” p/ fotógrafo checo Jiří Růžek c/ a modelo russa Vikencia (foto Olga Zavershinskaya / fotos Robertem Vanem). “Vikencia” p/ Jiří Růžek. “Shooting in Prague streets again” c/ Vikencia e Metteorwa. “Come Closer”, uma comédia erótica zombie de Jiří Růžek c/ Vikencia e Metteorwa. (Tereza Metteorwa, modelo checa, gosta “quando a chuva começa um dia quente”, desgosta “alguns turistas”).
“Se tiverem um problema em que mais ninguém os possa ajudar, e se conseguirem encontrá-los, talvez possam contratar o A-Team”. Problemas, há. Dinheiro para viagens, há. Team para encontrá-lo há aos trambolhões. Como Marco António Costa, porta-vozeirão do PSD: “É sempre uma postura de permanente obstaculização à governação. De criação de dificuldades. No caso do Partido Socialista, agravado pela circunstância de não ajudar a resolver os problemas que o próprio Partido Socialista criou quando era governo. (…). A nossa convicção plena é que todo o Orçamento de Estado que foi apresentado e aprovado na Assembleia da República, cumpre a Constituição na íntegra, e portanto temos uma enorme confiança” (dezembro 2013). Ou Poiares Maduro, ministro-adjunto: “O Governo não tem nenhuma alternativa preparada. Se o Governo escolheu esta medida, [corte nas pensões da Caixa Geral de Aposentações], e como eu disse, sabemos que é uma medida que impõe sacrifícios importantes, até porque entendemos que é aquela que melhor serve os interésses do país, que melhor serve os objetivos que temos de consolidação orçamental, com equidade, entre todos os portugueses, que melhor nos permite concluir com sucesso o programa de assistência económico-financeira. E porque, naturalmente, também entendemos que é uma medida que cumpre com os requisitos impostos pela Constituição” (novembro 2013).
Há a via estrutural. Em vez de contratar, convidar o A-Team a viver em Portugal. Pedro Lomba, secretário adjunto do ministro-adjunto: “Torna-se, pois, necessária uma política ativa de imigração que procure identificar e captar a imigração de grande valor acrescentado para o nosso país, (…). Chamados ‘expatriados’, profissionais altamente qualificados que migram de países desenvolvidos para países em vias de desenvolvimento. Acrescente-se os investidores e altos quadros de empresas multinacionais que, com a globalização e a expansão das empresas, viram a sua mobilidade alargar-se ao mundo inteiro. Contam-se também aqui os profissionais especializados no setor dos serviços que, aproveitando a evolução tecnológica, podem trabalhar em qualquer parte do mundo para clientes de qualquer parte do mundo. Dentro deste conceito estão ainda investigadores e estudantes internacionais de elevado potencial que trabalham em rede e buscam cada vez mais centros de excelência mundiais onde encontrem as condições certas para desenvolver o seu trabalho. (…). Finalmente entram neste conceito residentes de longa duração e reformados de todo o mundo que podem encontrar na amenidade do país as condições certas para poderem desfrutar do tempo e dos rendimentos acumulados”.
Há potência de rentabilização de deslocações dos teams. Assunção Cristas, ministra da Agricultura, o seu chefe de gabinete, José Pedro da Silva Martins, e a sua adjunta, Maria Manuel Ribeiro Bastos, gastaram numa deslocação a São Francisco 20 427 €, ou seja, 6809 cada um, tendo ficado alojados no Ritz-Carlton Half Moon Bay, (cuja diária mais baixa é 452 € e a mais alta 981 €), durante a participação na Conferência dos Oceanos, organizada pela revista The Economist, entre 24 e 28 de fevereiro de 2014. “Fonte do gabinete de comunicação do ministério da Agricultura e do Mar confirmou a viagem, sublinhando o facto de o mar e as atividades a ele associadas serem considerados como um dos setores com mais potencialidades de crescimento em Portugal, pelo que a participação em eventos como este é fundamental para marcar e assumir a importância de um país e a sua relação com o mar. Refere a fonte, a viagem teve o objetivo de atrair investidores estrangeiros e colocar Portugal na liderança das boas políticas para a gestão do espaço marítimo, tanto que os três se desdobraram numa série de reuniões ao mais alto nível. O gabinete de comunicação diz que foram respeitadas as regras e que o alojamento foi no hotel destinado pela organização aos participantes da Conferência dos Oceanos 2014”. Por mais um punhado de dólares o team deslocar-se-ia ao submundo de Los Angeles para contratar serviços capitais na proteção do capital dos investidores.  
Com o A-Team contactado no submundo de Los Angeles ou vivendo em Portugal a vitória sobre os misoneístas é certa. São contratos chave na mão para o trabalho musculado de eliminar estorvos ao ímpeto reformista do 1.º primeiro-ministro mais bem preparado de sempre. “Pedro Passos Coelho foi o principal impulsionador, em 1996, de uma organização não governamental (ONG) concebida para obter financiamentos destinados a projetos de cooperação que interessassem à empresa Tecnoforma. (…). A organização, denominada Centro Português para a Cooperação (CPPC), funcionava em Almada, na sede daquela empresa de formação profissional, da qual Passos Coelho se tornou consultor em 2002 e administrador em 2006. Entre os seus membros figuravam Marques Mendes, Ângelo Correia, Vasco Rato, Júlio Castro Caldas e outras destacadas figuras do PSD” (jornal Público, dezembro 2012). “A Tecnoforma, uma empresa de que Passos Coelho foi consultor e administrador, dominou por completo, na região Centro, um programa de formação profissional destinado a funcionários das autarquias que era tutelado por Miguel Relvas, então secretário de Estado da Administração Local. Os números são esmagadores: só em 2003, 82% do valor das candidaturas aprovadas a empresas privadas na região Centro, no quadro do programa Foral, coube à Tecnoforma. E entre 2002 e 2004, 63% do número de projetos aprovados a privados pelos responsáveis desse programa pertenciam à mesma empresa” (jornal Público, outubro 2012).
Os punhos do A-Team protegeriam, por exemplo, o direito ao bom-nome virado do computador Magalhães. O 2.º primeiro-ministro Paulo Portas: “Chame-se Canaima, chame-se qualquer outro nome, aqui, um nome muito bonito, Camões, numa aula digital. Pra mim, eu não distingo, empresas portuguesas pela sua suposta cor política. Empresas portuguesas que sabem, internacionalizar-se, exportar, crescer, arriscar, dão milhares de postos de trabalho, ganham imensos negócios do ponto de vista dos contratos que fazem, estão a ajudar a economia portuguesa” (ainda ministro dos Negócios Estrangeiros, em Toluca, México, junho 2013). O bater punho fechado nas reformas estruturantes amanhará a recalibragem da insustentável leveza de ter sido (rico), na má economia, pela sucessiva coadoção (três mandatos, mínimo) de um arrebata-punhadas, o 1.º primeiro-ministro: “Esta crise mostrou que o país era menos rico do que supunha. Em várias empresas que administrei, a avaliação de desempenho foi sempre um critério objetivo para melhorar a produtividade, para poder remunerar melhor os resultados e para poder poupar naquilo que era essencial nos resultados de exploração que não estavam endossados. Sra. deputada, eu como gestor, sempre me dei bem com a avaliação de desempenho” (Passos Coelho, Assembleia da República, fevereiro 2014). Temos gestor, temos país rico, é limpinho como vender Mirós (o antigo adágio “limpar o cu a meninos” refundado).
“Vai-me descer o pano que eu vou dar luz à sala”, Vasco Santana em “O pai tirano”. Toca a banda sonora desta charanga do país melhor, Jay & Bandidos “Obi más um péça” (“ouvi mais uma peça”).