Pratinho de Couratos

A espantosa vida quotidiana no Portugal moderno!

domingo, novembro 29, 2015

#poracasofoiideiaminha (tl;dr)

Gilles Deleuze: “Muitos autores estão de acordo em reconhecer três relações distintas na proposição. A primeira chama-se designação ou indicação: é a relação da proposição com um estado de coisas exteriores (datum). O estado de coisas é individuado, comporta este ou aquele corpo, misturas de corpos, qualidades ou quantidades, relações. A designação opera pela associação das próprias palavras com imagens particulares que devem ‘representar’ o estado de coisas. (…). Há uma segunda relação da proposição chamada frequentemente manifestação. Trata-se da relação da proposição com o sujeito que fala e que se expressa. A manifestação apresenta-se, pois, como o enunciado dos desejos e das crenças que correspondem à proposição. Desejos e crenças são inferências causais, não associações. O desejo é a causalidade interna de uma imagem quanto à existência do objeto ou do estado de coisas correspondente; correlativamente, a crença é a expectativa de esse objeto ou estado de coisas, em que a sua existência, tem que ser produzida por uma causalidade externa. Disto, não há que concluir que a manifestação seja secundária em relação à designação; pelo contrário, a torna possível, e as inferências formam uma unidade sistemática da qual derivam as associações”, em “Lógica do sentido” (1969). Na correspondência exata, interior / exterior, praceja o único grupo político, no mundo, de excelência demiúrgica:
Durão Barroso: “Aos portugueses, eu gostava de dizer que olhem para a Grécia, que pensem no que se está a passar na Grécia, porque era exatamente isso que poderia estar a passar-se em Portugal, se não fosse, se não tivesse sido a determinação do Governo português e do seu primeiro-ministro, que quero saudar” (julho 2015). [1]
Nuno Melo: “Não se governa um país com proclamações de rua a hostilizar os credores. Pode conseguir-se primeiras páginas e até vitórias em referendos, mas o primeiro prejudicado é a própria Grécia. O país precisa de liquidez. O Estado grego precisa de dinheiro” [2]. E, este milagre da periferia, conclui: “Ou a Grécia se arruína ou o Syriza tem de cair.” “Isto vai acabar mal” (julho 2015). [3]
Passos Coelho: “Devo dizer até que, curiosamente, a solução que acabou por desbloquear o último problema que estava em aberto, que era justamente a solução quanto à utilização do fundo [de privatizações], partiu de uma ideia que eu próprio sugeri. Quer dizer que até tivemos, por acaso, uma intervenção que ajudou a desbloquear o problema” (julho 2015). [4]
1984. Segunda-feira, 13 de fevereiro “dois cidadãos do Zaire foram surpreendidos, esta manhã, no aeroporto da Portela, ao chegarem num avião proveniente de Kinshasa com quatro malas contendo 140 quilos de liamba, no valor de 28 mil contos. A droga foi detetada ainda a bordo do Boeing 747 durante uma operação de rotina levada a cabo por uma das brigadas especiais que a Alfândega de Lisboa envia regularmente àquele aeródromo para controlo de aviões. A informação veiculada pela ANOP refere que dois funcionários da embaixada do Zaire em Lisboa, que se apresentaram na Portela para ajudar os donos das malas a fazer o transbordo da bagagem para outro avião, com destino ao Porto, num voo doméstico, ficaram retidos na alfândega até à chegada da Polícia Judiciária. (…). Um porta-voz da referida representação diplomática afirmou que, ‘à exceção do senhor embaixador, que se encontra ausente por doença, nenhum funcionário saiu das instalações durante a manhã, pelo que a informação carece de qualquer fundamento’. (…). [Entraram na] Polícia Judiciária, os seguintes indivíduos relacionados com a apreensão: Likinga ‘Redo’ Mangenza, músico, [doente de Alzheimer, faleceu quinta-feira, 8 de agosto 2003 às 17h00 no hospital de Reims em França, aos 59 anos], Lomama Jekolanga, comissário do povo, e Antoni Diuasi, membro da família presidencial zairense, e Mhpia Matafar, ambos com a categoria de funcionários diplomáticos.”
Terça-feira, 14 de fevereiro “o cantor inglês Elton John [conhecido nos meios homossexuais como ‘Sharon’], de 36 anos, casou-se hoje em Sydney com uma jovem alemã-federal, engenheira de som, Renate Baluel, na presença de várias centenas de convidados, entre os quais a estrela australiana Olivia Newton-John. E no dia dos namorados… Trata-se do primeiro casamento do famoso rocker, que já vendeu 200 milhões de discos em todo o mundo e que é autor, entre outros, dos temas ‘Goodbye Yellow Brick Road’, ‘Crocodile Rock’, ‘Donner pour donner’ – em duo com France Gall – e mais recentemente, de ‘Too Low for Zero’. (…). A mulher, que é engenheira de som, tem 30 anos. Os pais de Renate residem em Munique. Elton John conheceu-a na altura em que trabalhava na gravação do seu próximo álbum [‘Breaking Hearts’, 1984], em Londres e na ilha de Montserrat, nas Antilhas. A cerimónia deveria ter lugar na igreja anglicana de São Marcos, de Sydney. O padrinho do cantor é o seu empresário, John Reid. A madrinha de Renate é Toni Taupin, a mulher de Bernie Taupin, que desde há muito é o letrista do cantor britânico. Os noivos, segundo as últimas notícias, deveriam ir vestidos de branco: casaca para Elton John e vestido de seda branca para Renate, uma criação da costureira australiana Keri Craig. Não haverá lua-de-mel. (…). Para o casamento foram encomendadas 4 mil rosas brancas e várias centenas de orquídeas. (…). O menu inclui ostras, lagostas e diversos assados, entre outras iguarias, e termina com um bolo de cinco pisos que levou cerca de 26 horas a confecionar.” “Segundo os tabloides londrinos, o casamento nunca foi consumado, o casal tinha quartos separados na mansão de 7 milhões de dólares em Old Windsor, e Elton encontrou-se com outros homens e mulheres em suites de hotéis de luxo. Renate começou a passar mais tempo gravando e gerindo a carreira da sua protegée e amiga íntima, a cantora Sylvia Griffin. (…). Consta que o acordo de divórcio de Renate andaria na casa dos 45 milhões dólares. Elton já lhe comprou uma casa de 600 mil dólares em Surrey, e os amigos relatam que ela não fará qualquer reivindicação sobre a frota de Bentleys dele.” O abençoado enlace durou 4 anos e meio. Depois, em 1993, Elton encontrou o homem da sua vida, David Furnish, “nunca fui tão feliz. Sou a pessoa mais feliz que existe.” E já têm dois rebentos juntos consequência dessa felicidade.
Quinta-feira, 16 de fevereiro “um cadastrado, que ultimamente colaborava com as autoridades policiais, foi abatido a tiro, na Cruz de Pau (Seixal), por guardas da PSP que o surpreenderam a assaltar um automóvel. António Monteiro Rodrigues, de 22 anos, empunhava, ao ser alvejado, uma pistola de gás adaptada para balas de calibre 6.35. As autoridades procuram agora localizar o indivíduo que atuava com a vítima, Valdemar Vieira Diogo irmão de Laura Diogo [5], do grupo Doce, em liberdade após ter sido absolvido no tribunal do Seixal no processo do assalto à mão armada às bombas de gasolina de Azeitão. Registe-se que Valdemar Vieira Diogo tinha sido agredido à facada e denunciado à GNR pelo próprio António Monteiro Rodrigues com quem agora atuava.”
Sábado, 18 de fevereiro “a atriz Nastassja Kinski [6] tenciona obter um milhão de marcos (o equivalente a cerca de 49 mil contos) de indemnização, por perdas e danos, da revista alemã-federal Bunte, que, segundo diz, a difamou num artigo relacionado com a sua gravidez, publicado recentemente, escreve hoje o diário Bild. Sob o título ‘Falta encontrar um pai’, o semanário sensacionalista enumerava os nomes de sete atores e realizadores que eram dados como amantes da jovem. Nastassja Kinski chegou ontem a Munique para falar com o seu advogado, Wolfgang Weischuetz, precisa o Bild. Numa entrevista concedida a este jornal, o advogado da atriz afirma que Andrei Kontchalovsky, Jean-Jacques Beineix, Wim Wenders, Milos Forman, Ian McShane e Gérard Depardieu mencionados pela Bunte, lhe entregaram ‘declarações sobre palavra de honra que nunca tiveram relações íntimas com Nastassja Kinski’. O Bild nota que o advogado não mencionou o sétimo nome da lista estabelecida pela Bunte, o ator inglês Dudley Moore.” O filho, Aljosha, tem por pai o realizador egípcio Ibrahim Moussa, legitimado como esposo dia 10 de setembro deste mesmo ano, e também paternidade de Sonja Kinski.
Quarta-feira, 22 de fevereiro Almeida Santos, ministro de Estado e dos Assuntos Parlamentares, “proferiu um verdadeiro De Profundis no American Club, criticando fortemente o bota-abaixismo que leva os portugueses a fazerem campanha contra qualquer tipo de governo.” Num discurso, intitulado “A coragem de governar Portugal, pronunciado durante um almoço, Almeida Santos expressou: “[o atual governo] sentou-se ao volante de um sistema em movimento, correndo a velocidade crescente para um muro, já na iminência do embate. (…). A democracia chegou tarde a Portugal (quase meio século de atraso), chegou no pior momento (a mais grave crise económica do pós-guerra causada pelo primeiro choque petrolífero) e teve de enfrentar inelutavelmente, por não ter sido evitado a tempo, o sistema de descolonização. (…). Coube ao novo regime ser o liquidatário apressado do antigo império colonial. (…). Perda abrupta do sentimento de grandeza, consequente crise de identidade nacional, conversão abrupta de uma economia de guerra numa economia de paz e a necessidade de manter, na paz, as forças armadas regulares empoladas pela guerra. (…). [A democracia] foi confrontada com a estratégia antidemocrática do PCP, que imprimiu aos atos do governo uma orientação marcadamente coletivizante. (…). [A democracia teve de] suportar o desgaste emergente de uma certa instabilidade política, traduzida em governos de curta duração, 15 em 10 anos, e em programas políticos bem diferenciados. (…). Resistir ao choque do dólar, tanto ou mais embaraçoso do que os choques do preço do petróleo. (…). O país vem vivendo 20 % acima das suas possibilidades, produz 80 e gasta 100. (…). Ou aumenta o que produz, ou reduz o que gasta, ou conjuga uma coisa e outra em termos hábeis e como aumentar a produção é imediatamente impossível, não há outra saída senão desestimular o consumo. [Sobre o FMI em Portugal nega] o estafado argumento da hipoteca à alta finança internacional ou da perda de independência. (…). A grande hipoteca é a fome e estavam garantidos fluxos financeiros que nos permitiam continuar a importar metade do que consumimos, ou seja, mais um crédito de tempo para arrumarmos a casa e salvarmos a baixela. (…). Este governo não recua perante a tomada de medidas necessárias à estabilização financeira e à consolidação da democracia, com a coragem necessária, sobrepondo o interesse nacional às preocupações de popularidade, da não perda ou da conquista de votos. [O governo] está a submeter-se voluntariamente a um desgaste de imagem. (…). O bota-abaixismo é, entre nós, a mais inveterada idiossincrasia. (…). Sem mares para desvendar e sem inimigos para combater, elegemos governos, cada governo, qualquer que seja, como uma espécie de inimigo natural, de desafio, de moinho de vento pronto a ser desfeiteado. [Apesar do] juízo lisonjeiro das instâncias internacionais (…), não faltam espíritos e políticos conspícuos a assinarem a certidão de óbito do atual governo para cada semana seguinte.” [7]
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[1] Αμαρυλλίς: “Καμιά δεν θα ναι σαν εμένα / Nobody will be like me” (2014), “Nobody will be like me / to give you body and mind”, como Amaryllis, também Durão Barroso tem um corpo bem torneado, incendiário de pistas e praias, seminários, conferências e universidades. “Dez anos depois de ter chegado à presidência da União Europeia, Durão Barroso diz adeus a Bruxelas com uma pensão vitalícia no valor de cerca de 132 mil euros por ano. O ex-presidente da Comissão Europeia regressa assim a Portugal com 11 mil euros por mês da reforma europeia, diz o jornal britânico Daily Mail. O dirigente português, de 58 anos, abandonou a liderança da Comissão Europeia a 1 de novembro de 2014, vai receber ainda um subsídio de ‘transição’ e ‘reintegração’ que não pode ultrapassar os três anos. Segundo as regras comunitárias, a compensação varia entre 40% a 65% do salário anual do presidente da Comissão Europeia, no caso de Durão Barroso, de cerca de 306 mil euros. Feitas as contas, o subsídio de ‘transição’ vai variar entre 122 mil euros e 200 mil euros por cada ano. No mínimo, Durão Barroso recebe um subsídio no valor de 367 mil euros no total dos três anos. Esta verba é diminuída ou eliminada em função do cargo que venha a desempenhar no futuro. Mas as compensações de Bruxelas não se ficam por aqui. Além da pensão vitalícia e do subsídio, Durão Barroso recebe ainda um salário extra, de 25 mil euros, mais despesas de deslocação.”
[2] Julia Alexandratou: “O objetivo é dinheiro / Stohos Ine Ta Lefta / Στοχος είναι τα λεφτά” (2007). Tzoulia Alexandratou (Τζούλια Αλεξανδράτου) 1,75 m, 56 kg, 86-59-90, sapatos 38 ½, olhos azuis, cabelo loiro, nascida a 24 de novembro de 1985 em Glyfada, Grécia. Socialite, celebridade, modelo, cantora e atriz, em 2012, “Julia estava determinada em substituir as suas provocantes minissaias e cobrir as suas longas pernas com elegantes tailleurs Chanel. Ela quer deixar para trás a sua carreira de cantora e no DVD erótico em prol da política.” “Alguns dizem que, de facto, Julia é revolucionária. Ela atirou para o lixo a sua excecional beleza e rejeitou todas as aspirações pequeno-burguesas de sucesso profissional e reconhecimento social. Embora ela pudesse facilmente ter-se casado com um magnata e não ter qualquer preocupação com a crise – como todas as misses Grécia / modelos / celebridades, na Grécia, fizeram antes dela – ela prefere ridicularizar-se como um espelho da corrente decadência moral que a Grécia enfrenta hoje, que em si mesmo, é um tipo de revolução, ainda que totalmente inconsciente.” O seu partido político, PANO (Panhellenic Indignant and Ecologist Movement), enraizou os seus posters num dos grandes sound bites da política folclórica internacional: “Não pergunte o que Julia Alexandratou pode fazer por você… mas pense no que pode fazer com a Julia! O único líder de um partido político que não tem qualquer tabu acerca da verdade nua!” – Películas: “Julia Alexandratou: To Apagorevmeno / Τζούλια Αλεξανδράτου το Απαγορευμένο” (2010) ◘ “Elliniko Andriko Casting / 1o Ελληνικό Αντρικό Casting” (2011) ◘ “Julia 2 pretos / Τζούλια 2 μαύροι” (2011).
[3] Χριστίνα Μηλιού: “Τα Λέμε” ♪ “Ολοι οι καλοί χωράνε”: Christina Miliou. Nuno Melo é um eurodeputado, dos mais produtivos alguma vez nados e nadados, com um corpo de roer de inveja Christina ou Katerina Sikinioti (Κατερίνα Σικινιώτη). “Nuno Melo: 3300 quilómetros a ouvir piropos. De norte a sul do país, o ‘charme do candidato’ tem conquistado as portuguesas. ‘É o político mais giro’, disse uma senhora a Nuno Melo esta manhã [2 de junho de 2009] numa rua do centro de Almada. O elogio ‘saiu-lhe’ espontaneamente e notou-se que depois, quando interpelada pelo tvi24.pt, mostrou-se um bocadinho envergonhada, mas lá foi dizendo: ‘É o mais giro, é. Assim seja bom político’. Alguns metros atrás, Nuno Melo, que já se foi habituando aos piropos, tinha ouvido outro: ‘O senhor ainda é mais borracho do que na televisão’. O cabeça-de-lista do CDS esboça um sorriso e distribui beijinhos, sem parecer ficar muito envergonhado. Mais uns minutos, mais uma senhora interpela a comitiva: ‘Eu não quero saber de política, só aprecio os homens’, disse, depois de ter elogiado Paulo Portas e Nuno Melo. E tem sido assim por todo o país. Só que, curiosamente, nem são as mulheres mais novas, as mais atrevidas. Quando a comitiva do CDS visitou a feira de Chaves, três jovens, duas delas que não tinham sequer idade para votar, ouviam, atentamente as propostas de Nuno Melo. ‘É giro, não é?’, disseram em surdina quando o deputado se afastou. Mas no dia seguinte, em Castelo Branco, a reação das alunas da Universidade da Terceira Idade à chegada de Nuno Melo foi muito mais visível. ‘É tão novinho’, dizia uma das senhoras. E quando o candidato do CDS lhes disse a idade, uma delas não se coibiu de dizer: ‘Está muito bem conservado.”
[4] Afinal… testemunhámos um herói furtivo. “No entanto, em entrevista a sete jornais europeus, Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu (CE), relatou com grande detalhe as últimas horas das intensas negociações de Bruxelas. Em nenhum momento, Tusk mencionou Passos Coelho como pedra preponderante no acordo. O presidente do CE relatou o momento em que se encontrava à mesa com Angela Merkel, François Hollande e Alexis Tsipras. ‘O fundo das privatizações era, sem dúvida, muito provocador para Tsipras’, sublinhou Tuske, que a dada altura terá recebido um sms do primeiro-ministro holandês. Mark Rutte sugeria ‘que 12,5 mil milhões de euros do fundo fossem usados para reembolsar dívida e 12,5 em investimentos’. Donald Tusk indica que ‘ninguém pareceu particularmente impressionado, mas a partir desse momento estava na mesa’.”
[5] Em 82, “Laura Diogo, cantora da girl band Doce, foi tema de um boato quente que dava conta da entrada nas Urgências no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, após uma noite de sexo anal com o futebolista Reinaldo. A notícia nunca foi provada, mas a carreira da banda começou a decair e o avançado do Benfica queixou-se de que a filha sofreu muito na escola.” Nos estádios de futebol gritava-se: “Reinaldo, cu cu”. E contava-se que, após a prova de ânus, ele terá dito: “Parecia um dos frascos da minha avó, era difícil de abrir para provar o doce. Vai daí, parti-o todo.”
No jornal Tal & Qual. “Em 1982 eu entrei para o Tal & Qual depois de ter vendido como free-lancer uma reportagem inédita sobre a chegada das Doce durante a escandaleira com o jogador Reinaldo. O jornal fez manchete com ‘Laura Diogo volta para o seu herói!’ e via-se o namorado (parecido com o Reinaldo) a empurrar-lhe o carrinho das malas e a beijá-la na boca.”
No programa de rádio “Quando o telefone toca…”. “Pensava eu que este programa era o paradigma da espontaneidade popular, até que um alegado episódio, ocorrido nos princípios da década de 80, entre um famoso jogador atacante do Benfica da altura chamado Reinaldo, e uma famosa cantora loura (que afinal parece que nem cantava…) de uma banda feminina conhecida por Doce, chamada Laura Diogo, veio desfazer-me aquela ilusão. Quanto ao alegado episódio, lamento não poder explicá-lo em mais detalhe, mas tenho a certeza que quem sabe o que era o ‘Quando o Telefone Toca…’ o conhece. Pois algum engraçadinho, bem ao gosto popular para a piada brejeira, lembrou-se de ligar para o ‘Quando o Telefone Toca…’, disse a frase, quando chegou à música, pediu uma das Doce que tinha o infeliz título de ‘Dói-Dói’ [1981, voz principal Fátima Padinha, esposada com Passos Coelho*], e o clímax chegou quando pediu para dizer o nome: Reinaldo!... A piada espalhou-se e, como era coisa fácil de copiar, aumentou (também com a minha contribuição…) o auditório do programa, à espera de ouvir a repetição da graçola.”
(* O Pedro tinha química latina. A liderança da JSD afastara-o do percurso standard – ‘ele fez tudo ao contrário, quando nós estudámos ele gozou a vida e quando nós fomos trabalhar ele foi estudar’ - e não terá sido por acaso que, na altura, a relação de Pedro com o pai não foi pera doce: ‘Ele adorava borga, foi adolescente até aos 20, era superdesorganizado, relata outro amigo que com ele partilhou à época animadas noites no Happening, o bar de Luís Represas onde Passos conheceu Fátima Padinha em registo tiro e queda. Conheceram-se hoje, foram viver amanhã. E quando ao fim de 18 anos conturbados se divorciam, ‘o Pedro fica um sem-terra’.” “Cinco ou seis anos mais velha do que o (então) jovem político, Fátima Padinha é a mãe das suas duas primeiras filhas: a Joana, que nasceu em 1988, e a Catarina, que nasceu em 1993. E Pedro Passos Coelho, que cantava o fado na Adega do Ribatejo com os seus companheiros da JSD, na altura em que viveu com a cantora ainda tentou aperfeiçoar a sua voz de barítono, em aulas com uma professora de canto lírico. E até chegou a participar num casting para entrar num musical de Filipe La Féria.”)
Em 1987, no mês de maio, por 350$00, comprava-se a revista Élan com Laura Diogo na capa. “Há 28 anos, surgia nas bancas portuguesas a revista Élan, que veio agitar o conservadorismo editorial dos anos 80. Os seus defensores estavam longe de entender que a nova publicação, adiantada no tempo, constituía apenas um sinal do que estava para chegar: uma mudança de mentalidades que rapidamente faria a Élan parecer uma edição soft, cujo target não iria além dos adolescentes atrevidos mas ingénuos. Como tínhamos um acordo de permuta com a RTP, fizemos um spot publicitário, informativo, discreto e apenas com a reprodução da capa. Mas na avenida 5 de Outubro a puritana RTP entrou em transe e fomos obrigados a repetir o spot, inclinando a capa de maneira que não se visse o peito da modelo. E a partir daí, lá se foi a permuta… A própria Joanne – que tinha assinado um contrato impeditivo de uma futura utilização da sua imagem mas que era omisso quanto à promoção – ficou em choque com a divulgação televisiva e sentiu dificuldade em enfrentar o preconceito vigente. O Mundo girou e a sociedade mudou muito, desde 1987.”
No pós-Doce, Laura Diogo chegou a ser manager dos Sucesso, Sitiados e Hua Huin. Colaborou ainda, segundo o site da RTP, no programa “Reis do Estúdio” da RTP 1 (1997). “Luís Varatojo, vocalista da banda Despe e Siga é o apresentador deste concurso, em que quatro bandas portuguesas, vindas de todo o país tocam ao vivo versões de originais de sucesso. Laura Diogo, ex-Doce será a anfitriã dos concorrentes [Ágata e Sofia Cerveira, surgem como anfitriãs, não há rasto de Laura Diogo]. A decisão final cabe ao júri, composto por quatro elementos fixos, Simone de Oliveira [Kina em vez de Simone], Sofia Morais, António Pinto Basto e Paula Costa, bem como um jurado convidado para cada programa.”
[6] Nastassja Aglaia Nakszynski, 1,69 m, 55 kg, 86-58-84, sapatos 38 ½, olhos verdes, cabelo castanho, nascida a 24 de janeiro de 1961, em Berlim, no filme “Cosi come sei” (1978), real. Alberto Lattuada, c/ Marcello Mastroianni, Francisco Rabal, Mónica Randall … com o título local de “Francesca, um amor impossível”, estreou sexta-feira, 30 de janeiro de 1981 às 21h30 no cinema Nimas. A sua filha Sonja Leila Moussa 1,75 m, 86-61-86, sapatos 39, olhos e cabelos castanhos, nascida a 2 de março 1986, em Genebra, Suíça, no filme “All God’s Children Can Dance” (2007), c/ real. Robert Logevall, c/ Joan Chen, Jason Lew, Sonja Kinski.
[7] Fernando Dacosta: “Dizia-me Salazar: o que me irrita nos seus amigos da oposição é a demagogia. Andam a prometer às pessoas uma vida melhor, mas nós não podemos viver acima das nossas possibilidades.”

na sala de cinema

Repórter X” (1987), real. José Nascimento c/ Joaquim de Almeida (Reinaldo Ferreira), Fernando Heitor (Mário), Paula Guedes (Zaiza), Suzana Borges (Ana Sturr), Eunice Muñoz (Sara Sturr), Mário Viegas (Sete Línguas), Rui Reininho (Sartov), Anamar (Charlotte) … estreado sexta-feira, 22 de maio de 1987 nos cinemas Estúdio 444 e Quarteto sala 2. “A história de uma personagem criada por Reinaldo Ferreira (1897-1935), repórter de ação, novelista de mistério e jornalista de emoção. Sobrepondo o imaginário à realidade portuguesa da época (anos vinte e trinta), faz-se um cruzamento da ficção com a sensação da realidade...” [1] “O realizador volta, 8 anos após ‘Tarde Demais’ e 21 depois de ‘Repórter X’. Entre ‘Repórter X’ (1987), a primeira longa-metragem de José Nascimento, e ‘Tarde Demais’ (2000), a segunda, distaram 13 anos. Entre esta e a terceira, ‘Lobos’, estreada ontem [13 de março 2008], passaram oito. É muito tempo, até mesmo no cinema português. ‘São as vicissitudes de um país que tem um Instituto de Cinema, mas também tem políticas diferentes nestes anos todos que se passaram, em função da escolha dos projetos de filmes e dos realizadores. E isso implica-nos, e à nossa vida. Entre ‘Repórter X’ e ‘Tarde Demais’, e entre este e ‘Lobos’, concorri com outros projetos, que não foram aprovados’, explica o realizador, em conversa com o DN. (…). ‘Lobos’ é um filme sobre um casal em fuga no interior do país, tio (Nuno Melo) e sobrinha (Catarina Wallenstein), que mantém uma relação incestuosa e estão envolvidos numa tragédia familiar. Pelo caminho, o homem tem um encontro inesperado: o filho que não conhecia (interpretado por Francisco Nascimento, filho do realizador), abrindo uma nova porta dramática na história.” “Let’s Get Harry” (1986), real. Alan Smithee, de facto Stuart Rosenberg [2], c/ título local “Fogo contra fogo”, estreia quinta-feira, 30 de abril de 1987 nos cinemas Castil, Império e Politeama. “Harry Burck Jr. (Mark Harmon), um engenheiro americano, e o embaixador dos Estados Unidos (Bruce Gray) são mantidos reféns por traficantes de droga colombianos que exigem a libertação de companheiros seus que estão presos nos EUA. Mas o governo dos EUA recusa negociar com traficantes de droga. Enojado, o irmão de Harry, Corey (Michael Schoeffling), e três dos seus amigos (Tom Wilson, Glen Frey e Rick Rossovich), com o vendedor de carros local, o espalha-brasas de direita, Jack Abernathy (Gary Busey), a pagar a conta, contratam o mercenário entusiasta do gatilho Norman Shrike (Robert Duvall), para liderar um comando de resgate nas profundezas da selva da Colômbia. Ajudados por Veronica (Elpidia Carrillo), uma bela ex-guerrilheira, e uma tribo de nativos amigáveis, Corey e os seus amigos invadem o complexo onde Harry está detido e libertam-no.” “Meatballs” (1979), real. Ivan Reitman, c/ Bill Murray, Harvey Atkin, Kate Lynch, Russ Banham, Kristine DeBell [3], Sarah Torgov … com o título local de “Almôndegas…”, estreia sexta-feira, 18 de janeiro de 1980 nos cinemas Berna e Caleidoscópio, publicitado como “Almôndegas são carne, carne, carne!...” “Tripper Harrison (Murray) é o conselheiro-chefe de um novo grupo de conselheiros-em-treino (CET) no campo North Star, um acampamento de verão baratucho. O diretor do campo, Morty Melnick (Atkin), é vítima das partidas de Tripper, principalmente ser levado da sua cabana no meio da noite e aparecer nos lugares mais improváveis, como numa rede em cima de uma árvore ou na berma da estrada. Enquanto isso, Rudy Gerner (Chris Makepeace), um rapaz solitário, enviado para o acampamento de verão pelo seu pai, decide fugir do campo para uma estação de autocarros nas proximidades. Percebendo que Rudy é incapaz de se integrar, Tripper toma-o sob sua proteção e todas as manhãs vão correr e criar sinergias como amigos. Tripper ajuda Rudy a ganhar confiança, enquanto este encoraja-o a encetar romance com Roxanne (Lynch), a conselheira-chefe do setor feminino. O amor está no ar para muitos CET. Candance (Torgov) ‘rapta’ Crockett (Banham) numa lancha e confessa-lhe os seus sentimentos por ele. Wheels (Todd Hoffman), que terminara com A.L. (DeBell) no ano anterior, reacende com sucesso o seu relacionamento durante uma dança.” [4]
Entrails of a Beautiful Woman / Bijo no harawata / 美女のはらわた” (1986), real. Kazuo “Gaira” Komizu ( 小水一男), c/ Megumi Ozawa (小沢めぐみ), Ayako Ishii (石井絢子), Seira Kitagawa (北川青), Ken Yoshizawa (吉沢健). “O realizador de culto underground Kazuo Komizu, sob o pseudónimo Gaira, causou uma considerável celeuma com a sua trindade de filmes de terror erótico, nos quais esticou a corda de quase-sexo pornográfico e violência tão longe quanto possível. Este é o primeiro da trilogia, uma história sobre uma bonita psicóloga chamada Hiromi (Megumi Ozawa), que é violada, assassinada e desmembrada, quando tentava vingar o suicídio de uma paciente que fora violada por um gangster da Yakuza. Enterrada juntamente com os restos mortais de um gangster rival, Hiromi, de alguma forma, funde-se com o seu cadáver e volta do túmulo como um zombie hermafrodita obcecado na vingança. O sangue corre abundantemente e, muitas vezes, os assassinatos são bastantes extremos, incluindo uma criativamente perversa sequência, na qual, a esposa do gangster é forçada a praticar sexo oral no órgão masculino do monstro bissexual enquanto o órgão feminino a sufoca.” “Tudo começa no armazém de estupro pertencente ao clã Ichiyama, um gangue de vendedores de droga e traficantes de escravos subsidiário da Yakuza. Quando o seu líder injeta uma jovem chamada Yoshimi (Siera Kitagawa), com o seu último produto (uma droga chamada Angel Rain), durante uma pausa na sua violação em grupo, ela, repentinamente, torna-se viciada em sexo. Naturalmente, visto o líder não conseguir pô-lo em pé, deixa o foder para os seus quatro asseclas, bem, três asseclas, Higashi simplesmente atrai a mulher para o armazém de estupro. Acontece que, deixar Hiromoto e Takiguchi encarregados de vigiar Yoshimi foi um erro de gestão, pois ela pira-se no momento em que eles baixam a guarda. Sangrando da vagina, Yoshimi cambaleia sem rumo por algum tempo. Por fim, colapsa em frente da porta da Aquarium Clinic. Após ouvir ruídos no exterior, a dra. Hiromi corre para ajudar a fugidia ex-escrava sexual tornada viciada em drogas. Precisando desesperadamente da sua dose de Angel Rain, Yoshimi decide saltar para a morte. No entanto, antes de pular, Yoshimi conta a Hiromi tudo o que lhe aconteceu. Enquanto está sentada na marquesa, de uma forma que lhe permite contemplar, com descontraído à-vontade, os pés envoltos em meias brancas, Hiromi tem a ideia de vingar a morte de Yoshimi.” “Entrails of a Virgin / Shojo no harawata / 処女のはらわた” (1986), c/ Saeko Kizuki (木築沙絵子), Naomi Hagio (萩尾なおみ), Osamu Tsuruoka (鹤冈), Megumi Kawashima (川島めぐみ). “Arranque apropriado com a etiqueta para cópula, este filme começa com um ensaio fotográfico de moda ao ar livre. E sabe-se o que isso significa? (Modelos a posar para fotografias?) Está bem, sim. Mas significa também punhetes, meias, (ou devo dizer, meia), virilhas firmemente ligadas e nus contorcendo-se. Uma vez que toda a gente que aparece no filme está agora no ecrã, é melhor apresentá-los. Vê o tipo a gritar ordens e batendo fotos da modelo? É o Asaoka (Daiki Katô), ele é um bocadinho parvo. O gajo ao lado dele é Tachikawa (Hideki Takahasi), o assistente de Asaoka. E o homem que espreita ao longe é Itomura (Osamu Tsuruoka), a melhor maneira de descrevê-lo é ‘canalha arrepiante’. A mulher stressada a aplicar maquilhagem nas modelos é Kazuyo (Naomi Hagio). A modelo de cabelo curto vestindo uma meia de rede e posando numa bicicleta é Rei (Saeko Kizuki), e a modelo de cabelo comprido posando num vestido tigresa debaixo do falso arco-íris é Kei (Megumi Kawashima). Intercaladas entre as cenas relativas à sessão de fotos de moda estão flashbacks de Asaoka e Rei tendo relações sexuais (zonas do corpo estão borradas por censura). Parece que, se alguém quer trabalhar com Asaoka, tem que fazer sexo com ele. O mesmo vale para Itomura. E hoje ele está de olho na Rei. “Female Inquisitor / Gômon kifujin / 拷問貴婦人” (1987), c/ Keiko Asano (新高惠子), Saeko Kizuki (木筑沙), Ayu Kiyokawa (清川鮎), Hitomi Kazama (風間ひとみ). “O filme centra-se em torno da sápida inquiridora cheia de tesão e propensão para o sadomasoquismo, Hiriko Ichijo, (correspondente a uma superjuíza no jornalismo português) e o seu bando de canalhas, a Japan Inquisition Company, constituído por um idoso ex-militar (cuja proficiência em todo tipo de tortura é rentabilizada), a neta dele (que não é apenas a protegida de Hiriko mas o brinquedo residente da equipa) e um jovem garanhão pinga-amor (que tem uma propensão para donas de casa e usar joias de mulher). O filme abre com as duas protagonistas mimando-se com uma espécie de masturbação de retrosaria, enquanto uma das senhoras se alivia com um fio de algum tipo de lã, a outra enfia o material encharcado de suco nos lábios vaginais e ambas gozam um bom momento. Exclama a neta castrense: ‘Ó chefe, se ele não confessar esta noite, matamo-lo!’ As senhoras acompanham isto com um pouco de tortura pós-sexo. Na sala ao lado, encontra-se um ladrão que sabe do paradeiro de 160 milhões de ienes extraviados que o bando quer deitar a mão. Assim, removem-lhe uma unha, um dente, ele ainda não quer falar. Mas, em seguida, um truque sujo das mulheres, apertam-lhe o pénis com o alicate e ele desbobina tudo. Diz que apenas roubou 40 milhões, o resto deve estar com o gerente do banco. A quadrilha vigia o gerente do banco. Fazem uma orgia de sexo bizarro. Jogam Mahjong. Planeiam o rapto. Entretanto, ficamos a saber que o gerente do banco é infiel. A esposa também, porque vê com os seus próprios olhos numa cassete. A esposa está desesperada vendo o marido a enrabar a namorada. ‘Isso foi horrível’, lamenta-se a rapariga, mas é pouco credível, considerando os seus gemidos de gozo. (…). Finalmente, o gerente e a namorada são raptados pelo bando. Acabam amarrados num quarto, onde está o dinheiro? Não, ele não diz… claro. Então começa a tortura. A rapariga é levantada no ar, amarrada, de forma que os seus joelhos estão quase junto da cara. Em seguida a parte inferior do corpo (rabo e regiões adjacentes) é mergulhada num barril de água. Só que há algo mais na água. Está repleta de animais… viscosas enguias. Centenas delas. Uma das torturadoras dá um bom conselho à rapariga atada: ‘É melhor manteres o ânus tão apertado quanto puderes!’” [5]
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[1] “Reinaldo Ferreira, conhecido pelo pseudónimo de Repórter X, (Lisboa, 10 de agosto de 1897 - Lisboa, 4 de outubro de 1935), foi um repórter, jornalista, dramaturgo e realizador de cinema português. Era pai do poeta Reinaldo Ferreira (filho), que viveu em Moçambique. (…). Imaginou entrevistas com Mata Hari e Conan Doyle, enviou reportagens da ‘Rússia dos sovietes’ sem nunca lá ter posto os pés, criou um dos primeiros detetives de gabinete da literatura policial, deu forma a uma galeria interminável de heróis de folhetim, fundou jornais, realizou filmes, previu, ao jeito de Júlio Verne, como seriam Lisboa e o Porto no ano 2000. (…). Em 1917, com dezanove anos - nasceu em Lisboa no dia 10 de agosto de 1897 - arrepia os lisboetas com o crime, tão tenebroso quanto inexistente, da Rua Saraiva de Carvalho, que metia malfeitores embuçados, um presumível cadáver e um vilão, apropriadamente designado como ‘o homem dos olhos tortos’. A história veio a lume n’ O Século, em forma de cartas enviadas ‘por um desconhecido’, que se assinava Gil Goes. E a coisa atingiu tais proporções que o jornal achou prudente revelar o embuste. (…). Escassos meses após ter encerrado as aventuras de Gil Goes, Reinaldo Ferreira publica em A Manhã, em março de 1918, um ‘inquérito à mendicidade’. Fez-se fotografar mal barbeado e andrajoso, de mão estendida, e o público convenceu-se de que o repórter fizera, de facto, vida de mendigo. Mas, salvo o retrato, era tudo inventado, incluindo os 47 centavos que lhe teria rendido esta incursão na indigência. Neste mesmo ano, volta à carga em O Século com o suposto assassinato de uma estrangeira, perpetrado pelo respetivo marido numa pensão de Lisboa. Desta vez, auxiliado por Stuart Carvalhais, vai ao ponto de pôr um quarto da dita pensão em pantanas e de espalhar sangue de galinha pelo aposento. E, a encerrar o ano de 1918, ‘recolhe’ as últimas palavras do presidente Sidónio Pais, assassinado na Estação do Rossio: ‘Morro eu, mas salva-se a Pátria’, ‘Morro, mas morro bem. Salve-se a Pátria’ ou simplesmente ‘Morro bem. Salve-se a Pátria’. A verdade é que não presenciou o sucedido em virtude de ter chegado tarde para a reportagem prevista e, ao que parece, o estadista tombou sem ter tido tempo de dizer seja o que for, uma vez que foi atingido num pulmão e, consequentemente, não conseguiria falar. (…) Já empregado no ABC, o jornal envia-o à Rússia, em 1925, para acompanhar a luta intestina desencadeada após a morte de Lenine. De Paris, onde terá experimentado pela primeira vez a morfina, Reinaldo informa que lhe está a ser difícil conseguir um visto, mas vai mandando trabalho, designadamente uma entrevista forjada a Conan Doyle. E, finalmente, começam a chegar as crónicas de Moscovo, onde o jornalista passa a vida a tropeçar em portugueses, desde o porteiro do Kremlin ao homem que embalsamou Lenine. A convicção de Joel Lima é a de que o nosso repórter nunca pôs os pés na Rússia e que se limitou a ficar em Paris, aguardando os artigos de Henri Béraud, que para lá fora destacado pelo Le Journal. (…). Abandonado por Lucília em 1928, Reinaldo passa a viver no ano seguinte com Carmen Cal, ainda aparentada com a família portuense dos advogados Cal Brandão. Continua, entretanto, a trabalhar no Janeiro, onde congemina a mais inverosímil das suas ‘reinaldices’: uma alegada campanha alemã para desacreditar a moeda inglesa, que passaria pela produção de libras de louça. Isso mesmo, de louça; quebravam-se e tudo. O pior é que envolveu na trama o banqueiro Francisco Borges, do Banco Borges & Irmão, e a coisa, naturalmente, deu para o torto.” – (Algum) cinematógrafo: “Táxi n.º 9297” (1927), estreado quinta-feira, 9 de junho de 1927 no Salão Jardim da Trindade, no Porto; e sábado, 30 de julho no teatro Salão Foz e no Olimpia, em Lisboa. “Rita ou Rito?” (1927), estreado sábado, 16 de julho de 1927 no Salão Jardim da Trindade, no Porto; e sábado, 6 de agosto no teatro Salão Foz e no Olimpia.
[2] Alan Smithee, “quando os realizadores terminam um filme e odeiam-no (porque os produtores interferiram ou envergonham-se dele), não querem assinar o seu nome. Então que fazem eles? Até há poucos anos, filmes órfãos eram filiados a Alan Smithee. (…). Porquê Alan Smithee? A chefia da Directors Guild of America queria um nome que soasse genérico ou comum (como Smith), mas torceu-o um pouco para que não fosse o nome verdadeiro de alguém (como Smithee).” Em “Let’s Get Harry” Mark Harmon “interpreta um engenheiro civil que é sequestrado na Colômbia. Os outros são uma pandilha de família e amigos que viaja até lá para o salvar. Na verdade, a personagem de Harmon não aparece senão no final do filme, quando é resgatado. Mas, após a rodagem, a série ‘St. Elsewhere’ (1982-1988) disparou em popularidade. Harmon, que interpretava o Dr. Robert Caldwell, tornou-se uma enorme vedeta e a revista People nomeou-o ‘o homem mais sexy vivo’. Tentando capitalizar a súbita fama de Harmon, a TriStar Pictures autorizou uma remontagem radical nas costas de Rosenberg, inserindo meia dúzia de cenas com Harmon ao longo do filme. Ofendido pela ação do estúdio, Rosenberg teve ‘Let’s Get Harry’ atribuído a Alan Smithee.”
[3] Kristine DeBell, 1,68 m, 54 kg, 86-66-89, sapatos 37 ½, olhos azuis, cabelo loiro, nascida a 10 de dezembro de 1954 em Chatham, Nova Iorque. (Curiosa na escola – “Teacher’s Pet”, fotos de Earl Miller). “A sua capa para a Playboy de abril 1976 gerou muita controvérsia após a publicação. Por causa da sua aparência juvenil, aliada ao facto de mostrar os seios e posar com bonecos de peluche, levou os críticos a dizerem que a foto promovia a pornografia infantil.” Na Playboy de agosto desse mesmo ano, Helmut Newton fotografou-a no seu estival “200 Motels, or How I Spent My Summer Vacation”. DeBell é uma das melhores atrizes americanas. Colossal trabalho interpretativo, o seu manológo da vagina, a sua presteza em face do pénis do Chapeleiro Louco, o minete que prostrou a Rainha de Copas, o final feliz ao seu apaixonado, William, no clássico do cinema “Alice in Wonderland: An X-Rated Musical Fantasy” (1976) ◘ filme incluído na compilação “The Best of Sex and Violence” (1981) ◘ Kristine tinha estipulado no seu contrato (cumprido) que não faria nenhuma cena de nudez em “The Great American Girl Robbery” (1979).
[4] Filme-origem de uma saga dos anos 80. “Meatballs Part II” (1984), “põe-nos o acampamento de verão em campo Sasquash, onde o dono, o treinador Giddy (Robert Mulligan), tenta mantê-lo aberto depois de ameaçado de execução de hipoteca pelo coronel Bat Jack Hershey (Hamilton Camp), o militar proprietário do campo Patton, localizado do outro lado do lago, que quer comprar toda a área lacustre para expandir o campo Patton.” Filme com valor acrescentado de Misty Rowe como Fanny. Misty, vestida na Playboy de novembro 1976, foi durante 19 anos a despachada loira sigmática (língua presa, tal como o verborrágico comentador Marques Mendes), no programa de TV “Hee Haw”. E homónima num single (2003) da banda de Austin, Texas, Young Heart Attack. – “Meatballs III: Summer Job” (1986), “quando é negada a entrada no além à vedeta porno Roxy Doujor (Sally Kellerman), é-lhe dada uma última hipótese de ajudar uma pobre alma na Terra. Ela encontra Rudy Gerner (cuja personagem era principal no primeiro filme, aqui interpretado por Patrick Dempsey) a trabalhar na estância do acampamento de verão. Roxy é incumbida de ajudar Rudy a perder a virgindade, a fim ser autorizada a entrar no além.” Filme com valor acrescentado por Shannon Tweed como a Love Goddess. Playmate de novembro 1981, playmate do ano em 1982, construída 1,78 m, 58 kg, 91-64-91, sapatos 42, cabelo loiro, olhos azuis, nascida a 10 de março de 1957, em St. John’s, Terra Nova, Canadá, é uma deusa casada com Satanás, o vocalista e baixista dos Kiss, Gene Simmons. – “Meatballs 4” (1992), resumo para cristãos: “um enredo juvenil serve de pano de fundo para nudez interminável, voyeurismo, insinuações sexuais, fornicação explícita e hedonismo. ‘Meatballs 4’ é soft-porno destinado a espetadores dos 10 aos 13 anos. A história lida com raparigas de biquíni e rapazes desejosos de sexo, que frequentam o Lakeside Water Ski Camp. No meio de festas loucas e deboche, o fundador do campo, Neil Peterson, enfrenta a bancarrota. Para superar os seus problemas financeiros, Lakeside agenda uma competição de esqui aquático com o seu rival, Twin Oaks. As apostas são altas: se Lakeside vencer Twin Oaks tem de paga-lhes a hipoteca; se perder, o diretor de Lakeside, Ricky Wade, de 19 anos, tem de trabalhar em Twin Oaks pelo salário mínimo nos próximos cinco anos. Esta trama juvenil serve como um pano de fundo para intermináveis cenas de raparigas a despir as roupas. Os rapazes olham (através de buracos, se necessário) e ficam excitados.” Filme com valor acrescentado por Neriah Davis como Nariah e Kristi Ducati como Kristi e Monique Noel como Lovelie # 1. / Neriah Davis, 1,68 m, 50kg, 91-58-91, sapatos 38 ½, cabelo loiro, olhos azuis, nascida a 12 de outubro de 1972 em Van Nuys, Califórnia. Playmate de março 1994, “filha de pais hippies, cresceu num estilo de vida simples no norte da Califórnia até aos 18 anos, Neriah não tinha televisão na cidade de 300 habitantes onde cresceu. Uma vida simples no campo sem eletricidade foi a juventude de Neriah até que partiu para LA quando completou os 18 anos. Após chegar a LA, Neriah rapidamente entrou na cena da representação e passagem de modelos. Rodou ‘The Bikini Carwash Company’ (1992) enquanto fazia 19 anos, e começou logo a passar modelos de fatos de banho e algum trabalho com o Playboy Book of Lingerie.” / Kristi Ducati participou nos filmes “Wild Child” (1991), “The Bikini Carwash Company” (1992), “Intimate Obsession” (1992), “The Bikini Carwash Company II” (1993), foi Candy no episódio “Mr. Empty Pants” da série “Married with Children” (1993), “Sorceress” (1995) e “The Misery Brothers” (1995). / Monique Noel, 1,70 m, 51 kg, 91-58-89, olhos azuis, cabelo loiro, nascida a 28 de abril de 1967 em Salem, Oregon. Playmate de maio 1989 gosta de “música clássica, dançar, flores silvestres, jogos dos Lakers, que lhe cocem as costas e conchinha.”
[5] Dependente financeiramente do homem, a mulher, partilha o seu trágico destino na falência e miséria, ou sofre vilipêndios do esposo, a troco de qualidade de vida. A solução de qualquer ministério feminino é única: a independência, através do estudo. Porém, a evolução da indústria do ensino superior, pelo lucro, despromoveu o curso, para vender produtos alavancados como pós-graduações e mestrados. Um curso vale menos que um diploma do liceu. Ele tem que ser complementado com coleção de experiências no mundo empresarial e, numa dezena de anos, só haverá mulheres CEO, presidentes da República, ministras e topos vários. “Mes chères études” (2010), real. Emmanuelle Bercot, c/ Déborah François. “Laura D, 19 anos, vulgar aluna do primeiro ano da universidade, quer triunfar nos seus estudos, a todo o custo. Apesar de um biscate num call center, ela não consegue acorrer a todas as suas despesas e cai numa precaridade financeira tal que, numa noite de desespero, à falta de outras soluções, aventura-se em responder a um anúncio encontrado na internet. Joe, 57 anos, procura estudante para momentos ternos. Cem euros à hora. Uma vez sem exemplo, promete-se ela a si própria.”

no aparelho de televisão

O Polvo” (1984), “minissérie italiana da RAI, realizada por Damiano Damiani, que foca a atividade da máfia, que o inspetor Corrado pretende desmascarar”, transmitida na RTP 1 pelas 22h00, às quintas-feiras, de 10 de janeiro / 14 de fevereiro de 1985. “Corrado Cattani é um inspetor da polícia cuja vida é devotada à luta contra a Máfia italiana (conhecida como ‘La Piovra’ ou ‘O Polvo’). Mesmo quando a sua família e a sua vida são destruídas pelo crime organizado, Cattani continua a lutar por aquilo em que acredita. O primeiro episódio começa com uma terrível suspeita: Cattani é incapaz de aceitar a infidelidade da mulher, facto que aconteceu trinta anos atrás, mas que o leva ainda a duvidar da paternidade da filha de 12 anos, que ele adora. Desgostoso afetivamente, o comissário da polícia encontra algum consolo no seu novo trabalho numa pequena aldeia da Sicília, para onde vai trabalhar após a morte, pela Máfia, do seu antecessor. Começa a procurar a verdade e apaixona-se por uma jovem condessa de 22 anos que também procura esquecer a morte da mãe que se suicidou exatamente no dia em que aparece morto o anterior comissário. Escrita por Nicola Badalucco e Licio Battistrada e dirigida por Damiano Damiani, esta famosa série policial foi o que de melhor se fez na televisão mundial nos anos 80. Interpretada pelo famoso ator Michele Placido (no papel do Comissário Cattani), acompanhado de Barbara de Rossi, Nicole Jamet, Angelo Infanti e Pino Colizzi, ‘La Piovra’ é um marco na produção televisiva e foi um espetacular sucesso quando foi transmitida em Portugal pela primeira vez.” “O Polvo 2” (1986), seguimento da minissérie da RAI, transmitida na RTP 1 pelas 20h35, aos domingos, de 14 de setembro / 12 de outubro de 1986. “Transcorreu algum tempo desde os últimos acontecimentos e o comissário Cattani, que já deixou a polícia e está de férias, consagra-se exclusivamente à família. A filha, Paola, ainda em choque por causa do sequestro de que foi vítima na Sicília, está agora a seguir um percurso de reabilitação psicológica numa clinica especializada na Suíça, onde se dedica a atividades como patinagem e passear com os pais, entre uma sessão de terapia e outra. Os pais vivem separados e, enquanto a mãe, Else, está junto dela noite e dia, o pai, Corrado, mora no hotel e vai visitá-la todos os dias. O equilíbrio psicofísico lentamente recuperado da miúda, agora com quase 14 anos, é ainda muito frágil e os pais tentam comportar-se com ela em absoluta normalidade, porque a única cura possível é ver restaurada a harmonia familiar.” [1]O Polvo 3” (1987), mais seguimento da minissérie da RAI, transmitida na RTP 1 pelas 22h35, aos domingos, de 18 de outubro / 29 de novembro de 1987. “O comissário Corrado Cattani, devastado pela morte dos seus entes queridos e dos seus amigos às mãos do sanguinário Polvo, entrou num profundo estado de crise, porque as provas por ele fornecidas aos juízes do processo (que concluiu no capítulo anterior), não produziram o efeito desejado: alguns dos responsáveis pela morte da filha, Paola, e da esposa, Else, que ele tinha acusado – o advogado Terrasini e o professor Laudeo – foram condenados a penas muito leves estão agora próximo da libertação, enquanto a condessa Olga Camastra foi absolvida por falta de provas.” “Dar e Receber” (1986), intervalando, semana sim semana não, com o programa “Como? Quem? Porquê?” [2], transmitido na RTP 1 antes do Telejornal, pelas 19h45, aos domingos, de (pelo menos) 6 de abril / 28 de setembro de 1986. “A chateza do IVA, ensinado aos contribuintes.” Desde 1 de janeiro de 1986, Portugal enloirece como o 11.º membro da CEE (Comunidade Económica Europeia), “falta saber se durante os dez anos de adaptação às regras da Comunidade haverá necessidade de corrigir a rota ou desfilar tranquilamente a caminho da terra que nos é prometida desde há uma dezena de anos. O que se sabe de certeza é que o edifício Berlaymont, no coração de Bruxelas, onde funciona a sede da CEE, se transformou desde hoje na Meca dos nossos políticos e local habitual das suas peregrinações.” Na mensagem da efeméride, o primeiro-ministro Cavaco Silva exultava que, Portugal, contribuirá “de forma empenhada e dinâmica, para a execução das reformas institucionais que darão à Europa e aos europeus novo alento e novas esperanças. (…). Com a adesão de Portugal e Espanha, a reforma do Tratado de Roma e a institucionalização da cooperação em matéria de política externa, a Europa será seguramente diferente até ao final do século. (…). Não é apenas a quinta língua mais falada no mundo que se torna língua oficial da CEE, mas ainda a experiência e a aptidão dos portugueses no relacionamento com outros países e uma cultura ancestral que vão enriquecer o quadro europeu. (…). [a integração] intensifique decisivamente um processo de modernização da economia portuguesa, de modo a assegurar a competitividade da indústria e do turismo e aumentar a produtividade do setor agrícola.” [3] Este membership num clube seleto força boas-maneiras nos portugueses: comer tremoços de um saco de plástico, etiquetas apavonadas nos produtos, caixotes de fruta gémea e cobrar impostos civilizados. O decreto-lei n.º 394/84, de 26 de dezembro institui o slip Calvin Klein das contribuições, o IVA, cobrado a partir de 1 de janeiro de 1986. “O imposto sobre o valor acrescentado (IVA) é um imposto aplicado em Portugal que incide sobre a despesa ou consumo e tributa o ‘valor acrescentado’ das transações efetuadas pelo contribuinte. Trata-se de um imposto plurifásico, porque é liquidado em todas as fases do circuito económico, desde o produtor ao retalhista. Sendo plurifásico, não é cumulativo, pois o seu pagamento é fracionado pelos vários intervenientes do circuito económico, através do método do crédito do imposto.” No ano primeiro, a taxa normal é 16,0 % e a taxa reduzida 8 %. Em 1996 inventa-se a taxa intermédia (12 %), por causa do binómio boa governação dos governantes / bom empreendedorismo dos empreendedores, que enriquecia o país. Binómio ganhador que continuará a sanha enriquecedora pátrica (sic), por isso, hoje, o IVA serve-se a taxa normal 23,0 %, taxa intermédia 13,0 % e taxa reduzida 6,0 %. “Fortunata y Jacinta” (1980) minissérie espanhola transmitida na RTP 1 pelas 21h50, às sextas-feiras, de 1 de agosto / 10 de outubro de 1986. “A novela ‘Fortunata y Jacinta’ de Benito Peres Galdós é considerada uma das melhores obras do século XIX, quer pelo seu valor temático, quer pela perfeita reconstituição da vida social madrilena nos finais do século XIX. Cem atores secundários, 3500 extras, além de um excelente naipe de atores principais foram utilizados por Mario Camus para a realização desta série que é constituída por dez episódios com a duração de 60 minutos. A obra relata a história de um único herdeiro de uma família rica da alta burguesia espanhola que reparte a sua vida entre o amor por uma mulher que conheceu em jovem (Fortunata) e de quem tem um filho e a amizade por sua mulher (Jacinta), com quem casou por imposição da mãe. A ação passa-se em Madrid, Burgos e Sevilha entre os anos 1865 e 1876 e está recheada de peripécias dramáticas e reflexões filosóficas sobre a vida humana, ligadas pela narrativa fluente e brilhante de Galdós que na série foi substituída pelas lindíssimas imagens que o realizador Mario Camus soube registar e que reconstituem com exatidão uma camada social espanhola muito caraterística. Intérpretes principais: Ana Belén [4], Maribel Martin, Mario Prado, François-Eric Gendron.” “TV 101” (1988-89), série americana transmitida na RTP 2 pelas 18h00, às quintas-feiras, de 4 de maio / 24 de agosto de 1989. “Trata-se de uma comédia divertida sobre o regresso de um antigo aluno de jornalismo ao seu liceu, onde se propõe introduzir a informática no ensino, contra o ceticismo de um administrador. Leon Russom, Sam Robards, Brynn Thayer e Andrew Cassesse são alguns dos intérpretes.” “Recentemente divorciado, Kevin Keegan (Robards), é um fotojornalista que se despede do seu trabalho e regressa à alma mater, a Roosevelt High School, para ensinar jornalismo. Então, ele ensina a sua turma como produzir um noticiário televisivo em vez do tradicional jornal da escola. A série foi escalada em concorrência com os sucessos da ABC, ‘Who’s the Boss?’ e ‘Roseanne’ e ‘Matlock’ da NBC. Após emitir apenas 13 dos 17 episódios produzidos, ‘TV 101’ foi cancelada, devido a baixa audiência e a uma polémica que eclodiu quando uma das personagens engravidou e decidiu fazer um aborto.” “Elvis and Me” (1988), telefilme transmitido na RTP 1 pelas 21h35, às quintas-feiras, entre 4 e 25 de maio de 1989. “Elvis tentou fazer de Priscilla, então ainda adolescente, uma mulher diferente das outras. Para ‘educá-la’, chegou mesmo ao ponto de a obrigar a visitar a morgue, pois era sua intenção fazer dela uma mulher submissa, capaz de obedecer a todos os seus caprichos. Ao princípio, Priscilla não se importava muito, pois sabia que, em todo o mundo, milhares de raparigas sonhavam ocupar o seu lugar.” Na sua biografia, “Elvis and Me”, publicada em 1985, a sortuda, testemunha numerosas peripécias. “Priscilla escreveu que Elvis não aprovava a relação de seu pai, Vernon, com a divorciada Dee Stanley, e não assistiu ao casamento. Depois do enlace, Elvis comprou uma casa em Dolan Drive, em Memphis, onde Vernon e a sua nova esposa residiram. Nas raras ocasiões que Dee Stanley-Presley visitou Graceland, Elvis fez o seu melhor para, pelo menos, ser cortês com a sua madrasta. Priscilla descreve como o pai dela, relutantemente, lhe permitiu viver em Memphis, Tennessee, para estar perto de Elvis. O acordo inicial era que Priscilla viveria com Vernon e Dee, enquanto frequentava a Memphis Catholic School. Contrariamente a esta disposição, Priscilla, gradualmente, mudou-se para a casa de Elvis. As descrições das noites que passou com Elvis, antes do casamento, sugerem que a estrela não estava, de modo patente, sexualmente direcionado para ela. O casal beijava-se e envolvia-se em carícias, mas Elvis parava sempre as sessões de marmelada, antes de conduzirem a efetiva relação sexual. Descrevendo um ‘período limpo’ na vida de Elvis, Priscilla afirma que ‘quaisquer tentações sexuais eram contra tudo o que ele pugnava, e não queria trair-me, a rapariga, esperando por ele em casa, que se estava a preparar para ser a sua esposa’. Segundo o seu relato, Elvis disse a Priscilla que eles tinham de esperar até estarem casados antes de terem sexo. Ele disse: ‘Não estou a dizer que não podemos fazer outras coisas. É só a realização efetiva. Quero guardá-la’. Priscilla acrescenta: ‘Receosa de não o agradar – de destruir a minha imagem da sua menina – resignei-me à longa espera. Em vez de consumar o nosso amor da forma habitual, ele ensinou-me outros meios de o satisfazer. Tínhamos uma conexão forte, muito dela sexual. Nós os dois criámos alguns momentos excitantes e selvagens’. Priscilla nota que os medicamentos sujeitos a receita médica estavam presentes desde a primeira vez que visitou Elvis na América. Ele tomava Etclorvinol para dormir em doses cada vez maiores. Elvis acordava na sua hora habitual, cerca das 16h00, mas estaria grogue e irritável por algumas horas devido à forte dose de comprimidos. Ele, então, começou a tomar Dexedrine a fim de acordar. Elvis gostava de filmes clássicos antigos girando à volta da família ou da luta para sobreviver no mundo, tais como ‘Les Misérables’ (1935), ‘O monte dos vendavais’ (1939), estreado segunda-feira, 28 de outubro de 1940 no cinema Tivoli, ‘Do céu caiu uma estrela’ (1946), estreado quinta-feira, 20 de novembro de 1947 no Politeama, ‘A vaidosa’ (1944), estreado quarta-feira, 19 de novembro de 1947 nos cinemas Odéon e Palácio, “De ilusão também se vive’ (1947), estreado segunda-feira, 15 de agosto de 1949 no Tivoli, ‘Carta duma desconhecida’ (1948), estreado sexta-feira, 14 de janeiro de 1949 no Éden, e o seu favorito, ‘A tortura da carne’ (1927), a história de um pai abnegado, estreado quarta-feira, 2 de janeiro de 1929 no São Luiz Cine.” [5]The Mallens” (1979-80), série inglesa transmitida na RTP 1 pelas 21h35, aos sábados, de 1 de julho / 13 de outubro de 1984. “Série em 13 episódios, adaptada de uma obra da escritora Catherine Cookson, ‘Os Mallens’ narra a história trágica de uma família perseguida por um estigma terrível. História de paixões e ódios, sentimentos violentos e exacerbados, a produção da Granada Television decorre no ambiente inóspito de Northumberland, no século passado. Realizada por Brian Mills e Mary McMurray, tem adaptação da responsabilidade de Jack Russell, integrando um elenco composto de bons atores com destaque para Juliet Stevenson, no papel da protagonista Barbara Mallen. De registar ainda, as presenças de John Hallam, David Rintoul, Pippa Guard, Julia Chambers, Caroline Blakiston e John Duttine. A saga da família conta a história de Thomas Mallen, homem impetuoso e desumano, proprietário de High Banks Hall e pai de vários filhos ilegítimos, todos portadores da ‘marca’ dos Mallens, uma madeixa de cabelos brancos. Os 13 episódios com a duração de uma hora cada, encontram-se divididos em dois tempos de ação, entre os quais medeiam cerca de 20 anos. Na primeira parte, a personagem central é o citado Thomas Mallen, enquanto nos episódios seguintes, Barbara Mallen e os seus amores proibidos estão no âmago da narrativa.”
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[1] A sagrada união depende apenas da mulher certa para a constituir. Olga Vyugina (Ольга Вьюгина), 1,72 m, 60 kg, 105-65-94, olhos azuis, cabelo castanho, nascida a 2 de agosto de 1989 em São Petersburgo, Rússia, t.c.c. Maggie Bliss, Olga, Omega A. “É ilustre por ter os maiores seios que qualquer outro modelo MetArt de sempre, e ter uns enormes e pendentes pequenos lábios.” “Bom, é um grande dia para o mundo livre, mas também é um grande dia para nós no PinupFiles, ao nosso modesto nível, visto termos outro absolutamente estupendo modelo copa HH para os corações amantes de tetas grandes abraçarem.” {Indexxx} ◦ {The Nude} ◦ {MetArt} ◦ {Busty Legends} ◦ {Xerotica}. Fotografia: {fotos1} ◦ {fotos2} ◦ {fotos3} ◦ {fotoa4} ◦ {fotos5} ◦ {fotoa6} ◦ {fotos8} ◦ {fotos9}. Videogramas: {“Green Bra”} ▫ {“Bath”}.
[2] “Como? Quem? Porquê?” (1985-86), “uma série de doze programas de Fernando Lourenço e apresentados por João Lagarto, com vista a obter uma melhor participação dos cidadãos na luta à marginalidade”, transmitida na RTP 1 aos domingos, pelas 19h45, antes do Telejornal, estreou dia 3 de novembro de 1985 e continuou no convívio dos telespetadores até 21 de setembro de 1986. Exemplos de sinopses: 10 de novembro de 1985, “casa assaltada, que fazer? Identificação dos seus objetos. Quem matou na 2.ª Circular? Desapareceu o António. Terá morrido?” / 1 de dezembro, “sabe distinguir uma nota verdadeira de uma falsa?” / 12 de janeiro de 1986, “neste programa, O Jogo da Vermelhinha e Morte de um Taxista. Apresentação João Lagarto.” / 19 de janeiro, “visita-se uma exposição sobre prevenção. Criança morta e violada (4 anos) em Valado de Frades.” / 2 de fevereiro, “programa de combate à criminalidade com educação das crianças contra o crime, material apreendido em assaltos e apelo internacional: criança raptada na Suíça.”
[3] O casamento perfeito no binómio governantes / empreendedores é uma particularidade portuguesa, nenhum economista até hoje o conseguiu explicar, só os padres juram que é milagre. Portugal, auspiciado por Cavaco Silva, cresceu no país mais rico, enquanto os outros foram para os trapos e farrapos. “Estas imagens chocantes podem parecer saídas da Grande Depressão – mas, de facto, elas mostram a vida nos últimos anos da União Soviética, há menos de três décadas. As prateleiras das lojas estavam muitas vezes vazias, era normal permanecer em longas bichas se queríamos comprar mantimentos e a maioria das pessoas parecia destruída após um século de terrível pobreza. O estado deplorável da economia da URSS, durante uma época de rápido melhoramento dos padrões de vida no Ocidente, era resultado do seu sistema político comunista dogmático, que sufocou a livre iniciativa e impediu o país de ultrapassar o seu passado feudal. Como estas imagens mostram, na década de 80 o sistema estava à beira do colapso, enquanto as reformas liberalizantes de Mikhail Gorbatchev pouco mais fizeram que abrir a porta para clamores ainda mais altos de mudança. (…). A prostituta de 18 anos, Katya, calcorreia a rua por trabalho, enquanto um carro da polícia passa, em Moscovo em 1991, pouco antes do colapso da URSS.”
[4] Ana Belén, nascida María del Pilar Cuesta Acosta a 27 de maio de 1951, é cantora e atriz, estreou-se no cinema aos 13 anos no filme “Zampo y yo” (1965). Canções: “Muy cerca de ti” (1965) ♪ “Amiga” (1983), c/ Roberto Carlos ♪ “La Puerta de Alcalá” (1986) ♪ “El hombre del piano”.
[5] Uma atriz clássica. Kelly Jai, 1,73 m, 58 kg, 70-58-84, olhos verdes, castanhos ruivos, nascida a 17 de fevereiro de 1993 na República Checa, t.c.c. Alyona, Helen, Irena, Kalea Taylor, Katie Ubina, Kelly, Kelly Sun, Kira Lee, Klara, Klara C, Klarissa, Klarka, Laura, Nadya, Nicole, Stefanie, Veronica, Veronika, Yana. {Indexxx} ◦ {Porn Teen Girl} ◦ {The Nude} ◦ {Define Babe} ◦ {Euro Babe Index} ◦ {Euro Porn Star} ◦  {Nubiles} ◦ {Alba Gals} ◦ {X-Art} ◦ {Nudezz}. Entrevista: “Qual é a tua formação escolar?”, R: “Estou prestes a começar a universidade.” “Qual é a tua disciplina preferida?”, R: “História.” “És uma boa aluna?”, R: “Sim. Adoro a escola.” “Que atividades gostas na escola?”, R: “Qualquer coisa a ver com História.” “Como passas o tempo livre?”, R: “A estudar.” “Qual é a tua profissão de sonho?”, R: “Historiadora no Museu Nacional.” “O que te assusta?”, R: “Voar.” “Qual é a coisa que achas que mereces?”, R: “Sentir-me desejada.” “Como é que te descreves a ti mesma?”, R: “Inteligente, divertida, sexy, tímida às vezes.” “O que fazias para te divertir em criança?”, R: “Sempre gostei de aprender sobre História checa.” “Tens uma cor favorita?”, R: “Castanho.” “Qual é o teu programa favorito de televisão?”, R: “Notícias.” “Qual é o teu livro favorito?”, R: “Não leio tanto quanto deveria… a menos que seja um livro escolar!” “Que tipo de música gostas?”, R: “Adoro ópera… eu sei que parece terrível!” “Qual é a tua bebida favorita?”, R: “Chá de camomila.” “Tens uma comida favorita?”, R: “Qualquer coisa doce.” “Gostas de sexo duro e violento, ou suave e delicado?”, R: “Suave e delicado, de certeza.” “Qual é a tua parte preferida do teu corpo?”, R: “Os meus olhos.” “Que tipo de cuecas gostas de vestir?”, R: “Nenhumas! Às vezes também gosto de manter as minhas pernas abertas quando estou de saias! Lol.” “O que procuras num homem?”, R: “Um cérebro!” “Qual é a tua posição favorita?”. R: “À canzana.” “O que é que te excita?”, R: “Exibir-me às pessoas quando elas pensam que eu não sei que estou a fazê-lo – saias sem cuecas.” “Gostas de sexo anal?”, R: “Nunca tentei.” “Gostas de fazer broche?”, R: “Sim, adoro!” “Masturbas-te muito?”, R: “A toda a hora. Até o fiz numa aula, uma vez!” “Usas brinquedos sexuais?”, R “Se posso, sim.” “Tens alguma fantasia sexual?”, R: “Gosto realmente de voyeurismo. É o meu fetiche.” Fotografia: {fotos1} ◦ {foto2} ◦ {fotos4} ◦ {fotos5} ◦ {fotos7} ◦ {fotos8} ◦ {fotos9} ◦ {fotos10} ◦ {fotos11} ◦ {fotos12} {fotos13} { fotos14}. Videogramas: “Sitting on the Lap” ◘ “Sexy Pink Outfit and Reads”: “Alyonna é uma jovem mulher sensual e espera na cama lendo o seu telemóvel. Ela acorda com uma dor de cabeça e o seu velhinho chega. Ele massaja-a e relaxa-a e, lentamente, retira-lhe as roupas. Ele chupa os seios dela e lambe a sua jovem rata. Após ela lhe fazer uma mamada, ele abre-lhe as pernas e fode-lhe a pássara. Embuchado de rata, ele enfia-lhe o dedo no cu e fode o seu jovem cu a preceito. O jovem cu dela aprecia a piça, e ela cavalga-o, para desfrutar da sua pichota velha. Ela ajoelha-se e ele vem-se nas tetas dela e termina uma grande cena.” ◘ “Kelly Jai tem o corpo de uma deusa Nubile! A sua cintura ultrafina e firmes tetas empertigadas são uma dupla perfeita para as suas pernas longas e esguias.” {Nubiles} ◘ {Nubiles} ◘ {Nubiles} ◘ {Nubiles} ◘ {Nubiles} ◘ {Nubiles} ◘ {Nubiles} ◘ {Casual Sex} ◘ {“Sex for Money”} ◘ {“Forrest”} ◘ {“Massage Room”} ◘ {“First Date”} ◘ {“Teen Vision - Zuckersüß und schwanzgeil!”} ◘ {“Czech Gangbang 6”} ◘ {“Extreme Cum Makeover”} ◘ {Woodman Casting, como Kalea Taylor, trabalha numa fábrica de cosméticos e perdeu a inocência numa floresta aos 16 anos}.

na aparelhagem stereo

Os 56 melhores momentos musicais na história da guitarra”. “Um momento no tempo. Uma fração de segundo em que tudo estanca, e a sua mente fotografa um instantâneo de um evento, que você levará sempre consigo – um evento que separa para sempre a sua vida em duas partes: coisas que sucederam antes desse momento e coisas que sucederão depois. Grandes momentos mudam-no. Os maiores mudam tudo.” Exemplos: – “Andrés Segóvia toca o seu primeiro concerto, 1909. Quando Andrés Segóvia, primeiro Marquês de Salobreña, com 16 anos, se estreou no Centro Artístico, Literário y Científico de Granada, Espanha, ninguém poderia imaginar que ele acabaria por reinventar a forma como a guitarra é tocada. A surpreendente técnica de Segóvia – ainda mais incrível dado ele ser autodidata - enfatizava tom e expressão, e ele foi o primeiro guitarrista clássico a explorar os diferentes timbres e gama de dinâmicas produzida pelos dedos. Ele iria também expandir o repertório da guitarra e, sozinho, elevar o instrumento a um lugar de respeito e proeminência.” – O solo de Eddie Van Halen, numa Gibson Flying V de 1958, em “Hot For Teacher” (1984). Executado já na era MTV, as imagens de promoção são-lhe indissociáveis numa voracidade estática de turbilhões de sons e imagens. Vídeo filmado na John Marshall High School, em Los Feliz, Los Angeles, realizado por David Lee Roth e Pete Angelus, no papel da professora de Química, a modelo norueguesa Lillian Müller [1]. “Numa cena na sala de aula, em que a professora dança sobre a mesa, no quadro estão escritos os números: 20-9-8-19-25-12-15-8. Cada um destes números corresponde a uma letra do alfabeto. Lendo a palavra codificada da direita para a esquerda, soletra: ‘HOLY SHIT’. Este é o único exemplo conhecido destes artifícios escondidos num vídeo dos Van Halen.” “No final do vídeo, em que descobrimos que David Lee Roth tornou-se no apresentador favorito de concursos de TV da América, as suas calças estão molhadas. Isto foi feito deliberadamente numa tentativa de conseguir a primeira mancha de urina na MTV.” O enredo, “um conto sobre um rapaz que de repente encontra-se a prestar muita atenção às aulas. Ou melhor, a quem as leciona”: “I think of the education that I missed / But then my homework was never quite like this”, i.e., papar a professora, sacudiu mulheres ociosas americanas. “Tipper Gore, esposa do então senador Al Gore, ficou chocada com o vídeo de ‘Hot for Teacher’. ‘As imagens assustaram os meus filhos’, disse ela. ‘Elas assustaram-me!’ Por volta de maio de 1985, Gore formaria o Parents Music Resource Center, que pressionou a indústria discográfica para criar um sistema de classificação, informando os compradores de conteúdo explícito. Mas quando o PMRC divulgou a sua lista das ‘Quinze imundas’, incluía canções de Madonna, AC/DC e Sheena Easton, mas não Van Halen.”
O instrumento de cordas, assobarcado pelo sexo feminino, desbatocou uma pipa de procacidade venatória na floresta do trazer para casa o bacon [2]. Kiera Winters tem a sua guitarra fora da caixa e, após dedilhar uns acordes, decide fica completamente nua. Correndo homens a vestirem-se de mulheres, Shotaro Nakamura: “From JIZO With Love” ♪ “Dr. Wily's stage 1” ♪ “Wolf And Raven” ♪ “Ace of Spades” ♪ “Can’t Beat Air Man” ♪ “30 Days Speed Shred”. Ou mulheres vestindo-se de guitarras: MaryCeleste [3]. Bree abonecando-se para as aulas em “The Roommates”, um Photo Book de Joe Wehner [4]. A Cyber Girl Cassandra Dawn [5]. E, Brigitte Bardot, a quem, qualquer trapinho lhe caía bem.
Jess Greenberg, chanteuse, nascida a 20 de dezembro de 1994, em Londres, era uma cara laroca no YouTube aos 15 anos: “Over the Rainbow” (2010) ♪ “You've Got a Friend” (2010) ♪ “Landslide” (2011) ♪ “If I Ain't Got You” (2011) ♪ “Titanium” (2012). E, do nada, tetas! [6] Tetas, invadiram mais que sete nações: “Seven Nation Army” (2012), e a 23 de agosto alternaram a corrente: “Highway to Hell” (2013) ♪ “Long Train Running” (2014). {canal YouTube} ∙ {soundcloud}.
A ultratalentosa E-Young (Noh Yi-young / 노이영), 1,67 m, 45 kg, nascida a 16 de agosto de 1992 em Chuncheon, Coreia do Sul. Cantora, rapper, bailarina, compositora e modelo, toca guitarra, guitarra elétrica, violoncelo, viola baixo, clarinete, bateria, trompete, flauta, violino, harpa e piano, especialista em popping & locking e ballet. “Ela é membro da girl band After School e da subunidade A.S. Blue. (…). A sua primeira intervenção foi no primeiro álbum das After School, ‘Virgin’. E-Young fez a sua primeira aparição como nono membro das After School a 31 de dezembro de 2010 no MBC Gayo Daejun, tocando a canção ‘Bang!’. E fez a sua estreia oficial com o grupo, a 29 de abril de 2011, no programa de TV, KBS Music Bank, no qual interpretaram ‘Shampoo’ e ‘Let’s Step Up’.” – E-Young na K-Note Music Academy ♪ “Far Beyond the Sun” / Yngwie Malmmsteen. After School: “First Love” (2013) ♪ “Shh” (2014).
Orianthi Panagaris “nascida em Adelaide a 22 de janeiro de 1985, mais conhecida profissionalmente como Orianthi, é uma cantora, compositora e guitarrista australiana de ascendência grega. Ela já tocou com Michael Jackson, integrada na mal-afortunada tournée ‘This Is It’ e na banda de estrada de Alice Cooper. O seu single de estreia, ‘According to You’, alcançou a posição n.º 3 no Japão, n.º 8 na Austrália e n.º 17 nos EUA. O seu segundo álbum, ‘Believe’, foi lançado mundialmente no final de 2009. Em 2009, Orianthi foi nomeada uma das 12 maiores guitarristas femininas pela revista Elle. (…). Ela começou a tocar piano aos três anos de idade e, por incentivo do pai, mudou-se para a guitarra acústica aos seis anos. Quando tinha onze anos escolheu a guitarra elétrica e deixou a sua escola, Mercedes College, matriculando-se no Cabra Dominican College. Ela também frequentou o St Peter’s Collegiate Girls’ School por um curto período. Aos 15 anos, ela concentrou-se na escrita de canções e assim começou a sua carreira profissional. Ela tem tocado em bandas desde os 14 anos e realizou o seu primeiro espetáculo de palco para o Steve Vai aos 15 anos. Orianthi conheceu e tocou de improviso com Carlos Santana quanto tinha 18 anos. Santana convidou-a para tocar com ele no soundcheck, mais tarde, perguntou-lhe se ela se juntaria a ele no palco nessa noite para tocarem no seu concerto no Memorial Drive Park, em Adelaide, a 30 de março de 2003.” Entrevista: P: “Que tipo de mambos tiveste que aturar na escola como guitarrista do sexo feminino?”, R: “Eu inscrevia-me nas mesmas audições que os rapazes, portanto estar na bicha para entrar na banda da escola com rapazes era duro. Eles mandavam bocas. Um professor, na verdade, disse-me: Deves tocar harpa porque é um instrumento mais feminino. Os rapazes costumavam chamar-me aberração o tempo todo. Eles diziam: Não devias estar a tocar guitarra, és uma rapariga. Eles diziam que eu não ia conseguir passar esta audição e que eu deveria simplesmente ir-me embora e eu entrei e isso irritou-os ainda mais.” – “Now or Never” (2007) ♪  “Voodoo Child” (2010) ♪ “Walk This Way” (2010), c/ David Garrett ♪ “Shut Up & Kiss Me” (2010) ♪ “Little Wing” (2011), c/ Steve Vai, Joe Satriani e Tony McAlpine ♪ “Livin’ On A Prayer” (2014), c/ Richie Sambora.
“Let me tell you all a story / About a mouse named dilory / Dilory was a mouse in a big brown house / She called herself the hoe / With the money money blow / But fuck that little mouse 'cause I'm an albatraoz”, “I’m an Albatraoz” (2014), p/ AronChupa. “Aron Michael Ekberg (nascido a 30 de março de 1991 em Borås, Suécia), mais conhecido pelo nome AronChupa, é um cantor, compositor, DJ, produtor, jogador de futebol e proprietário de uma etiqueta discográfica sueco. É membro do grupo de hip-hop electro, Albatroz, formado em 2012. Aron é também jogador do clube de futebol Byttorps IF, que joga na quarta divisão sueca. (…). Em 8 de agosto de 2014, ele lançou o seu single de estreia a solo, ‘I’m an Albatroz’, cantado pela sua irmã Nora Ekberg.”
Eletricidade nos anos 80:
Rok Da House” (1987), p/ The Beatmasters feat. The Cookie Crew. The Beatmasters são Richard Walmsley, Amanda Glanfield e Paul Carter, “trio de compositores de dance music, músicos e produtores que tiveram sucesso como artistas por direito próprio no Reino Unido no final de 1980 e início de 1990. Eles prosseguiram produzindo e misturando discos para muitos outros artistas e grupos, incluindo ‘Behind the Wheel’ (1987) Depeche Mode, ‘Route 66’ (1987) Depeche Mode, ‘Move Any Mountain / Progen’ (1991) The Shamen, ‘Lucy Can't Dance’ (1992) David Bowie, ‘Fall from Grace’ (1993) Eskimos and Egypt, ‘Disco Inferno’ (1993) Tina Turner, ‘Everytime You Touch Me’ (1993) Moby, ‘I Wouldn't Normally Do this Kind of Thing’ (1993) Pet Shop Boys, ‘Adored and Explored’ (1993) Marc Almond, ‘Jungle Warrior’ (1994) Aswad, ‘I Love Saturday’ (1994) Erasure, ‘Boys and Girls’ (1994) Blur, ‘Down’ (1995) Roachford, ‘Still Be Lovin You’ (2000) Damage, ‘Sugar Baby’ (2000) Elizabeth Troy, ‘Lover’ (2005) LMC. Como artistas, o trio teve uma série de êxitos nos tops, incluindo ‘Burn It Up’, ‘Hey DJ! (I Can't Dance to that Music You’re Playing)’, ‘Who's in the House’ e ‘Rok Da House’, este último, gravado em 1986, é um dos primeiros exemplos de hip house, um subgénero da house music que apresenta rap sobre uma faixa house. O seu sucesso inicial trouxe comparações com os produtores de discos pop, Stock, Aitken e Waterman, mas os Beatmasters citavam os produtores rivais, Coldcut, como os seus principais concorrentes. Amanda Glanfield e Paul Carter (ambos frequentadores habituais da cena de clubes noturnos londrinos) trabalhavam na indústria de jingles publicitários para TV. Assinando pela editora em ascensão Rhythm King, a dupla juntou-se aos seus colegas de editora, Bomb the Bass e S’Express, em habituais aparições no Top 40 das tabelas de singles do Reino Unido durante 1988 e 1989.” Born This Way” (1989), p/ The Cookie Crew. “As Cookie Crew foram um duo de música rap formado em Clapham, sul de Londres, em 1983. A sua carreira arrancou após vencerem um campeonato nacional de rap e gravarem duas sessões para o programa de John Peel na BBC Radio One. Ganharam um contrato de gravação da etiqueta de dance music Rhythm King, e foram colocadas no estúdio com o trio de produtores Beatmasters, que as orientou para a house music. Em julho de 1987, o single resultante, ‘Rok Da House’, era popular nos nightclubs. O single seguinte, ‘Females’, também foi um sucesso razoável em outubro de 1987. (…). O duo mudou-se para outra editora, a FFRR, e diferentes produtores, resultando numa série de singles de sucesso em 1989, como ‘Born This Way (Let's Dance)’, ‘Got to Keep On’ com Edwin Starr e ‘Come and Get Some’; mais o álbum ‘Born This Way!’. (…). Em 1992, existiam diferenças de opinião entre o duo, que queria prosseguir num estilo mais ortodoxo de hip-hop / rap, e a casa mãe da FFRR, a London Records, que queria dirigi-las para um estilo de rap mais pop. Isto resultou na dupla abandonando a FFRR e retirando-se da cena hip-hop / rap. (…). Elas eram MC Remedee (nascida Debbie Pryce, a 4 de dezembro de 1966) e Susie Q (nascida Susan Banfield, a 10 de março de 1967). Banfield é irmã do vocalista dos Pasadenas, Andrew Banfield, e Pryce era anteriormente uma chef no ministério da Defesa.”
Hey DJ! I Can't Dance (to that Music You're Playing)” (1989), p/ The Beatmasters feat. Betty Boo. “‘I Can’t Dance to that Music You’re Playing’ é um single de funk-soul de 1968 pelo grupo da Motown, Martha and the Vandellas. A canção quase retornou o grupo ao Top 40 das tabelas de singles pop atingindo o número 42 e alcançando o número 24 na tabela de singles R&B. É notável pelos coros das The Andantes (Marlene Barrow, Jackie Hicks e Louvain Demps, que tinham estado numa sucessão de singles das Vandellas desde ‘My Baby Loves Me’) e Syreeta Wright, que tinha assinado recentemente pela Motown e namorava na altura com outro artista da editora, Stevie Wonder.” Where Are You Baby” (1990) Doin' The Do” (1990), p/ Betty Boo. “Alison Moira Clarkson (nascida a 6 de março de 1970 em Kensington, Londres), mais conhecida como Betty Boo, é uma cantora, compositora e artista de rap pop. Ela ganhou proeminência no mainstream no final de 80 e princípio de 90, no seguimento de uma colaboração com os Beatmasters e a sua subsequente carreira a solo, que gerou uma série de singles nas tabelas, principalmente em 1990 com ‘Doin’ The Do’.” “Doin’ The Do” sampleou a canção de 1968 das Reparta and the Delrons “Captain Of Your Ship”. A expressão, no calão dos pretos americanos, significa fazer minete, “embora Betty afirme que só descobriu isso mais tarde.” “Clarkson estudou engenharia de som na Holloway School of Audio Engineering antes de alcançar um conjunto de êxitos musicais entre 1989 e 1992. Originalmente alcunhada de Betty Boop, pela sua semelhança com a personagem do desenho animado, alterou-a para evitar disputas sobre marcas registadas. De ascendência escocesa e dusun (tribo do estado de Sabah no norte de Bornéu), ela tinha uma invulgar e impressionante aparência Emma Peel (Diana Rigg, na série de TV ‘The Avengers’, 1961-1969), vestindo roupas levemente provocantes e reveladoras, e provou ser uma influente figura da música pop, cuja ‘música atrevida e poderosa e imagem lançou uma centena de aspirantes ao sucesso, e não é nenhum grande choque que, quando os criadores das Spice Girls colocaram os anúncios iniciais, eles procuravam por ‘5 Betty Boos’. Escrevendo para o Guardian em agosto de 1990, Lucy O’Brien notou a diferença entre a ‘calma’ Clarkson e o seu alter-ego de estrela pop de ‘adorável durona’, descrevendo esta como ‘uma mistura BD de Betty Boop, Barbarella e Buck Rogers’.” “Boo escreveu o seu álbum de estreia, ‘Boomania’, numa semana no seu quarto. Ela lembrou para o jornal Metro: ‘Eu tinha tirado um curso de engenharia de som e ganhei algum dinheiro do single com os Beatmasters. Em vez de comprar um monte de sapatos, comprei equipamento. Escrevi ‘Doin’ The Do’ e ‘Where Are You Baby?’ e depois o resto. Demorou algumas semanas para escrever todas as canções, mas eu consigo escrever depressa. É como fazer os trabalhos de casa num domingo à noite. Gosto de me divertir o resto do tempo.”
  “Who’s in the House” (1989), p/ The Beatmasters feat. M. C. Merlin. “Wait, I gotta tell you something / Without Merlin, Britney, nothing / Beatmasters stand to attention / Hip-house is your invention // Who's in the house? (Who-who-who's in the house?) (Hip-house) / (Who's in the house? Who-who-who's in the house?) (Hip-house) / Who's in the house? (Who-who-who's in the house?) (Hip-house) / (Who's in the house? Who-who-who's in the house?).” A canção sampleou (aos 0:01 min → 0:08 min em) “Megablast Rap” do LP “Into The Dragon” (1988), p/ Bomb The Bass. E (0:15 → 5:59) “The Love I Lost” (1988), p/ Mark Imperial & Co. feat. Jack N. House. [7] Born Free” (1988), p/ M. C. Merlin. “O Reino Unido era um lugar improvável para encontrar rappers no final dos anos 80. Merlin (batizado Justin Mark Boreland, de ascendência jamaicana) nasceu e foi criado em Brixton, no sul de Londres. Aos 11 anos, ele cantava e tocava numa igreja funky que usava caixas de ritmos e sintetizadores para ampliar os tradicionais órgão e piano. Com linhagem musical – a estrela do reggae Smiley Culture (David Emmanuel) é seu tio – Merlin formou os Juveniles para tocar nos bailes das escolas. Aos 14, ele começou a andar com os rappers locais, fazendo amizade com MC Blade. Os adolescentes venceram um importante concurso de rap, e o DJ Master Mix surripiou Merlin para assinar um contrato a solo pela Rhythm King Records. A etiqueta britânica relançou ‘Born Free’, e Merlin colaborou com êxito com os rappers locais, incluído Bomb e S’Express, em muitos sucessos nas tabelas. A sua discografia inclui ‘Who’s in the House’ de 1989, e os LPs ‘Merlin’ (1989) e ‘The New Rap Messiah’ (1992). Uma pena de prisão de seis meses por roubar cheques da Mute Records interrompeu tudo. Ele retomou o rap depois de libertado, mas os seus dias de glória estavam finados e a sua carreira terminou antes do seu 21.º aniversário.”
Burn It Up” (1988), p/ The Beatmasters feat. P. P. Arnold. “Burn It Up” contém um sample (aos 0:55 / 1:38 / 2:11 min → 1:02 min) da canção de 1972, “It’s Just Begun”, dos Jimmy Castor Bunch The First Cut Is The Deepest” (1967), p/ P. P. Arnold. “Nascida Patricia Ann Cole a 3 de outubro de 1946 numa família de cantores de gospel, Arnold casou aos 15 anos e teve duas crianças (Kevin e Debbie). Ela teve vários trabalhos menores, (durante o dia como balconista / datilógrafa numa empresa de vestuário, enquanto trabalhava em part-time numa fábrica de ovos), até ao início dos anos 60, quando Maxine Smith, uma ex-namorada do irmão, contactou-a com uma oferta. Maxine e a sua amiga Gloria Scott tinham conseguido arranjar uma audição para três raparigas para substituírem as originais Ikettes, a trupe dançarina / cantora que provia acompanhamento vocal e dançante para a Ike & Tina Turner Revue. Smith contactou Arnold, que sabia ser cantora. Na audição, foi oferecido de imediato o trabalho às três jovens, mas Smith convenceu Arnold a assistir um concerto em Fresno, nessa noite, antes de tomar a decisão final. Quando Arnold chegou a casa às seis horas da manhã seguinte, o marido furioso encheu-lhe o pucarinho. Arnold deixou-o imediatamente e, após entregar os filhos aos cuidados dos seus pais, juntou-se à Ike & Tina Turner Revue.”
Warm Love” (1989), p/ The Beatmasters feat. Claudia Fontaine. Género house music. “House é um estilo de dance music eletrónica com origem em Chicago, Illinois, no início de 1980. Foi inicialmente popularizada nas discotecas de meados da década de 80 direcionadas para pretos, latinos e comunidades gay; primeiro em Chicago, depois Detroit, Nova Iorque, New Jersey e Miami. Finalmente chegou à Europa antes de ser infundida no pop comercial e dance music por todo o mundo. (…). A house é uma descendente do disco, que misturou soul, R&B, funk, com mensagens exaltadoras sobre dança, amor e sexualidade, tudo sustentado com arranjos repetitivos e batida de bombo constante. (…). O termo pode ter a sua origem a partir de um clube noturno de Chicago chamado The Warehouse, que existiu de 1977 a 1982. The Warehouse era frequentado principalmente por pretos homossexuais e latinos, que vinham dançar disco tocado pelo DJ da casa, Frankie Knuckles. Embora Knuckles deixasse o clube em 1982 e fosse rebatizado Music Box, o termo ‘house’, abreviação de Warehouse, diz-se, ter-se-ia tornado popular entre os habitantes de Chicago, como sinónimo das seleções musicais de Knuckles enquanto DJ, antes de se relacionar com as suas próprias produções de dance music, não obstante estas não começassem até muito depois do encerramento do Warehouse. No documentário ‘Pump Up The Volume’, do Channel 4, Knuckles menciona que, a primeira vez que ouviu o termo ‘house music’, foi ao ver ‘we play house music’ num cartaz na janela de um bar no South Side, Chicago. Uma das pessoas no carro com ele gracejou: Sabe, é o tipo de música que você toca no Warehouse! O DJ de South Side, Chicago, Leonard ‘Remix’ Rroy, em declarações autopublicadas, reivindica que ele pôs um cartaz desses na janela de um clube, The Bitter End, 7300 South, Cottage Grove, porque era onde ele tocava música que qualquer um podia encontrar em casa; no seu caso, referia-se aos discos soul e disco da sua mãe, que ele trabalhava nos seus sets.” Natural High (To Take The Sky)” (1981), p/ Claudia Fontaine. “Nascida a 28 de junho de 1960, em Bethnal Green, Londres, Fontaine começou a sua carreira, no início da adolescência, cantando coros em várias sessões de gravação. Ela juntou-se a uma série de trios de lover rock (subgénero do reggae), incluindo Mellow Rose, One Love e True Harmony, antes de emergir como solista. Em 1981, ela gravou a sua versão de ‘Natural High’, a balada clássica de R&B do grupo de soul Bloodstone, com o produtor Junior Boothe. A canção tornou-se um sucesso popular do lover rock e foi licenciada a uma editora principal (Decca), embora com pouco êxito e o seguinte, ‘Not A Little Girl Any More, não conseguiu fazer qualquer impacto. Fontaine continuou as sessões de estúdio, fornecendo coros para Keith Douglas, Tony Tuff e King Sounds, e em 1982 juntou-se a La Famille, cantando vocais ao lado das Brown Sugar e a vocalista dos Soul II Soul, Caron Wheeler. O grupo gravou o êxito disco de 1982, ‘Dancer’, seguido pelo aclamado ‘All Night Long’.” [8]
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[1] Lillian ller, 1,73 m, 57 kg, 91-61-89, olhos castanhos, cabelo loiro, nascida a 19 de agosto de 1952 em Grimstad, Kristiansand, Noruega, foi também atriz e repetente na capa da Playboy, escolhida playmate do ano 1976, t.c.c. Inga Anderssen, Lillian Mueller, Lillian Muller, Yulis Revel, Yuliis Ruval, Yulis Ruval, Yullis Ruval. Filmografia (resumo): “Rosemaries Tochter” (1976), real. Rolf Thiele, uma comédia sexual baseada na história de Rosemarie Nitribitt, uma acompanhante de luxo assassinada em 1957. “Segundo pessoas que a conheciam na época, Nitribitt esforçou-se por disfarçar as suas origens humildes a fim de ser capaz de manter uma conversa na alta sociedade e atrair clientes mais sofisticados. (…). Entre eles estavam membros da família Krupp (Harald von Bohlen und Halbach), Harald Quandt, Ernst Wilhelm Sachs e o seu irmão mais novo Gunter Sachs.” O crime nunca foi desvendado. ◘ “Casanova & Co.” (1977), estreado a 21 de agosto de 1980 no cinema Politeama, “Tony Curtis à frente dum sensacional elenco. Nas memórias do mais célebre conquistador, se o amor é crime ele foi o inimigo público n.º 1… O notável filme de François Legrand ‘As 13 mulheres de Casanova’. Não aconselhável a menores de 18 anos. Marisa Berenson, Marisa Mell, Jean Lefebvre, Sylvia Koscina, Andrea Ferrol, Victor Spinetti. Hoje às 21.30 na espetacular estreia.” ◘ Anúncio Jovan Musk Oil 1979/80 ◘ “Stewardess School” (1986).
[2] Modelo no gif Sasha Blonde. 1,71 m, 48 kg, 88-64-88, olhos cinzentos, cabelo loiro, nascida a 1 de julho de 1985, na Ucrania, t.c.c. Natasha G, Elise, Elizaveta, Marbelle, Nakeisha, Natasa, Natasha, Sasha, Sharon. Sites: {Indexxx} ▫ {The Nude}. Fotografia: {fotos3} ▫ {fotos5} ▫ {fotos6} ▫ {fotos7 + Ivana + Olya} ▫ {fotos8 + Alice + Tanya}.
[3] Mary Celeste, 1,73 m, 56 kg, 86-66-91, sapatos 40, olhos e cabelos castanhos, de Silver Springs, Maryland. Artista, modelo, baixista, bailaria, designer, fotógrafa, totó hippie & borracho motard. Fotografia: {Glamour101} ◦ {Voxefx Media} ◦ {Photo Gallery by Bilsen} ◦ {BILSEN (the artist formerly known as John Galt NY)} ◦ {Bill Earle} ◦ {Joshies Art Nudes} ◦ {Roco Images} ◦ {Shoot Bare} ◦ {Zvaal} ◦ {Randall Hobbet} ◦ {Bill Monday} ◦ {Bradford James} ◦ {Jay Henry}. Videogramas: {“Behind the Scenes: 10 Ways 1 Speedlight workshop featuring Mary Celeste”} ▫ {“Chasing the Cover Photo: Big Schloss”} ▫ {“Mary Celeste w/ Eric Costley at Studio 223”} ▫ {“Celestial”}.
[4] Joe Wehner fotógrafo sedeado em Los Angeles e Nova Iorque. Fotografia: {“Cristi”} ◦ {“I did everything I wanted to”}. Videogramas: {“The Roommates”} ▫ {“The Summer House” c/ Nadyia, Hannah May e Tatiana} ▫ {“Tatiana”} ▫ {“Waiting For…”, c/ Tatiana} ▫ {“That Girl”, c/ Hannah May} ▫ {“Morning Coffee”, c/ Hollei (1,78 m, 81-58-86, sapatos 39, olhos azuis cabelo loiro) e Barbora da Muse Models NYC para Cake # 3} ▫ {“Breaking and Entering”, c/ Zhanna Havenko e Mila Filatova} ▫ {“Melissa”} ▫ {“Michea Crawford”} ▫ {“Shannon”}. Videoclips: {“Say Yes To Me”, p/ The Attic Ends} ▫ {“Who Are You?”, p/ The Attic Ends} ▫ {“So I Cry Out”, p/ Gambles}.
[5] Cassandra Dawn, 1,70 m, 48 kg, 81-58-81, sapatos 38, olhos cor de avelã, cabelos castanhos, nascida a 10 de janeiro de 1990 em Los Angeles. Entrevista: “Decidi posar para a Playboy porque, quando tinha cinco anos, encontrei uma revista Playboy e pensei para mim própria: não há hipótese de eu alguma vez posar assim ou parecer assim. Eu não acha que pudesse alguma vez ser feminina o suficiente. Então, quando tinha 19 anos fui abordada para entrar no programa da Playboy TV, Playboy Shootout, que era um concurso de modelos. Fiz o programa e depois concorri para playmate. Não fui aprovada, mas acabei tornando-me uma cyber girl. (…). Adoro rock acústico e pop rock. Toco guitarra, que é mais um dos meus hobbies e canto. Canto desde os quatro anos. Gosto de Sara Bareilles e também gosto de Missy Higgins, KT Turnstall e Colbie Caillat.” Fotografia: {fotos2} ◦ {fotos3}◦ {fotos5} ◦ {fotos8} ◦ {fotos9} ◦ {fotos11} ◦ {fotos12} ◦ {fotos13} ◦ {fotos14} ◦ {fotos15} ◦ {fotos16◦ {fotos18◦ {fotos22} ◦ {foto24}. Videogramas: {vídeo} ▫ {vídeo} ▫ {“Bath Pleasures”} ▫ {“Cyber Girl Xtra”} ▫ {“Cyber Girl Xtra”} ▫ {“Cyber Girl Xtra”} ▫ {“Inteview by Taija Rae”} ▫ {“Amazon Fever”} ▫ {“Sweet Melodies”} ▫ {“Alluring Figure”}. {Instagram}.
Plus: Cassandra Dawn foi fotografada por Carlos Nuñez, o fotógrafo que todo o homem gostaria ser, nascido em Tegucigalpa, Honduras, residente em Los Angeles. Fotografia: {“Rotten Hearts, Open legs & shit that goes fast”} ◦ {“Caught in the Moment”} ◦ {“Oh Girls”} ◦ {Fotografias} ◦ {Fotografias} ◦ {Fotografias} ◦ {Fotografias} ◦ {El fotógrafo de las ninfas} ◦ {Sarah Hyland} ◦ {Xenia Deli} ◦ {Fotografando a sensualidade} ◦ {My Modern Met}.
[6] As tetas atraem mais que o Insect-O-Cutor Halo. “Herman José levanta camisola de Vanessa Oliveira”. Modelo: Vanessa Oliveira Nascimento, 1,74 m, 57 kg, sapatos 38, olhos azuis, cabelo castanho claro, nascida a 26 maio de 1981 em Lisboa. Hobbies: ler, fotografar, filmar. Clube: Sporting. “Elogiada pelas suas curvas, a apresentadora, de 34 anos, teve de lidar com uma grande mudança no corpo quando engravidou de André, hoje com um ano e meio. ‘Engordei 22 quilos que, felizmente, perdi em cinco meses’, revela Vanessa Oliveira, garantindo que, apesar da rapidez com que recuperou a forma, não há milagres. ‘É preciso muita força de vontade. Fechei a boca e comecei a comer coisas saudáveis a horas normais’.”
[7] Esta canção inclui o breakYeah! Woo!” (aos 1:35 min e segs.). Composto pelo “Yeah!” de James Brown e o “Woo!” de Bobby Byrd, é originário da canção “Think (About It)”, (aos 1:22 min), interpretada por Lyn Collins e escrita e produzida em 1972 por James Brown. Break que será depois utlizado numa infinidade de outras músicas, desde “Smooth Operator” (1987), p/ Michael Jackson, “Walk Away” (1991), p/ Alanis Morissette, “Bye Bye Baby” (1993) p/ Madonna, “Sound of the BAD” (1997), p/ Big Audio Dynamite, “I’m Not Running Anymore” (1998), p/ John Mellencamp, “Use Your Love” (2007), p/ Katy Perry, “We Can’t Stop” (2013), p/ Miley Cyrus), e também foi inserido em loop, presume-se que pela primeira vez, na canção “Females” das Cookie Crew.
[8] Doce som do amor moderno. “Deputada russa Olga Galkina quer penalizar os clientes de prostitutas com multas de 100 mil rublos (1750 €), 15 dias de cadeia ou casarem com elas”, Correio da Manhã 30-10-2014. “As mulheres escolhem o vestido, bouquet, maquilhagem, penteado e até o homem para posar na sessão fotográfica daquele dia especial. Uma descrição que quase podia ser de um casamento a sério. A ideia surgiu numa agência de viagens de Tóquio no Japão, que criou um novo serviço chamado ‘Casamento a Sós’. Uma iniciativa direcionada a mulheres independentes que lhes dá a oportunidade de realizarem o sonho de se casarem… apesar de não terem noivo. O pacote completo inclui mesmo uma noite de núpcias num hotel”, ibidem.
O dinheiro mais bem gasto é no amor. “Assaltaram o padre de Pazos de Borbén, em Pontevedra, Galiza, deixando a vítima amarrada por 12horas, e foram gastar num bar de alterne o dinheiro do roubo. Três homens residentes em Monção, Minho, entre eles um português. (…). ‘Ataram-me, ligaram a TV, deram-me um beijo na testa e desejaram-me boa-noite’, recordou o padre Jaime González, de 76 anos, afirmando já ter perdoado aos ladrões e que não vai pedir indemnização. A 28 de janeiro de 2013, o trio, entre eles o português Vítor José, invadiu a casa do pároco, tapando as caras e partindo um vidro para entrar. (…). Um dos espanhóis ameaçou o padre com uma faca e obrigou-o a entregar 40 euros e o cartão de crédito, bem como o código secreto. Ataram Jaime González de pés e mãos com um fio de telefone e com o cabo de um aparelho de medir a tensão arterial. O padre foi salvo pela governanta, doze horas depois. O trio sacou 1200 euros em quatro levantamentos com o cartão e seguiu para um bar de alterne em Porriño, onde gastou 486 euros. Residentes em Monção, foram detidos poucos dias depois”, Correio da Manhã 27-10-2014.