#poracasofoiideiaminha
(tl;dr)
Gilles
Deleuze: “Muitos
autores estão de acordo em reconhecer três relações distintas na proposição. A
primeira chama-se designação ou indicação: é a relação da proposição com um
estado de coisas exteriores (datum).
O estado de coisas é individuado,
comporta este ou aquele corpo, misturas de corpos, qualidades ou quantidades, relações.
A designação opera pela associação das próprias palavras com imagens particulares que devem
‘representar’ o estado de coisas. (…). Há uma segunda relação da proposição
chamada frequentemente manifestação. Trata-se da relação da proposição com o
sujeito que fala e que se expressa. A manifestação apresenta-se, pois, como o
enunciado dos desejos e das crenças que correspondem à proposição. Desejos e
crenças são inferências causais, não associações. O desejo é a causalidade
interna de uma imagem quanto à existência do objeto ou do estado de coisas
correspondente; correlativamente, a crença é a expectativa de esse objeto ou
estado de coisas, em que a sua existência, tem que ser produzida por uma
causalidade externa. Disto, não há que concluir que a manifestação seja
secundária em relação à designação; pelo contrário, a torna possível, e as
inferências formam uma unidade sistemática da qual derivam as associações”, em
“Lógica do sentido” (1969). Na correspondência exata, interior / exterior,
praceja o único grupo político, no mundo, de excelência demiúrgica:
Durão
Barroso: “Aos
portugueses, eu gostava de dizer que olhem para a Grécia, que pensem no que se
está a passar na Grécia, porque era exatamente isso que poderia estar a
passar-se em Portugal, se não fosse, se não tivesse sido a determinação do
Governo português e do seu primeiro-ministro, que quero saudar” (julho 2015). [1]
Nuno
Melo: “Não se governa um país com
proclamações de rua a hostilizar os credores. Pode conseguir-se primeiras
páginas e até vitórias em referendos, mas o primeiro prejudicado é a própria
Grécia. O país precisa de liquidez. O Estado grego precisa de dinheiro” [2]. E, este milagre da periferia, conclui: “Ou a
Grécia se arruína ou o Syriza tem de cair.” “Isto vai acabar mal” (julho 2015).
[3]
Passos
Coelho: “Devo dizer até que, curiosamente,
a solução que acabou por desbloquear o último problema que estava em aberto,
que era justamente a solução quanto à utilização do fundo [de privatizações],
partiu de uma ideia que eu próprio sugeri. Quer dizer que até tivemos, por
acaso, uma intervenção que ajudou a desbloquear o problema” (julho 2015). [4]
1984.
Segunda-feira, 13 de fevereiro “dois cidadãos do Zaire foram surpreendidos,
esta manhã, no aeroporto da Portela, ao chegarem num avião proveniente de
Kinshasa com quatro malas contendo 140 quilos de liamba, no valor de 28 mil
contos. A droga foi detetada ainda a bordo do Boeing 747 durante uma operação
de rotina levada a cabo por uma das brigadas especiais que a Alfândega de
Lisboa envia regularmente àquele aeródromo para controlo de aviões. A
informação veiculada pela ANOP refere que dois funcionários da embaixada do
Zaire em Lisboa, que se apresentaram na Portela para ajudar os donos das malas
a fazer o transbordo da bagagem para outro avião, com destino ao Porto, num voo
doméstico, ficaram retidos na alfândega até à chegada da Polícia Judiciária.
(…). Um porta-voz da referida representação diplomática afirmou que, ‘à exceção
do senhor embaixador, que se encontra ausente por doença, nenhum funcionário
saiu das instalações durante a manhã, pelo que a informação carece de qualquer
fundamento’. (…). [Entraram na] Polícia Judiciária, os seguintes indivíduos
relacionados com a apreensão: Likinga ‘Redo’ Mangenza, músico, [doente
de Alzheimer, faleceu quinta-feira, 8 de agosto 2003 às 17h00 no hospital de
Reims em França, aos 59 anos], Lomama Jekolanga, comissário do povo, e Antoni
Diuasi, membro da família presidencial zairense, e Mhpia Matafar, ambos com a
categoria de funcionários diplomáticos.”
Terça-feira,
14 de fevereiro “o cantor inglês Elton John [conhecido nos meios homossexuais
como ‘Sharon’], de 36 anos, casou-se hoje em Sydney com uma jovem
alemã-federal, engenheira de som, Renate
Baluel, na presença de várias centenas de
convidados, entre os quais a estrela australiana Olivia Newton-John. E no dia dos
namorados… Trata-se do primeiro casamento do famoso rocker, que já vendeu 200 milhões de discos em todo o mundo e que é
autor, entre outros, dos temas ‘Goodbye Yellow Brick Road’, ‘Crocodile Rock’, ‘Donner pour donner’ – em duo com France Gall – e mais recentemente, de ‘Too Low for Zero’. (…). A mulher, que é engenheira de som, tem 30
anos. Os pais de Renate residem em Munique. Elton John conheceu-a na altura em
que trabalhava na gravação do seu próximo álbum [‘Breaking Hearts’, 1984], em Londres e na ilha de Montserrat, nas
Antilhas. A cerimónia deveria ter lugar na igreja anglicana de São Marcos, de Sydney.
O padrinho do cantor é o seu empresário, John Reid. A madrinha de Renate é Toni
Taupin, a mulher de Bernie Taupin, que desde há muito é o letrista do cantor
britânico. Os noivos, segundo as últimas notícias, deveriam ir vestidos de
branco: casaca para Elton John e vestido de seda branca para Renate, uma
criação da costureira australiana Keri Craig. Não haverá lua-de-mel. (…). Para
o casamento foram encomendadas 4 mil rosas brancas e várias centenas de
orquídeas. (…). O menu inclui ostras, lagostas e diversos assados, entre outras
iguarias, e termina com um bolo de cinco pisos que levou cerca de 26 horas a
confecionar.” “Segundo os tabloides londrinos, o casamento nunca foi consumado,
o casal tinha quartos separados na mansão de 7 milhões de dólares em Old
Windsor, e Elton encontrou-se com outros homens e mulheres em suites de hotéis
de luxo. Renate começou a passar mais tempo gravando e gerindo a carreira da
sua protegée e amiga íntima, a
cantora Sylvia Griffin. (…). Consta que o acordo de divórcio de Renate
andaria na casa dos 45 milhões dólares. Elton já lhe comprou uma casa de 600
mil dólares em Surrey, e os amigos relatam que ela não fará qualquer
reivindicação sobre a frota de Bentleys dele.” O abençoado enlace durou 4 anos e meio. Depois, em
1993, Elton encontrou o homem da sua vida, David Furnish, “nunca fui tão feliz.
Sou a pessoa mais feliz que existe.” E já têm dois rebentos juntos consequência
dessa felicidade.
Quinta-feira,
16 de fevereiro “um cadastrado, que ultimamente colaborava com as autoridades
policiais, foi abatido a tiro, na Cruz de Pau (Seixal), por guardas da PSP que
o surpreenderam a assaltar um automóvel. António Monteiro Rodrigues, de 22
anos, empunhava, ao ser alvejado, uma pistola de gás adaptada para balas de
calibre 6.35. As autoridades procuram agora localizar o indivíduo que atuava
com a vítima, Valdemar Vieira Diogo irmão de Laura Diogo [5], do grupo Doce, em liberdade após ter sido
absolvido no tribunal do Seixal no processo do assalto à mão armada às bombas
de gasolina de Azeitão. Registe-se que Valdemar Vieira Diogo tinha sido
agredido à facada e denunciado à GNR pelo próprio António Monteiro Rodrigues
com quem agora atuava.”
Sábado, 18
de fevereiro “a atriz Nastassja Kinski [6] tenciona obter um
milhão de marcos (o equivalente a cerca de 49 mil contos) de indemnização, por
perdas e danos, da revista alemã-federal Bunte, que, segundo diz, a difamou num
artigo relacionado com a sua gravidez, publicado recentemente, escreve hoje o
diário Bild. Sob o título ‘Falta encontrar um pai’, o semanário sensacionalista
enumerava os nomes de sete atores e realizadores que eram dados como amantes da
jovem. Nastassja Kinski chegou ontem a Munique para falar com o seu advogado,
Wolfgang Weischuetz, precisa o Bild. Numa entrevista concedida a este jornal, o
advogado da atriz afirma que Andrei Kontchalovsky, Jean-Jacques Beineix, Wim
Wenders, Milos Forman, Ian McShane e Gérard Depardieu mencionados pela Bunte,
lhe entregaram ‘declarações sobre palavra de honra que nunca tiveram relações
íntimas com Nastassja Kinski’. O Bild nota que o advogado não mencionou o
sétimo nome da lista estabelecida pela Bunte, o ator inglês Dudley Moore.” O
filho, Aljosha, tem por pai o realizador egípcio Ibrahim Moussa, legitimado como
esposo dia 10 de setembro deste mesmo ano, e também paternidade de Sonja Kinski.
Quarta-feira,
22 de fevereiro Almeida Santos, ministro de Estado e dos Assuntos
Parlamentares, “proferiu um verdadeiro De Profundis no American Club,
criticando fortemente o bota-abaixismo que leva os portugueses a fazerem campanha
contra qualquer tipo de governo.” Num discurso, intitulado “A coragem de
governar Portugal, pronunciado durante um almoço, Almeida Santos expressou: “[o
atual governo] sentou-se ao volante de um sistema em movimento, correndo a
velocidade crescente para um muro, já na iminência do embate. (…). A democracia
chegou tarde a Portugal (quase meio século de atraso), chegou no pior momento
(a mais grave crise económica do pós-guerra causada pelo primeiro choque
petrolífero) e teve de enfrentar inelutavelmente, por não ter sido evitado a
tempo, o sistema de descolonização. (…). Coube ao novo regime ser o
liquidatário apressado do antigo império colonial. (…). Perda abrupta do
sentimento de grandeza, consequente crise de identidade nacional, conversão
abrupta de uma economia de guerra numa economia de paz e a necessidade de
manter, na paz, as forças armadas regulares empoladas pela guerra. (…). [A
democracia] foi confrontada com a estratégia antidemocrática do PCP, que
imprimiu aos atos do governo uma orientação marcadamente coletivizante. (…). [A
democracia teve de] suportar o desgaste emergente de uma certa instabilidade
política, traduzida em governos de curta duração, 15 em 10 anos, e em programas
políticos bem diferenciados. (…). Resistir ao choque do dólar, tanto ou mais
embaraçoso do que os choques do preço do petróleo. (…). O país vem vivendo
20 % acima das suas possibilidades, produz 80 e gasta 100. (…). Ou
aumenta o que produz, ou reduz o que gasta, ou conjuga uma coisa e outra em
termos hábeis e como aumentar a produção é imediatamente impossível, não há
outra saída senão desestimular o consumo. [Sobre o FMI em Portugal nega] o
estafado argumento da hipoteca à alta finança internacional ou da perda de
independência. (…). A grande hipoteca é a fome e estavam garantidos fluxos
financeiros que nos permitiam continuar a importar metade do que consumimos, ou
seja, mais um crédito de tempo para arrumarmos a casa e salvarmos a baixela.
(…). Este governo não recua perante a tomada de medidas necessárias à
estabilização financeira e à consolidação da democracia, com a coragem
necessária, sobrepondo o interesse nacional às preocupações de popularidade,
da não perda ou da conquista de votos. [O governo] está a submeter-se
voluntariamente a um desgaste de imagem. (…). O bota-abaixismo é, entre nós, a
mais inveterada idiossincrasia. (…). Sem mares para desvendar e sem inimigos
para combater, elegemos governos, cada governo, qualquer que seja, como uma
espécie de inimigo natural, de desafio, de moinho de vento pronto a ser desfeiteado.
[Apesar do] juízo lisonjeiro das instâncias internacionais (…), não faltam
espíritos e políticos conspícuos a assinarem a certidão de óbito do atual
governo para cada semana seguinte.” [7]
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[1] Αμαρυλλίς: “Καμιά δεν θα ναι σαν εμένα / Nobody
will be like me” (2014),
“Nobody will be like me / to give you body and mind”, como Amaryllis, também Durão Barroso tem um corpo bem torneado, incendiário
de pistas e praias, seminários, conferências e universidades. “Dez anos depois
de ter chegado à presidência da União Europeia, Durão Barroso diz adeus a
Bruxelas com uma pensão vitalícia no valor de cerca de 132 mil euros por ano. O
ex-presidente da Comissão Europeia regressa assim a Portugal com 11 mil euros
por mês da reforma europeia, diz o jornal britânico Daily Mail. O dirigente
português, de 58 anos, abandonou a liderança da Comissão Europeia a 1 de
novembro de 2014, vai receber ainda um subsídio de ‘transição’ e ‘reintegração’
que não pode ultrapassar os três anos. Segundo as regras comunitárias, a
compensação varia entre 40% a 65% do salário anual do presidente da Comissão
Europeia, no caso de Durão Barroso, de cerca de 306 mil euros. Feitas as
contas, o subsídio de ‘transição’ vai variar entre 122 mil euros e 200 mil
euros por cada ano. No mínimo, Durão Barroso recebe um subsídio no valor de 367
mil euros no total dos três anos. Esta verba é diminuída ou eliminada em função
do cargo que venha a desempenhar no futuro. Mas as compensações de Bruxelas não
se ficam por aqui. Além da pensão vitalícia e do subsídio, Durão Barroso recebe
ainda um salário extra, de 25 mil euros, mais despesas de deslocação.”
[2] Julia Alexandratou: “O
objetivo é dinheiro / Stohos
Ine Ta Lefta / Στοχος
είναι τα λεφτά” (2007). Tzoulia Alexandratou (Τζούλια Αλεξανδράτου) 1,75 m, 56 kg, 86-59-90,
sapatos 38 ½, olhos azuis, cabelo loiro, nascida a 24 de novembro de 1985 em
Glyfada, Grécia. Socialite,
celebridade, modelo, cantora e atriz, em 2012, “Julia estava determinada em substituir as suas provocantes
minissaias e cobrir as suas longas pernas com elegantes tailleurs Chanel. Ela
quer deixar para trás a sua carreira de cantora e no DVD
erótico em prol da
política.” “Alguns dizem que, de facto, Julia é
revolucionária. Ela atirou para o lixo a sua excecional beleza e rejeitou todas
as aspirações pequeno-burguesas de sucesso profissional e reconhecimento
social. Embora ela pudesse facilmente ter-se casado com um magnata e não ter
qualquer preocupação com a crise – como todas as misses Grécia / modelos / celebridades, na Grécia, fizeram antes
dela – ela prefere ridicularizar-se como um espelho da corrente decadência
moral que a Grécia enfrenta hoje, que em si mesmo, é um tipo de revolução,
ainda que totalmente inconsciente.” O seu partido político, PANO (Panhellenic Indignant and Ecologist Movement),
enraizou os seus posters num dos
grandes sound bites da política folclórica internacional: “Não pergunte o que
Julia Alexandratou pode fazer por você… mas pense no que pode fazer com a
Julia! O único líder de um partido político que não tem qualquer tabu acerca da
verdade nua!” – Películas: “Julia
Alexandratou: To Apagorevmeno / Τζούλια
Αλεξανδράτου το Απαγορευμένο” (2010) ◘ “Elliniko Andriko Casting / 1o Ελληνικό Αντρικό Casting” (2011) ◘ “Julia
2 pretos / Τζούλια 2
μαύροι” (2011).
[3] Χριστίνα
Μηλιού: “Τα Λέμε” ♪ “Ολοι οι καλοί χωράνε”: Christina Miliou. Nuno Melo é um eurodeputado, dos mais produtivos
alguma vez nados e nadados, com um corpo de roer de inveja Christina ou Katerina Sikinioti (Κατερίνα Σικινιώτη). “Nuno Melo: 3300 quilómetros
a ouvir piropos. De norte a sul do país, o ‘charme do candidato’ tem
conquistado as portuguesas. ‘É o político mais giro’, disse uma senhora a Nuno
Melo esta manhã [2 de junho de 2009] numa rua do centro de Almada. O elogio ‘saiu-lhe’
espontaneamente e notou-se que depois, quando interpelada pelo tvi24.pt,
mostrou-se um bocadinho envergonhada, mas lá foi dizendo: ‘É o mais giro,
é. Assim seja bom político’. Alguns metros atrás, Nuno Melo, que
já se foi habituando aos piropos, tinha ouvido outro: ‘O senhor ainda é mais
borracho do que na televisão’. O cabeça-de-lista do CDS esboça um sorriso e
distribui beijinhos, sem parecer ficar muito envergonhado. Mais uns minutos,
mais uma senhora interpela a comitiva: ‘Eu não quero saber de política, só
aprecio os homens’, disse, depois de ter elogiado Paulo Portas e
Nuno Melo. E tem sido assim por todo o país. Só que,
curiosamente, nem são as mulheres mais novas, as mais atrevidas. Quando a
comitiva do CDS visitou a feira de Chaves, três jovens, duas delas que não
tinham sequer idade para votar, ouviam, atentamente as propostas de Nuno Melo. ‘É
giro, não é?’, disseram em surdina quando o deputado se afastou. Mas no dia
seguinte, em Castelo Branco, a reação das alunas da Universidade da Terceira
Idade à chegada de Nuno Melo foi muito mais visível. ‘É tão novinho’, dizia uma
das senhoras. E quando o candidato do CDS lhes disse a idade, uma delas não se
coibiu de dizer: ‘Está muito bem conservado.”
[4] Afinal… testemunhámos um herói furtivo. “No entanto, em
entrevista a sete jornais europeus, Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu
(CE), relatou com grande detalhe as últimas horas das intensas negociações de
Bruxelas. Em nenhum momento, Tusk mencionou Passos Coelho como pedra
preponderante no acordo. O presidente do CE relatou o momento em que se
encontrava à mesa com Angela Merkel, François Hollande e Alexis Tsipras. ‘O
fundo das privatizações era, sem dúvida, muito provocador para Tsipras’,
sublinhou Tuske, que a dada altura terá recebido um sms do primeiro-ministro
holandês. Mark Rutte sugeria ‘que 12,5 mil milhões de euros do fundo fossem
usados para reembolsar dívida e 12,5 em investimentos’. Donald Tusk indica que
‘ninguém pareceu particularmente impressionado, mas a partir desse momento
estava na mesa’.”
[5] Em 82, “Laura Diogo, cantora da girl band Doce, foi tema de um boato quente que dava conta da
entrada nas Urgências no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, após uma noite de
sexo anal com o futebolista Reinaldo. A notícia nunca foi provada, mas a
carreira da banda começou a decair e o avançado do Benfica queixou-se de que a
filha sofreu muito na escola.” Nos estádios de futebol gritava-se: “Reinaldo, cu
cu”. E contava-se que, após a prova de ânus, ele terá dito: “Parecia
um dos frascos da minha avó, era difícil de abrir para provar o doce. Vai daí,
parti-o todo.”
No jornal Tal
& Qual. “Em 1982
eu entrei para o Tal & Qual depois de ter vendido como free-lancer uma reportagem inédita sobre a chegada das Doce durante
a escandaleira com o jogador Reinaldo. O jornal fez manchete com ‘Laura Diogo
volta para o seu herói!’ e via-se o namorado (parecido com o Reinaldo) a
empurrar-lhe o carrinho das malas e a beijá-la na boca.”
No programa
de rádio “Quando
o telefone toca…”. “Pensava
eu que este programa era o paradigma da espontaneidade popular, até que um
alegado episódio, ocorrido nos princípios da década de 80, entre um famoso
jogador atacante do Benfica da altura chamado Reinaldo, e uma famosa cantora
loura (que afinal parece que nem cantava…) de uma banda feminina conhecida por Doce, chamada Laura Diogo, veio desfazer-me aquela ilusão.
Quanto ao alegado episódio, lamento não poder explicá-lo em mais detalhe, mas
tenho a certeza que quem sabe o que era o ‘Quando o Telefone Toca…’ o conhece. Pois
algum engraçadinho, bem ao gosto popular para a piada brejeira, lembrou-se de
ligar para o ‘Quando o Telefone Toca…’, disse a frase, quando chegou à música,
pediu uma das Doce que tinha o infeliz título de ‘Dói-Dói’ [1981, voz principal Fátima
Padinha, esposada
com Passos Coelho*], e o clímax chegou quando
pediu para dizer o nome: Reinaldo!... A piada espalhou-se e, como era coisa
fácil de copiar, aumentou (também com a minha contribuição…) o auditório do
programa, à espera de ouvir a repetição da graçola.”
(* O Pedro tinha química latina. A liderança da JSD
afastara-o do percurso standard – ‘ele fez tudo ao contrário, quando nós
estudámos ele gozou a vida e quando nós fomos trabalhar ele foi estudar’ - e
não terá sido por acaso que, na altura, a relação de Pedro com o pai não foi
pera doce: ‘Ele adorava borga, foi adolescente até aos 20, era
superdesorganizado, relata outro amigo que com ele partilhou à época animadas
noites no Happening, o bar de Luís Represas onde Passos conheceu Fátima Padinha
em registo tiro e queda. Conheceram-se hoje, foram viver amanhã. E quando ao
fim de 18 anos conturbados se divorciam, ‘o Pedro fica um sem-terra’.”
“Cinco ou seis anos mais velha do que o (então) jovem político, Fátima Padinha
é a mãe das suas duas primeiras filhas: a Joana, que nasceu em 1988, e a
Catarina, que nasceu em 1993. E Pedro Passos Coelho, que cantava o fado na
Adega do Ribatejo com os seus companheiros da JSD, na altura em que viveu com a
cantora ainda tentou aperfeiçoar a sua voz de barítono, em aulas com uma
professora de canto lírico. E até chegou a participar num casting para entrar num musical de Filipe La Féria.”)
Em 1987, no
mês de maio, por 350$00, comprava-se a revista Élan com Laura
Diogo na capa. “Há 28 anos,
surgia nas bancas portuguesas a revista Élan, que veio agitar o conservadorismo
editorial dos anos 80. Os seus defensores estavam longe de entender que a nova
publicação, adiantada no tempo, constituía apenas um sinal do que estava para
chegar: uma mudança de mentalidades que rapidamente faria a Élan parecer uma edição soft, cujo target não
iria além dos adolescentes atrevidos mas ingénuos. Como
tínhamos um acordo de permuta com a RTP, fizemos um spot publicitário, informativo, discreto e apenas com a reprodução
da capa. Mas na avenida 5 de Outubro a puritana RTP entrou em transe e fomos
obrigados a repetir o spot,
inclinando a capa de maneira que não se visse o peito da modelo. E a partir
daí, lá se foi a permuta… A própria Joanne – que tinha assinado um contrato
impeditivo de uma futura utilização da sua imagem mas que era omisso quanto à
promoção – ficou em choque com a divulgação televisiva e sentiu dificuldade em
enfrentar o preconceito vigente. O Mundo girou e a sociedade mudou muito, desde
1987.”
No pós-Doce,
Laura Diogo chegou a ser manager dos Sucesso, Sitiados e Hua Huin. Colaborou
ainda, segundo o site da RTP, no programa
“Reis do Estúdio” da RTP 1 (1997). “Luís Varatojo, vocalista da banda
Despe e Siga é o apresentador deste concurso, em que quatro bandas portuguesas,
vindas de todo o país tocam ao vivo versões de originais de sucesso. Laura
Diogo, ex-Doce será a anfitriã dos concorrentes [Ágata e Sofia Cerveira, surgem
como anfitriãs, não há rasto de Laura Diogo]. A decisão final cabe ao júri,
composto por quatro elementos fixos, Simone de Oliveira [Kina em vez de
Simone], Sofia Morais, António Pinto Basto e Paula Costa, bem como um jurado
convidado para cada programa.”
[6] Nastassja Aglaia Nakszynski, 1,69 m, 55 kg, 86-58-84,
sapatos 38 ½, olhos verdes, cabelo castanho, nascida a 24 de janeiro de 1961,
em Berlim, no filme “Cosi
come sei” (1978),
real. Alberto Lattuada, c/ Marcello Mastroianni, Francisco Rabal, Mónica
Randall … com o título local de “Francesca, um amor impossível”, estreou
sexta-feira, 30 de janeiro de 1981 às 21h30 no cinema Nimas. A sua filha Sonja
Leila Moussa 1,75 m, 86-61-86, sapatos 39, olhos e cabelos castanhos, nascida a
2 de março 1986, em Genebra, Suíça, no filme “All
God’s Children Can Dance” (2007), c/
real. Robert Logevall, c/ Joan Chen, Jason Lew, Sonja
Kinski.
[7] Fernando Dacosta: “Dizia-me Salazar: o que me
irrita nos seus amigos da oposição é a demagogia. Andam a prometer às pessoas
uma vida melhor, mas nós não podemos viver acima das nossas possibilidades.”
na sala de cinema
“Repórter X” (1987), real. José Nascimento c/ Joaquim de Almeida
(Reinaldo Ferreira), Fernando Heitor (Mário), Paula Guedes (Zaiza), Suzana
Borges (Ana Sturr), Eunice Muñoz (Sara Sturr), Mário Viegas (Sete Línguas), Rui
Reininho (Sartov), Anamar (Charlotte) … estreado sexta-feira, 22 de maio de
1987 nos cinemas Estúdio 444 e Quarteto sala 2. “A história de uma personagem
criada por Reinaldo Ferreira (1897-1935), repórter de ação, novelista de
mistério e jornalista de emoção. Sobrepondo o imaginário à realidade portuguesa
da época (anos vinte e trinta), faz-se um cruzamento da ficção com a sensação
da realidade...” [1] “O realizador
volta, 8 anos após ‘Tarde Demais’ e 21 depois de ‘Repórter X’. Entre ‘Repórter
X’ (1987), a primeira longa-metragem de José Nascimento, e ‘Tarde
Demais’ (2000), a segunda, distaram 13
anos. Entre esta e a terceira, ‘Lobos’, estreada ontem [13 de março 2008],
passaram oito. É muito tempo, até mesmo no cinema português. ‘São as
vicissitudes de um país que tem um Instituto de Cinema, mas também tem
políticas diferentes nestes anos todos que se passaram, em função da escolha
dos projetos de filmes e dos realizadores. E isso implica-nos, e à nossa vida.
Entre ‘Repórter X’ e ‘Tarde Demais’, e entre este e ‘Lobos’, concorri com
outros projetos, que não foram aprovados’, explica o realizador, em conversa
com o DN. (…). ‘Lobos’ é um filme sobre um casal em fuga no interior do
país, tio (Nuno Melo) e sobrinha (Catarina Wallenstein), que mantém uma relação
incestuosa e estão envolvidos numa tragédia familiar. Pelo caminho, o homem tem
um encontro inesperado: o filho que não conhecia (interpretado por Francisco
Nascimento, filho do realizador), abrindo uma nova porta dramática na história.” “Let’s Get Harry” (1986), real. Alan Smithee, de facto Stuart
Rosenberg [2], c/ título local “Fogo contra
fogo”, estreia quinta-feira, 30 de abril de 1987 nos cinemas Castil, Império e
Politeama. “Harry Burck Jr. (Mark Harmon), um engenheiro americano, e o
embaixador dos Estados Unidos (Bruce Gray) são mantidos reféns por traficantes
de droga colombianos que exigem a libertação de companheiros seus que estão
presos nos EUA. Mas o governo dos EUA recusa negociar com traficantes de droga.
Enojado, o irmão de Harry, Corey (Michael Schoeffling), e três dos seus amigos (Tom
Wilson, Glen Frey e Rick Rossovich), com o vendedor de carros local, o espalha-brasas
de direita, Jack Abernathy (Gary Busey), a pagar a conta, contratam o
mercenário entusiasta do gatilho Norman Shrike (Robert Duvall), para liderar um
comando de resgate nas profundezas da selva da Colômbia. Ajudados por Veronica
(Elpidia
Carrillo), uma bela
ex-guerrilheira, e uma tribo de nativos amigáveis, Corey e os seus amigos
invadem o complexo onde Harry está detido e libertam-no.” “Meatballs” (1979), real. Ivan Reitman, c/ Bill Murray, Harvey
Atkin, Kate Lynch, Russ Banham, Kristine
DeBell [3],
Sarah Torgov … com o título local de “Almôndegas…”, estreia sexta-feira, 18 de
janeiro de 1980 nos cinemas Berna e Caleidoscópio, publicitado como “Almôndegas
são carne, carne, carne!...” “Tripper Harrison (Murray) é o conselheiro-chefe
de um novo grupo de conselheiros-em-treino (CET) no campo North Star, um
acampamento de verão baratucho. O diretor do campo, Morty Melnick (Atkin), é
vítima das partidas de Tripper, principalmente ser levado da sua cabana no meio
da noite e aparecer nos lugares mais improváveis, como numa rede em cima de uma
árvore ou na berma da estrada. Enquanto isso, Rudy Gerner (Chris Makepeace), um
rapaz solitário, enviado para o acampamento de verão pelo seu pai, decide fugir
do campo para uma estação de autocarros nas proximidades. Percebendo que Rudy é incapaz de se
integrar, Tripper toma-o sob sua proteção e todas as manhãs vão correr e criar
sinergias como amigos. Tripper ajuda Rudy a ganhar confiança, enquanto este
encoraja-o a encetar romance com Roxanne (Lynch), a conselheira-chefe do setor feminino. O amor está
no ar para muitos CET. Candance (Torgov) ‘rapta’ Crockett (Banham) numa lancha
e confessa-lhe os seus sentimentos por ele. Wheels (Todd Hoffman), que
terminara com A.L. (DeBell) no ano anterior, reacende com sucesso o seu
relacionamento durante uma dança.” [4]
“Entrails of a Beautiful Woman / Bijo no
harawata / 美女のはらわた” (1986), real. Kazuo “Gaira” Komizu
(演 小水一男), c/ Megumi Ozawa (小沢めぐみ), Ayako Ishii
(石井絢子), Seira Kitagawa (北川青罗), Ken Yoshizawa (吉沢健). “O
realizador de culto underground Kazuo
Komizu, sob o pseudónimo Gaira, causou uma considerável celeuma com a sua
trindade de filmes de terror erótico, nos quais esticou a corda de quase-sexo
pornográfico e violência tão longe quanto possível. Este é o primeiro da
trilogia, uma história sobre uma bonita psicóloga chamada Hiromi (Megumi
Ozawa), que é violada, assassinada e desmembrada, quando tentava vingar o
suicídio de uma paciente que fora violada por um gangster da Yakuza. Enterrada
juntamente com os restos mortais de um gangster rival, Hiromi, de alguma forma,
funde-se com o seu cadáver e volta do túmulo como um zombie hermafrodita
obcecado na vingança. O sangue corre abundantemente e, muitas vezes, os
assassinatos são bastantes extremos, incluindo uma criativamente perversa sequência,
na qual, a esposa do gangster é forçada a praticar sexo oral no órgão masculino
do monstro bissexual enquanto o órgão feminino a sufoca.” “Tudo começa no armazém de estupro pertencente ao
clã Ichiyama, um gangue de vendedores de droga e traficantes de escravos
subsidiário da Yakuza. Quando o seu líder injeta uma jovem chamada Yoshimi
(Siera Kitagawa), com o seu último produto (uma droga chamada Angel Rain),
durante uma pausa na sua violação em grupo, ela, repentinamente, torna-se
viciada em sexo. Naturalmente, visto o líder não conseguir pô-lo em pé, deixa o
foder para os seus quatro asseclas, bem, três asseclas, Higashi simplesmente
atrai a mulher para o armazém de estupro. Acontece que, deixar Hiromoto e
Takiguchi encarregados de vigiar Yoshimi foi um erro de gestão, pois ela
pira-se no momento em que eles baixam a guarda. Sangrando da vagina, Yoshimi
cambaleia sem rumo por algum tempo. Por fim, colapsa em frente da porta da
Aquarium Clinic. Após ouvir ruídos no exterior, a dra. Hiromi corre para ajudar
a fugidia ex-escrava sexual tornada viciada em drogas. Precisando
desesperadamente da sua dose de Angel Rain, Yoshimi decide saltar para a morte.
No entanto, antes de pular, Yoshimi conta a Hiromi tudo o que lhe aconteceu. Enquanto
está sentada na marquesa, de uma forma que lhe permite contemplar, com
descontraído à-vontade, os pés envoltos em meias brancas, Hiromi tem a ideia de
vingar a morte de Yoshimi.” “Entrails of a Virgin / Shojo no harawata / 処女のはらわた” (1986), c/ Saeko Kizuki (木築沙絵子), Naomi Hagio (萩尾なおみ), Osamu Tsuruoka (鹤冈修), Megumi Kawashima (川島めぐみ).
“Arranque apropriado com a etiqueta para cópula, este filme começa com um
ensaio fotográfico de moda ao ar livre. E sabe-se o que isso significa?
(Modelos a posar para fotografias?) Está bem, sim. Mas significa também
punhetes, meias, (ou devo dizer, meia), virilhas firmemente ligadas e nus
contorcendo-se. Uma vez que toda a gente que aparece no filme está agora no
ecrã, é melhor apresentá-los. Vê o tipo a gritar ordens e batendo fotos da
modelo? É o Asaoka (Daiki Katô), ele é um bocadinho parvo. O gajo ao lado dele
é Tachikawa (Hideki Takahasi), o assistente de Asaoka. E o homem que espreita ao
longe é Itomura (Osamu Tsuruoka), a melhor maneira de descrevê-lo é ‘canalha
arrepiante’. A mulher stressada a aplicar maquilhagem nas modelos é Kazuyo
(Naomi Hagio). A modelo de cabelo curto vestindo uma meia de rede e posando
numa bicicleta é Rei (Saeko Kizuki), e a modelo de cabelo comprido posando num
vestido tigresa debaixo do falso arco-íris é Kei (Megumi Kawashima).
Intercaladas entre as cenas relativas à sessão de fotos de moda estão flashbacks de Asaoka e Rei tendo
relações sexuais (zonas do corpo estão borradas por
censura). Parece que, se alguém quer trabalhar com Asaoka, tem que fazer sexo
com ele. O mesmo vale para Itomura. E hoje ele está de olho na Rei.
“Female Inquisitor
/ Gômon kifujin / 拷問貴婦人” (1987), c/ Keiko
Asano (新高惠子), Saeko Kizuki (木筑沙绘子),
Ayu Kiyokawa (清川鮎), Hitomi Kazama (風間ひとみ). “O filme centra-se
em torno da sápida inquiridora cheia de tesão e propensão para o
sadomasoquismo, Hiriko Ichijo, (correspondente a uma superjuíza no jornalismo
português) e o seu bando de canalhas, a Japan Inquisition Company, constituído
por um idoso ex-militar (cuja proficiência em todo tipo de tortura é
rentabilizada), a neta dele (que não é apenas a protegida de Hiriko mas o
brinquedo residente da equipa) e um jovem garanhão pinga-amor (que tem uma
propensão para donas de casa e usar joias de mulher). O filme abre com as duas
protagonistas mimando-se com uma espécie de masturbação de retrosaria, enquanto
uma das senhoras se alivia com um fio de algum tipo de lã, a outra enfia o
material encharcado de suco nos lábios vaginais e ambas gozam um bom momento. Exclama
a neta castrense: ‘Ó chefe, se ele não confessar esta noite, matamo-lo!’ As
senhoras acompanham isto com um pouco de tortura pós-sexo. Na sala ao lado,
encontra-se um ladrão que sabe do paradeiro de 160 milhões de ienes extraviados
que o bando quer deitar a mão. Assim, removem-lhe uma unha, um dente, ele ainda
não quer falar. Mas, em seguida, um truque sujo das mulheres, apertam-lhe o
pénis com o alicate e ele desbobina tudo. Diz que apenas roubou 40 milhões, o
resto deve estar com o gerente do banco. A quadrilha vigia o gerente do banco.
Fazem uma orgia de sexo bizarro. Jogam Mahjong. Planeiam o rapto. Entretanto,
ficamos a saber que o gerente do banco é infiel. A esposa também, porque vê com
os seus próprios olhos numa cassete. A esposa está desesperada vendo o marido a
enrabar a namorada. ‘Isso foi horrível’, lamenta-se a rapariga, mas é pouco
credível, considerando os seus gemidos de gozo. (…). Finalmente, o gerente e a
namorada são raptados pelo bando. Acabam amarrados num quarto, onde está o
dinheiro? Não, ele não diz… claro. Então começa a tortura. A rapariga é
levantada no ar, amarrada, de forma que os seus joelhos estão quase junto da
cara. Em seguida a parte inferior do corpo (rabo e regiões adjacentes) é
mergulhada num barril de água. Só que há algo mais na água. Está repleta de
animais… viscosas enguias. Centenas delas. Uma das torturadoras dá um bom
conselho à rapariga atada: ‘É melhor manteres o ânus tão apertado quanto puderes!’” [5]
___________________
[1] “Reinaldo Ferreira, conhecido pelo pseudónimo de
Repórter X, (Lisboa, 10 de agosto de 1897 - Lisboa, 4 de outubro de 1935), foi
um repórter, jornalista, dramaturgo e realizador de cinema português. Era pai
do poeta Reinaldo Ferreira (filho), que viveu em Moçambique. (…). Imaginou
entrevistas com Mata Hari e Conan Doyle, enviou reportagens da ‘Rússia dos
sovietes’ sem nunca lá ter posto os pés, criou um dos primeiros detetives de
gabinete da literatura policial, deu forma a uma galeria interminável de heróis
de folhetim, fundou jornais, realizou filmes, previu, ao jeito de Júlio Verne,
como seriam Lisboa e o Porto no ano 2000. (…). Em 1917, com dezanove anos -
nasceu em Lisboa no dia 10 de agosto de 1897 - arrepia os lisboetas com o
crime, tão tenebroso quanto inexistente, da Rua Saraiva de Carvalho, que metia
malfeitores embuçados, um presumível cadáver e um vilão, apropriadamente
designado como ‘o homem dos olhos tortos’. A história veio a lume n’ O Século,
em forma de cartas enviadas ‘por um desconhecido’, que se assinava Gil Goes. E
a coisa atingiu tais proporções que o jornal achou prudente revelar o embuste.
(…). Escassos meses após ter encerrado as aventuras de Gil Goes, Reinaldo
Ferreira publica em A Manhã, em março de 1918, um ‘inquérito à mendicidade’.
Fez-se fotografar mal barbeado e andrajoso, de mão estendida, e o público
convenceu-se de que o repórter fizera, de facto, vida de mendigo. Mas, salvo o
retrato, era tudo inventado, incluindo os 47 centavos que lhe teria rendido
esta incursão na indigência. Neste mesmo ano, volta à carga em O Século com o
suposto assassinato de uma estrangeira, perpetrado pelo respetivo marido numa
pensão de Lisboa. Desta vez, auxiliado por Stuart Carvalhais, vai ao ponto de
pôr um quarto da dita pensão em pantanas e de espalhar sangue de galinha pelo
aposento. E, a encerrar o ano de 1918, ‘recolhe’ as últimas palavras do
presidente Sidónio Pais, assassinado na Estação do Rossio: ‘Morro eu, mas
salva-se a Pátria’, ‘Morro, mas morro bem. Salve-se a Pátria’ ou simplesmente
‘Morro bem. Salve-se a Pátria’. A verdade é que não presenciou o sucedido em
virtude de ter chegado tarde para a reportagem prevista e, ao que parece, o
estadista tombou sem ter tido tempo de dizer seja o que for, uma vez que foi
atingido num pulmão e, consequentemente, não conseguiria falar. (…) Já
empregado no ABC, o jornal envia-o à Rússia, em 1925, para acompanhar a luta
intestina desencadeada após a morte de Lenine. De Paris, onde terá
experimentado pela primeira vez a morfina, Reinaldo informa que lhe está a ser
difícil conseguir um visto, mas vai mandando trabalho, designadamente uma
entrevista forjada a Conan Doyle. E, finalmente, começam a chegar as crónicas
de Moscovo, onde o jornalista passa a vida a tropeçar em portugueses, desde o
porteiro do Kremlin ao homem que embalsamou Lenine. A convicção de Joel Lima é
a de que o nosso repórter nunca pôs os pés na Rússia e que se limitou a ficar
em Paris, aguardando os artigos de Henri Béraud, que para lá fora destacado
pelo Le Journal. (…). Abandonado por Lucília em 1928, Reinaldo passa a viver no
ano seguinte com Carmen Cal, ainda aparentada com a família portuense dos
advogados Cal Brandão. Continua, entretanto, a trabalhar no Janeiro, onde
congemina a mais inverosímil das suas ‘reinaldices’: uma alegada campanha alemã
para desacreditar a moeda inglesa, que passaria pela produção de libras de
louça. Isso mesmo, de louça; quebravam-se e tudo. O pior é que envolveu na
trama o banqueiro Francisco Borges, do Banco Borges & Irmão, e a coisa,
naturalmente, deu para o torto.” – (Algum) cinematógrafo: “Táxi n.º 9297” (1927), estreado quinta-feira, 9 de junho de 1927 no
Salão Jardim da Trindade, no Porto; e sábado, 30 de julho no teatro Salão Foz e
no Olimpia, em Lisboa. “Rita ou Rito?” (1927), estreado sábado, 16 de julho de 1927 no
Salão Jardim da Trindade, no Porto; e sábado, 6 de agosto no teatro Salão Foz e
no Olimpia.
[2] Alan
Smithee, “quando os
realizadores terminam um filme e odeiam-no (porque os produtores interferiram
ou envergonham-se dele), não querem assinar o seu nome. Então que fazem eles?
Até há poucos anos, filmes órfãos eram filiados a Alan Smithee. (…). Porquê
Alan Smithee? A chefia da Directors Guild of America queria um nome que soasse
genérico ou comum (como Smith), mas torceu-o um pouco para que não fosse o nome
verdadeiro de alguém (como Smithee).” Em “Let’s Get Harry” Mark Harmon
“interpreta um engenheiro civil que é sequestrado na Colômbia. Os outros são uma
pandilha de família e amigos que viaja até lá para o salvar. Na verdade, a
personagem de Harmon não aparece senão no final do filme, quando é resgatado.
Mas, após a rodagem, a série ‘St. Elsewhere’ (1982-1988) disparou em popularidade. Harmon, que
interpretava o Dr. Robert Caldwell, tornou-se uma enorme vedeta e a revista
People nomeou-o ‘o homem mais sexy
vivo’. Tentando capitalizar a súbita fama de Harmon, a TriStar Pictures
autorizou uma remontagem radical nas costas de Rosenberg, inserindo meia dúzia
de cenas com Harmon ao longo do filme. Ofendido pela ação do estúdio, Rosenberg
teve ‘Let’s Get Harry’ atribuído a Alan Smithee.”
[3] Kristine
DeBell, 1,68 m, 54 kg, 86-66-89, sapatos
37 ½, olhos azuis, cabelo loiro, nascida a 10 de dezembro de 1954 em Chatham,
Nova Iorque. (Curiosa na escola – “Teacher’s Pet”, fotos de Earl Miller). “A sua capa para a Playboy de abril 1976 gerou muita controvérsia após a publicação.
Por causa da sua aparência juvenil, aliada ao facto de mostrar os seios e posar
com bonecos de peluche, levou os críticos a dizerem que a foto promovia a
pornografia infantil.” Na Playboy de agosto desse mesmo ano, Helmut Newton fotografou-a no seu estival “200 Motels, or How I
Spent My Summer Vacation”. DeBell é uma das melhores atrizes americanas. Colossal
trabalho interpretativo, o seu manológo da vagina, a sua presteza em face do
pénis do Chapeleiro Louco, o minete que prostrou a Rainha de Copas, o final
feliz ao seu apaixonado, William, no clássico do cinema “Alice
in Wonderland: An X-Rated Musical Fantasy” (1976) ◘ filme incluído na compilação “The Best of Sex and Violence” (1981) ◘ Kristine tinha estipulado no seu contrato (cumprido)
que não faria nenhuma cena de nudez em “The Great American Girl Robbery” (1979).
[4] Filme-origem de uma saga dos anos 80. “Meatballs Part II” (1984), “põe-nos o acampamento de verão em campo
Sasquash, onde o dono, o treinador Giddy (Robert Mulligan), tenta mantê-lo
aberto depois de ameaçado de execução de hipoteca pelo coronel Bat Jack Hershey
(Hamilton Camp), o militar proprietário do campo Patton, localizado do outro
lado do lago, que quer comprar toda a área lacustre para expandir o campo
Patton.” Filme com valor acrescentado de Misty Rowe como Fanny. Misty, vestida na Playboy de novembro 1976, foi durante 19 anos a despachada
loira sigmática (língua presa, tal como o verborrágico comentador Marques
Mendes), no programa de TV “Hee Haw”. E homónima num single (2003) da banda de Austin, Texas, Young Heart Attack. – “Meatballs III: Summer Job” (1986), “quando é negada a entrada no além à vedeta
porno Roxy Doujor (Sally Kellerman), é-lhe dada uma última hipótese de ajudar
uma pobre alma na Terra. Ela encontra Rudy Gerner (cuja personagem era
principal no primeiro filme, aqui interpretado por Patrick Dempsey) a trabalhar
na estância do acampamento de verão. Roxy é incumbida de ajudar Rudy a perder a
virgindade, a fim ser autorizada a entrar no além.” Filme com valor acrescentado por Shannon Tweed como a Love Goddess. Playmate de novembro 1981, playmate do ano em 1982, construída 1,78 m, 58 kg, 91-64-91, sapatos 42, cabelo
loiro, olhos azuis, nascida a 10 de março de 1957, em St. John’s, Terra Nova,
Canadá, é uma deusa casada com Satanás, o vocalista e baixista dos Kiss, Gene Simmons. – “Meatballs
4” (1992), resumo para cristãos: “um
enredo juvenil serve de pano de fundo para nudez interminável, voyeurismo,
insinuações sexuais, fornicação explícita e hedonismo. ‘Meatballs
4’ é soft-porno destinado a espetadores dos 10 aos 13 anos. A história
lida com raparigas de biquíni e rapazes desejosos de sexo, que frequentam o
Lakeside Water Ski Camp. No meio de festas loucas e deboche, o fundador do
campo, Neil Peterson, enfrenta a bancarrota. Para superar os seus problemas
financeiros, Lakeside agenda uma competição de esqui aquático com o seu rival,
Twin Oaks. As apostas são altas: se Lakeside vencer Twin Oaks tem de paga-lhes
a hipoteca; se perder, o diretor de Lakeside, Ricky Wade, de 19 anos, tem de
trabalhar em Twin Oaks pelo salário mínimo nos próximos cinco anos. Esta trama
juvenil serve como um pano de fundo para intermináveis cenas de raparigas a
despir as roupas. Os rapazes olham (através de buracos, se necessário) e ficam
excitados.” Filme com valor acrescentado por Neriah Davis como Nariah e Kristi Ducati como Kristi e Monique Noel como Lovelie # 1. / Neriah Davis, 1,68 m, 50kg, 91-58-91, sapatos 38 ½, cabelo loiro,
olhos azuis, nascida a 12 de outubro de 1972 em Van Nuys, Califórnia. Playmate de março 1994, “filha de pais hippies,
cresceu num estilo de vida simples no norte da Califórnia até aos 18 anos, Neriah não tinha televisão na cidade de 300 habitantes onde
cresceu. Uma vida simples no campo sem eletricidade foi a juventude de Neriah
até que partiu para LA quando completou os 18 anos. Após chegar a LA, Neriah rapidamente entrou na cena da representação e
passagem de modelos. Rodou ‘The Bikini Carwash Company’ (1992) enquanto fazia 19 anos, e começou logo a
passar modelos de fatos de banho e algum trabalho com o Playboy Book of Lingerie.” / Kristi Ducati participou nos filmes “Wild
Child” (1991), “The Bikini Carwash Company” (1992), “Intimate Obsession” (1992), “The Bikini Carwash Company II” (1993), foi Candy no episódio “Mr. Empty Pants” da
série “Married with Children” (1993), “Sorceress” (1995) e “The Misery Brothers” (1995). / Monique Noel, 1,70 m, 51 kg, 91-58-89, olhos azuis, cabelo loiro,
nascida a 28 de abril de 1967 em Salem, Oregon. Playmate de maio
1989 gosta de “música clássica, dançar, flores silvestres, jogos dos Lakers,
que lhe cocem as costas e conchinha.”
[5] Dependente financeiramente do homem, a mulher, partilha
o seu trágico destino na falência e miséria, ou sofre vilipêndios do esposo, a
troco de qualidade de vida. A solução de qualquer ministério feminino é única:
a independência, através do estudo. Porém, a evolução da indústria do ensino
superior, pelo lucro, despromoveu o curso, para vender produtos alavancados
como pós-graduações e mestrados. Um curso vale menos que um diploma do liceu.
Ele tem que ser complementado com coleção de experiências no mundo empresarial
e, numa dezena de anos, só haverá mulheres CEO, presidentes da República,
ministras e topos vários. “Mes
chères études” (2010), real. Emmanuelle Bercot, c/ Déborah
François. “Laura D,
19 anos, vulgar aluna do primeiro ano da universidade, quer triunfar nos seus
estudos, a todo o custo. Apesar de um biscate num call center, ela não
consegue acorrer a todas as suas despesas e cai numa precaridade financeira tal
que, numa noite de desespero, à falta de outras soluções, aventura-se em
responder a um anúncio encontrado na internet. Joe, 57 anos, procura estudante
para momentos ternos. Cem euros à hora. Uma vez sem exemplo, promete-se ela a
si própria.”
no aparelho de televisão
“O Polvo” (1984), “minissérie italiana da RAI, realizada por
Damiano Damiani, que foca a atividade da máfia, que o inspetor Corrado pretende
desmascarar”, transmitida na RTP 1 pelas 22h00, às quintas-feiras, de 10 de
janeiro / 14 de fevereiro de 1985. “Corrado Cattani é um inspetor da polícia
cuja vida é devotada à luta contra a Máfia italiana (conhecida como ‘La Piovra’
ou ‘O Polvo’). Mesmo quando a sua família e a sua vida são destruídas pelo
crime organizado, Cattani continua a lutar por aquilo em que acredita. O
primeiro episódio começa com uma terrível suspeita: Cattani é incapaz de
aceitar a infidelidade da mulher, facto que aconteceu trinta anos atrás, mas
que o leva ainda a duvidar da paternidade da filha de 12 anos, que ele adora.
Desgostoso afetivamente, o comissário da polícia encontra algum consolo no seu
novo trabalho numa pequena aldeia da Sicília, para onde vai trabalhar após a
morte, pela Máfia, do seu antecessor. Começa a procurar a verdade e apaixona-se
por uma jovem condessa de 22 anos que também procura esquecer a morte da mãe
que se suicidou exatamente no dia em que aparece morto o anterior comissário.
Escrita por Nicola Badalucco e Licio Battistrada e dirigida por Damiano
Damiani, esta famosa série policial foi o que de melhor se fez na televisão
mundial nos anos 80. Interpretada pelo famoso ator Michele Placido (no papel do
Comissário Cattani), acompanhado de Barbara de Rossi, Nicole Jamet, Angelo
Infanti e Pino Colizzi, ‘La Piovra’ é um marco na produção televisiva e foi um
espetacular sucesso quando foi transmitida em Portugal pela primeira vez.” “O Polvo 2” (1986), seguimento da minissérie da RAI, transmitida
na RTP 1 pelas 20h35, aos domingos, de 14 de setembro / 12 de outubro de 1986.
“Transcorreu algum tempo desde os últimos acontecimentos e o comissário
Cattani, que já deixou a polícia e está de férias, consagra-se exclusivamente à
família. A filha, Paola, ainda em choque por causa do sequestro de que foi
vítima na Sicília, está agora a seguir um percurso de reabilitação psicológica
numa clinica especializada na Suíça, onde se dedica a atividades como patinagem
e passear com os pais, entre uma sessão de terapia e outra. Os pais vivem
separados e, enquanto a mãe, Else, está junto dela noite e dia, o pai, Corrado,
mora no hotel e vai visitá-la todos os dias. O equilíbrio psicofísico
lentamente recuperado da miúda, agora com quase 14 anos, é ainda muito frágil e
os pais tentam comportar-se com ela em absoluta normalidade, porque a única
cura possível é ver restaurada a harmonia familiar.” [1] “O Polvo 3” (1987), mais seguimento da minissérie da RAI, transmitida
na RTP 1 pelas 22h35, aos domingos, de 18 de outubro / 29 de novembro de 1987. “O
comissário Corrado Cattani, devastado pela morte dos seus entes queridos e dos
seus amigos às mãos do sanguinário Polvo, entrou num profundo estado de crise,
porque as provas por ele fornecidas aos juízes do processo (que concluiu no
capítulo anterior), não produziram o efeito desejado: alguns dos responsáveis
pela morte da filha, Paola, e da esposa, Else, que ele tinha acusado – o
advogado Terrasini e o professor Laudeo – foram condenados a penas muito leves
estão agora próximo da libertação, enquanto a condessa Olga Camastra foi
absolvida por falta de provas.” “Dar e Receber” (1986),
intervalando, semana sim semana não, com o programa “Como? Quem? Porquê?” [2], transmitido na RTP 1 antes do Telejornal, pelas
19h45, aos domingos, de (pelo menos) 6 de abril / 28 de setembro de 1986. “A
chateza do IVA, ensinado aos contribuintes.” Desde 1 de janeiro de 1986,
Portugal enloirece como o 11.º membro da CEE (Comunidade Económica Europeia),
“falta saber se durante os dez anos de adaptação às regras da Comunidade haverá
necessidade de corrigir a rota ou desfilar tranquilamente a caminho da terra
que nos é prometida desde há uma dezena de anos. O que se sabe de certeza é que
o edifício Berlaymont, no coração de Bruxelas, onde funciona a sede da CEE, se
transformou desde hoje na Meca dos nossos políticos e local habitual das suas
peregrinações.” Na mensagem da efeméride, o primeiro-ministro Cavaco Silva
exultava que, Portugal, contribuirá “de forma empenhada e dinâmica, para a
execução das reformas institucionais que darão à Europa e aos europeus novo
alento e novas esperanças. (…). Com a adesão de Portugal e Espanha, a reforma
do Tratado de Roma e a institucionalização da cooperação em matéria de política
externa, a Europa será seguramente diferente até ao final do século. (…). Não é
apenas a quinta língua mais falada no mundo que se torna língua oficial da CEE,
mas ainda a experiência e a aptidão dos portugueses no relacionamento com
outros países e uma cultura ancestral que vão enriquecer o quadro europeu. (…).
[a integração] intensifique decisivamente um processo de modernização da
economia portuguesa, de modo a assegurar a competitividade da indústria e do
turismo e aumentar a produtividade do setor agrícola.” [3]
Este membership num clube seleto força
boas-maneiras nos portugueses: comer tremoços de um saco de plástico, etiquetas
apavonadas nos produtos, caixotes de fruta gémea e cobrar impostos civilizados.
O decreto-lei n.º 394/84, de 26 de dezembro institui o slip Calvin Klein das
contribuições, o IVA, cobrado a partir de 1 de janeiro de 1986. “O imposto
sobre o valor acrescentado (IVA) é um imposto aplicado em Portugal que incide
sobre a despesa ou consumo e tributa o ‘valor acrescentado’ das transações
efetuadas pelo contribuinte. Trata-se de um imposto plurifásico, porque é
liquidado em todas as fases do circuito económico, desde o produtor ao
retalhista. Sendo plurifásico, não é cumulativo, pois o seu pagamento é
fracionado pelos vários intervenientes do circuito económico, através do método
do crédito do imposto.” No ano primeiro, a taxa normal é 16,0 % e a taxa
reduzida 8 %. Em 1996 inventa-se a taxa intermédia (12 %), por causa do binómio
boa governação dos governantes / bom empreendedorismo dos empreendedores, que
enriquecia o país. Binómio ganhador que continuará a sanha enriquecedora pátrica
(sic), por isso, hoje, o IVA serve-se a taxa normal 23,0 %, taxa intermédia
13,0 % e taxa reduzida 6,0 %. “Fortunata y
Jacinta” (1980)
minissérie espanhola transmitida na RTP 1 pelas 21h50, às sextas-feiras, de 1
de agosto / 10 de outubro de 1986. “A novela ‘Fortunata y Jacinta’ de Benito
Peres Galdós é considerada uma das melhores obras do século XIX, quer pelo seu
valor temático, quer pela perfeita reconstituição da vida social madrilena nos
finais do século XIX. Cem atores secundários, 3500 extras, além de um excelente
naipe de atores principais foram utilizados por Mario Camus para a realização
desta série que é constituída por dez episódios com a duração de 60 minutos. A
obra relata a história de um único herdeiro de uma família rica da alta
burguesia espanhola que reparte a sua vida entre o amor por uma mulher que
conheceu em jovem (Fortunata) e de quem tem um filho e a amizade por sua mulher
(Jacinta), com quem casou por imposição da mãe. A ação passa-se em Madrid,
Burgos e Sevilha entre os anos 1865 e 1876 e está recheada de peripécias
dramáticas e reflexões filosóficas sobre a vida humana, ligadas pela narrativa
fluente e brilhante de Galdós que na série foi substituída pelas lindíssimas
imagens que o realizador Mario Camus soube registar e que reconstituem com
exatidão uma camada social espanhola muito caraterística. Intérpretes
principais: Ana Belén [4], Maribel Martin, Mario
Prado, François-Eric Gendron.” “TV 101” (1988-89), série americana transmitida na RTP 2
pelas 18h00, às quintas-feiras, de 4 de maio / 24 de agosto de 1989. “Trata-se
de uma comédia divertida sobre o regresso de um antigo aluno de jornalismo ao
seu liceu, onde se propõe introduzir a informática no ensino, contra o
ceticismo de um administrador. Leon Russom, Sam Robards, Brynn Thayer e Andrew
Cassesse são alguns dos intérpretes.” “Recentemente divorciado, Kevin Keegan
(Robards), é um fotojornalista que se despede do seu trabalho e regressa à alma mater,
a Roosevelt High School, para ensinar jornalismo. Então, ele ensina a sua turma
como produzir um noticiário televisivo em vez do tradicional jornal da escola.
A série foi escalada em concorrência com os sucessos da ABC, ‘Who’s the Boss?’ e ‘Roseanne’ e ‘Matlock’ da NBC. Após emitir apenas 13 dos 17 episódios
produzidos, ‘TV 101’ foi cancelada, devido a baixa audiência e a uma polémica
que eclodiu quando uma das personagens engravidou e decidiu fazer um aborto.” “Elvis and Me” (1988), telefilme transmitido na RTP 1 pelas 21h35,
às quintas-feiras, entre 4 e 25 de maio de 1989. “Elvis tentou fazer de
Priscilla, então ainda adolescente, uma mulher diferente das outras. Para
‘educá-la’, chegou mesmo ao ponto de a obrigar a visitar a morgue, pois era sua
intenção fazer dela uma mulher submissa, capaz de obedecer a todos os seus
caprichos. Ao princípio, Priscilla não se importava muito, pois sabia que, em
todo o mundo, milhares de raparigas sonhavam ocupar o seu lugar.” Na sua
biografia, “Elvis and Me”, publicada em 1985, a sortuda, testemunha numerosas
peripécias. “Priscilla escreveu que Elvis não aprovava a relação de seu pai,
Vernon, com a divorciada Dee Stanley, e não assistiu ao casamento. Depois do
enlace, Elvis comprou uma casa em Dolan Drive, em Memphis, onde Vernon e a sua
nova esposa residiram. Nas raras ocasiões que Dee Stanley-Presley visitou
Graceland, Elvis fez o seu melhor para, pelo menos, ser cortês com a sua
madrasta. Priscilla descreve como o pai dela, relutantemente, lhe permitiu
viver em Memphis, Tennessee, para estar perto de Elvis. O acordo inicial era
que Priscilla viveria com Vernon e Dee, enquanto frequentava a Memphis Catholic
School. Contrariamente a esta disposição, Priscilla, gradualmente, mudou-se
para a casa de Elvis. As descrições das noites que passou com Elvis, antes do
casamento, sugerem que a estrela não estava, de modo patente, sexualmente
direcionado para ela. O casal beijava-se e envolvia-se em carícias, mas Elvis
parava sempre as sessões de marmelada, antes de conduzirem a efetiva relação
sexual. Descrevendo um ‘período limpo’ na vida de Elvis, Priscilla afirma que
‘quaisquer tentações sexuais eram contra tudo o que ele pugnava, e não queria
trair-me, a rapariga, esperando por ele em casa, que se estava a preparar para
ser a sua esposa’. Segundo o seu relato, Elvis disse a Priscilla que eles
tinham de esperar até estarem casados antes de terem sexo. Ele disse: ‘Não
estou a dizer que não podemos fazer outras coisas. É só a realização efetiva.
Quero guardá-la’. Priscilla acrescenta: ‘Receosa de não o agradar – de destruir
a minha imagem da sua menina – resignei-me à longa espera. Em vez de consumar o
nosso amor da forma habitual, ele ensinou-me outros meios de o satisfazer.
Tínhamos uma conexão forte, muito dela sexual. Nós os dois criámos alguns
momentos excitantes e selvagens’. Priscilla nota que os medicamentos sujeitos a
receita médica estavam presentes desde a primeira vez que visitou Elvis na
América. Ele tomava Etclorvinol para dormir em doses cada vez maiores. Elvis
acordava na sua hora habitual, cerca das 16h00, mas estaria grogue e irritável
por algumas horas devido à forte dose de comprimidos. Ele, então, começou a
tomar Dexedrine a fim de acordar. Elvis gostava de filmes clássicos antigos girando
à volta da família ou da luta para sobreviver no mundo, tais como ‘Les
Misérables’ (1935), ‘O monte dos vendavais’ (1939), estreado segunda-feira, 28 de outubro de
1940 no cinema Tivoli, ‘Do céu caiu uma estrela’ (1946), estreado quinta-feira, 20 de novembro de
1947 no Politeama, ‘A vaidosa’ (1944), estreado quarta-feira, 19 de novembro de
1947 nos cinemas Odéon e Palácio, “De ilusão também se vive’ (1947), estreado segunda-feira, 15 de agosto de 1949
no Tivoli, ‘Carta duma desconhecida’ (1948), estreado sexta-feira, 14 de janeiro de 1949
no Éden, e o seu favorito, ‘A tortura da carne’ (1927), a história de um pai abnegado, estreado
quarta-feira, 2 de janeiro de 1929 no São Luiz Cine.” [5] “The Mallens” (1979-80), série inglesa transmitida na RTP 1 pelas 21h35,
aos sábados, de 1 de julho / 13 de outubro de 1984. “Série em 13 episódios,
adaptada de uma obra da escritora Catherine Cookson, ‘Os Mallens’ narra a
história trágica de uma família perseguida por um estigma terrível. História de
paixões e ódios, sentimentos violentos e exacerbados, a produção da Granada
Television decorre no ambiente inóspito de Northumberland, no século passado.
Realizada por Brian Mills e Mary McMurray, tem adaptação da responsabilidade de
Jack Russell, integrando um elenco composto de bons atores com destaque para
Juliet Stevenson, no papel da protagonista Barbara Mallen. De registar ainda,
as presenças de John Hallam, David Rintoul, Pippa Guard, Julia Chambers,
Caroline Blakiston e John Duttine. A saga da família conta a história de Thomas
Mallen, homem impetuoso e desumano, proprietário de High Banks Hall e pai de
vários filhos ilegítimos, todos portadores da ‘marca’ dos Mallens, uma madeixa
de cabelos brancos. Os 13 episódios com a duração de uma hora cada,
encontram-se divididos em dois tempos de ação, entre os quais medeiam cerca de
20 anos. Na primeira parte, a personagem central é o citado Thomas Mallen,
enquanto nos episódios seguintes, Barbara Mallen e os seus amores proibidos
estão no âmago da narrativa.”
___________________
[1] A sagrada união depende apenas da mulher certa para a
constituir. Olga
Vyugina (Ольга
Вьюгина), 1,72 m, 60 kg, 105-65-94, olhos azuis, cabelo castanho, nascida a 2
de agosto de 1989 em São Petersburgo, Rússia, t.c.c. Maggie Bliss, Olga, Omega
A. “É ilustre por ter os maiores seios que qualquer outro modelo MetArt de sempre, e ter uns enormes e pendentes pequenos
lábios.” “Bom, é um grande dia para o mundo livre, mas
também é um grande dia para nós no PinupFiles, ao nosso modesto nível, visto termos outro absolutamente estupendo modelo
copa HH para os corações amantes de tetas grandes abraçarem.” {Indexxx} ◦ {The
Nude} ◦ {MetArt} ◦ {Busty
Legends} ◦ {Xerotica}. Fotografia: {fotos1} ◦ {fotos2} ◦ {fotos3} ◦ {fotoa4} ◦ {fotos5} ◦ {fotoa6} ◦ {fotos8} ◦ {fotos9}. Videogramas: {“Green Bra”} ▫ {“Bath”}.
[2] “Como? Quem? Porquê?” (1985-86), “uma série de doze
programas de Fernando Lourenço e apresentados por João Lagarto, com vista a
obter uma melhor participação dos cidadãos na luta à marginalidade”,
transmitida na RTP 1 aos domingos, pelas 19h45, antes do Telejornal, estreou
dia 3 de novembro de 1985 e continuou no convívio dos telespetadores até 21 de
setembro de 1986. Exemplos de sinopses: 10 de novembro de 1985, “casa assaltada,
que fazer? Identificação dos seus objetos. Quem matou na 2.ª Circular?
Desapareceu o António. Terá morrido?” / 1 de dezembro, “sabe distinguir uma
nota verdadeira de uma falsa?” / 12 de janeiro de 1986, “neste programa, O Jogo
da Vermelhinha e Morte de um Taxista. Apresentação João Lagarto.” / 19 de
janeiro, “visita-se uma exposição sobre prevenção. Criança morta e violada (4
anos) em Valado de Frades.” / 2 de fevereiro, “programa de combate à
criminalidade com educação das crianças contra o crime, material apreendido em
assaltos e apelo internacional: criança raptada na Suíça.”
[3] O casamento perfeito no binómio governantes /
empreendedores é uma particularidade portuguesa, nenhum economista até hoje o
conseguiu explicar, só os padres juram que é milagre. Portugal, auspiciado por
Cavaco Silva, cresceu no país mais rico, enquanto os outros foram para os
trapos e farrapos. “Estas imagens
chocantes podem parecer saídas da Grande Depressão – mas, de facto, elas
mostram a vida nos últimos anos da União Soviética, há menos de três décadas.
As prateleiras das lojas estavam muitas vezes vazias, era normal permanecer em
longas bichas se queríamos comprar mantimentos e a maioria das pessoas parecia
destruída após um século de terrível pobreza. O estado deplorável da economia da
URSS, durante uma época de rápido melhoramento dos padrões de vida no Ocidente,
era resultado do seu sistema político comunista dogmático, que sufocou a livre
iniciativa e impediu o país de ultrapassar o seu passado feudal. Como estas
imagens mostram, na década de 80 o sistema estava à beira do colapso, enquanto
as reformas liberalizantes de Mikhail Gorbatchev pouco mais fizeram que abrir a
porta para clamores ainda mais altos de mudança. (…). A prostituta de 18 anos, Katya,
calcorreia a rua por trabalho, enquanto um carro da polícia passa, em Moscovo
em 1991, pouco antes do colapso da URSS.”
[4] Ana Belén, nascida María del Pilar Cuesta Acosta a 27 de maio
de 1951, é cantora e atriz, estreou-se no cinema aos 13 anos no filme “Zampo y yo” (1965). Canções: “Muy
cerca de ti” (1965) ♪ “Amiga” (1983), c/ Roberto Carlos ♪ “La Puerta de Alcalá” (1986) ♪ “El hombre del piano”.
[5] Uma atriz
clássica. Kelly
Jai, 1,73 m, 58 kg, 70-58-84, olhos
verdes, castanhos ruivos, nascida a 17 de fevereiro de 1993 na República Checa,
t.c.c. Alyona, Helen, Irena, Kalea Taylor, Katie Ubina, Kelly, Kelly Sun, Kira
Lee, Klara, Klara C, Klarissa, Klarka, Laura, Nadya, Nicole, Stefanie,
Veronica, Veronika, Yana. {Indexxx} ◦ {Porn Teen Girl} ◦ {The Nude} ◦ {Define Babe} ◦ {Euro
Babe Index} ◦ {Euro Porn Star} ◦ {Nubiles} ◦ {Alba Gals} ◦ {X-Art} ◦ {Nudezz}. Entrevista: “Qual é a tua formação escolar?”, R: “Estou prestes
a começar a universidade.” “Qual é a tua disciplina preferida?”, R: “História.”
“És uma boa aluna?”, R: “Sim. Adoro a escola.” “Que atividades gostas na
escola?”, R: “Qualquer coisa a ver com História.” “Como passas o tempo livre?”,
R: “A estudar.” “Qual é a tua profissão de sonho?”, R: “Historiadora no Museu
Nacional.” “O que te assusta?”, R: “Voar.” “Qual é a coisa que achas que
mereces?”, R: “Sentir-me desejada.” “Como é que te descreves a ti mesma?”, R: “Inteligente,
divertida, sexy, tímida às vezes.” “O
que fazias para te divertir em criança?”, R: “Sempre gostei de aprender sobre
História checa.” “Tens uma cor favorita?”, R: “Castanho.” “Qual é o teu
programa favorito de televisão?”, R: “Notícias.” “Qual é o teu livro
favorito?”, R: “Não leio tanto quanto deveria… a menos que seja um livro
escolar!” “Que tipo de música gostas?”, R: “Adoro ópera… eu sei que parece
terrível!” “Qual é a tua bebida favorita?”, R: “Chá de camomila.” “Tens uma
comida favorita?”, R: “Qualquer coisa doce.” “Gostas de sexo duro e violento,
ou suave e delicado?”, R: “Suave e delicado, de certeza.” “Qual é a tua parte
preferida do teu corpo?”, R: “Os meus olhos.” “Que tipo de cuecas gostas de
vestir?”, R: “Nenhumas! Às vezes também gosto de manter as minhas pernas
abertas quando estou de saias! Lol.” “O que procuras num homem?”, R: “Um
cérebro!” “Qual é a tua posição favorita?”. R: “À canzana.” “O que é que te
excita?”, R: “Exibir-me às pessoas quando elas pensam que eu não sei que estou
a fazê-lo – saias sem cuecas.” “Gostas de sexo anal?”, R: “Nunca tentei.”
“Gostas de fazer broche?”, R: “Sim, adoro!” “Masturbas-te muito?”, R: “A toda a
hora. Até o fiz numa aula, uma vez!” “Usas brinquedos sexuais?”, R “Se posso,
sim.” “Tens alguma fantasia sexual?”, R: “Gosto realmente de voyeurismo. É o
meu fetiche.” Fotografia: {fotos1} ◦ {foto2} ◦ {fotos4} ◦ {fotos5} ◦ {fotos7} ◦ {fotos8} ◦ {fotos9} ◦ {fotos10} ◦ {fotos11} ◦ {fotos12} {fotos13} { fotos14}. Videogramas: “Sitting
on the Lap” ◘ “Sexy
Pink Outfit and Reads”: “Alyonna
é uma jovem mulher sensual e espera na cama lendo o seu telemóvel. Ela acorda
com uma dor de cabeça e o seu velhinho chega. Ele massaja-a e relaxa-a e,
lentamente, retira-lhe as roupas. Ele chupa os seios dela e lambe a sua jovem
rata. Após ela lhe fazer uma mamada, ele abre-lhe as pernas e fode-lhe a
pássara. Embuchado de rata, ele enfia-lhe o dedo no cu e fode o seu jovem cu a
preceito. O jovem cu dela aprecia a piça, e ela cavalga-o, para desfrutar da
sua pichota velha. Ela ajoelha-se e ele vem-se nas tetas dela e termina uma
grande cena.” ◘ “Kelly
Jai tem o corpo de uma deusa Nubile! A sua cintura ultrafina e firmes tetas
empertigadas são uma dupla perfeita para as suas pernas longas e esguias.” {Nubiles} ◘ {Nubiles} ◘ {Nubiles} ◘ {Nubiles} ◘ {Nubiles} ◘ {Nubiles} ◘ {Nubiles} ◘ {Casual
Sex} ◘ {“Sex
for Money”} ◘ {“Forrest”} ◘ {“Massage Room”} ◘ {“First
Date”} ◘ {“Teen
Vision - Zuckersüß und schwanzgeil!”} ◘ {“Czech Gangbang 6”} ◘ {“Extreme Cum Makeover”} ◘ {Woodman Casting,
como Kalea Taylor, trabalha numa fábrica de cosméticos e perdeu a inocência
numa floresta aos 16 anos}.
na aparelhagem stereo
“Os 56 melhores momentos musicais na história da guitarra”. “Um momento no tempo. Uma fração de segundo em que
tudo estanca, e a sua mente fotografa um instantâneo de um evento, que você
levará sempre consigo – um evento que separa para sempre a sua vida em duas
partes: coisas que sucederam antes desse momento e coisas que sucederão depois.
Grandes momentos mudam-no. Os maiores mudam tudo.” Exemplos: – “Andrés Segóvia
toca o seu primeiro concerto, 1909. Quando Andrés Segóvia, primeiro Marquês de
Salobreña, com 16 anos, se estreou no Centro Artístico, Literário y Científico
de Granada, Espanha, ninguém poderia imaginar que ele acabaria por reinventar a
forma como a guitarra é tocada. A surpreendente técnica de Segóvia – ainda mais
incrível dado ele ser autodidata - enfatizava tom e expressão, e ele foi o
primeiro guitarrista clássico a explorar os diferentes timbres e gama de
dinâmicas produzida pelos dedos. Ele iria também expandir o repertório da
guitarra e, sozinho, elevar o instrumento a um lugar de respeito e
proeminência.” – O solo de Eddie Van Halen, numa Gibson Flying V de 1958, em “Hot For Teacher” (1984). Executado já na era MTV, as imagens de
promoção são-lhe indissociáveis numa voracidade estática de turbilhões de sons
e imagens. Vídeo filmado na John Marshall High School, em Los Feliz, Los
Angeles, realizado por David Lee Roth e Pete Angelus, no papel da professora de
Química, a modelo norueguesa Lillian Müller [1]. “Numa cena na
sala de aula, em que a professora dança sobre a mesa, no quadro estão escritos
os números: 20-9-8-19-25-12-15-8. Cada um destes números corresponde a uma
letra do alfabeto. Lendo a palavra codificada da direita para a esquerda,
soletra: ‘HOLY SHIT’. Este é o único exemplo conhecido destes artifícios
escondidos num vídeo dos Van Halen.” “No final do vídeo, em que descobrimos que
David Lee Roth tornou-se no apresentador favorito de concursos de TV da
América, as suas calças estão molhadas. Isto foi feito deliberadamente numa tentativa
de conseguir a primeira mancha de urina na MTV.” O enredo, “um conto sobre um rapaz que de repente
encontra-se a prestar muita atenção às aulas. Ou melhor, a quem as leciona”: “I think of the education that I missed / But then
my homework was never quite like this”, i.e.,
papar a professora, sacudiu mulheres ociosas americanas. “Tipper Gore, esposa do então senador Al Gore, ficou chocada com o
vídeo de ‘Hot for Teacher’. ‘As imagens assustaram os meus filhos’, disse ela.
‘Elas assustaram-me!’ Por volta de maio de 1985, Gore formaria o Parents Music
Resource Center, que pressionou a indústria discográfica para criar um sistema
de classificação, informando os compradores de conteúdo explícito. Mas quando o
PMRC divulgou a sua lista das ‘Quinze
imundas’, incluía
canções de Madonna, AC/DC e Sheena Easton, mas não Van Halen.”
O
instrumento de cordas, assobarcado pelo sexo feminino, desbatocou uma pipa de procacidade
venatória na floresta do trazer para casa o bacon [2].
Kiera
Winters tem a sua
guitarra fora da caixa e, após dedilhar uns acordes, decide fica completamente
nua. Correndo homens a vestirem-se de mulheres, Shotaro Nakamura: “From JIZO With Love” ♪ “Dr. Wily's stage 1” ♪ “Wolf And Raven” ♪ “Ace of Spades” ♪ “Can’t Beat Air Man” ♪ “30 Days Speed Shred”. Ou mulheres vestindo-se de guitarras: MaryCeleste [3]. Bree abonecando-se para as aulas em “The Roommates”, um Photo Book de Joe Wehner [4]. A
Cyber Girl Cassandra
Dawn [5].
E, Brigitte
Bardot, a quem, qualquer trapinho lhe caía
bem.
Jess Greenberg, chanteuse,
nascida a 20 de dezembro de 1994, em Londres, era uma cara laroca no YouTube
aos 15 anos: “Over the Rainbow” (2010) ♪ “You've Got a Friend” (2010) ♪ “Landslide” (2011) ♪ “If I Ain't Got You” (2011) ♪ “Titanium” (2012). E, do nada, tetas! [6] Tetas, invadiram
mais que sete nações: “Seven Nation Army” (2012), e a 23 de agosto alternaram a corrente: “Highway to Hell” (2013) ♪ “Long Train Running” (2014). {canal YouTube} ∙ {soundcloud}.
A ultratalentosa
E-Young (Noh Yi-young / 노이영), 1,67 m, 45 kg, nascida a 16 de
agosto de 1992 em Chuncheon, Coreia do Sul. Cantora, rapper, bailarina, compositora e modelo, toca guitarra, guitarra elétrica, violoncelo, viola baixo, clarinete, bateria, trompete, flauta, violino, harpa e piano, especialista em popping & locking e ballet. “Ela é membro da girl
band After School e da subunidade A.S. Blue. (…). A sua primeira intervenção foi no primeiro
álbum das After School, ‘Virgin’. E-Young fez a sua primeira aparição como nono
membro das After School a 31 de dezembro de 2010 no MBC Gayo Daejun, tocando a
canção ‘Bang!’. E fez a sua estreia oficial com o grupo, a 29 de
abril de 2011, no programa de TV, KBS Music Bank, no qual interpretaram ‘Shampoo’ e ‘Let’s Step Up’.” – E-Young na K-Note Music Academy ♪ “Far
Beyond the Sun” / Yngwie
Malmmsteen. After School: “First Love” (2013) ♪ “Shh” (2014).
Orianthi Panagaris “nascida em Adelaide a 22 de janeiro de 1985, mais
conhecida profissionalmente como Orianthi, é uma cantora, compositora e guitarrista australiana de ascendência grega. Ela já tocou com Michael
Jackson, integrada
na mal-afortunada tournée ‘This Is It’ e na banda de estrada de Alice Cooper. O seu single
de estreia, ‘According to You’, alcançou a posição n.º 3 no Japão, n.º 8 na
Austrália e n.º 17 nos EUA. O seu segundo álbum, ‘Believe’, foi lançado
mundialmente no final de 2009. Em 2009, Orianthi foi nomeada uma das 12 maiores
guitarristas femininas pela revista Elle. (…). Ela começou a tocar piano aos
três anos de idade e, por incentivo do pai, mudou-se para a guitarra acústica
aos seis anos. Quando tinha onze anos escolheu a guitarra elétrica e deixou a
sua escola, Mercedes College, matriculando-se no Cabra Dominican College. Ela
também frequentou o St Peter’s Collegiate Girls’ School por um curto período.
Aos 15 anos, ela concentrou-se na escrita de canções e assim começou a sua
carreira profissional. Ela tem tocado em bandas desde os 14 anos e realizou o
seu primeiro espetáculo de palco para o Steve Vai aos 15 anos. Orianthi conheceu e tocou de improviso
com Carlos Santana quanto tinha 18 anos. Santana convidou-a para tocar
com ele no soundcheck, mais tarde,
perguntou-lhe se ela se juntaria a ele no palco nessa noite para tocarem no seu
concerto no Memorial Drive Park, em Adelaide, a 30 de março de 2003.” Entrevista: P: “Que tipo de mambos tiveste que
aturar na escola como guitarrista do sexo feminino?”, R: “Eu inscrevia-me nas
mesmas audições que os rapazes, portanto estar na bicha para entrar na banda da
escola com rapazes era duro. Eles mandavam bocas. Um professor, na verdade,
disse-me: Deves tocar harpa porque é um instrumento mais feminino. Os rapazes
costumavam chamar-me aberração o tempo todo. Eles diziam: Não devias estar a
tocar guitarra, és uma rapariga. Eles diziam que eu não ia conseguir passar
esta audição e que eu deveria simplesmente ir-me embora e eu entrei e isso
irritou-os ainda mais.” – “Now or Never” (2007) ♪ “Voodoo Child” (2010) ♪ “Walk This Way” (2010), c/ David Garrett ♪ “Shut Up & Kiss Me” (2010) ♪ “Little Wing” (2011), c/ Steve Vai, Joe Satriani e Tony McAlpine ♪
“Livin’ On A Prayer” (2014), c/ Richie Sambora.
“Let me tell
you all a story / About a mouse named dilory / Dilory was a mouse in a big
brown house / She called herself the hoe / With the money money blow / But fuck
that little mouse 'cause I'm an albatraoz”, “I’m
an Albatraoz” (2014), p/
AronChupa. “Aron Michael Ekberg (nascido a 30 de março de 1991 em
Borås, Suécia), mais conhecido pelo nome AronChupa, é um cantor, compositor,
DJ, produtor, jogador de futebol e proprietário de uma etiqueta discográfica
sueco. É membro do grupo de hip-hop
electro, Albatroz, formado em 2012. Aron é também jogador do clube de
futebol Byttorps IF, que joga na quarta divisão sueca. (…). Em 8 de agosto de
2014, ele lançou o seu single de
estreia a solo, ‘I’m an Albatroz’, cantado pela sua irmã Nora Ekberg.”
Eletricidade
nos anos 80:
█ “Rok Da House” (1987), p/ The Beatmasters
feat. The Cookie Crew. The Beatmasters são Richard
Walmsley, Amanda Glanfield e Paul Carter, “trio de compositores de dance music, músicos e produtores que tiveram sucesso como artistas por
direito próprio no Reino Unido no final de 1980 e início de 1990. Eles
prosseguiram produzindo e misturando discos para muitos outros artistas e
grupos, incluindo ‘Behind the Wheel’ (1987) Depeche Mode, ‘Route 66’ (1987) Depeche
Mode, ‘Move Any Mountain / Progen’ (1991) The Shamen, ‘Lucy Can't Dance’ (1992)
David Bowie, ‘Fall from Grace’ (1993) Eskimos and Egypt, ‘Disco Inferno’ (1993)
Tina Turner, ‘Everytime You Touch Me’ (1993) Moby, ‘I Wouldn't Normally Do this
Kind of Thing’ (1993) Pet Shop Boys, ‘Adored and Explored’ (1993) Marc Almond, ‘Jungle
Warrior’ (1994) Aswad, ‘I Love Saturday’ (1994) Erasure, ‘Boys and Girls’
(1994) Blur, ‘Down’ (1995) Roachford, ‘Still Be Lovin You’ (2000) Damage,
‘Sugar Baby’ (2000) Elizabeth Troy, ‘Lover’ (2005) LMC. Como artistas, o trio
teve uma série de êxitos nos tops, incluindo ‘Burn It Up’, ‘Hey DJ! (I Can't
Dance to that Music You’re Playing)’, ‘Who's in the House’ e ‘Rok Da House’, este
último, gravado em 1986, é um dos primeiros exemplos de hip house, um subgénero
da house music que apresenta rap
sobre uma faixa house. O seu sucesso
inicial trouxe comparações com os produtores de discos pop, Stock, Aitken e Waterman, mas os Beatmasters citavam os
produtores rivais, Coldcut, como os seus principais concorrentes. Amanda
Glanfield e Paul Carter (ambos frequentadores habituais da cena de clubes
noturnos londrinos) trabalhavam na indústria de jingles publicitários para TV.
Assinando pela editora em ascensão Rhythm King, a dupla juntou-se aos seus
colegas de editora, Bomb the Bass e S’Express, em habituais aparições no Top 40
das tabelas de singles do Reino Unido
durante 1988 e 1989.” ■ “Born This Way” (1989), p/ The Cookie Crew.
“As Cookie Crew foram um duo de música rap
formado em Clapham, sul de Londres, em 1983. A sua carreira arrancou após
vencerem um campeonato nacional de rap
e gravarem duas sessões para o programa de John Peel na BBC Radio One. Ganharam
um contrato de gravação da etiqueta de dance
music Rhythm King, e foram colocadas
no estúdio com o trio de produtores Beatmasters, que as orientou para a house music. Em julho de 1987, o single
resultante, ‘Rok Da House’, era popular nos nightclubs.
O single seguinte, ‘Females’, também
foi um sucesso razoável em outubro
de 1987. (…). O duo mudou-se para outra editora, a FFRR, e diferentes
produtores, resultando numa série de singles
de sucesso em 1989, como ‘Born This Way (Let's Dance)’, ‘Got to Keep On’ com Edwin Starr e ‘Come
and Get Some’; mais o
álbum ‘Born This Way!’. (…). Em 1992, existiam diferenças de opinião entre o
duo, que queria prosseguir num estilo mais ortodoxo de hip-hop / rap, e a casa
mãe da FFRR, a London Records, que queria dirigi-las para um estilo de rap mais pop. Isto resultou na dupla abandonando a FFRR e retirando-se da
cena hip-hop / rap. (…). Elas eram MC Remedee (nascida Debbie Pryce, a 4 de dezembro
de 1966) e Susie Q (nascida Susan Banfield, a 10 de março de 1967). Banfield é
irmã do vocalista dos Pasadenas, Andrew Banfield, e Pryce era anteriormente uma chef no ministério da Defesa.”
█ “Hey DJ! I Can't Dance (to that Music
You're Playing)” (1989), p/
The Beatmasters feat. Betty Boo. “‘I Can’t Dance
to that Music You’re Playing’ é um single
de funk-soul de 1968 pelo grupo da
Motown, Martha and the Vandellas. A canção quase retornou o grupo ao Top 40 das
tabelas de singles pop atingindo o número 42 e alcançando o
número 24 na tabela de singles
R&B. É notável pelos coros das The Andantes (Marlene Barrow, Jackie Hicks e
Louvain Demps, que tinham estado numa sucessão de singles das Vandellas desde ‘My Baby Loves Me’) e Syreeta Wright,
que tinha assinado recentemente pela Motown e namorava na altura com outro
artista da editora, Stevie Wonder.” ■ “Where Are You Baby” (1990) ♪ “Doin' The Do” (1990), p/ Betty Boo.
“Alison Moira Clarkson (nascida a 6 de março de 1970 em Kensington, Londres),
mais conhecida como Betty Boo, é uma cantora, compositora e artista de rap pop.
Ela ganhou proeminência no mainstream
no final de 80 e princípio de 90, no seguimento de uma colaboração com os
Beatmasters e a sua subsequente carreira a solo, que gerou uma série de singles nas tabelas, principalmente em
1990 com ‘Doin’ The Do’.” “Doin’ The Do” sampleou a canção de 1968 das Reparta
and the Delrons “Captain Of Your Ship”. A expressão, no calão dos pretos americanos,
significa fazer minete, “embora Betty afirme que só descobriu isso mais tarde.” “Clarkson estudou engenharia de som na Holloway
School of Audio Engineering antes de alcançar um conjunto de êxitos musicais entre
1989 e 1992. Originalmente alcunhada de Betty Boop, pela sua semelhança com a
personagem do desenho animado, alterou-a para evitar disputas sobre marcas
registadas. De ascendência escocesa e dusun (tribo do estado de Sabah no norte
de Bornéu), ela tinha uma invulgar e impressionante aparência Emma Peel (Diana Rigg, na série de TV ‘The Avengers’, 1961-1969), vestindo roupas levemente provocantes e
reveladoras, e provou ser uma influente figura da música pop, cuja ‘música atrevida e poderosa e imagem lançou uma centena
de aspirantes ao sucesso, e não é nenhum grande choque que, quando os criadores
das Spice Girls colocaram os anúncios iniciais, eles procuravam por ‘5 Betty
Boos’. Escrevendo para o Guardian em agosto de 1990, Lucy O’Brien notou a
diferença entre a ‘calma’ Clarkson e o seu alter-ego de estrela pop de ‘adorável durona’, descrevendo
esta como ‘uma mistura BD de Betty Boop, Barbarella e Buck Rogers’.” “Boo escreveu o seu álbum de estreia, ‘Boomania’,
numa semana no seu quarto. Ela lembrou para o jornal Metro: ‘Eu tinha tirado um
curso de engenharia de som e ganhei algum dinheiro do single com os Beatmasters. Em vez de comprar um monte de sapatos,
comprei equipamento. Escrevi ‘Doin’ The Do’ e ‘Where Are You Baby?’ e depois o
resto. Demorou algumas semanas para escrever todas as canções, mas eu consigo
escrever depressa. É como fazer os trabalhos de casa num domingo à noite. Gosto
de me divertir o resto do tempo.”
█ “Who’s in the House” (1989), p/ The Beatmasters
feat. M. C. Merlin. “Wait, I gotta tell you something / Without Merlin,
Britney, nothing / Beatmasters stand to attention / Hip-house is your invention
// Who's in the house? (Who-who-who's in the house?) (Hip-house) / (Who's in
the house? Who-who-who's in the house?) (Hip-house) / Who's in the house?
(Who-who-who's in the house?) (Hip-house) / (Who's in the house? Who-who-who's
in the house?).” A canção sampleou (aos 0:01 min → 0:08 min em) “Megablast Rap” do LP “Into The Dragon” (1988), p/ Bomb The Bass. E (0:15
→ 5:59) “The Love I Lost” (1988), p/ Mark Imperial & Co. feat. Jack N.
House. [7] ■ “Born Free” (1988), p/ M. C. Merlin.
“O Reino Unido era um lugar improvável para encontrar rappers no final dos anos 80. Merlin (batizado Justin Mark Boreland,
de ascendência jamaicana) nasceu e foi criado em Brixton, no sul de Londres. Aos
11 anos, ele cantava e tocava numa igreja funky
que usava caixas de ritmos e sintetizadores para ampliar os tradicionais órgão
e piano. Com linhagem musical – a estrela do reggae Smiley Culture (David Emmanuel) é seu tio – Merlin formou os
Juveniles para tocar nos bailes das escolas. Aos 14, ele começou a andar com os
rappers locais, fazendo amizade com MC
Blade. Os adolescentes venceram um importante concurso de rap, e o DJ Master Mix surripiou Merlin para assinar um contrato a
solo pela Rhythm King Records. A etiqueta britânica relançou ‘Born Free’, e
Merlin colaborou com êxito com os rappers
locais, incluído Bomb e S’Express, em muitos sucessos nas tabelas. A sua
discografia inclui ‘Who’s in the House’ de 1989, e os LPs ‘Merlin’ (1989) e
‘The New Rap Messiah’ (1992). Uma pena de prisão de seis meses por roubar
cheques da Mute Records interrompeu tudo. Ele retomou o rap depois de libertado, mas os seus dias de glória estavam finados
e a sua carreira terminou antes do seu 21.º aniversário.”
█ “Burn It Up” (1988), p/ The Beatmasters
feat. P. P. Arnold. “Burn It Up” contém um sample (aos 0:55 / 1:38 / 2:11 min → 1:02 min) da canção de 1972, “It’s
Just Begun”, dos Jimmy
Castor Bunch ■ “The
First Cut Is The Deepest” (1967), p/
P. P. Arnold. “Nascida Patricia Ann Cole a 3 de
outubro de 1946 numa família de cantores de gospel,
Arnold casou aos 15 anos e teve duas crianças (Kevin e Debbie). Ela teve vários
trabalhos menores, (durante o dia como balconista / datilógrafa numa empresa de
vestuário, enquanto trabalhava em part-time
numa fábrica de ovos), até ao início dos anos 60, quando Maxine Smith, uma
ex-namorada do irmão, contactou-a com uma oferta. Maxine e a sua amiga Gloria
Scott tinham conseguido arranjar uma audição para três raparigas para
substituírem as originais Ikettes, a trupe dançarina / cantora que provia
acompanhamento vocal e dançante para a Ike & Tina Turner Revue. Smith contactou Arnold, que sabia ser cantora. Na
audição, foi oferecido de imediato o trabalho às três jovens, mas Smith
convenceu Arnold a assistir um concerto em Fresno, nessa noite, antes de tomar
a decisão final. Quando Arnold chegou a casa às seis horas da manhã seguinte, o
marido furioso encheu-lhe o pucarinho. Arnold deixou-o imediatamente e, após
entregar os filhos aos cuidados dos seus pais, juntou-se à Ike & Tina Turner
Revue.”
█ “Warm Love” (1989), p/ The Beatmasters
feat. Claudia Fontaine. Género house music. “House é
um estilo de dance music eletrónica com origem em Chicago,
Illinois, no início de 1980. Foi inicialmente popularizada nas discotecas de
meados da década de 80 direcionadas para pretos, latinos e comunidades gay; primeiro em Chicago, depois
Detroit, Nova Iorque, New Jersey e Miami. Finalmente chegou à Europa antes de
ser infundida no pop comercial e dance music por todo o mundo. (…). A house
é uma descendente do disco, que
misturou soul, R&B, funk, com mensagens exaltadoras sobre
dança, amor e sexualidade, tudo sustentado com arranjos repetitivos e batida de
bombo constante. (…). O termo pode ter a sua origem a partir de um clube
noturno de Chicago chamado The Warehouse, que existiu de 1977 a 1982. The
Warehouse era frequentado principalmente por pretos homossexuais e latinos, que
vinham dançar disco tocado pelo DJ da
casa, Frankie Knuckles. Embora Knuckles deixasse o clube em 1982 e fosse
rebatizado Music Box, o termo ‘house’, abreviação de Warehouse, diz-se, ter-se-ia
tornado popular entre os habitantes de Chicago, como sinónimo das seleções
musicais de Knuckles enquanto DJ, antes de se relacionar com as suas próprias
produções de dance music, não obstante estas não começassem até muito depois
do encerramento do Warehouse. No documentário ‘Pump Up The Volume’, do Channel
4, Knuckles menciona que, a primeira vez que ouviu o termo ‘house music’, foi
ao ver ‘we play house music’ num cartaz na janela de um bar no South Side,
Chicago. Uma das pessoas no carro com ele gracejou: Sabe, é o tipo de música
que você toca no Warehouse! O DJ de South Side, Chicago, Leonard ‘Remix’ Rroy, em declarações autopublicadas, reivindica que ele pôs
um cartaz desses na janela de um clube, The Bitter End, 7300 South, Cottage
Grove, porque era onde ele tocava música que qualquer um podia encontrar em
casa; no seu caso, referia-se aos discos soul
e disco da sua mãe, que ele
trabalhava nos seus sets.” ■ “Natural High (To Take The Sky)” (1981), p/ Claudia Fontaine.
“Nascida a 28 de junho de 1960, em Bethnal Green,
Londres, Fontaine começou a sua carreira, no início da adolescência, cantando
coros em várias sessões de gravação. Ela juntou-se a uma série de trios de lover rock (subgénero do reggae),
incluindo Mellow Rose, One Love e True Harmony, antes de emergir como solista.
Em 1981, ela gravou a sua versão de ‘Natural High’, a balada clássica de
R&B do grupo de soul Bloodstone,
com o produtor Junior Boothe. A canção tornou-se um sucesso popular do lover rock e foi licenciada a uma editora principal (Decca), embora com
pouco êxito e o seguinte, ‘Not A Little Girl Any More, não conseguiu fazer
qualquer impacto. Fontaine continuou as sessões de estúdio, fornecendo coros
para Keith Douglas, Tony Tuff e King Sounds, e em 1982 juntou-se a La Famille,
cantando vocais ao lado das Brown Sugar e a vocalista dos Soul II Soul, Caron
Wheeler. O grupo gravou o êxito disco
de 1982, ‘Dancer’, seguido pelo aclamado ‘All Night Long’.” [8]
____________________
[1] Lillian Müller, 1,73 m, 57 kg,
91-61-89, olhos castanhos, cabelo loiro, nascida a 19 de agosto de 1952 em
Grimstad, Kristiansand, Noruega, foi também atriz e repetente na
capa da Playboy, escolhida
playmate do ano 1976, t.c.c. Inga Anderssen, Lillian Mueller, Lillian Muller, Yulis
Revel, Yuliis Ruval, Yulis Ruval, Yullis Ruval. Filmografia (resumo): “Rosemaries
Tochter” (1976),
real. Rolf Thiele, uma comédia sexual baseada na história de Rosemarie Nitribitt, uma acompanhante de luxo assassinada em 1957.
“Segundo pessoas que a conheciam na época, Nitribitt esforçou-se por disfarçar
as suas origens humildes a fim de ser capaz de manter uma conversa na alta
sociedade e atrair clientes mais sofisticados. (…). Entre eles estavam membros
da família Krupp (Harald von Bohlen und Halbach), Harald Quandt, Ernst Wilhelm
Sachs e o seu irmão mais novo Gunter Sachs.” O crime nunca foi desvendado. ◘ “Casanova
& Co.” (1977),
estreado a 21 de agosto de 1980 no cinema Politeama, “Tony Curtis à frente dum
sensacional elenco. Nas memórias do mais célebre conquistador, se o amor é
crime ele foi o inimigo público n.º 1… O notável filme de François Legrand ‘As
13 mulheres de Casanova’. Não aconselhável a menores de 18 anos. Marisa
Berenson, Marisa Mell, Jean Lefebvre, Sylvia Koscina, Andrea Ferrol, Victor Spinetti.
Hoje às 21.30 na espetacular estreia.” ◘ Anúncio Jovan
Musk Oil 1979/80 ◘ “Stewardess School” (1986).
[2] Modelo no gif Sasha
Blonde.
1,71 m, 48 kg, 88-64-88, olhos cinzentos, cabelo loiro, nascida a 1 de julho de
1985, na Ucrania, t.c.c. Natasha G, Elise, Elizaveta, Marbelle, Nakeisha, Natasa,
Natasha, Sasha, Sharon. Sites: {Indexxx} ▫ {The Nude}. Fotografia: {fotos3} ▫ {fotos5}
▫ {fotos6}
▫ {fotos7
+ Ivana + Olya} ▫ {fotos8
+ Alice + Tanya}.
[3] Mary Celeste, 1,73 m, 56 kg, 86-66-91, sapatos 40, olhos e cabelos
castanhos, de Silver Springs, Maryland. Artista, modelo, baixista, bailaria,
designer, fotógrafa, totó hippie & borracho motard. Fotografia: {Glamour101} ◦ {Voxefx
Media} ◦ {Photo Gallery by Bilsen} ◦
{BILSEN
(the artist formerly known as John
Galt NY)} ◦ {Bill Earle} ◦ {Joshies
Art Nudes} ◦ {Roco
Images} ◦ {Shoot
Bare} ◦ {Zvaal} ◦ {Randall Hobbet} ◦ {Bill
Monday} ◦ {Bradford
James} ◦ {Jay Henry}. Videogramas: {“Behind the Scenes: 10 Ways 1 Speedlight workshop featuring Mary Celeste”} ▫ {“Chasing the Cover Photo: Big Schloss”} ▫ {“Mary Celeste w/ Eric Costley at Studio 223”} ▫ {“Celestial”}.
[4] Joe Wehner fotógrafo sedeado em Los Angeles e Nova Iorque.
Fotografia: {“Cristi”} ◦ {“I did
everything I wanted to”}. Videogramas: {“The Roommates”} ▫ {“The Summer House” c/ Nadyia, Hannah May e Tatiana} ▫ {“Tatiana”} ▫ {“Waiting For…”, c/ Tatiana} ▫ {“That
Girl”, c/ Hannah May} ▫ {“Morning
Coffee”, c/ Hollei (1,78 m, 81-58-86, sapatos 39, olhos azuis cabelo
loiro) e Barbora da Muse Models NYC para Cake # 3} ▫ {“Breaking and Entering”, c/ Zhanna Havenko e Mila Filatova} ▫ {“Melissa”} ▫ {“Michea Crawford”} ▫ {“Shannon”}. Videoclips: {“Say Yes To Me”, p/ The Attic Ends} ▫ {“Who Are You?”, p/ The Attic Ends} ▫ {“So I
Cry Out”, p/
Gambles}.
[5] Cassandra
Dawn, 1,70 m, 48 kg, 81-58-81, sapatos
38, olhos cor de avelã, cabelos castanhos, nascida a 10 de janeiro de 1990 em
Los Angeles. Entrevista: “Decidi posar para a Playboy porque, quando tinha
cinco anos, encontrei uma revista Playboy e pensei para mim própria: não há
hipótese de eu alguma vez posar assim ou parecer assim. Eu não acha que pudesse
alguma vez ser feminina o suficiente. Então, quando tinha 19 anos fui abordada
para entrar no programa da Playboy TV, Playboy Shootout, que era um concurso de
modelos. Fiz o programa e depois concorri para playmate. Não fui aprovada, mas acabei tornando-me uma cyber girl. (…). Adoro rock
acústico e pop rock. Toco guitarra, que é mais um dos meus hobbies e canto. Canto desde os quatro anos. Gosto de Sara
Bareilles e também gosto de Missy Higgins, KT Turnstall e Colbie Caillat.” Fotografia: {fotos2} ◦ {fotos3}◦ {fotos5} ◦ {fotos8} ◦ {fotos9} ◦ {fotos11} ◦ {fotos12} ◦ {fotos13} ◦ {fotos14} ◦ {fotos15} ◦ {fotos16} ◦ {fotos18} ◦ {fotos22} ◦ {foto24}. Videogramas: {vídeo} ▫ {vídeo} ▫ {“Bath Pleasures”} ▫ {“Cyber
Girl Xtra”} ▫ {“Cyber
Girl Xtra”} ▫ {“Cyber
Girl Xtra”} ▫ {“Inteview
by Taija Rae”} ▫ {“Amazon Fever”} ▫ {“Sweet Melodies”} ▫ {“Alluring
Figure”}. {Instagram}.
Plus: Cassandra
Dawn foi fotografada por Carlos Nuñez, o fotógrafo que todo o homem gostaria ser, nascido em Tegucigalpa, Honduras, residente em
Los Angeles. Fotografia: {“Rotten Hearts, Open legs & shit
that goes fast”} ◦ {“Caught
in the Moment”} ◦ {“Oh
Girls”} ◦ {Fotografias} ◦ {Fotografias} ◦ {Fotografias} ◦ {Fotografias} ◦ {El
fotógrafo de las ninfas} ◦ {Sarah
Hyland} ◦ {Xenia
Deli} ◦ {Fotografando
a sensualidade} ◦ {My
Modern Met}.
[6] As tetas atraem mais que o Insect-O-Cutor Halo. “Herman José levanta camisola de Vanessa Oliveira”. Modelo: Vanessa Oliveira Nascimento, 1,74 m, 57 kg, sapatos 38, olhos azuis, cabelo
castanho claro, nascida a 26 maio de 1981 em Lisboa. Hobbies: ler, fotografar, filmar. Clube: Sporting. “Elogiada pelas
suas curvas, a apresentadora, de 34 anos, teve de lidar com uma grande mudança
no corpo quando engravidou de André, hoje com um ano e meio. ‘Engordei 22
quilos que, felizmente, perdi em cinco meses’, revela Vanessa Oliveira,
garantindo que, apesar da rapidez com que recuperou a forma, não há milagres. ‘É
preciso muita força de vontade. Fechei a boca e comecei a comer coisas
saudáveis a horas normais’.”
[7] Esta canção inclui o break “Yeah! Woo!” (aos 1:35 min e segs.). Composto pelo “Yeah!” de
James Brown e o “Woo!” de Bobby Byrd, é originário da canção “Think (About It)”, (aos 1:22 min), interpretada por Lyn Collins e
escrita e produzida em 1972 por James Brown. Break que será depois utlizado numa infinidade de outras músicas,
desde “Smooth Operator” (1987), p/ Michael Jackson, “Walk Away” (1991), p/
Alanis Morissette, “Bye Bye Baby” (1993) p/ Madonna, “Sound of the BAD” (1997),
p/ Big Audio Dynamite, “I’m Not Running Anymore” (1998), p/ John Mellencamp,
“Use Your Love” (2007), p/ Katy Perry, “We
Can’t Stop” (2013), p/
Miley Cyrus), e também foi inserido em loop,
presume-se que pela primeira vez, na canção “Females” das Cookie Crew.
[8] Doce som do amor moderno. “Deputada russa Olga
Galkina quer penalizar os clientes de prostitutas com multas de 100 mil rublos
(1750 €), 15 dias de cadeia ou casarem com elas”, Correio da Manhã
30-10-2014. “As mulheres escolhem o vestido, bouquet, maquilhagem, penteado e
até o homem para posar na sessão fotográfica daquele dia especial. Uma
descrição que quase podia ser de um casamento a sério. A ideia surgiu numa
agência de viagens de Tóquio no Japão, que criou um novo serviço chamado
‘Casamento a Sós’. Uma iniciativa direcionada a mulheres independentes
que lhes dá a oportunidade de realizarem o sonho de se casarem… apesar de não
terem noivo. O pacote completo inclui mesmo uma noite de núpcias num hotel”,
ibidem.
O dinheiro
mais bem gasto é no amor. “Assaltaram o padre de Pazos de Borbén, em
Pontevedra, Galiza, deixando a vítima amarrada por 12horas, e foram gastar
num bar de alterne o dinheiro do roubo. Três homens residentes em Monção,
Minho, entre eles um português. (…). ‘Ataram-me, ligaram a TV, deram-me
um beijo na testa e desejaram-me boa-noite’, recordou o padre Jaime
González, de 76 anos, afirmando já ter perdoado aos ladrões e que não vai pedir
indemnização. A 28 de janeiro de 2013, o trio, entre eles o português Vítor
José, invadiu a casa do pároco, tapando as caras e partindo um vidro para
entrar. (…). Um dos espanhóis ameaçou o padre com uma faca e obrigou-o a
entregar 40 euros e o cartão de crédito, bem como o código secreto. Ataram
Jaime González de pés e mãos com um fio de telefone e com o cabo de um aparelho
de medir a tensão arterial. O padre foi salvo pela governanta, doze horas
depois. O trio sacou 1200 euros em quatro levantamentos com o cartão e seguiu
para um bar de alterne em Porriño, onde gastou 486 euros. Residentes em Monção,
foram detidos poucos dias depois”, Correio da Manhã 27-10-2014.