Pratinho de Couratos

A espantosa vida quotidiana no Portugal moderno!

sábado, dezembro 31, 2016

Desejo tão só ser julgado como primeiro-ministro. Em nenhum caso seria capaz de sacrificar os interesses nacionais às conveniências de uma eventual candidatura à residência da República (tl;dr)

Atropelar os direitos humanos, literalmente, com um carro, acontece em adiantado século XXI. Não na América, não na Hungria, entre o povo de linhas mais retas escrito [1]. Esta marcha atrás civilizacional envergonha egrégios netos e Panteão, e marquesmendemente se denuncia: Um trabalhador tem a folha feita, proveu a féria, já não precisa de trabalhar mais nesse ano, quer férias, e os dirigentes de classe chocalham-lhe alienatórias cenouras frente ao nariz no maior atropelo aos direitos adquiridos e travagem das conquistas sindicais. “A edição desta sexta-feira do Jornal de Notícias [07 outubro 2016] dá conta dos valores: os taxistas querem que a bandeirada passe a ser de seis euros no Natal e no Ano Novo e querem subir em 20% os valores cobrados aos passageiros no verão, nomeadamente em julho e agosto. O presidente da associação, Florêncio Almeida, diz que os cálculos tiveram por base aquilo que é praticado em vários países da Europa e lamenta não ter recebido ainda um feedback por parte do Governo.” [2] Tais ignominiosas propostas contra a organização do tempo de trabalho combustam de um dirigente sem-medo, um traga-mouros, Florêncio Almeida: “Tenho medo que haja porrada e tenho dito desde o principio e continuarei a dizer e tenho medo que haja problemas, porque se eles existirem as culpas tem que se assacadas ao governo.” Um bate e culpa o outro, sem valoração axiológica, atestado de carburação monetarista. “Sem rodeios, assume não viver com a moral: Vivo com dinheiro para me governar.” [3]
1984. Maio. Terça-feira, 29 “o Ministério Público pediu uma pena de seis meses de prisão para o major Otelo Saraiva de Carvalho, no tribunal judicial de Évora por alegado «incitamento à violência». Otelo compareceu hoje pela terceira vez naquele tribunal, na sequência da acusação suscitada pela sua intervenção numa sessão de esclarecimento da FUP, realizada em março de 1980, na região de Évora. Recorde-se que o processo teve início em 1981 e, na última audiência, em 4 de outubro de 1983, o tribunal considerou extinto o procedimento criminal contra o acusado. Apesar da decisão, o delegado do Ministério Público recorreu para o Tribunal da Relação e este marcou novo julgamento. A audiência de hoje começou cerca das 11h00 e terminou às 17h00, com uma interrupção para almoço entre o meio-dia e as 1400. Ao pedido do delegado do procurador da República, Pereira dos Santos, contrapôs o patrono do acusado, José Madureira, a proposta da sua absolvição, por improcedência da acusação face ao novo código penal.” Segunda-feira, 11 de junho “o tribunal judicial de Évora absolveu esta manhã o tenente-coronel Otelo Saraiva de Carvalho, num processo em que o antigo comandante do COPCON está a ser julgado por alegado «incitamento à violência», durante a sua intervenção numa sessão de esclarecimento da FUP, realizada na capital do Alto Alentejo em março de 1980. (…). Ao absolver agora Otelo Saraiva de Carvalho o tribunal entendeu que «falta provar pelo menos o elemento subjetivo da infração imputada ao réu».”
Quinta-feira, 31 de maio, Mário Soares, primeiro-ministro, discursa ao sensato povo. “Existe em Portugal «um plano de aviltamento das instituições que uma minoria organizada quer impor à grande maioria dos portugueses», afirmou Mário Soares, numa mensagem difundida através da rádio e da televisão e que pretendia ser o balanço de um ano de ação governativa. Concretizando o que chamou de «plano de aviltamento», o primeiro-ministro referiu-se às inscrições nas paredes e disse que esta situação constitui um abuso de liberdade «uma verdadeira agressão quotidiana que é intolerável que não seja punida por lei». «Sê-lo-á» ameaçou, a propósito, Mário Soares. O primeiro-ministro, justificando a apresentação da Lei da Segurança Interna, referiu-se aos atos terroristas reivindicados pelas Forças Populares 25 de Abril e afirmou que «há semanas está em curso uma campanha de instigação à desobediência civil». «Procura-se, designadamente, que a população não aceite o aumento do preço dos transportes públicos», acrescentou. Sobre o governo, Soares anunciou ter chegado à conclusão, juntamente com Mota Pinto, de que «a hipótese de uma eventual remodelação da equipa governativa não se justificaria no atual momento». Entre as razões por ele apontadas, destaca-se o facto de o executivo estar a «lançar uma série de medidas verdadeiramente estruturais, que uma vez implementadas modificarão a situação real do país». (…). O primeiro-ministro justificou a necessidade da lei que institui os Serviços de Informação e da Lei de Segurança Interna e de Proteção Civil, pelo facto da «democracia portuguesa não poder ser uma imprudente exceção na Europa de hoje», permanecendo o «Estado perfeitamente desarmado». (…). Mário Soares, citando exemplos, referiu «as ações violentas, os assaltos a empresas, os sequestros de administradores, os espancamentos de trabalhadores que não se submetem, os desafios às forças de segurança, o terrorismo seletivo contra gestores reivindicado pelas FP-25 de Abril». Para o primeiro-ministro, o perigo da presente situação também está expresso «nas inscrições das paredes» que refletem «um plano de aviltamento das instituições» e que por isso passarão a ser punidas pela lei. (…). Soares referiu-se ao que chamou «uma campanha de instigação à desobediência civil», em curso «há semanas» e que procura, designadamente, a não-aceitação, por parte da população, do aumento do preço dos transportes. A serem seguidos, tais incitamentos, afirmou Soares, «seriam uma forma insidiosa de desagregação do Estado democrático». A concluir o capítulo da sua comunicação dedicado aos «abusos de liberdade», Soares diria: «O país está perfeitamente calmo. As forças de segurança estão atentas. O governo está seguro de si e sereno». (…). Para Mário Soares, a «virulência de certas oposições resulta da consciência que ela tem que o governo está no ponto de viragem em que a obra realizada começa a aparecer». (…). O primeiro-ministro diria que não era possível, em escassos onze meses, com os bloqueamentos estruturais existentes e os reflexos persistentes da crise internacional, «dar emprego a quem o não tem, continuar a pagar subsídios a empresas sem viabilidade, diminuir os preços dos artigos importados quando o dólar sobe, aumentar os salários e os vencimentos, obrigar a investir quem o não quer fazer e, ao mesmo tempo, reduzir o défice externo». (…). Mário Soares reconheceria, no entanto, que a «redução drástica da nossa balança com o exterior, não conforta o estomago dos que passam mal» e disse reconhecer que a «situação é difícil para todos e que, para alguns, principalmente nas zonas urbanas da periferia das grandes cidades, se tornou mesmo muito difícil, duríssima». Contudo, segundo Soares, «ninguém tem o direito de dizer que foi enganado, porque a política que está a ser seguida não lhe tenha sido anunciada e previamente explicada não só como necessária, mas como inevitável». (…). «A situação que este governo veio encontrar era pior, muito pior do que pensávamos em maio / abril de 1983. Às dificuldades económicas e financeiras juntara-se a degradação acelerada do aparelho de Estado». (…). «O governo tem uma política e está a aplicá-la com determinação e coragem». Exemplo dessas «virtudes» estão patentes no facto de terem atacado «algumas matérias que constituíam, desde 1974, verdadeiros tabus». «Fizemos aprovar a lei da delimitação dos setores, que permite a banca privada nacional e estrangeira. Temos pronta a lei das rendas. Temos pronto o projeto de revisão da lei da Reforma Agrária e a proposta de lei do arrendamento rural».”
Junho. Segunda-feira, 4 “o ministro da Qualidade de Vida, António Capucho, deverá entregar, ainda hoje, a sua carta de demissão ao primeiro-ministro, Dr. Mário Soares. Todavia, e no sentido de evitar especulações quanto à sua atitude, Capucho terá aceitado que a demissão apenas seja formalizada na próxima quinta-feira, imediatamente após a votação, no parlamento, da moção de confiança apresentada pelo governo. Na intervenção de ontem, no Conselho Nacional do PSD, o antigo secretário-geral deste partido considerou «não estar galvanizado», ou não ter «força anímica» para continuar num executivo de cuja eficácia e durabilidade duvida. (…). Sabe-se, entretanto, que numa reunião, quinta-feira passada, entre Mota Pinto e os restantes ministros do PSD, António Capucho adiantou logo não estar motivado para continuar no governo, em contraste com a generalidade dos restantes presentes, particularmente José Augusto Seabra, muito entusiasmado pela possibilidade de continuar por mais algum tempo à frente do ministério da Educação.” Sexta-feira, 8 de junho “o ministro da Qualidade de Vida, António Capucho, entregou hoje ao primeiro-ministro a sua carta de demissão.”
Quarta-feira, 6 de junho, discussão da moção de confiança. «Tanto o vice-primeiro-ministro como eu temos lutado por evitar que os problemas internos dos partidos extravasem ou se transfiram para dentro do governo. Temo-lo conseguido em parte. O governo e as suas deliberações, que se situam ao nível do Estado, não pode nem deve ser comandado, nem sequer condicionado de fora, pelos estados-maiores partidários. Que fique bem claro: comigo não o será, em caso nenhum». A garantia é de Mário Soares e foi hoje revelada na Assembleia da República, no discurso que iniciou o debate da moção de confiança pedida pelo executivo ao parlamento. (…). O primeiro-ministro afirmou que o governo se apresenta no parlamento para apresentação da moção de confiança «sem complexos e numa postura que não é defensiva». «Não pretendo que tudo tenha corrido na ação governativa como gostaríamos», reconheceu o dirigente socialista, acrescentando que terá de ser aperfeiçoado o trabalho da equipa «e sobretudo a sua coordenação». Mário Soares insistiu em que este governo «fez o suficiente para merecer o respeito dos portugueses de boa-fé, porque evitou a ameaça iminente de uma grande catástrofe nacional» e acrescentou que nenhum outro governo posterior ao 25 de abril «estará em condições de lhe atirar a primeira pedra». O primeiro-ministro reafirmou que não há alternativa ao seu governo no atual quadro político-partidário e que «o passo seguinte à queda do governo seria a improvisação, talvez a aventura ou mesmo o caos». (…). O primeiro-ministro rejeita também a hipótese de os problemas do país poderem ser solucionados pelo aparecimento de um novo partido, «sem definição ideológica e com tensões obviamente contraditórias dentro de si, até pelas pessoas que, aparentemente, aparecem a impulsioná-lo». Esse novo partido, disse Soares, teria também de resolver a questão das alianças: ou se aliava ao PCP, «como acreditaria o Dr. Cunhal que aconteceria e, por isso, com tanto carinho o apadrinha», ou rejeitaria uma aliança desse género, e «estaria necessariamente obrigado, a prazo, a realinhar-se pela fórmula da atual coligação». (…). Sobre as presidenciais Mário Soares afirma não ver razão para alterar o que foi acordado entre o PS e o PSD na altura da constituição do governo, ou seja, que os dois partidos «diligenciarão» com vista a uma estratégia comum, na altura oportuna. Aos que lhe atribuem «desígnios próprios» sobre este assunto, responde Mário Soares: «Desejo tão só ser julgado como primeiro-ministro. Em nenhum caso seria capaz de sacrificar os interesses nacionais às conveniências de uma eventual candidatura à residência da República» [4]. E explica que, se essa fosse a sua prioridade, ter-se-ia «resguardado politicamente, como outros porventura fazem», e não teria aceitado ser primeiro-ministro em tempo de crise. «Diga-se em homenagem aos trabalhadores portugueses que não obstante a agitação fomentada, de uma violência sem precedentes, não houve greves significativas, a contratação coletiva tem-se processado pacificamente e mesmo no domínio dos despedimentos coletivos a que algumas empresas, como a Setenave, tiveram de recorrer, não houve lugar a grande contestação». (…). «O governo tem uma política coerente e um projeto de transformação e modernização do país que está em curso e é exequível». (…). «Não abrandaremos no ritmo da sua implementação. Há uma saída para Portugal. Mas requere algum tempo, perseverança e estabilidade política e social». (…). «Compreendo que haja impaciências, discordâncias e incompreensões, estamos no mais cavado da vaga, no momento da viragem. O ano de 1984, como dissemos, é de resto, um ano de viragem essencial». «A crise é profunda e não é só económico-financeira: é também moral e cultural. A via é estreita. A democracia implica uma grande e longa aprendizagem e as tentações de recorrer às soluções de facilidade são grandes. Tenho, porém confiança. O bom senso do povo português tem-nos salvo sempre, nos momentos cruciais. Não se deixará arrastar pelas pressões da contrapropaganda nem pelos aproveitamentos oportunistas. O governo também não».
«Que é que vem aqui o Sr. primeiro-ministro fazer? Quem é que pretende enganar? Em vez de remodelação, moção! Poderá obter aqui a confiança dos deputados. Mas lá fora, nas ruas, nas fábricas, nos campos, a contestação à política deste governo continuará e aumentará». Estas palavras da deputada comunista Zita Seabra, no parlamento, quando se iniciava o período de perguntas a Mário Soares depois do discurso do chefe do governo provocou imenso burburinho e levou à suspensão da sessão. A mesa da AR afirmava que aquilo era uma intervenção. Zita Seabra respondia que era apenas uma pergunta.”  
Quinta-feira, 7 de junho “há dois anos e meio, o velho cinema Cinearte, rosto voltado ao Tejo e ao Largo de Santos, dava a sua última sessão e fechava definitivamente as portas ao público. Esteve para ser demolido, mas as suas características arquitetónicas salvaram-no da destruição. Está à venda, mas continua a morrer um pouco mais em cada dia que passa. Por volta da meia-noite de uma chuvosa e fria noite de novembro, o projecionista do Cinearte arruma as bobinas do filme que acabara de ser projetado [5]. Os porteiros fecham as portas nas costas do último espetador, os bombeiros de piquete partem e as luzes são apagadas. A última sessão do Cinearte, o cinema que apresentava «todos os dias um filme», pode bem ter conhecido este epílogo, corria o ano de 1981. (…). Assim caía o pano sobre a história viva do derradeiro sobrevivente da chamada «década de ouro» dos grandes e faustosos cinemas lisboetas. Foi autor do Cinearte, no ano de 1938, o arquiteto Raul Rodrigues Lima, que viu nestes termos a sua obra: «Na elaboração do projeto do Cinearte, procurei o melhor que me foi possível dar satisfação ao programa estabelecido pelo cliente, que se resumia num objetivo principal a atingir: atrair o público». (…). Técnico conhecido, Rodrigues Lima deixou a marca das suas conceções estéticas em obras de caraterísticas nacionalistas, como os pavilhões «Fundação, Formação e Conquista» e «Independência» da Exposição do Mundo Português (1940), tribunal do Porto e cinema Monumental (1944-50), tendo ainda participado no projeto da praça do Arrieiro, em Lisboa. Muito pouco resta, hoje, destas obras maiores. Dir-se-ia que uma estranha «maldição» parece perseguir os projetos do arquiteto. «A sala tinha 800 lugares, mas a frequência do público, nos últimos tempos, não ultrapassava os 17 %», afirma Horácio Pimentel, principal sócio da Sociedade Administradora de Cinemas, proprietária do Cinearte e do Europa (e, em tempos, do Monumental). [No Largo de Santos, muito antes de ser um bairro de diversão noturna, foi apresentado em 1937 um projeto para se erigir um cinema à Inspeção Geral dos Espetáculos, que tinha como nome original El Dorado. No projeto original, esta sala tinha uma lotação de 790 lugares, distribuídos pela plateia (478) e balcão (312). No ano seguinte a construção do novo cinema é licenciada com uma outra designação de Vasco da Gama, obedecendo a algumas alterações. Em 1939/1940, o projeto volta a sofrer alterações, como também um novo nome de Cinearte. A obra é concluída em 1940 e a licença de exploração é concedida com as exigências de se limitar a lotação da sala e a colocação de corrimões nos dois lados de todas as escadas. Quinta-feira, 28 de março de 1940, o Cinearte abria as suas portas com a exibição do filme «A Varanda dos Rouxinóis» (1939), real. José Leitão de Barros, c/ Oliveira Martins, Madalena Sotto, Noé de Almeida … estreado segunda-feira, 11 de dezembro de 1939 no Tivoli.]. A perder cerca de dois mil contos por ano só com a exploração da primeira daquelas salas, a empresa não encontrou outra saída. (…). O que fazer, então, do velho Cinearte, ocupando uma valiosa e apetecível área de 42 por 15 metros, no coração da cidade? Tudo parecia bem encaminhado para os proprietários do terreno e para os donos do edifício: um projeto de construção naquele local, de um complexo de escritórios, integrando uma pequena sala de cinema, não suscitou, inexplicavelmente, qualquer obstáculo da parte da Câmara de Lisboa. (…). Outra era a opinião do Instituto Português do Património Cultural (IPPC), que em dezembro de 1980 determina a abertura de um processo de classificação do edifício como «imóvel de interesse público». (…). O edifício não pode ser demolido, nem alterado na traça externa ou interna. Para os donos do Cinearte, começaram nessa altura as «dores de cabeça». «Nós pagamos uma renda ao senhorio, temos encargos com o cinema, e estamos a perder dinheiro», explica Horácio Pimentel. «Tivemos que pensar na venda». Desde há uns oito meses, é esse o «filme» em permanente exibição no Cinearte, seguido de dois números de telefone.”
Quinta-feira, 7 de junho “ainda mal começou a funcionar, o Panda Bingo, na avenida de Paris e já tira o sono a muitos dos habitantes das redondezas. E que trará para aquela área a inevitável movimentação caraterística dos «jogadores». Os problemas, porém, não terminam aí. Como a instalação de um bingo implica uma grande movimentação automóvel, com reflexo no estabelecimento. Abecassis, bate-se por ceder um terreno, logradouro público, no interior de um quarteirão, para construção de um autossilo. Mas, se as obras da sala de jogo decorreram, até meio, de forma «clandestina», acontece agora que a autorização de cedência de direito de superfície ainda não devidamente autorizada pelos órgãos com competência para tanto: a vereação e a Assembleia Municipal. (…). As preocupações dos moradores da zona da avenida de Paris não se resumem, porém, ao que inevitavelmente será arrastado pela instalação de um bingo. O problema, também, é que lhes querem «roubar» uma boa fatia da zona verde, logradouro público, no interior do quarteirão formado por aquela artéria, mais a Almirante Reis, Presidente Wilson e João XXI. (…). É que o bingo, já autorizado pelas competentes instâncias governamentais, está já instalado numa antiga garagem da avenida de Paris, cujas obras terão começado sem a competente licença camarária. Um vereador da APU, Fernando Torres, apercebeu-se logo de início de que algo se passava. E levou o caso à Câmara e ao seu presidente. Krus Abecassis não teve dúvidas e prometeu imediatamente que ia mandar embargar as obras. Só a meio das obras o embargo foi caraterizado, mas a «troco» da continuação do autossilo. (…). O presidente Abecassis parece apostado em fazer cumprir a sua decisão, provavelmente resultante de um compromisso pessoal com os empresários interessados no bingo. Com aquilo a que muita gente chama um «rebuçado»: um ginásio coberto no piso superior do edifício a construir. A tentativa de conciliar boas vontades para este problema terá mesmo levado a que os empresários tenham chegado a oferecer à Junta de Freguesia da área, a utilização gratuita do ginásio, durante três horas por dia (das 15 às 18), para as «criancinhas». (…). A contestação, porém, vai por outros caminhos, ainda: a que título se vai oferecer, por 15 anos, a exploração do parque subterrâneo e do gimnodesportivo, à empresa que também ficará na exploração do jogo? (…). Enfim, mais um caso típico desta Lisboa, agora ameaçando «levantar» gentes de uma zona de bem.”    
Quinta-feira, 7 de junho “João Gilberto esteve pouco mais de uma hora no palco do Coliseu dos Recreios de Lisboa, dando parte do espetáculo combinado. Durante cerca de 70 minutos de espetáculo, João Gilberto provou que ainda merece o nome de «papa da bossa» e encantou, do «Desafinado» a «O pato», uma sala meia cheia apesar dos preços exorbitantes dos lugares (3.ª plateia, 1250$00). Porém, alguém lhe tinha mudado tudo, no palco: a posição dos microfones da marca austríaca AKG, modelo C414, os agudos e os baixos do violão e da voz, a distância a que ele devia sentar-se da orquestra. O artista foi-se queixando com amargura, entre cada duas canções, de que não ouvia o seu instrumento, não era aquele o enquadramento previsto, e até de que não eram os tocados pela orquestra os arranjos previstos para determinada interpretação. Saiu uma vez do palco, cerca das onze, com ar desolado e parecendo procurara alguém junto de quem protestar. Voltou a sair às onze e meia e não voltou. Durante a meia hora seguinte, e enquanto os presentes passavam os «encores» à pateada, a organização manteve as luzes do palco centradas sobre o lugar vazio de João Gilberto sublinhando, assim, a sua ausência. À meia-noite, sem uma explicação, mandaram acender as luzes da sala, correr o pano e passaram a aguardar que o público abandonasse o Coliseu, dando-se por satisfeito com o que lhe fora dado ver e ouvir. A sessão terminou entre apupos e imprecações, exigindo parte dos presentes o reembolso do valor da entrada.”
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[1] “Indivíduos ou grupos, somos feitos de linhas, e tais linhas são de natureza bem diversa. A primeira espécie de linha que nos compõe é segmentária, de segmentaridade dura (ou, antes, já há muitas linhas dessa espécie); a família-a profissão; o trabalho-as férias; a família-e depois a escola-e depois o exército-e depois a fábrica-e depois a aposentação. E a cada vez, de um segmento a outro, nos dizem: agora você já não é um bebé; e na escola, aqui você não é mais como em família; e no exército, lá já não é como na escola... Em suma, todas as espécies de segmentos bem determinados, em todas as espécies de direções, que nos recortam em todos os sentidos, pacotes de linhas segmentarizadas”, em “Diálogos”, Gilles Deleuze / Claire Parnet.
[2] Em Portugal é muito perigoso ir-se de carro, e bem vestido, buscar um amigo a um aeroporto ou estação de comboios, pois habilita-se a que lhe amolguem o veículo e as trombas, ao ser confundido com um motorista da Cabify ou da Uber.
[3] O rei da bandeirada”. “A polémica marca a vida de Florêncio de Almeida, presidente da Antral, a maior associação de taxistas. Quando chegou ao cargo tinha um táxi, hoje tem 18, além de ligações a 14 empresas do sector. Construiu o seu império ultrapassando conflitos de interesses e contornando todas as denúncias de ilegalidades. Tem, por exemplo, táxis da província a fazerem concorrência desleal aos da capital. Sem rodeios, assume não viver com a moral: Vivo com dinheiro para me governar. (…). Florêncio de Almeida é presidente, sócio ou gerente de 14 empresas: a maioria gira à volta da indústria dos táxis. A maior fonte de rendimentos é a Auto Táxis Serra D'Arga. Foi criada em 2003 para fazer transporte ocasional de passageiros e hoje é nela que Florêncio, que é sócio da empresa juntamente com a mulher, concentra a maior parte dos carros que tem ao serviço. Em 2014, a sociedade faturou perto de 924 mil euros e teve lucros de 126 mil euros. O presidente da ANTRAL tem ainda empresas como a ContinentalBus e a Lisboa Táxis, que fazem transporte de passageiros, ou a MEDIFLOR, consultório médico e de fisioterapia que também oferece aos seus clientes a possibilidade de terem transporte por conta da empresa. A última aposta da família é a Fenetosauto, a oficina criada em 2014 para manutenção e reparação de veículos automóveis. Junta-se à lista uma série de pequenas empresas de que o presidente da ANTRAL é gerente.”
[4] Na tradição do bijuteiro Winston Churchill, Soares também refaz a História com o que não se passou. “O dia 25 de abril de 1974 mudou tanto a existência de Soares como mudou a dos portugueses. «O 25 de abril foi a coisa mais extraordinária que me aconteceu na vida». Na véspera dessa data, ao deitar-se em Bona, ele não imaginava, porém, estar em curso uma transformação tão radical no seu país. «Eu estava no hotel a dormir profundamente quando o telefone tocou às 7h». Quem atendeu, nesse momento em que as tropas do capitão Fernando Salgueiro Maia (1944-1992) haviam ocupado o Terreiro do Paço e o Rádio Clube Português difundia comunicados dos militares rebeldes, foi Maria Barroso. «Era uma secretária [do serviço internacional o SPD] que trabalhava com Willy Brandt. Disse-me: ‘Olhe que houve uma revolta em Portugal’. E eu: ‘Espere, que passo ao meu marido’». Soares terá ouvido do outro lado do fio: Mário, parece que afinal você tinha razão. Passa-se qualquer coisa em Portugal. (…). «Em pijama, corri ao quarto do Ramos da Costa e do Tito de Morais e acordei-os. Fomos imediatamente para a sede do SPD, donde telefonamos para Lisboa, (…) para os meus filhos e para o Raul Rego. O João estava eufórico, foi logo para a rua». (…). Nada antecipara, contudo, o delírio à chegada a Santa Apolónia *, com um atraso de duas horas sobre a tabela. «Surpresa máxima! Recebeu-nos uma massa de gente que extravasava da estação e enchia a praça fronteira. Gritos de Viva o MFA!, Viva o socialismo!, Vivam os exilados! Conduziram-nos ao primeiro andar, a uma sala que dava para a praça, onde estavam jornalistas, fotógrafos, camaradas do PS, do PCP e o Palma Inácio, que saíra da prisão de Caxias na noite anterior. (…). Depois, mais uma vez, meteram-me na mão um megafone, para falar da varanda às massas que enchiam a praça, frente à estação. Senti, pela primeira vez, a responsabilidade das palavras que dizia, visto saber que tudo estava a ser transmitido pelas rádios e televisões, para o país inteiro e o estrangeiro, ávidos de ouvir a voz dos políticos vindos do exilio». Ao fim dessa jornada, chegou o momento de Soares suspender a vertigem. «Essa noite, de 28 para 29 de abril, para mim, foi uma noite sem sono, o que rarissimamente me acontecia. Alguém me tinha dito, o turbilhão da chegada, uma frase que fixei: ‘A partir de agora deixaste de ter vida privada, és uma referência, quase um mito’».
Soares foi saudar e abraçar Cunhal no regresso do exilo, dois dias depois da própria chegada, mas o ritual desagradou-lhe: «Como tínhamos tido, há umas semanas, em Paris, uma reunião conjunta, PS/PCP, na perspetiva da revolução, que finalmente ocorreu, recebi-o não só com cordialidade mas com manifesta genuína alegria. No entanto, percebi que Cunhal, com a sua frieza habitual, não terá gostado de me ver lá. À saída do aeroporto estava uma pequena multidão à espera de Cunhal. E, paradoxalmente, havia um tanque estacionado. Para quê, pensei eu? Cunhal subiu para o tanque e, salvo erro, entre um soldado e um marinheiro, retirou um discurso do bolso e começou a falar. Um dirigente comunista, que não me recordo quem fosse, convidou-me a subir para o tanque, o que fiz com alguma relutância, diga-se. Quando Cunhal se apercebeu de que eu estava ao lado dele, disse qualquer coisa a um camarada, o qual, pouco depois, me pediu para descer, porque – disse – tinha havido um equívoco. Desci com grande gosto, porque percebi o cenário: Cunhal entre um soldado e um marinheiro, em cima de um tanque, era algo que lembrava Lenine, no seu regresso a Moscovo» [na verdade a S. Petersburgo]. Tendo desembarcado com Cunhal, Domingos Abrantes desfará as comparações com a tomada do Palácio de Inverno: «É tudo uma fantasia completa. O tanque estava ali para fazer segurança ao aeroporto, não era para receber Álvaro Cunhal. Não estava nada combinado, não sabíamos rigorosamente de nada. Foi um dos militares, creio que Jaime Neves [1936-2013], comandante do Batalhão de Comandos, que então fazia segurança à Portela, a ter a ideia de ele subir lá para cima» [foi um soldado de apelido Casanova que convidou Cunhal a subir ao blindado]. De qualquer modo, Soares também não apreciou o que se seguiu: «Chocou-me o facto de Cunhal chegar a Lisboa – após tantos anos de exilio, perante uma revolução tão bela e pacífica – e, em vez de pronunciar um discurso caloroso e espontâneo, ler um discurso sem chama nem emoção e debitar meia dúzia de teses políticas ultra-racionalizadas. Foi frio, insipido, convencional, sem alma!”» E mais: «Depois do discurso no tanque (…), organizaram um cortejo para conduzir Cunhal até à Cova da Moura, onde Spínola o esperava. Eu tinha vindo sozinho, espontaneamente, a guiar um pequeno Fiat que era da minha filha. Quiseram, no entanto, que fosse com eles. Entrei para um carro que me indicaram e que seria o terceiro ou quarto a seguir ao de Cunhal. Mas entalaram-me nos lugares de trás, entre dois militantes do PCP». A Soares, tudo pareceu tratar-se de uma manobra para apagar presença: «Enquadraram a sua de modo a que a multidão não me pudesse ver, nem aplaudir. Quando o carro passou pelo Campo Grande, perto da minha casa, mandei-o parar, apeei-me e saí». (…).
Celebrarem o 1.º de maio de 1974. Mais uma vez aí a desconfiança terá ganho ascendente sobre a convergência: «Combinámos mobilizar os socialistas na Duque de Ávila, em frente à nossa cooperativa e, de lá, rumar para a alameda Afonso Henriques, local anunciado para a concentração dos manifestantes. A dado momento, estava eu com a minha mulher e os meus camaradas, sindicalistas encarregados da organização vieram dizer-me que eu devia ir para a frente, para o lado do Cunhal. (…). Desde a alameda até o estádio 1.º de Maio, fui sempre ao lado do Cunhal. (…). Falávamos muito pouco, mas, naturalmente, com cordialidade». O líder comunista terá, porém, uma visão diferente acerca da agregação à sua pessoa do antigo discípulo e subordinado político, ao comentar nesse dia a Carlos Brito, seu colega na direção do PCP, «que durante o desfile teve de fugir de Mário Soares, que queria à viva força dar-lhe o braço para partilhar a sua impressionante popularidade», o que Soares pouco contrariará: «Penso que não foi assim, mas o importante é que se tratou de uma enorme festa da liberdade e fraternidade que legitimou, pela sua dimensão e pacifismo, a revolução dos capitães de abril». (…).
Cavaco Silva dirá como do seu lado sentia essa pressão. «Os grupos de interesses (…), para conseguirem maior impacte mediático para as suas acusações, iam em audiência ao palácio de Belém, com ar grave, apresentar queixas ao presidente da República. (…). Quando Mário Soares me falava das queixas que lhe eram feitas, eu costumava responder que o governo não podia ‘sacrificar os grandes objetivos de uma nação aos interesses instalados ou a forças ultrapassadas e avessas às exigências de modernização’». Estrela Serrano desvendará como a presidência aberta da Grande Lisboa foi preparada em Belém com a minúcia de uma operação militar, visando acima de tudo, aspetos debilitantes para o executivo. «Mediante um programa estrategicamente delineado, Soares deixou que as coisas naturalmente acontecessem, proporcionado a outros (sindicatos, ambientalistas, desempregados, idosos) a iniciativa das críticas ao governo». (…). A narrativa de Serrano contrariará a forma desprendida como Soares abordou o papel dos jornalistas na presidência aberta de Lisboa: «O aspeto mediático não foi programado, (…) resultou de uma coincidência fortuita. Mas não nego que terá tido a sua importância». Corria semanas depois esse rumor, ao ser noticiado que Soares se reunira em maio com alguns dos amigos políticos mais próximos, num jantar no restaurante Aviz, ao Chiado, onde o prato principal teria sido uma discussão sobre como afastar Cavaco Silva do poder. Estavam presentes Carlos Monjardino, Jorge Sampaio, Manuel José Homem de Melo, António Dias da Cunha, Joaquim da Silva Pinto, ministro das Corporações e Segurança Social do governo de Marcelo Caetano (membro das Comissões Política e Executiva do MASP I e do MASP II, então deputado do PS), Vítor Cunha Rego (regressado ao soarismo), Gomes Mota, Jaime Gama, Manuel Alegre e António Campos. Soares reclamará sempre total inocência quanto à iniciativa: «Não havia ordem de trabalhos nenhuma. Um presidente da República vai jantar com um grupo de amigos, para estar bem-disposto, fumar um charuto – como eu fumava na altura –, andar para ali, beber uns copos, contar umas coisas engraçadas, divertir-se um bocado… se eu quisesse fazer uma conspiração contra o Cavaco não ia meter-me no Aviz com os jornalistas todos à volta. O jantar não teve conteúdo político nenhum». (…).
«A partir de certa altura, eu percebi que o Cavaco estava a conduzir mal as coisas. Embora eu fosse presidente e não o demitisse nunca – e tive sempre relações de cordialidade com ele (até quando lhe abri os olhos duas ou três vezes ele amochou sempre) –, não tinha nenhuma razão para ter sentimentos com o Cavaco. Toda a gente queria que eu o demitisse (mesmo o) Torga [1907-1995], já doente com cancro, sem se poder levantar, se soergueu da cama quando fui vê-lo e me perguntou: ‘Ó Mário, você ainda não pôs o tipo na rua?’» O «direito à indignação», expressão que Soares usou pela primeira vez num seminário com juristas no dia em que discutiu com o primeiro-ministro o caso da ponte, passou a constituir outra das suas divisas como presidente da República: «Invoquei o direito à indignação na questão da ponte. Os reclamantes estavam a ficar desesperados pela falta de diálogo, que é fundamental numa sociedade democrática, a qual é feita de compromissos». (…).
«Para poder avançar – disse-lhe [a Sócrates] – que precisava que ele me prometesse três coisas: responsabilizar-se pelo dinheiro necessário para a campanha, que eu não tinha; fazer com que o PS – os seus quadros e militantes – participassem na campanha; e, finalmente, aceitar ter eu liberdade, no plano político, para orientar a campanha como melhor entendesse. Disse-me a tudo que sim, sem qualquer dificuldade. Foi uma conversa a dois, sem qualquer documento escrito, nem isso me passou pela cabeça. (…). Nesse verão Sócrates foi fazer esqui para a Suíça, com os filhos. Deu uma queda e ficou com um pé partido. Entretanto a campanha começou, e como não havia dinheiro – e era necessário –, resolvi pedir a um banqueiro amigo uma quantia, para mim não pequena, assinando, como garantia, uma livrança. Simplesmente, passados 15 dias já não havia dinheiro de novo… Sócrates tinha já regressado, mas andava ainda de muletas. Telefonei-lhe e pedi-lhe uma audiência urgente. Recebeu-me nesse mesmo dia». (…). «Eu tinha-lhe dito que ia para diante com uma condição: ‘Quem paga é o PS. Vocês pagam ou não pagam?’ E ele: ‘Não se preocupe que nós pagamos’. Sócrates não sabia que eu levava duas pessoas ao encontro, mas não estranhou. ‘Ó Sócrates, eu preciso absolutamente de dinheiro, porque a campanha está sem dinheiro e eu já desembolsei tanto’. Ele diz: ‘quê? Não tem dinheiro?’ E dá-lhe um ataque de fúria, daqueles ataques pelos quais é conhecido. Falou para o tesoureiro do partido, que fiquei a saber que era o José Lello, e então disse-lhe: ‘Quero que tu tenhas o dinheiro imediatamente no banco, não sei quê!’ E no dia seguinte o dinheiro estava todo, o que era preciso para o futuro e o que ele me devia. Isto é uma atitude exemplar». (…).
A noção do fracasso eminente de um empreendimento amplifica as divergências entre os seus protagonistas, e assim aconteceu em plena campanha entre Alfredo Barroso e o candidato: «Estamos numa reunião ultraconflituosa sobre estratégia e organização, e não havia nada. (…). Houve vários incidentes, e eu demito-me e passo a campanha toda demitido. Ele diz: ‘Tu não te podes ir embora’. Mas eu não estava ali a fazer nada. O José Manuel dos Santos até me disse: ‘Ó Alfredo, você já reparou? O Soares é o candidato, é o presidente da Comissão de Honra e é o diretor de campanha’. ‘Eu já reparei, mas que é que hei de fazer agora?’ Foi desagradável comigo à frente de outras pessoas, eu disse-lhe: ‘Desculpe lá, da primeira vez eu tinha 41 anos, agora tenho 61, já não estou disposto a ouvir ralhetes nem reprimendas dessas em público (se fosse em privado ainda era como o outro), de maneira que não estou para aturar isto, vou-me embora’. (…). Mas há mais: o Mega [Ferreira], que foi o tipo que nós arranjámos para tudo quanto era comunicação, também se demitiu, e também não disse nada a ninguém. Veio-se embora porque há uma menina que foi escolhida para mandatária da juventude [Joana Amaral Dias] que começa a fazer imposições e faz chantagem porque vai direta ao Soares. E o Soares vem ter connosco e diz: ‘Eh pá, mas cedam lá, eles precisam de ter meios’, e não sei que mais. E altera coisas que estavam já concebidas e até preparadas. (…). O António-Pedro Vasconcelos [responsável pelos tempos de antena] demitiu-se, mas contra mim, fazendo uma campanha brutal contra mim. Eu dava-lhe liberdade total, mas ele não a queria ter: ‘E falta-me isto, e falta-me aquilo, e falta-me aqueloutro, e até me falta uma porta na casa de banho’. E eu: ‘Não tratas dessas merdas comigo, tratas diretamente com os gajos administrativos. Julgas que eu agora vou tratar da porta de uma casa de banho?’» em revista Sábado n.º 460.                        
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* Condição eufórica com paralelo só aquando da chegada de Marta Quatro, a Rainha da Dupla Penetração, a Santa ApolóniasketchDo comboio para a cama” / “Come-me o cu”. Na folhuda árvore das grandes atrizes portuguesas, de Amélia Rey Colaço, Eunice Muñoz a Rita Pereira, Marta Quatro, olhos castanhos, cabelos pretos, nascida a 19 de junho de 1982, por mérito próprio assoberba mais alto galho. Sem qualquer formação académica, workshop, palco ou passagem pelos Morangos com Açúcar, meneia a moderna linguagem cinematográfica, fingering, cocksucking, ass fucking, cumshot, com incompreensível a fortiori perfeição. Os seus quadros são puro repentismo às circunstâncias do plateau, “De quatro no sofá”, “O castigo”, “Dois buracos cheios”, alguns incluídos na obra de fundo, de pesquisa psicológica, de exploração da mente profunda, “Caseiradas Portuguesas Vol 8 - Marta” (2012). “Uma nova conquista do já famoso realizador amador Bererdou, mostra que ainda há muitos segredos sexuais de mulheres portuguesas por revelar. Desta vez, Marta Quatro faz justiça ao seu nome e é penetrada na sua posição preferida.”
[5] O Cinearte projetou farturas de obras de peso da História do Cinema. Por exemplo, terça-feira, 18 de agosto de 1981, o filme holandês “Naakt over de schutting” (1973), real. Frans Weisz, banda sonora Ruud Bos, canção “Hey, A Letter Came Today” p/ Sylvia Kristel, c/ Rijk de Gooyer, Jennifer Willems, Jon Bluming, Sylvia Kristel … com o título local “Nua em cima do muro” estreado quarta-feira, 28 de janeiro de 1981 no Estúdio 444. A sala encerrou segunda-feira, 30 de novembro de 1981 com a intumescente obra francesa “Brigade mondaine: Vaudou aux Caraïbes” (1980), real. Philippe Monnier, banda sonora Cerrone, c/ Patrice Valota, Jacques Bouanich, Julie Margo … com o título local “Aventura nas Caraíbas” estreado quinta-feira, 23 de julho de 1981 no cinema Condes, Av. da Liberdade, 2, tel. 32 25 23.

na sala de cinema

Amici miei” (1975), real. Mario Monicelli, c/ Ugo Tognazzi, Gastone Moschin, Philippe Noiret, Silvia Dionisio … com o título local “Oh! Amigos meus” estreado quinta-feira, 23 de dezembro de 1976 no cinema Londres, Av. de Roma, 7-A, tel. 80 13 13. “O filme narra as aventuras de quatro inseparáveis amigos de infância cinquentões florentinos que enfrentam o seu fastídio existencial com partidas à custa dos incautos. O conde Raffaello Mascetti é um nobre empobrecido que, tendo esbanjado duas heranças (a sua e a da mulher), não renuncia aos bons prazeres da vida, e tem uma amante menor de idade, Titi (Silvia Dionisio) [1], é forçado a viver num primeiro momento como hóspede dos amigos, depois numa cave (cuja renda, sem seu conhecimento, é dois terços paga pelos amigos). Rambaldo Melandri é um arquiteto anónimo na perene demanda de uma mulher, pela qual estaria até disposto a abandonar os amigos, salvo arrependimento de última hora. Giorgio Perozzi (narrador do filme) é um jornalista que procura escapar à desaprovação pela sua pouca seriedade e pelas aventuras extraconjugais que o filho (terrivelmente sério e carrancudo, o contrário do pai) e a mulher lhe reservam. Guido Necchi administra com a mulher Carmen (muito mais empenhada no trabalho que ele) um bar com sala de bilhar, ponto de encontro pontual do grupo de amigos. Aos quatro amigos de sempre junta-se, no decorrer da história, o professor doutor Alfeo Sassaroli, brilhante hospitalário entediado com a profissão e proprietário de uma clinica, que se tornará em breve um pilar do grupo e sob cujo impulso a bravata toma uma nova vitalidade.” “Amici miei - Atto II°” (1982), real. Mario Monicelli, c/ Ugo Tognazzi, Gastone Moschin, Philippe Noiret, Adolfo Celi … com o título local “Oh! Amigos meus… 2.ª parte” estreado sexta-feira, 1 de novembro de 1983 nos cinemas Castil, R. Castilho, tel. 53 01 94, Quarteto sala 4 e Vox, Av. Miguel Conteiras, lote 879, tel. 88 06 06. “Reduzidos a quatro depois da morte de Giorgio Perozzi, «Lello» Mascetti, Guido Necchi, Rambaldo Melandri e Alfeo Sassaroli continuam desenfreados nas suas partidas boémias. Uma visita ao cemitério, onde repousa o amigo, torna-se no cenário de uma partida terrível à custa de Paolo, um inconsolável viúvo diante da tumba da esposa, Adelina; Sassaroli faz o homem acreditar que a defunta também foi amante dele. «Nós os dois a amamos. E ela amou-nos aos dois. Ou mais fisicamente, mais carnalmente, mais adiante espiritualmente, Paolo». Depois, recordam o amigo desaparecido com flashbacks narrativos. Assim, o filme retrocede dos anos 80 para 1966, em Florença, aqui Perozzi mal termina o turno no jornal, passa por casa de Anita, a quente mulher do padeiro. Laura, a mulher de Perozzi, desmascara-o pela terceira e última vez e decide voltar para casa dos pais, deixando-lhe a cargo o filho, Luciano.” “Amici miei - Atto IIIº” (1985), real. Nanni Loy, c/ Ugo Tognazzi, Gastone Moschin, Adolfo Celi … “Envelhecidos, mas sempre com o desejo de prosseguir na caçoada em detrimento dos outros, o paralítico Mascetti, o arquiteto reformado Melandri, o tasqueiro Necchi e o doutor Sassaroli continuam a reunir-se regularmente. Enviuvado há pouco tempo, Mascetti resolve relutantemente estabelecer-se na casa de repouso Villa Serena, onde faz amizade com Valeria, companheira de asilo. Nostálgicos da estroinice em conjunto com Mascetti, Melandri, Necchi e Sassaroli decidem retomar o contacto. Os idosos residentes de Villa Serena continuam as vítimas das partidas dos quatro, e desta vez colaboram na trapaça algumas personagens estranhas ao quarteto, em particular o zelador Cecco. “Amici miei - Come tutto ebbe inizio” (2011), real. Neri Parenti, c/ Christian De Sica, Michele Placido, Paolo Hendel … “Uma prequela dos filmes anteriores. Florença, fim do século XV. Duccio (Michele Placido), Cecco (Giorgio Panariello), Jacopo (Paolo Hendel), Manfredo (Massimo Ghini) e Filippo (Christian De Sica) são protagonistas de partidas em prejuízo dos outros numa tentativa de prolongar o estado de felicidade da juventude e fugir às responsabilidades da vida adulta. Nem a peste lhes faz desistir das suas pândegas. Na verdade, aquela situação dramática parece mais fértil para agir em liberdade e imperturbáveis e dar seguimento às suas travessuras. A cidade apavorada é de facto ideal para fazer cair os desprevenidos nas judiarias urdidas pelos cinco amigos para exorcizar o medo da morte. E quando, depois da última partida a expensas do carpinteiro e herói de futebol em traje de época, Alderighi (Massimo Ceccherini), parecem escassas as vítimas, porque não visar um deles? É assim que Cecco torna-se objeto de uma memorável farsola dos galhofeiros amigos, farsola na qual desempenhará um papel até Lorenzo, o Magnifico (Alessandro Benvenuti), em pessoa.”Ten Brothers of Shaolin / 十大弟子” (1977), real. Ting Chung, c/ Chia Ling, Wang Tao, Chang Yi … com o título local “Os guerreiros de China-Town” estreado sexta-feira, 4 de novembro de 1983 no Politeama, R. Portas de S. Antão, 109, tel. 32 67 16. “Wang Tao interpreta Chi Yueng um discípulo do templo Shaolin que deve escoltar Master Chu, um importante líder Ming deposto, a um local de encontro, enquanto luta contra a força reacionária de Qing que quer o dignitário morto. Este discípulo de Shaolin não está só na sua missão: os seus nove irmãos (também hábeis lutadores do templo) secretamente fornecem ajuda ao longo do caminho.” “Un mauvais fils” (1980), real. Claude Sautet, c/ Patrick Dewaere, Brigitte Fossey, Jacques Dufilho … com o título local “Um mau filho” estreado no Estúdio 444, Av. Defensores de Chaves, 83-B, tel.77 90 95 e no Quarteto sala 1, R. Flores de Lima, 16, tel. 77 13 78. “Bruno Calgani regressa a França após cumprir cinco anos de prisão numa penitenciária americana por tráfico e uso de estupefacientes. Em Roissy, a polícia informa-o dos testes a que deverá ser submetido. Sem residência, Bruno vai para casa do pai, René, trabalhador da construção. O encontro não será caloroso. A mãe do jovem morreu durante a sua detenção e René culpa o filho. Finalmente, Bruno encontra trabalho na livraria de Adrien Dussart, um homossexual que recolhe ex-toxicodependentes, como a bela jovem que se chama Catherine.” “Aqui, é o abuso de drogas que marca a linha de fratura geracional. Nem o pai de Bruno nem o atento empregador de Catherine podem entender a necessidade de drogas, e consideram-no um sinal da falta de estaleca da jovem geração de hoje – a sua posição moral é ligeiramente beliscada pelo facto de ambos consumirem álcool. Os próprios julgamentos morais de Bruno são mostrados como sendo tão imperfeitos e triviais como os de seu pai, e a brecha que se abre entre eles através de uma incompreensão mútua e falta de vontade de ver as coisas do ponto de vista do outro, em breve parece intransponível. Sautet é, se algo, um otimista, e o filme termina não com uma separação permanente mas com a possibilidade de uma reconciliação duradoura entre as gerações. O sangue é, apesar de tudo, mais denso o que a água. Sautet tinha considerado inicialmente Gérard Depardieu para o papel de Bruno, mas depois mudou de ideias quando pensou que o ator era demasiado autoconfiante para interpretar de forma convincente o frágil protagonista. Patrick Dewaere era o substituto ideal, um ator famoso por interpretar falhados atormentados, multifacetados e geralmente simpáticos. Como homem, Dewaere era um enigma, uma força da natureza afável e temperamental – ele teve uma enorme desavença com os média por volta da altura em que fez este filme (resultado de ter esmurrado um jornalista) e suicidou-se (por razões que permanecem desconhecidas) somente poucos anos depois.” “The Concrete Jungle” (1982), real. Tom DeSimone, c/ Jill St. John, Tracey E. Bregman, BarBara Luna … com o título local “A selva de cimento” estreado quinta-feira, 2 de fevereiro de 1984 no Vox. “O desprezível Danny (Peter Brown) usa a sua inocente enamorada Elizabeth Deming (Tracey Bregman) para transportar um carregamento de cocaína nos esquis. «Com uma cara de anjo daquelas, nenhum bófia no mundo alguma vez sonhará que aquela coelhinha esquiadora transporta a sua própria neve». Todavia, os cães farejaram a droga na bagagem e ela é filada no aeroporto. Depois de um julgamento sumário, é enviada para a Instituição Correcional para Mulheres na Califórnia. Aí ela aprende rapidamente que tem que abrir a pestana se quiser sair inteira. «Calminha cabra, não vou comer-te… talvez vá». Elizabeth descobre que a diretora (Jill St John) não é só cruel e antipática, está também conivente com uma reclusa, Cat (BarBara Luna), a mandachuva da cadeia, que é sua sócia numa rede de droga e prostituição na prisão. Quando Elizabeth testemunha um assassinato cometido por Cat e as suas capangas, ela despreza os seus salamaleques e torna-se sua inimiga. Entretanto, a diretora-adjunta Shelly Meyers (Nita Talbot), ciente do negócio de drogas e prostituição dirigido pela diretora e Cat, também suspeita que Elizabeth tem conhecimentos que poderiam ajudar a condenar as vilãs, e começa a espremê-la para obter informação. «Quer que meta a cabeça no cepo e espere por justiça? Estaria morta pela manhã». Isto não é bom auguro para Elizabeth, por esta altura, a diretora também está desconfiada e procura destruir a rapariga antes que ela possa falar.” “Yellowbeard” (1983), real. Mel Damski, c/ Graham Chapman, Peter Boyle, Cheech Marin … com o título local “As Loucas Aventuras de Barba Amarela, o Pirata” estreado quinta-feira, 29 de março de 1984 no Império, Av. Afonso Henriques, 35, tel. 55 51 34/5 e no Roxy, Av. Almirante Reis, 20, tel. 54 85 60. “O pirata Barba Amarela (Chapman) está preso há 20 anos por evasão fiscal. Ele sobreviveu à sentença, mas não revelou o paradeiro do seu vasto tesouro. A Royal Navy congemina um plano para aumentar a sua sentença em 140 anos, sabendo que ele escapará para ir buscar o tesouro. Assim o faz recrutando uma chusma eclética de companheiros. Ele tinha deixado o mapa do tesouro na chaminé do pub da mulher, mas ela queimou-o. E diz-lhe que tatuou o mapa na cabeça do filho deles. As coisas começam a correr mal quando o seu traiçoeiro antigo contramestre, Mr. Moon (Boyle) se apossa do navio. Com o chefe dos Serviços Secretos Britânicos (Eric Idle) no encalce, eles por fim encontram a ilha, onde o terrível déspota El Nebuloso e o seu mordomo El Segundo (Tommy Chong e Cheech Marin) assentaram praça com o tesouro, e a batalha pelo prémio começa.” Factos: “Último filme de Marty Feldman. Morreu durante a produção a 2 de dezembro de 1982 de um ataque cardíaco fulminante.” “O filme foi inspirado por Keith Moon, baterista dos The Who, que era amigo pessoal de Graham Chapman. Moon queria desempenhar o papel de Barba Amarela, mas não pôde devido a problemas de saúde, morrendo em 1978, cerca de cinco anos antes de o filme ser realizado e lançado. Chapman declarou uma vez que Moon vivia como um pirata com o seu jeito selvagem. A personagem chamada Moon, interpretada por Peter Boyle, leva o seu nome como homenagem.” “Eric Idle disse que este é um dos piores filmes que alguma vez fez, mais tarde disse: «Os melhores tempos podem estar nos piores filmes e vice-versa, por exemplo, Barba Amarela, que eu não teria perdido por nada no mundo.” “John Cleese chamou a este filme: «Um dos seis piores filmes da história do mundo».” “Barba Amarela é baseado e é uma paródia do infame e sanguinário pirata Edward «Barba Negra» Teach. Barba Negra entrelaçava cordões de linho no cabelo e acendia-os para assustar as suas presas, como Barba Amarela faz no filme. Além disso, Teach era conhecido por assassinar de forma horrível as tripulações dos navios abordados se oferecessem qualquer resistência.” “A piada sobre Barba Amarela ter cometido atos de violência horrendos e roubo, mas ter sido preso por evasão fiscal, é uma óbvia referência a Al Capone.” “Adam Ant foi originalmente escolhido para o papel de Dan, mas desistiu depois de perder a paciência com os atrasos na produção. Sting foi então sondado e queria o papel, mas os produtores insistiam num ator americano. Martin Hewitt foi por fim contratado.” “Beau-père” (1981), real. Bertrand Blier, c/ Patrick Dewaere, Ariel Besse, Maurice Ronet … com o título local “O padrasto” estreado quinta-feira, 3 de fevereiro de 1983 no Londres. “Rémi é um pianista nas lonas com uma esposa chamada Martine, uma modelo que está a ficar velha demais para encontrar trabalho satisfatório, e uma enteada de 14 anos, Marion. Quando Martine morre num acidente de viação, Marion expressa o desejo de ficar com Rémi no apartamento deles, mas é levada pelo seu pai, Charly, um alcoólico que embirra com Rémi. Marion regressa, muito para desagrado do seu pai, e cuida de crianças para ajudar nas despesas, enquanto Rémi dá lições de piano. «Não te incomodes, tu lês o teu jornal, eu leio o meu Dickens» - diz Marion metendo-se na cama dele. Dentro de pouco tempo, Marion diz a Rémi que se sente fisicamente atraída por ele, mas ele resiste aos avanços dela por causa da sua pouca idade. «Rémi, quero absolutamente que o meu primeiro homem sejas tu». Quando lhe é diagnosticada uma anemia, Marion é enviada para as montanhas com o pai, entrementes Rémi perde o apartamento e muda-se para casa de amigos. Um homem abatido, encontra-se com Marion e fazem sexo num hotel. Ela regressa para viver com ele numa casa degradada e condenada, e embora ele primeiro resista a ter mais sexo, gradualmente cede. Durante uma visita, o pai de Marion a determinada altura vê os dois abraçados. Pergunta-lhes se estão a ter um caso, mas quando Rémi contesta, Charly pede desculpa e sai. Por fim, Rémi interessa-se por uma mulher mais velha, Charlotte, que é também uma talentosa pianista, enquanto Marion também procura um substituto para ele e muda-se de volta para casa do seu pai. (…). Ariel Besse, no seu primeiro papel, tinha 15 anos na época. Embora esteja nua no filme, os seus pais deram consentimento, dizendo que ela foi trata com sensibilidade. Besse ficou com o papel depois de Sophie Marceau tê-lo recusado.” [2]
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[1] Silvia Dionisio estreou-se no cinema aos 14 anos, como a filha do príncipe Cesare della Romita no filme “Darling” (1965), real. John Schlesinger, estreado sexta-feira, 24 de março de 1976 no cinema Roxy; vencedora aos 16 anos do concurso Miss Teen Ager em 1967; é vista pela última vez em 1984 no anúncio publicitário para a Campari, “Oh, che bel paesaggio!”, realizado por Frederico Fellini.
[2] “No caso de Ariel Besse, os seus pais processaram os distribuidores e produtores do filme por um cartaz mostrando-a sentada, de mamas de fora, nos joelhos de Patrick Dewaere. [Na Argentina, desenharam-lhe um penteado diferente para disfarçar os mamilos]. A mãe da atriz alegou que o cartaz fora difundido sem sua permissão, e que o seu contexto – mostrado em outdoors em toda a França – fez um uso abusivo de Besse; contrastando com o que ela dissera que tinham sido a delicadeza e a sensibilidade com as quais o filme em si a tratara. O juiz decidiu em favor dos produtores, dizendo que havia cenas no filme que eram ainda mais explícitas que o cartaz, ignorando o pormenor que o contexto provido por um cartaz na rua e um filme podem ser diferentes para alterar o sentido do que está a ser exibido.”

no aparelho de televisão

Traquenards” (1987), real. Christian Alba, Bruno Carrière, Jean-Claude Charnay, Raoul Held, François Labonté, Marianne Lamour, c/ Louise Marleau, Septimiu Sever, Marie-Chantal Labelle, Suzy Delair, Jacques Godin, Macha Grenon, Marie-Andree Courchesne, Khanh Hua … série franco-canadiana com o título local “Armadilhas” transmitida na RTP 1 pelas 23h25, às terças-feiras, de 4 de abril / 11 de julho de 1989. Esta série de 13 episódios é uma coprodução da France 3 e da Société Radio-Canada com a Via le monde Daniel Bertolino Inc. e é um autêntico tributo à juventude. Ela foca toda a força e as várias qualidades que a gente jovem usa para ultrapassar as dificuldades e os obstáculos com que vão deparando [1]. Locais extraordinários, situações bizarras, testes que desafiam a coragem dos jovens e espírito de humor, são alguns dos ingredientes que se combinam para fazer desta série um divertido e estimulante programa de televisão para toda a família. 1.º episódio: Em 1948, numa ilha, uma família vivendo numa mansão, comemora o aniversário de Miss Lucy. Esta, tomando conhecimento que a sua mãe não a ama e tem ciúmes da sua juventude, foge para a floresta e esconde-se junto de uma rocha onde encontram apenas a sua boneca. Ao mesmo, a sua mãe faz um encantamento alquímico e Miss Lucy é atingida por um raio. Miss Lucy desaparece mas uma fonte começa a brotar da rocha. 3.º episódio: Uma senhora e a sua filha chegam à Bretanha e ficam alojadas num castelo. As suas férias não vão ser muito calmas, pois o proprietário da casa encontra uma caveira, que irá inquietar as veraneantes. 5.º episódio: Um talismã-escorpião está na origem de situações insólitas, de grandes perigos e de estranhas aventuras. 7.º episódio: Um estranho cavaleiro medieval ataca uma jovem, deixando-a em estado de choque. 8.º episódio: Ao visitarem uma fortaleza, uns estudantes encontram uma grande quantidade de bonecos que servem para fazer experiências. Durante a noite, duas alunas entram na fortaleza para roubarem um vestido para o baile de finalistas, mas são assustadas por outros alunos que se encontram ali escondidos. 9.º episódio: Claudis é pintora. Quando a sua afilhada a visita para umas férias de verão, descobre que aquilo que pinta tem semelhanças com acontecimentos passados, muito estranhos. 10.º episódio: A caminho das praias do sul aonde vão passar férias, dois amigos aproveitam para visitar alguns locais de interesse turístico. Ao encontrarem uns falsos frades, um arqueólogo e um barão à volta de uma gaiola-prisão em ferro, do século XV. 11.º episódio: Durante as férias de verão, o jovem Dennis resolve ir trabalhar para a biblioteca de um seminário, onde existe uma secção chamada «O Inferno» ou «Biblioteca Esquecida». 13.º episódio: Dois jovens procuram no jardim botânico um bonsai milenário, para levarem como ideia original à festa de Carnaval da escola. Catherine, que anda a tomar comprimidos para a alergia, adoece. “Anzacs” (1985), real. Pino Amenta, John Dixon, George Miller, Ray Daley, c/ Andrew Clarke, Paul Hogan, Jon Blake, Megan Williams … minissérie australiana com o título local “Heróis de guerra” transmitida na RTP 1 pelas 21h00, às segundas-feiras, de 22 de maio / 26 de junho de 1989. Anzacs é uma série de cinco episódios que nos conta a história de um grupo de soldados e de enfermeiras, durante a Primeira Guerra Mundial. Os Anzacs eram os membros do Australian and New Zealand Army Corps, que lutou bravamente durante os quatro anos que durou a guerra e que se cobriu de glória escrevendo uma página brilhante nos anos da guerra. Esta série relata-nos as suas esperanças e as suas aspirações, os seus conflitos e as suas relações de amizade. Há momentos de comédia, drama, ação e romance. “1914. Distrito Ocidental, Victoria, Austrália. Martin Barrington, filho de um rico proprietário rural nascido na Inglaterra, Sir Rupert Barrington, (que ainda se considera «britânico») e de Lady Thea Barrington, regressa a casa mais cedo dos seus estudos universitários com planos para se estabelecer no norte, na propriedade da família em Queensland, numa tentativa de melhorar a produção pecuária. O seu melhor amigo, o feitor Dick Baker, inicialmente concorda acompanhá-lo, mas depois quer alistar-se para combater na Grande Guerra que acaba de eclodir na Europa e Martin concorda segui-lo (após recusar uma comissão como segundo tenente no antigo regimento britânico de infantaria do pai), acompanhado pela irmã de Dick (e namorada de infância de Martin), Kate, que se tornará enfermeira do exército.” 2.º episódio: Em abril de 1916, depois da sangrenta batalha de Gallipoli, as tropas australianas desembarcam finalmente em França. Após um primeiro contacto com as gentes da região, os soldados preparam-se para enfrentar de novo a dura realidade da guerra. E o confronto não se faz esperar: em Pozières, rodeados pela artilharia pesada, os homens caem, mortos ou feridos ao som do ribombar ensurdecedor dos canhões. Numa carta ao reverendo Lonsdale, Martin descreve o episódio como um dos mais terríveis de toda a história. 3.º episódio: O rigor do inverno força os dois exércitos inimigos a fazerem uma trégua. Esgotados por seis meses de guerra, os australianos são mandados para Hindenburg Line, fortaleza inexpugnável onde os alemães estabeleceram uma base de defesa. Entretanto, os soldados começam a acusar os efeitos do desgaste provocado pelas duras condições a que têm sido sujeitos. Martin é ferido e transportado para o hospital, onde recebe a visita de Kate. Esta, alarmada com a gravidade da situação, pede ao médico que não lhe dê morfina, pois poderia apressar a sua morte. 5.º episódio: Apesar da apreensão manifestada por Monash face à retirada de um grande número de soldados americanos, a batalha de Hamel terminou com uma derrota estrondosa para os alemães. “Monte Carlo” (1986), real. Anthony Page, c/ Joan Collins, George Hamilton, Lisa Eilbacher, Lauren Hutton … minissérie americana transmitida na RTP 1 pelas 21h05, às quintas-feiras, de 1 a 22 de junho de 1989. 1.º episódio: A Alemanha invadiu a Bélgica e a Holanda. Os rumores de uma Segunda Guerra Mundial começam a fazer-se ouvir nos casinos e praias de Monte Carlo. A elite que aqui veio procurar a diversão e o alheamento dos problemas mundiais chega à conclusão de que não pode ignorar a realidade cinzenta da guerra. 2.º episódio: Katrina Petrovna (Joan Collins), a espia britânica que forneceu a lista de notáveis fascistas italianos e alemães que iriam estar presentes na festa, tenta arranjar uma desculpa para se retirar antes da meia-noite, hora para que estava previsto o ataque da força aérea inglesa. À hora marcada, os aviões britânicos começam a disparar e gera-se uma grande confusão. Katrina vê que Humberto foi atingido e consegue escapar com Harry Price (George Hamilton). 3.º episódio: O piloto de um dos aviões que bombardeou Monte Carlo foi capturado pelos alemães. Katrina tem que arquitetar um plano para o conseguir libertar. Entretanto Christopher Quinn (Malcolm McDowell), que está a ser vigiado pelos homens da Gestapo, oferece dinheiro a Harry para que este entregue os diamantes em Lisboa, para conseguir que os judeus refugiados fujam da Alemanha. 4.º episódio: Quinn é morto pela Gestapo, Harry e Katrina são surpreendidos de noite, por Pabst (Peter Vaughan), que descobrira o rádio transmissor da espia. Ela é presa e torturada para que confesse e denuncie a sua ligação com os serviços secretos britânicos. Harry consegue contactar com elementos da resistência para organizar a libertação de Katrina. [2]In Search of the Trojan War” (1985), documentário da BBC escrito e apresentado por Michael Woods … com o título local “Guerra de Troia” transmitido na RTP 2 às sextas-feiras, pelas 18h10, de 28 de abril / 2 de junho de 1989. Os sucessores de Schliemann tentam dar corpo ao seu sonho romântico de provar que a história de Homero era verdadeira. Expedições alemãs (1890) e americanas (1930) dirigiram-se à colina onde se supõe ter existido na antiguidade a cidade de Troia e realizaram-se escavações para tentar obter dados concretos sobre a guerra contada na «Ilíada». Porém as conclusões a que chegaram levam a interpretações diferentes. Episódios: “«A era dos heróis» – a história da guerra de Troia. O tesouro perdido de Troia. Relato da vida de Heinrich Schliemann e investigação sobre Troia. «A lenda sitiada» – a pesquisa de Wilhelm Dörpfeld. Descobertas e teorias de Arthur Evans. As descobertas de Carl Blegen, a decifração da escrita linear B e o papel de ambas na credibilidade da guerra de Troia. «O cantor de contos» – o papel e a muito antiga fidedignidade das tradições orais. A fiabilidade de Homero desafiada. «As mulheres de Troia» – pilhagem na Idade do Bronze. A tomada de mulheres e crianças como escravos e o seu papel económico e político. O recente paralelo da escravatura africana. «O império dos hititas» – evidências documentais decisivas dos hititas. Conflitos recorrentes com os micénicos. «A queda de Troia» – o conflito de Troia e colapso do final da Idade do Bronze mediterrânica.” “The Day My Kid Went Punk” (1987), real. Fern Field, c/ Jay Underwood, Christine Belford, Bernie Kopell … episódio do programa “ABC Afterschool Specials” desenhado para formar a consciência étnica americana através do entendimento de temas vários do seu quotidiano: sida, alcoolismo, divórcio, gravidez adolescente, etc. transmitido na RTP 2 pelas 18h05 segunda-feira, 10 de abril de 1989. Trata-se de um telefilme que nos conta a história de um jovem e talentoso violinista que resolveu modificar a sua aparência, como forma de atrair sobre si a atenção da sua própria família. “Vale a pena dar uma vista de olhos, especialmente quem está numa de retratos grotescamente desnaturados do movimento punk num contexto confrangedoramente anódino e burguês – mas atenção: o espírito neste programa não tem nenhuma semelhança com a insana hostilidade encontrada no clássico episódio de 1982, «Next Stop, Nowhere», da série «Quincy, M. E.» – o que seria pedir muito de um «ABC Afterschool Special». Ainda há muito que casquinar aqui. Há muitos rostos conhecidos – Bernie Kopell (o Doc de «The Love Boat»), James Noble (o governador de «Benson»), Roxie Roker (dos «Jeffersons») e Craig Bierko (Cinderella Man) – e este tareco todo é uma meiga facada sob-John Hughes na alienação adolescente. A estopada é que o «punk» no episódio será quase irreconhecível para qualquer um familiarizado com a coisa real. Fiel ao título, o jovem Terry Warner faz realmente uma mudança total, de um banana na orquestra do liceu para um eriçado punk numa rápida sessão de transformação autoaplicada numa casa de banho do aeroporto.” “The Voyage of the Mimi” (1984), c/ Ben Affleck, Mary Tanner Bailey, Edwin De Asis … transmitido na RTP 2 pelas 18h50, às quartas-feiras, de 29 de junho / 28 de setembro de 1988. “Série de 13 episódios da televisão educacional americana retratando a tripulação do Mimi explorando o oceano e fazendo um recenseamento das baleias-corcundas. A série foi transmitida no Public Broadcasting Service (PBS) e foi criada pelo Bank Street College of Education em 1984 para ensinar alunos do liceu acerca de ciência e matemática de forma interessante e interativa, onde cada lição relacionava-se com aplicação no mundo real. Depois de um segmento de aventura fictícia na primeira parte, um correspondente «documentário de expedição», na segunda parte, ensinava aos telespetadores algo cientifico relacionado com o enredo do episódio que acabaram de ver. Por exemplo, houve um episódio cuja ação consistia na obtenção de água potável, e no decorrer da segunda parte o espetador recebia lições sobre condensação, calor e os três estados da matéria.”   
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[1] Os jovens despacharam o último problema, o problema da escravidão sexual da mulher, a mulher negregada picotada por um rolo assovelado como mero chanato nas mãos grassentas de um sapateiro remendão. Felizmente, nas economias digitais, há startups para fazer sexo e a mulher já não tem que se arriar a essa peste milenar. Finalmente, elas assinaram o tratado de Versalhes com as suas vaginas, pondo um ponto final em todas as guerras, a da violência doméstica, a do assédio sexual, descativando-se para forte chuva de presidentas (irá cair). Lilit A, 1,67 m, 48 kg, 80-60-87, olhos verdes, cabelos castanhos, nascida Natasha Udovenko (Наташа Удовенко) em 16 de outubro de 1994, na Ucrânia, t.c.c. Ariel, Rufina T. Tipo de vagina: esguia. “Vaginas esquias são para raparigas invulgarmente magras. Este tipo de vagina é agraciado com uma estrutura estreita e adelgaçada. A melhor parte de ter uma vagina esguia é a habilidade de ter um ajuste mais apertado. É por isso que as raparigas magras são mais apertadas. E mais fundas. A experiência é sexo-sensacional.” Entrevista: P: “O que é que te atraiu para a indústria para adultos?” Ariel: “Bem, começou com posar nua, porque adoro nu artístico, gosto tipo expressar os meus sentimentos nessas fotos, talvez seja por isso que comecei a participar em filmes, e gostei imenso e gostei mesmo imenso do nosso conceito de site, é por isso talvez que comecei a trabalhar nesta indústria.” P: “Dirias que sentes-te mais desinibida de te expressares quando estás no set com uma realizadora ou um realizador? Se sim, como?” Ariel: “Eu acho… não tenho assim uma grande experiência, para mim sinto-me à vontade com mulher assim como homem.” P: “Qual é a tua parte favorita de trabalhar no set com uma produtora? Era eu.” Ariel: “Podemos falar, ser como amigas e divertirmo-nos muito.” P: “A tua vida sexual ou perceção do sexo mudou com a Yonitale, se sim explica como.” Ariel: “Sim, mudou muito, porque antes eu pensava como fazer a minha parceira sentir-se melhor, sentir-se à vontade, mas depois da Yonitale, quando estava a trabalhar com a Yonitale, e agora, estou a tentar dar prazer à minha parceira e também tê-lo. O meu primeiro orgasmo tive-o depois de algumas massagens com Yonitale.” P: “O teu primeiro orgasmo de sempre?” Ariel: “Sim.” P: “Tem havido sempre a opinião que o porno é degradante para as mulheres ou não é compatível com a ideologia feminista, qual é a tua opinião?” Ariel: “Acho que é um bocado verdade, porque não gosto quando as mulheres fazem coisas pesadas, não aprecio, é por isso que trabalho para a Yonitale porque fazemos coisas suaves, eróticas e eu gosto.” P: “Com todo o talento feminino na indústria, quem te influenciou mais e como?” Ariel: “As raparigas Yoni que conheci na produção da Yonitale, tal como a Olivia Y, a Katya Clover, a Kiki, claro, e outras raparigas, elas influenciaram-me imenso, porque têm muita experiência e eu recebo sempre algo novo delas.” P: “O que há no teu estilo de posar que sentes que te diferencia do resto?” Ariel: “Eu acho que sou autêntica, tento mostrar o meu melhor lado e mostrar o verdadeiro eu.” P: “Alguma vez pensas fazer realização, se sim, como caracterizarias o teu potencial estilo de realização?” Ariel: “Penso que no futuro gostaria de fazer isso, mas neste momento sinto que não tenho grandes ideias, não tenho muita experiência, mas, por exemplo, para orgasmos, também gostava de dirigir, talvez no futuro o faça.” P: “Que conselhos davas às outras mulheres na indústria?” Ariel: “Acho que gostaria de aconselha-las a não fazer coisas pesadas, e talvez que pensem nos seus orgasmos, no seu próprio prazer, e não só ganhar dinheiro, tipo produções diferentes, mas também ganhar dinheiro por prazer, trabalhar por prazer, estar satisfeita com isso.” Sites: {brdteengal} {The Nude} {Wikipédia} {Instagram} {Facebook} {Secret of Pleasure} {European Pornstars} {Indexxx} {Erotic Beauties} {Met-Art} {Nude Gals} {Euro Babe Index} {PornHub} {Elite Babes} {Kindgirls} {Define Babe} {Eternal Desire} {Coed Cherry}. Obra fotográfica: {fotos1} {fotos2} {fotos4} {fotos5} {fotos6} {fotos7} {fotos8} {fotos9} {fotos10} {fotos14} {fotos17} {fotos18} {fotos19} {fotos20}. Obra cinematográfica: {“Yoni Kisses” + Sindy Black} ѽ {“Holidays with Ariel”} ѽ {“Monologue”} ѽ {“Orgasm World Championship: Public” vs Katya Clover} ѽ {“Tropical Satisfation”} ѽ {“Tropical Lovers” + Kiki} ѽ {“Shaving”} ѽ {“Public Pleasure”} ѽ {“Sisters”} ѽ {“Secret of Plearure # 3”} ѽ {“Backstage с МК С.Ковбасюка”} ѽ {“Backstage Pylypko vs Kazarinov”} ѽ  {“Natalie Feminine”} ѽ {“Магниты (фан видео)”}.
[2] A ação do filme decorre em 1929, todavia Katrina Petrovna canta “The Last Time I Saw Paris”, canção composta por Jerome Kern com letra de Oscar Hammerstein II, publicada em 1940. Será cantada por Ann Sothern no filme “Lady Be Good” (1941), real. Norman Z. McLeod, estreado terça-feira, 17 de novembro de 1942 no cinema São Luís. “A canção não tinha sido escrita para o filme, e Hammerstein disse que «não foi escrita por encomenda». Ainda assim venceu o Oscar de Melhor Canção Original em 1941. Era o segundo Oscar de Kern (depois de «The Way You Look Tonight» em 1936), e o primeiro de Hammerstein. Kern ficou tão chateado em vencer com uma canção que não tinha sido escrita especificamente para um filme, e que já tinha sido publicada e gravada antes mesmo de o filme ser lançado (havia seis versões em dezembro de 1940, entre elas Tony Martin com Victor Young & His Orchestra ou Kate Smith), que pediu à Academia de Cinema para mudar as regras. Desde então, a canção nominada para o Oscar tem de ser escrita de propósito para o filme onde é cantada.”

na aparelhagem stereo

Durão Barroso, orador no painel «União Europeia, Continuidade e Mudança», no âmbito do XXIV Internacional Meeting in Political Studies, promovido pela Universidade Católica: «Temos de contar com a sra. Merkel. Ela é o ponto de equilíbrio essencial. O único país que tem valorizado a União Europeia é a Alemanha». (…). «Quando o partido de Cameron saiu do Partido Popular Europeu, eu e a sra. Merkel dissemos-lhe que era um erro. Como conservador que é, não devia ir contra o establishment» [1]. Citou ainda um outro acontecimento vivido com o líder conservador britânico, desta vez na capital portuguesa, em dezembro de 2007. «Chegou atrasado de propósito à assinatura do Tratado de Lisboa porque não queria estar na fotografia de família. Eles procuraram sempre mostrar a sua excecionalidade entre um setor mais moderno e educado e um setor mais retrógrado».” 
A urbanidade europeia não se cinge aos bons políticos e ao bom trabalho dos bons políticos, derrama-se sobre o território em si terra de segurança e eficiência económica. “As festas de San Fermín, em Pamplona, Espanha, terão, este ano, um aliado para travar um gesto pouco cívico: um novo líquido que faz a urina ressaltar para as pernas e pés das pessoas. As festas de San Fermín levam milhares de pessoas às ruas de Pamplona. Os touros, largados pelas ruas, são as estrelas das festas. Estima-se que os gastos provocados pela urina nestas festas alcancem os 10 mil euros. Este ano, os serviços de limpeza vão combater o problema com o lançamento do repelente «CK-Splash Back». Este líquido «provoca um ressalto da urina na parede e a pessoa acaba por urinar as calças e os sapatos», explica Ezenarro Iñaki, responsável dos serviços públicos da cidade espanhola de Hernani, que já experimentou o «CK-Splash Back». (…). Também na Alemanha há iniciativas idênticas. Em Hamburgo é utilizado um aerossol que resulta, igualmente, num ressaltar de urina para os pés e pernas das pessoas. Os alemães apelidaram o evento de «pintura hidrofóbica».”
Enquanto se pintam as canelas, um povo inteiro carrega-se nos ombros de heróis do mar de golo alto. “Quaresma voltou a ser decisivo ao marcar o último penálti que garantiu as meias-finais do Euro 2016 a Portugal. Na flash interview, o extremo falou do momento decisivo e das hipóteses de Portugal na prova. «Uma pressão enorme. Tinha um país nas minhas costas. Fiquei feliz, sabia que ia ser golo. Não tive muito tempo para pensar. Antes de ir para a bola estava muito confiante. Estamos no caminho certo e vamos continuar».”
No dobrar do cabo da década de 80:
Super Europe” (1989), p/ Monique I Want Your Body” (1991), p/ Nymphomania feat. Monique. “Monique Sluyter (Sneek, 27 de julho de 1967) é uma modelo e apresentadora holandesa. Tornou-se conhecida na Europa no final dos anos 80 início de 90 graças à sua participação como assistente nos programas «Colpo grosso» e «Tutti Frutti» [2]. Após o sucesso na TV, estabeleceu-se como modelo e apresentadora de televisão, concentrando a sua atividade principalmente na Holanda. Quando tinha 18 anos, foi descoberta em Heerenveen por um caçador de talentos da Mediaset, enquanto assistia a um concurso de beleza. Pouco depois, formou-se e mudou-se para Milão, onde iniciou a sua carreira de modelo e viveu até aos 24 anos. Estreou-se na televisão na temporada 1989/90 no programa do canal Italia 7, «Colpo grosso», como assistente do apresentador Umberto Smaila. Manteve a mesma função na versão alemã do programa, chamada «Tutti Frutti», ajudando neste caso Hugo Edon Balder, transmitida na RTL (visto em Portugal via satélite na era da moda das antenas parabólicas ao nascer dos anos 90). Além disso, nesses anos gravou o single «I Want Your Body» [3], juntamente com o grupo Nymphomania, incluído em 1993 na banda sonora do filme «True Romance», de Tony Scott. Gravou também a música de abertura, sempre da temporada 1989/90, do «Colpo grosso», «Supereurope», editada como 45 rotações pela Five Records SRL (depois mudou o nome para RTI Music), junto com o tema do genérico final, «Cia' Presente Colpo Grosso?», cantado por Umberto Smaila.” Cin Cin'” (1990) Mambo Mambo” (1991), p/ The Tutti Frutti - Girls. “«Tutti Frutti» era a versão alemã do concurso italiano «Colpo grosso». Foi transmitido de 21 de janeiro de 1990 até 21 de fevereiro de 1993 na RTL, durante três temporadas, totalizando aproximadamente 140 episódios. Foi o primeiro programa erótico na televisão alemã, também disponível aos telespetadores em toda a Europa, uma vez que foi emitido sem encriptação via satélite Astra, captado nos lares portugueses através de antenas parabólicas, montadas nos telhados dos prédios, por uma taxa de instalação mais mensalidade de 27$00 pagas pelos condóminos aderentes, os outros, viam à borla na mesma. O programa causou considerável indignação na época, visto que a nudez parcial era a sua principal característica (apresentava mulheres escassamente vestidas e striptease). Foi inovador na transmissão de videoclips em 3D, para óculos bicolores, onde o fundo era passado lateralmente a uma velocidade mais lenta daquela das dançarinas em primeiro plano, dando assim o efeito de profundidade num ecrã 2D, usando o efeito Pulfrich.” “Parte das raparigas presentes no programa já tinha experiência na fotografia erótica. Em alguns casos, as raparigas que eram apresentadas como concorrentes voltavam depois como strippers, e por sua vez, algumas strippers eram promovidas as raparigas Cin Cin. Algumas das strippers e das raparigas Cin Cin continuaram a sua carreira no mundo do espetáculo ou entraram no chamado star system. Entre elas:
A holandesa (mais tarde naturalizada francesa) Esther «Amy» Koolman, a «cereja» das raparigas Cin Cin 89/90, que, uma vez saída do programa, tornou-se célebre como estrela porno com o nome artístico Zara Whites. A modelo sueca Jasmine Lipovsek, que já havia participado no programa como concorrente, e depois como rapariga Cin Cin, (a «morango»), posteriormente casou-se com o piloto da Fórmula 1, Ivan Capelli. A holandesa Monique Sluyter e a italiana Tiziana D’Arcangelo, embora aparecendo na edição de 89/90 de «Colpo grosso», participaram na versão alemã «Tutti Frutti» em 89/90 e na temporada seguinte, 90/91 (Sluyter fez um breve regresso ao «Colpo grosso» para alguns episódios em 1991 substituindo Amy «Tripla» Charles). Monique Sluyter continuará a sua carreira como playmate (obtendo por quatro vezes a capa na edição holandesa da Playboy), e fará também algumas aparições especiais em filmes não eróticos, assim como tentará a profissão de cantora com um single (I Want Your Body), produzido pela Emi-Bovema B.V. (depois chamada EMI Music Holland B.V.). Em 2005, Sluyter participou num remake do «Colpo grosso» chamado «ShowGirl», transmitido pelo Happy Channel. Tiziana D’Arcangelo, por sua vez, aparecerá em papéis secundários em filmes italianos e holandeses. A belíssima galesa Amy Charles, stripper principal, em seguida, ao lado de Smaila, com o papel de «assistente-caixa», depois do fim do programa gravou algumas canções de dança, publicadas em diversas coletâneas durante os anos 90. A húngara Deborah Wells apresentou-se como stripper no programa, mais tarde tornou-se célebre como estrela porno, trabalhando em várias produções hardcore europeias e americanas. A atriz californiana Tracy Dali, presente em 1991 na edição alemã como stripper, participará em anúncios e diversas dezenas de filmes, seja como protagonista seja como figurante (papel para o qual tinha alguma experiência antes de «Colpo grosso», tendo uma breve aparição em «Regresso ao futuro II»). A italiana Nadia Picciurro, mamalhuda e desafortunada assistente da primeira edição, em 1988, morre com apenas 19 anos a 10 de junho desse ano num acidente de viação. Voltava de uma discoteca com o seu agente, finda a noite, o Audi colidiu com um camião perto de Forli. Os vinte episódios gravados foram, não obstante, transmitidos contra a vontade da família. Ela participou também como convidada permanente no programa «L’araba fenice» de Antonio Ricci, apropriadamente como assistente do «Colpo grosso». Nascida em Piacenza, mas orgulhosa das suas origens sicilianas começou a trabalhar no mundo do espetáculo em 1987, participando no concurso Miss Seno Fantastico que vence batendo a concorrência. Experiência fantástica que lhe permite conhecer Berlusconi. Logo depois, foi escolhida numa audição de «Colpo grosso», continuando, todavia, a atuar com um grupo de raparigas, «Nadia e il balletto country di Ezio Venturi», em várias discotecas de Itália. A italiana Nadia Visintainer, licenciada em Medicina e cantora, nascida a 30 de junho de 1963, em Cles, no Trentino, no «vale das maçãs», e rapariga Cin Cin (assinalada com o «ananás») na edição de 89/90; em 2009, participou num episódio do programa televisivo «Matrix» (durante o qual afirmou ter recebido, naquele tempo, alguns «avanços» da parte de um político, o qual, em troca, prometia-lhe uma brilhante carreira no mundo do espetáculo, mas por ter oposto uma nítida recusa encontrou assim muitas dificuldades para permanecer «na corrida». Convidada nos programas «Lucignolo», «Soliti ignoti», e num serão dedicado inteiramente ao «Colpo grosso», na RAI Due, apresentado por Alda d’Eusanio, revelou a sua nova profissão de produtora teatral e músico, anunciando a saída do seu livro dedicado precisamente à sua experiência como rapariga Cin Cin, livro que saiu em março de 2016, intitulado «Piacere, sono quella si Colpo Grosso» [4]. A italiana Alma Lo Moro era «amuleto da sorte» com o símbolo do trevo e, posteriormente, rapariga Cin Cin com o «mirtilo». Depois, em 1989, entrou nos filmes eróticos «Racconto immorale» de Salvatore Bugnatelli e «Boutique» de Lorenzo Onorati. A alemã Elke Jeinsen, nascida em Estocolmo a 25 de julho de 1966, mas vivendo na Alemanha desde um ano de idade, onde, em 1986, se tornou Miss Hanôver, classificando-se em segundo lugar na Miss Alemanha e, em outubro desse ano, posou para a edição alemã da Playboy. Em 1991 estava no elenco de «Colpo grosso» como rapariga Cin Cin (o «morango»). Em seguida, continuou a sua carreira de modelo, participando em vários programas, filmes e séries de TV (incluindo um episódio de «Baywatch» e um papel em «Crocodile Dundee in Los Angeles»). Também aparece no teledisco de «Night Calls» de Joe Cocker. Na década de 2000, dedicou-se a filmes softcore como «Every Man’s Fantasy 2», «Hellcats in High Heels 2» ou «Real Tickling». Elke, 1,74 m, 60 kg, 91-61-86 é cinturão negro em karaté. A alemã Simone Burkhard, que foi rapariga Cin Cin («tangerina») em várias edições e, por diversas vezes, interpretou o papel de «superestrela» (com o nome Simone). Inesquecível o seu strip integral junto com a sua compatriota Elke Jeinsen. Simone, nascida em Mannheim a 30 de outubro de1967, foi playmate na edição alemã da Playboy no mês de janeiro de 1988, e mais tarde foi protagonista da Playboy Special Edition (Playboy girls of summer 1993), e também na revista Perfect (em 1988). As suas medidas eram 92-52-89, bem distribuídas por 1,69 m de altura. A alemã Stella Kobs, nascida em Esslingen a 28 de fevereiro de 1963, que era o «limão» no primeiro grupo das raparigas Cin Cin. Kobs trabalhou durante 15 anos como modelo na Europa e Los Angeles, e foi playmate do mês (julho de 1986 e seguidamente junho 1987 com o nome Stella Adorf) e playmate do ano (1987) da edição alemã da Playboy. Comprometida com o meio ambiente, foi deputada pelos Verdes alemães no Parlamento regional e Baden-Vurtemberga. Atualmente é hipnoterapeuta de treino autógeno e promove nas redes, no seu site, um sistema de cura e beleza do corpo através de sessões em que se induz estados de transe. A italiana Debora Vernetti (ou Deborah) foi stripper com o nome «Orbetella». Entrou no filme «Paprika» de Tinto Brass e nalguns para a televisão nos anos 90. A alemã Mikki Brenner, rapariga Cin Cin («chuchu»), foi modelo para a Penthouse e atriz porno. A húngara Antónia Valéria Bálint, nascida a 30 de maio de 1969, em Budapeste, foi stripper de «Colpo Grosso» (e da sua versão alemã «Tutti Frutti») com o nome «Annalisa». Miss Hungria em 1991 (título revogado, porque tinha posado nua, e depois restituído resultado de um processo judicial), e seguidamente apresentadora de TV no seu país; em 2014 foi eleita vereadora no distrito de Angyalföld na lista do partido conservador Fidesz.”     
Apache” (1977) Hip hurra, det' min fødselsdag” (1982), p/ Tommy Seebach Band. “Tommy Seebach (14 de setembro de 1949 - 31 de março de 2003), nascido em Copenhaga, foi cantor, compositor, organista e produtor. (…). Seebach começou a carreira musical como organista no seu próprio grupo, The Colours, aos 14 anos. Nos anos seguintes, tocou em muitos grupos pop e beat. Tocou piano em muitas orquestras e grupos, às vezes sob o pseudónimo Boogie Woogie Tommy. Ganhou popularidade comercial na Dinamarca em 1965, quando se tornou membro da banda Sir John and his Butlers, escrevendo muitos dos seus mais populares êxitos. Também trabalhou como engenheiro de som no Rosenberg Studio em Copenhaga, entre muitos projetos gravou em 1963 o lendário álbum islandês de rock progressivo, «Icecross». Em 1976, surgiu a solo como artista de sucesso. O seu álbum «Tommygum» foi lançado em 1977. Ao mesmo tempo tinha grande procura pela sua editora, a EMI, onde estava envolvido em projetos de artistas como Lecia & Lucienne. Foi nessa época que tocou e gravou «Apache». (…). Seebach foi casado durante muitos com Karen Seebach; tiveram três filhos Nicolai Seebach, Rasmus Seebach e Marie. O casamento acabou quando Seebach desenvolveu uma séria dependência do álcool. O seu filho Rasmus, após se tornar cantor pop, escreveu um canção sobre ele chamada «Den jeg er» (Quem eu sou), declarando a grande influência que o pai teve na sua vida apesar do seu vício dele.” Ota vaan” (1982) Anna rakas raju hetki” (1985), p/ Nisa Soraya. “Nascida a 21 de março de 1957 em Birmingham, Inglaterra. Quando Nisa tinha duas semanas de idade, a família mudou-se para França e seis anos depois para Singapura, onde começou a cantar em várias bandas aos 15 anos. Em 1980, mudou-se para a Finlândia a convite de Markku Aron quando tinha 23 anos e começou a sua carreira musical. Uma das suas primeiras canções foi “Mun suothan tulla vierees sun”, um dueto com Markku Aron, para o Euroviisut 1981, o programa de seleção finlandês para o Festival da Eurovisão. Antes disso tinha gravado um single «Singapora / First Be A Woman» (Polydor - 2055 090). Atingiu maior sucesso entre 1983 e 1985 cantando canções disco em finlandês e inglês, quando apareceram «Anna rakas raju hetki» (com a versão em inglês «Twilight Children»), «Mister Moonlight», «Queen of the Night» e «Kiiruhda hiljaa». O seu maior êxito na Finlândia foi «Huone 105» em 1982.”
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[1] É expetável o fascínio de Durão Barroso, as mulheres fortes atraem os homens com dois dedos de testa, perfilam-se como primeiras candidatas ao matrimónio. Julietta,1,68 m, 61 kg, 89-65-94, sapatos 41, nascida a 9 de março de 1987, em Krasnodar, Rússia, t.c.c. Alina, Eve, Gabriella, Julia, Julia Ae, Julietta, Lidia. Sobre Julietta: este é o nome que a nossa famosa e celebrada Julia gosta de chamar a si própria. Embora a rapariga seja muito mais nova que Julia ela tem a mesma natureza sórdida. Mas isso não a impede de ser uma criatura bela e malvada. Muitas pessoas gostam desse tipo de beleza. Talvez, uma amante perfeita possa sair dela, mas o problema é que nem Valentina nem Grig suportam tais temperamentos. O primeiro dia de relação com Julietta foi espantoso! Ainda não estava danada, trabalhar com a modelo foi agradável. Mas após um dia a posar, a nossa rapariga começou a entender Galitsin como sua propriedade e até como futuro marido. Ela prontamente confessou que não fazia sexo há muito tempo. Tendo mostrado um pequeno interesse por Julietta, ela subitamente atirou-se ao Grig como uma diabólica maníaca sexual. Grig ficou a saber que o namorado não a satisfazia e que ninguém consegue. Se quiser ter uma enorme quantidade de adrenalina, a cara arranhada e a piça mordida, pode ir a Krasnodar! Se é forte o suficiente, pode encontrar o seu destino lá. Mas há uma condição – você deve satisfazer a Julietta finalmente. Se a índole perfeita de Christina, a sua facilidade em comunicar e complacência lembram Julia na sua juventude, então o caráter de Julietta lembra Julia atualmente. A única coisa que ainda segura a Julietta é que o namorado lhe chega a roupa ao pelo bastante frequentemente. Talvez o mesmo tratamento se adeque à Julia também, mas não há uma mão forte para ela em Volgograd.” “Grig involuntariamente comparou-a com Julia. Julietta também consegue fazer sexo com o frasco de perfume, a lâmpada ou vegetais. Os brinquedos que Grig trouxera de Moscovo arrebataram muito a nossa modelo. O único problema é que ela não queria brincar com eles diante da câmara. O clitóris de Julietta era duro e resiliente e Galitsin espera que a sua evasiva acabe em pouco tempo. O namorado controla-a com rédea curta e só lhe permite encontrar-se com raparigas. Mas a verdade que Galitsin descobriu pelas suas amigas ultrapassou todas as expetativas. Julietta fodeu todas elas! Mas nem rapazes nem raparigas conseguem satisfazer a sua carne. (…). Julietta vive não muito longe de Krasnodar, numa aldeia cossaca – isto pode explicar o seu carácter belicoso. Há uma tradição na aldeia de cascar nas raparigas com um chicote não menos que uma vez por semana. Mas se um homem chega a casa um pouco tocado, de certeza que leva forte e feio com o rolo da massa ou uma panela. Uma esposa pode meter o marido num barril de água fria, deixá-lo a dormir na neve, num canil ou num celeiro com os porcos. Tudo isto não é de todo parecido com o sadomasoquismo ocidental. Isto é o verdadeiro sistema russo do sul. Quando vê o corpo perfeito de Julietta, as suas tetas grandes e macias, o seu deslumbrante cabelo longo basto, ficará em êxtase! Talvez tenha um desejo indomável de puxá-la pelos cabelos… mas não se esqueça, Grig avisou-o.” Sites: {The Nude} {Indexxx} {Which Pornstar} {Met-Art} {Amour Angels} {jeuneart} {Erotic Beauty} {Domai}. Obra fotográfica: {fotos1} {fotos2} {fotos3} {fotos4} {fotos5} {fotos6} {fotos7} {fotos8} {fotos9} {fotos10} {fotos11} {fotos12} {fotos13} {fotos14}.
Christina, 1,70 m, 53 kg, 90-58-93, sapatos 38, olhos castanhos, cabelos castanhos-escuros, nascida a 1 de dezembro de 1985, em Krasnodar, Rússia, t.c.c. Christina B, Kristina, Rebecca, Renata. Sobre Christina: esta rapariga esbelta, bonita e muito garrida é extremamente agradável para uma cavaqueira. Este arquétipo de beleza, Galitsin só o encontrou em Krasnodar. Essa cidade é uma capital meridional da Rússia. À superfície, Christina é muito semelhante à sua namorada Julietta. O mesmo espesso cabelo escuro deslumbrante. Mas as suas personalidades são completamente diferentes. Valentina e Galitsin trabalharam com ela não muito tempo, mas, todavia, descobriram muitos pormenores sexuais. Drogas leves tal como a erva estão amplamente disseminadas em Krasnodar e as raparigas usam-nas frequentemente. Quanto aos homens, também fumam erva ficando incapacitados para o sexo, e é por isso que o safismo é uma coisa extremamente reiterada. Christina tem duas namoradas. Amiúde, elas praticam sexo as três juntas e acham que é excitante e maravilhoso. A modelo aprecia ser fotografada e sonha encontrar um homem probo bem na vida. O dono do hotel onde Grig se hospedou era ideal para Christina, ela estava apaixonada por ele. Mas a rapariga apressou-se a apresentá-lo aos seus pais e o rapaz não estava preparado para aquele passo sério. Christina privilegia pessoas ricas interessantes, carros de luxo, belos hotéis, iates magníficos, saunas e roupas caras. Na opinião de outro fotógrafo ela gosta de participar nas produções mais sexuais. É extremamente aprazível lidar com ela e faz com facilidade qualquer coisa que lhe peçam! (…). A avaliação geral de Grig sobre o trabalho com modelos de Krasnodar é que elas estabeleceram um preço elevado. É o mesmo que as raparigas moscovitas, mas ao contrário de Moscovo, não há fotógrafos em Krasnodar que possam ensinar as raparigas a trabalhar de uma forma frutífera e adestrada. Houve mesmo um certo conflito – elas não quiseram posar para vídeo ainda que por uma quantia alta.” Sites: {The Nude} {Indexxx} {Femjoy} {Met-Art} {jeuneart}. Obra fotográfica: {fotos3} {fotos4} {fotos5} {fotos6} {fotos7} {fotos8}.
[2] “O programa tinha um cenário a fazer lembrar um navio de cruzeiro e os jogos assemelhavam-se aos dos típicos jogos de casino, como o «vinte e um» e a «slot machine». Havia dois concorrentes: um homem e uma mulher. Para angariarem mais dinheiro para apostarem nos jogos, havia dois recursos. Um deles era mandar despir as «estrelas internacionais» que vinham de vários pontos da Europa, sendo que cada peça que estas meninas tiravam significava mais crédito na conta dos concorrentes. O outro era os próprios concorrentes darem o corpo ao manifesto e subirem ao palco para eles próprios despirem-se e depois continuarem o resto do jogo em roupão. Nos casos mais extremos, elas ficavam de mamas ao léu e em cuecas e eles num maillot tipo fato de banho dos anos 20. Sim, pode-se falar de tratamento desigual, mas como a maioria da audiência era masculina, não devia haver muitas vozes a insurgirem-se contra isso. Eu cheguei a ver senhores de uma certa idade como concorrentes a terem relutância de literalmente baixarem as calças em palco. Já as concorrentes eram sempre mulheres ainda relativamente jovens, se bem que algumas não tinham propriamente as formas esculturais das Cin Cin. E estas participavam ativamente nos jogos mais famosos. Um deles era pura e simplesmente adivinhar qual delas albergava debaixo de soutien uma estrela dourada autocolante a cobrir o mamilo (em vez do habitual autocolante do fruto correspondente). O outro era o jogo do «Quente e frio» e a dinâmica era semelhante ao do célebre concurso «Jogo de Cartas» da RTP. Mas em vez de adivinhar se a carta seguinte era para cima ou para baixo, os concorrentes tinham que descobrir se na carta seguinte uma moçoila aparecia com mais ou menos roupa, dizendo «frio» ou «quente», conforme o caso. Ou melhor, diziam em italiano, fredo ou caldo. Atrás deles, as Cin Cin davam os seus palpites para influenciar e/ou confundir, com umas a dizer em coro Fredo! e outras Caldo! Pelo menos essas palavras em italiano, elas sabiam. «Água na boca» foi transmitido em 1992/93, aos sábados à noite, depois da meia-noite. Nos serões de televisão ao sábado, o «Parabéns» do Herman José reinava supremo. (O Herman, como não podia deixar de ser, chegou a parodiar o «Água na boca», dizendo que representava o fruto marmelo). Mas não eram poucos que logo no início da SIC, trocavam a expectativa de saber se os concorrentes do «Parabéns» ganhariam o prémio final para apreciar o festim de maminhas, qual salada de frutas. O último jogo era o da roleta e em caso da vitória, não só o concorrente levava o prémio final (que julgo que era um cruzeiro a sério) como o espetador tinha um bónus. Além das Cin Cin e das estrelas internacionais, havia uma superestrela que no final do programa atrevia-se a ir onde as outras não se atreviam, ou seja fazia um striptease integral. Nada de muito vulgar, limitava-se a tirar a tanga que todo o outro mulherio mantinha como barreira final.”
[3] O desejo do corpo português é irrevogável. “Um homem de 40 anos tentou violar uma tia, de 58, num pasto em Lagoa, S. Miguel, Açores. Tudo se passou no fim de semana. A vítima resistiu e o homem, motorista, acabou por se masturbar em frente à familiar e levá-la de volta a casa. A mulher foi enganada, tendo entrado no carro do sobrinho sob o pretexto de uma ida às compras, e molestada. A PJ deteve o homem, que é casado. O tribunal deixou-o solto, com apresentações diárias à PSP e proibição de contactar a vítima e testemunhas, como uma outra familiar mais velha que há alguns anos tentou violar e que não apresentou queixa”, em Correio da Manhã, 29-09-2016.
[4] Afim, a mulher portuguesa instruída, bacharelada, licenciada, deu dois passos em frente, dois dedos abaixo, na sua contribuição para produção de riqueza. Expeta-se que a Autoridade Turística Nacional saiba aproveitar a galinha dos ovos de ouro, alimentada na saborosa cozinha portuguesa, constituirá uma aromatizada entrada para os turistas atingirem o objetivo de 12,4 mil milhões de euros no PIB nacional em 2016. “Logo após Helena ter enfrentado Teresa Guilherme durante a gala de domingo da «Casa dos Segredos 6», os concorrentes garantiram à jurista que esta estava «feita». Mas a verdade é que, depois de discutir com a apresentadora, a popularidade de Helena disparou. Durante a semana, Helena discutiu com Tucha, depois de esta a acusar de não lavar a roupa interior – «Eu sou delicada, eu sou delicada, não posso estar com uma vassoura na mão. Eu sou chique. Eu sou chique. Não, eu no cu enfio o mangalho. Eu gosto é de mangalho. Mangalho no cu. Agora vassoura?». De seguida, na gala, Teresa Guilherme confrontou-a com isso mesmo, mas a jurista não gostou e fê-lo saber. «Vim p’a a Casa dos Segredos, não vim p’a a casa do tanque p’a lavar cuecas, compreende? Acho que foi muito mau. (…). Pode brincar comigo com tudo, agora com a minha dignidade, e com aquilo que ‘tá a passar aí pra fora, permita-me dizer-lhe que não gostei, Teresa», disse Helena. Resposta imediata de Teresa Guilherme: «Olhe, eu fico tão preocupada». Desta troca de acusações acabou por ser a apresentadora da TVI a sair a perder. Teresa tem sido arrasada nas redes sociais, enquanto Helena ganha popularidade. Já depois do programa terminar, a jurista fez saber aos concorrentes que não irá admitir ser «novamente enxovalhada». Dentro da casa, há quem ache que Helena assinou a sua sentença de morte. Enquanto Teresa Guilherme está debaixo de fogo, Helena, que tinha começado o reality show na «casa de vidro», ganha terreno e muitos fãs. Até antigos concorrentes da «Casa dos Segredos» vieram a público defendê-la, como aconteceu com Liliana Bastos e até Jéssica”, na revista Vidas, do Correio da Manhã, 01-10-2016.

297 Comments:

  • At 1:46 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    13.º post de 1984, fim de maio início de junho. Antes, uma introdução denunciatória de um grave atentado aos direitos, liberdades e garantias. As associações de classe dos taxistas apresentaram propostas para motivar os seus associados a trabalharem nas festividades: uma bandeirada de 6 euros no Natal e fim de ano. Acho isto inadmissível. O trabalhador não precisa de trabalhar, já tem dinheiro suficiente, e lançam-lhe um engodo destes para o afastar da família. Não sei como é que não houve queixas nos tribunais internacionais. Nem os partidos mais conscientes mugiram. Isto recorda o incompetente Paulo Macedo na Direção-geral dos Impostos, deu bónus sobre cada euro cobrado, ou seja, um tipo é contatado para fazer um trabalho e depois pagam-lhe extra para fazer esse trabalho, um achado. E a coisa fica tão estranha que, quem apareceu na TV a explicar esta nova burrada do IMI, que se esqueceram de cobrar e agora lembraram-se retroativamente, não foi ninguém do ministério da tutela ou alto quadro do Fisco, foi um gajo do sindicato. Isto é mesmo a tal imprevisibilidade trazida por Trump.

    É um perigo ir bem vestido buscar um amigo ao aeroporto. Uma pessoa é confundida com um motorista da Uber e leva nos cornos.

    No fim de maio Mário Soares faz discurso à nação e fala das inscrições nas paredes, como eram contra ele, prometeu proibi-las. Em junho Otelo é ilibado de incitamento à violência. Capucho sai do governo invocando falta de força anímica. A mesma de Relvas, mais tarde. Na discussão da Moção de Confiança apresentada por Soares, no final Zita Seabra perguntou-lhe quem ele queria enganar? Gerou-se uma grande confusão sobre se era uma pergunta ou não. Não é só no Monty Python que há coisas destas, nós somos bons.

    Soares seguiu a tradição do aldrabão Churchill. Interpretar as coisas à sua maneira, e como é um vencedor, é essa maneira que prevalece como verdadeira.

    O delírio da sua chegada a Santa Apolónia só é comparado com a chegada de Marta Quatro, a rainha da dupla penetração, à mesma estação.

    Ia abrir um bingo na avenida de Paris e os ricos reclamaram, mas quem notou as obras ilegais foi um vereador comunista, o que prova a elasticidade das fronteiras de classe. E o concerto do João Gilberto sofreu de graves problemas técnicos.

    A TV passou nos oitentas séries educativas americanas. Uma sobre como lidar com um filho punk, uma coisa tão anedótica que só podia vir da burguesia americana. E outro já mais cientifico, A viagem do Mimi, com o Ben Affleck ainda criança.

    Na música as moças do Colpo grosso. Revolucionário programa na edição alemã chamado Tutti Frutti, da era das antenas parabólicas e que tinha partes em 3D que víamos com óculos bicolores.

    E na nota final a nossa grande jurista que gosta de mangalho no cu. Chama-se civilização.

     
  • At 10:09 da manhã, Blogger São said…

    Seria bom que Florêncio Almeida e congéneres exigissem formação para atendimento público.


    Acho incrível que falem de concorrência desleal, particularmente os do Aeroporto : além de constituírem um feudo na classe são uns brutos na relação com os clientes e enganam descaradamente.

    Bom ano para ti e quem desejares!

     
  • At 5:58 da tarde, Blogger Pedro said…

    Boas entradas, mas não dessas, de mangalhos no cu.

     
  • At 9:36 da tarde, Blogger xistosa, josé torres said…

    Então um bom, grande, divertido e "proveitoso" 2017.
    Estou meio afastado do meio porque este ano, depois de reclamar em voz alta e calado (por escrito), consegui receber 1926,10 euros do fisco, (acho piada à exactidão da verba, porque tenho a certeza que até os caracóis que costumam aparecer nas pencas, me creditaram. Como não podia deixar de ser, vou passar a noite num desses restaurantes com estrelas (garanto que este tem tem telhado), com meia dúzia de sandes no bolso, para provar a cozinha "grumete".
    Bem, se não foi bafejado pelo Fisco (reclamar é preciso!!!!), passe lá para 2017, nem que seja com uma perna ás costas (se for de porco melhor e ibérico... é 5***).
    Umas boas saídas, já que as entradas estão caras e difíceis. Um boa ano!

     
  • At 11:26 da tarde, Blogger o que me vier à real gana said…

    Um excelente 2017, Táxi! Ah, dinheiro para a bola? Vou sempre à borla:)

     
  • At 1:52 da tarde, Blogger Filipa Júlio said…

    Mui Feliz Ano Novo!

     
  • At 7:06 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    https://2.bp.blogspot.com/-0n_Y1JfkYtQ/WGqkfpgvkvI/AAAAAAAAADg/7VaaChJkt-0B0v54CSplbTPNdQP5uh90gCLcB/s1600/dmm.png

     
  • At 11:48 da manhã, Blogger Mariazita said…

    Olá, Táxi
    Muito obrigada pelos votos de "bom ano", que retribuo com um abraço.

    Desejo que tenhas um excelente 2017, pleno de felicidade.

    Votos de uma semana muito feliz.
    Beijinhos
    MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS

     
  • At 1:55 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Táxi, quando recuperares da carripana da passagem de ano, ouve isto:

    https://www.youtube.com/watch?v=_LyS_M8egK8

     
  • At 1:59 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Regista a patente o quanto antes:

    https://vimeo.com/57981195

     
  • At 2:17 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    É oficial: Bruno de Carvalho é mesmo recandidato à presidência do Sporting — :

    https://www.youtube.com/watch?v=aid5ATIf2N4

     
  • At 2:22 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Isto está no deus google imagens e talvez lance novos dados para explicar a invasão da Polónia (ele podia pensar que ela é polaca):

    http://vignette2.wikia.nocookie.net/hitlerparody/images/8/8e/Hitler_and_Lexi_Belle.PNG/revision/latest?cb=20160628032720

     
  • At 3:19 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Merda. Morreu o Berger:

    http://movingpoems.com/2011/08/happiness-by-jorge-luis-borges/

     
  • At 4:27 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Ainda o Berg:

    https://www.youtube.com/watch?v=Sg2DN1tpMBk

     
  • At 11:19 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    São: gostava bastante de andar de táxi, desde que começou esta coisa da Uber nunca mais entrei num (exceto quando tive de levar o gato ao veterinário). É verdade que fiquei teso, Passos Coelho levou-me à falência, com a ADSE e o IRS dele, recebi muito menos este ano, tenho usado transportes públicos ou vou a pé, mas mesmo que me saísse o Euromilhões não entraria em táxis. Achei incrível aquela proposta de extorquir 6 euros no Natal e Ano Novo com a justificação que era para motivá-los a trabalhar nesses dias. Que queiram extorquir 6 euros concordo, com a justificação, não.

    Lembra o santinho Paulo Macedo no Fisco a ganhar 25 mil pagos pela Ferreira Leite, para fazer um trabalho que uma criança de 5 anos faria. E depois ser muito elogiado da esquerda à direita por muito bom trabalho. Dar um bónus por cada euro cobrado aos trabalhadores do Fisco, é um convite à preguiça no funcionalismo público, o Estado contrata e depois paga extra para eles trabalharem, enfim, é a teta do Estado. O santinho também pagava missas aos trabalhadores, isso se calhar era bom, se pedissem a Deus para não se enganarem tanto.

     
  • At 11:19 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Pedro: epah, parece que a rapariga venceu o concurso. Mulher com algum dinheiro e que gosta de mangalho cu, não ficará solteira muito tempo, além de que a advocacia precisa dela para substituir os dinossauros Proença de Carvalho ou António Vitorino ou Marques Mendes…

     
  • At 11:20 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    o que me vier à real gana: agora que Bruno de Carvalho vai ser reeleito ele oferecerá borlas a todos, desde morcões a lampiões, será só entrar. Era bom que acabasse com aquela moda de apalpar um gajo à entrada ou então que apalpassem como deve ser.

     
  • At 11:20 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Filipa Júlio: segundo o Financial Times e a Maya será um bom ano. Feliz ano novo.

     
  • At 11:20 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Mariazita: pelo menos este ano haverá muitos feriados e muitas pontes. Feliz ano novo.

     
  • At 11:20 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    dell:

    2017 será um ano das intelectuais.

    Do desporto.

    Das donas de casa.

    Da ciência: duas jovens mostram o valor nutritivo do croissant.

    Duas jovens demonstram a teoria dos vasos comunicantes.

    Será um ano...

     
  • At 11:36 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    dell:

    É como diz o ditado: verdade verdadinha só com Marques Mendes à noitinha (fogo, os cangurus são lixados).

    Bom, parece que foi o livro do ano, não percebi onde é que está o manifesto antissemita.

    30 mil, será que a padralhada já não gosta de dinheiro para estarem a reclamar, até porque Cristo ia ao fast food, não tinha tempo para cozinhar.

    No início era melhor.

    E um pouco de Eric para recordar de good times.

     
  • At 12:04 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    dell:

    Um bom ano para ti também.

    Andei desaparecido, não da ressaca, mas por ter estado a virar a página no calendário: arrumar apontamentos, livros, jornais, faturas no Fisco etc. E ainda por cima estou no junho 1984, em sede de post, e nesse mês morreu Foucault, tinha uma oportunidade de fazer valer os meus conhecimentos adquiridos na coleção Filosofia do CM, mas os jornais da época foram profusos e se me ponho com merdas o post não cabe no blogger. Perdi muito tempo a transcrever o que foi dito na época.

    O Elvis Costela de Adão anda cada vez mais intelectual. O que eu gostava dele no álbum This Year's Model, tenho uma edição especial de comemoração com dois CDs mas nunca ouvi o segundo. E por falar em comemorações acho que o urinol do Duchamp faz 100 anos, parece que foi ontem, e já se foi um século.

    Uma experiência que se tornou mulher, ó diabos, isso aplica-se à mulher moderna.

    Epah, andam a colorir os filmes de acordo com os gostos luso-futebolísticos? Nos related há um com uma parte azul.

    Lexie é universal. É património material da humanidade.

    Parece que o mundo está a renovar-se. No entanto, a família Soares, para que Mário não estragasse as festas de passagem de ano, com prejuízos enormes para as autarquias, com o decreto de luto nacional, meteu-o numa arca congeladora, e só anunciará o pass away depois do dia de reis.

     
  • At 1:19 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Fogo! Tens aí arte kinética de categoria. Lembrou-me este filme, não sei porquê:

    https://vimeo.com/49057324

    O Chagas podia fazer umas brincadeiras: "Meine Kampa - Um livro póstumo"

    Isso das notícia falsas é treta. Se está na net, é verdade! Toda a gente sabe.

    No outro dia apeteceu-me ir à missa - só para exibir o meu reaccionarismo - mas aquilo é só alcoviteiras e não entrei.

     
  • At 1:38 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    A Lexi é o contrário do Papa-Móvel, enquanto este é a bulletproof of the non-existance of God, a Lexi é a prova de que a sublime arquitectónica cósmica não assenta os seus costados apenas em imbecis acasos monodianos - é preciso mais: um Deus absconditus.

     
  • At 1:44 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    O Berger não existiu afinal, ninguém falou dele (só o João Lopes), e vi muitos blogs; qualquer ameba que parta faz aparecer por aí obituários virais e um gajo com mega-pinta como o Berger nada.

     
  • At 6:40 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    O cabeçalho está jeitoso:

    http://nncccpp.blogspot.pt

     
  • At 10:50 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Jose Torres: esqueci-me de lhe responder, só depois de desligar o computador é que me lembrei. Não dava para voltar a ligar, pois não me posso dar ao luxo de alguma avaria, o melhor é poupá-lo mesmo, na esperança que o velho Jerónimo de Sousa force reposição de rendimentos subtraídos pelo ladino Saltitante Láparo.

    A mim foi ao contrário, fizeram-me pagar três vezes mais o IRS normal, desatento às manigâncias do Láparo Coelho, não pedi fatura nenhuma e até fiquei almoçado quando vi a conta, por acaso estava a almoçar quando abri o envelope, fiquei de barriga cheia. Se tivesse recebi algum gastaria logo em raparigas centristas, como andam em abstinência, estão asseadas e sem pecado.

    Um bom ano para si.

     
  • At 10:50 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    dell: porra, por cá está um nevoeiro do caraças, receio que apareça D. Sebastião e desate à espadeirada confundindo-nos com mouros ocupantes e liberte o país, não para nós, mas para a Halliburton. Este ano prefigura-se muito auspicioso, em sede de História. O ano mal começou e já o meu caderno de anotações dos factos do ano revela-se curto. Logo no dia um: o banho do Presidente marcelo na baía de Cascais, histórico. Ontem, Assunção Cristas foi meter 20 euros de gasolina, histórico, mas cabra, podia andar a pé fazia-lhe bem ao rabo.

    Há coisas do caraças. Num livro que escrevi de aventuras de um James Bond luso, cuja sede secreta dos serviços ficava no ministério da Agricultura, - que desaparecera pois os agricultores não agriculturavam viviam de subsídios -, depois de muitas peripécias tinha um tiroteio no hotel construído no Centro Cultural de Belém, ele até tinha assistido a uma obra de arte de uma gaja que fazia umas merdas nua, e que não me lembro do nome, metia muita cultura e ação e o Ocidente era livrado. Agora, está em cima da mesa precisamente a aplicação do CCB com um hotel. (É verdade que escrevi uns livros para serem compreendidos só daqui a 100 anos, estarem a confirmar antes dessa proveta idade, estraga-me os planos).

    O Alex de la Iglesia (um dos poucos realizadores em que perco o meu escasso tempo) fez um filme há poucos anos com ele, o filme é muito bom, que tem o filme da canção.

    Oitentas spirit.

     
  • At 11:29 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    dell:

    A agressão sexual é um cancro na nossa sociedade, porque tudo é sexo.. Uma coisa que me choca ao cubo é a política contra coisas de caráter sexual do YouTube, os vídeos vão logo abaixo, e no entanto deixam passar vídeos com mulheres mostrando a cara. Mais existe órgão mais sexual que a cara? agarrar pelas orelhas e esfregar o pau até haver claras em castelo. Estas políticas incongruentes estão a minar o Ocidente Livre.

    O judeu voador.

    Com a moda de tirar fotos, os apelos à caridade morreram.

    Deus Google viverá por ti.

    Ainda hoje há muito trabalho lá.

    Uma frase que cada vez menos se houve dos homens e mais das mulheres.

    E o rock.

     
  • At 11:44 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    dell:

    Não há dúvida que as notícias falsas obrigarão a medidas estruturais. A que as sociedades escolham porta-vozes e só oiçam as suas vozes: só poderiam falar vozes com autoridade: o pai, o padre, o polícia, o professor, se há uma coincidência na letra P, isso não autorizará a puta como porta-voz.

    Com o Arredes Sociais temos que dar tempo. Daqui a uns dias descobre-se que Berger abusou de uma mulher, e então levantar-se-ão coros de indignação.

    É foto de João de Deus Pinheiro? Que será feito dele? Os bons a terra traga-os, os maus vão para o debate público.

     
  • At 8:16 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Sabias que há "negacionistas das alterações climáticas" sabias?

    https://www.publico.pt/2017/01/05/culturaipsilon/noticia/dono-do-coachella-financia-grupos-antilgtbq-e-que-negam-alteracoes-climaticas-1757249

    Tu também és um negacionista Táxi. Negas, por exemplo, o sex appeal da F. Leite, e um dia serás duramente castigado.

     
  • At 9:49 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Parece que um militar da onu dançou com uma guerrilheira da farc. Ora, toda a gente sabe que as guerrilheiras da farc são sexy, tipo nikitas; antes umas danças (2 to tango) e umas quecas do que matar gente, não?

     
  • At 9:53 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Falaste aí em "causasianos". Nunca fui ao dicionário priberam ver o que é um "caucasiano". Para mim, há brancos, pretos, ciganos, chineses e já é uma overdose de bípedes implumes.

     
  • At 10:05 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Mais um estimulante combate intelectual de dois colossos do Pensamento pós-SMS:

    https://www.publico.pt/2017/01/06/culturaipsilon/noticia/nova-ignorancia-velha-contradicao-1756933

     
  • At 10:07 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    severino carvalhas: o que serão escravas sexuais? A função da mulher é esvaziar os tomates do homem, claro que é melhor de cu tremido em jato particular, carro de luxo com motorista, the high life, proporcionado por CR7, ou no casamento (teoricamente sai mais barato ao homem que desembolsar em técnicas especializadas), mas a função é só uma e merece estátua.

    Ufa, desta estou safo, nunca disse que a boca serve apenas para a mamada. (Sou daqueles que olho para o Arredes Sociais e vejo pessoas válidas para o mundo empresarial, intelectual, etc.).

    Ontem foi dia de fartote de riso para quem viu TV, e viu os comentários de especialistas ao novo vídeo de bebés envolvidos em luta. Digo bebé, porque com 15 anos é isso, e se fosse mulher, como lá estavam umas, como elas amadurecem muito muito muito muito muito tarde, diria feto. As escolas são das zonas mais violentas de uma sociedade, e agora que estão carregadas de pretos, muito mais violentas devem estar. Note-se que sou contra apreciações racistas, é um tema que me é muito querido, devemos acreditar em Nosso Senhor Jesus Cristo e varrer as coisas para debaixo da mesa: o preto é branco. Enoja-me tanto, que há dias estava a ver uma série, falavam num diplomata filipino para aqui, diplomata filipino para acolá, e quando ele aparece tinha cara de filipino. Achei isto um estereótipo racista tão nojento que vomitei o almoço e o jantar (que ainda não tinha jantado). Se fosse uma série portuguesa teria apresentado queixa na Procuradoria, pensei escrever ao Guterres, mas aquele cargo é verbo-de-encher, serve para dar boa vida a um velhote qualquer, de preferência de países atrasados. Nem vou fazer a piada fácil que só se criam "comportamentos positivos" através da mamada.

    O porta-voz da sociedade portuguesa será o macaco.

    Nunca mais quererás levantar-te da cama.

    Bem procurado encontrarão mais, outros desaparecerão, com a vaginização da sociedade há um que mingua dia após dia.

    É uma notícia do "pode" (as melhores) mas revela amor pela res parta publica.

    Já podes ir descansado à casa de banho e limpar like um boss.

     
  • At 10:28 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    severino carvalhas: nunca me passaria pela cabeça negar a erótica sensualidade de Sra. Leite, aliás o que lhe dá muito crédito no seu comentário semanal.

    O chocante da cena ONU está no género. Um militar português deveria dançar com UM militante das FARC, dançar com uma mulher é agressão sexual, coisa que eu mais abomino.

    Por acaso há dias estava a pensar que a palavra caucasiano já não existe, o que existe são cucasianos, conceito mais abrangente da fauna atual.

    “A nova ignorância” está bem está. Como se alguma vez tivesse sido velha ou tivesse havido sabedoria, talvez tenha existido nos livros, romanceada, filosofada, agora na vida real, duvido. Se calhar valerá a pena comprar o P pelo Guerreiro, ainda estou para decidir. Tenho que ir meter o Euromilhões, vou espreitar o CM a ver se está candente. Ontem vinha uma notícia boa: padre cai numa lareira e arde… (estaria cheio de metano ou outro gás combustível, suponho, não comprei um exemplar).

     
  • At 10:35 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    severino carvalhas:

    A vida nos oitentas.

     
  • At 10:56 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    "há dias estava a ver uma série, falavam num diplomata filipino para aqui, diplomata filipino para acolá, e quando ele aparece tinha cara de filipino."

    São horríveis estereótipos, como os polícias que comem o lanche do saco de papel com pauzinhos. Pelo menos, se pesquisares a Lexi, ela aparece com cara de Lexi; always look on the bright side.

     
  • At 11:12 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    severino carvalhas:

    Pois é, e os senhores polícias são vistos como uns burgessos, quando afinal são letrados. Estes estereótipos deixam-se possesso como os do Dostoievski.

    Afinal vou comprar o P, e rezar muito para que a comida do gato aguente até ao próximo pré. Costumo comprar tudo quando tenho dinheiro fresco não bolso (nunca tenho dinheirinho bom) que é por causa das merdas. Fogo, comprei três quilos e eles (gato e gata) decidiram comer como se o espirito de Mário Soares ameaçasse roubar-lhes a tigela. O bom governante Passos deixou-me mesmo exaurido, a contar centavos.

     
  • At 1:24 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Falaste aí naquele episódio de violência da canalha, filmado. Não sei se costumas ver a TVI a partir do telejornal, mas aquilo está cada vez mais confuso. O telejornal é um prolongamento da telenovela por outros meios, a telenovela complementa o telejornal, os apresentadores dos programas da tarde fazem biscates no telejornal e até na telenovela, o intervalo publicitário, quando não é incluído na própria telenovela ou telejornal, é ele próprio intervalado pela telenovela ou telejornal, os 'mini-breaks' intervalam os 'breaks' de anúncios, etc. Complexidade a mais, enfim.

     
  • At 1:46 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    E o clima de guerra e devastação no futebol português? Como foi possível chegar a isto? Hoje um comentador gordo mas chic estava a dizer que seriam preciso décadas para implementar uma cultura futebolística em Portugal. Já não é para nós.

    Em relação à ignorância. Não sei se eles falam da cultura clássica versus cultura digital. Num poema de Cesário aparece um velhinho a pedir esmola (que era professor de latim). Iliteracia e ignorância, hoje em dia, não é não ter lido o cânone bloomiano ou dar pontapés na gramática: é não saber html, office, etc. Se isso é bom ou mau não sei, o gutenberg e os bro lumiere quando apareceram, também não foram bem vistos. Pessoalmente sou contra tudo. Até a caverna do homem das cavernas me parece uma invenção inútil (só superada pela maldita roda).

     
  • At 2:05 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Depois a natureza disfarça estas misérias:

    https://www.youtube.com/watch?v=xhaa_DH7Zi0

    É mau que ela se dedique ao porn. O porn é a burocracia do "body", um conjunto de ditames processuais para se atingir algo que só tem realmente interesse após se assinar a papelada do divórcio, como dizia o outro.

     
  • At 3:47 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Também afloraste aí um tema que anda arredado dos debates e da crítica cultural pós-debordiana, a hipercomplexa problemática de "esvaziar os colhões". Parece que os estudos científicos têm vindo a demonstrar que a rigidez do mastro e a libertação mecânica dos fluídos cumpre um mero processo de oxigenação do orgão salsíchico, mantendo-o em razoáveis níveis vitais. Toda a nuvem de epifénomenos associados a esta função, "prazer", "sétimo céu", "petitte morte", etc. não passam de astúcias com que a Espécie ilude o indivíduo, uma espécie de publicidade enganosa, que nem precisa de ser muito sofisticada.

     
  • At 4:15 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Fogo. A analogia com o processo de formação do ente político nas juventudes partidárias é por demais evidente:

    "O conceito do homúnculo parece ter sido usado pela primeira vez pelo alquimista Paracelso para designar uma criatura que tinha cerca de 6 polegadas de altura e que, segundo ele, poderia ser criada por meio de sêmen humano posto em uma retorta hermeticamente fechada e aquecida em esterco de cavalo durante 90 dias."

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Homúnculo

     
  • At 4:27 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Entretanto, parece que a vida na "Micronésia" é divertida:

    https://www.publico.pt/2017/01/07/tecnologia/noticia/os-destaques-do-ano-do-pornhub-1757438

    Dizem que as estatísticas mentem. Mas uma coisa parece-me evidente, se uma das pesquisas mais frequentes é "milf" isso deita por terra as teorias de Jung, que dizia que até um selvagem preferia uma mulher jovem e bonita do que uma velha caquética.

    A preferencia feminina pelo "scissoring" é normal, uma vez que o leque de opções não é grande coisa, incluindo o mal cheiroso "facessiting".

     
  • At 4:56 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    "a maioria das pessoas que assiste aos vídeos disponibilizados pelo Pornhub fá-lo depois da meia-noite."

    E que "lesbian" bla bla. Quer dizer, depois da meia-noite, em vez da procura de instrução ou conhecimento, como diz o Costa, ou de algo para a valorização individual ou que contribua para o bem público, anda tudo a ver fufas?

     
  • At 11:28 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    severino carvalhas: a violência juvenil que tanto atormenta o nosso iniciar de ano – todos os anos há uma polémica diferente – não deixa de ter a sua graça. Primeiro, toda a gente sofre de amnésia sobre o que é a adolescência e os adolescentes, já esqueceu da sua própria, ou então tiverem adolescências no mundo do meu pequeno pónei ou da Barbie princesa. Segundo, aquilo por regra começa com gajas à mistura. O jovem namora, e pensa que tem o amor, está apaixonado, palpita-lhe o coração, até descobrir que tem uma puta. Elas não se fazem rogadas quando aparece no bairro algo que interesse. Já vi isto tantas vezes, e em várias gerações, e é sempre a mesma coisa. Mesmo dentro de cada grupo há um que papa todas, tipo Santana Lopes (que passou a perna ao Durão), nunca consegui perceber que mel tinham, tinha muita inveja por não ser eu. Mas é uma questão de confiança, arranja-se namorada, come-se, faz-se bom trabalho, a notícia corre boca a boca, e as outras por inveja querem provar o mesmo da amiga, e o rapaz se não for parvo metido no amor tem vida regalada. Essa panasquice de que as mulheres gostam de ser bem tratadas, talvez seja verdade, eu nunca vi, e já vi muita coisa.

    Estou a ver que a TVI está no campo intelectual. Infelizmente não tenho tempo para os canais lusitanos, com muita pena minha, pois distancio-me da cultura nacional e depois deixo de perceber os nossos sábios.

    Nem vou fazer a dedução fácil que no tempo do major Valentin Loureiro, havia fruta e chocolate, e isso (a mamada, etc.) trazia paz dentro das quatro linhas. Mas isto é uma grande oportunidade para o Macaco, como académico, canalizar as paixões de todos para o útil.

    Estou quase tentado a ir comprar o CM. Vem jornalismo de investigação sobre a nossa mais famosa jurista, sim aquela que gosta de mangalho no cu. Diz que precisa de apoio psicológico, está destroçada por dentro, não, não me verás fazer a dedução fácil de que isso é efeito de algum Reinaldo. Gosto de seguir estes casos humanos.

     
  • At 11:58 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    severino carvalhas: em Portugal não podemos descobrir estrelas, temos que assumir todas como donas de casa. Lexi tinha 18 anos? As fotos que vi há muitos anos não me parecia, mas isto é como tudo, quando são novas mentem para mais, quando são velhas mentem para menos. Porra não há sindicato, ela tem que fazer poupanças? Isto é música para Passos e passitas. Lexi de bolso.

    É metaburocracia, não é bem divórcio, não te esqueça que o Bobbit só entrou na indústria depois de a mulher lhe ter cortado a piça.

    A verdade é que Ronaldo não acertaria numa bola se andasse de tomates cheios. Para alta performance tem que ser, se quisermos maus atletas, maus políticos, maus escritores, maus etc. então que se propague a ideologia da agressão sexual em todas as esquinas.

    Esterco de cavalo durante 90 dias, decididamente dá um jovem centrista.

    Então aquilo na Jamaica e na Micronésia é o regabofe. Claro, agora toda a gente mete MILF, ninguém arrisca Lolita com medo do FBI. O IP fica logo marcado. Quando a bófia tiver tempo aparece lá por casa, ouvi há dias na TV que são muitos casos e a coisa está atrasada uns anos.

    Toda a hora é boa hora para ver fufas, isto da meia-noite é publicidade, para dar ideia de clandestino, quando a mulher e os putos estão a dormir.

     
  • At 12:06 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    severino carvalhas:

    Não é música para carecas, eu costumava andar assim vestido, e ainda ando, tenho que ver algum blog de moda para me atualizar.

    A TVI que falas está assim, ou ainda está numa fase maricas?

    As bitches e a idade e o bom jornalismo.

    O ditado está a andar de mota está cada vez mais fácil.

    Os noventas.

     
  • At 1:05 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    "A TVI que falas está assim, ou ainda está numa fase maricas?"

    ahahahahahah!!!

    Isso pede intervenção adequada:

    https://www.youtube.com/watch?v=MfkHkdu5IEI

     
  • At 4:05 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Porra!!! Tanta gente e tanto débil mental que ganhava a vidinha a dizer mal do Sóares e agora ele morre só para os lixar a todos!

     
  • At 5:33 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Diz o Pacheco:

    """ Repito-me: recuso “a crença de que são as novas tecnologias que estão a mudar a sociedade. É o contrário. É a mudança da sociedade que potencia o uso de determinadas tecnologias, que depois acentuam os efeitos de partida”. """

    Já não lia nada de tão profundo desde as meditações de Heidegger acerca da tecnologia. Bem, o Heidegger era infinitamente superior ao Pacheco, mas o Pacheco é mais parecido com Deus (até fisicamente).

     
  • At 5:47 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Então a Kyle Jenner enganou-se na data de aniversário? Lá está o efeito nefasto e propagador de ignorância das novas tecnologias; uma vez não dei com a minha casa, o google maps estava emperrado no tablet...

    O deus google, que até sabe o nome do teu animal de estimação, é um monstro de mil olhos, a vigiar o teu anonimato levinasiano, é pior que o Deus de antanho. Quando era pequeno e estava a cagar interrogava-me se Deus estava lá feito mirone; não sei, mas agora o deus google sabe tudo, isso eu sei e o deus google sabe que eu sei e que tu sabes e que nós todos sabemos, e que 'eles' sabem.

     
  • At 6:02 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Olha, já não precisas de levar o computas à worten quando avariar:

    https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/564x/11/c2/c8/11c2c8fc3c0678101a020aaabb898e63.jpg


     
  • At 6:07 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Um diálogo na temática da incomunicabilidade e isolamento que caracterizam a condição humana na era digital:

    https://www.youtube.com/watch?v=Vdz5AtELwvA

     
  • At 6:34 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Deixo-te o Marcelo Proust:

    "Et enfin il avait mécontenté tout le monde parce que, étant venu déjeuner une heure et demie en retard et couvert de boue, au lieu de s’excuser, il avait dit :
    – Je ne me laisse jamais influencer par les perturbations de l’atmosphère ni par les divisions conventionnelles du temps. Je réhabiliterais volontiers l’usage de la pipe d’opium et du kriss malais, mais j’ignore celui de ces instruments infiniment plus pernicieux et d’ailleurs platement bourgeois, la montre et le parapluie."

     
  • At 1:20 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    ahahahah!! isto é tão bom:


    https://www.youtube.com/watch?v=ah7oLzW-VDM

     
  • At 2:58 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Tá cansado:

    https://vimeo.com/18299400

     
  • At 3:35 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    severino carvalhas:

    Não encontrei Mário Soares mas por isso não deixes de dançar.

    Os monhés também andam com o problema do assédio sexual (António Costa, aproveitando as suas boas relações, devia pedir de volta Goa, Damão e Diu).

     
  • At 8:11 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    severino carvalhas:

    Estamos lixados, agora vão aparecer os negacionistas da morte de Mário Soares.

     
  • At 9:55 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    severino carvalhas:

    Este filme Braindead do Peter Jackson é do caraças, era do tempo do pouco dinheiro, em que ele o substituía pela imaginação. Agora com muito dinheirinho bom no bolso faz superproduções, é bom para vender pipocas, só anima os mercados.

    Deus Google, é Seu direito divino tratar-nos como Suas bitches.

    Deus Google ama-nos.

    Não é só a relação sexual que não existe, é o contacto.

    Nunca mais ninguém chateou a burguesia. Como classe vencedora da luta de classes ganhou direito a paz eterna.

    Já não Buñuel nestes tempos de populismo, ainda restam uns realizadores: Zach Snyder, Michael Bay, Alex de la Iglesia, David Fincher …

    Deus virá ter connosco este ano: virá no avião de Papa Chico. O Presidente marcelo será o primeiro a beijar-lhe a mão.

    Estava aqui a tentar decidir se compro algum jornal hoje, eles já deviam ter as edições prontas, só à espera da notícia para as porem nas bancas. No CM vem uma brilhante crónica de Pereira Coutinho.

     
  • At 4:43 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Michael Bay é de facto um dos mais genuínos herdeiros de Luis Bubuel.

    A luta de classes acalmou de facto, há apenas uma ligeira 'crispação' entre a burguesia e a wannabeburguesia.

    De facto, têm-se dito muitas coisas sobre Soares, é inegável.

    Não te lembras que queriam abrir aqui uma cena qualquer de bollyhhood? Será que isso está relacionado com a visita do Costa? Nesse caso já não se podia dizer, de facto, como Baudrillard, que isto é uma disneylandia, seria antes um bollyhwood movie.

     
  • At 5:30 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Não me lembro se já comentaste a nova namorada do CR7 - o melhor jogador do mundo. Ela veste jeans, cumprindo o código mortaguiano das indumentárias. O mais peculiar talvez seja o contraste entre um rosto normal e um esqueleto em perfeitas proporções danónicas. Ela é bem bonita, ao contrário da Irene, que é feia e tem cara de parva e uma voz horrenda.

    Nesta foto, podemos reparar no admirável equilíbrio de expressões faciais do casal georgina-cr7:

    https://i.ytimg.com/vi/GAFB3i5JMaI/maxresdefault.jpg

     
  • At 1:05 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Por falar na burguesia. Mário Soares, como patriarca mor da Weltanschauung luso-burguesa, teve pelo menos o mérito de engavetar o socialismo, amarrando ao mesmo tempo os jacobinos, deixando-os a pregar no deserto e abrindo novos horizontes à cavalaria lusitana, como o transporte tartarugal e, para descanso dos guerreiros, a toma dos assentos à la emanuelle.

     
  • At 1:59 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    A vida custa a todos:

    http://www.jn.pt/pessoas/in/interior/jamie-oliver-fecha-seis-restaurantes-e-culpa-o-brexit-5593307.html

     
  • At 2:04 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    É como entrar numa mónada leibniziana:

    http://www.evasoes.pt/beber/um-bar-inspirado-nos-anos-1920-no-centro-de-lisboa/?utm_source=jn.pt&utm_medium=recomendadas&utm_campaign=afterArticle&_ga=1.232253279.1128241124.1483926897

     
  • At 2:10 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Natureza morta com Blue Velvet e Carcaça:

    http://www.jn.pt/pessoas/interior/pinto-da-costa-ja-esta-divorciado-5591278.html

     
  • At 2:19 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Cenas da luta conjugal:

    http://www.cmjornal.pt/famosos/detalhe/filha-de-marina-mota-acusada-de-violencia-domestica?ref=HP_DestaqueLateral

    A violência nunca deve ser justificada, mas há limites, há casos em que não resta outro recurso:

    http://www.cmjornal.pt/insolitos/detalhe/esfaqueia-namorado-porque-comeu-as-batatas-todas?ref=DET_noticiasSeccao_MaisLidasDia

     
  • At 2:38 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Métodos que passam pelo não uso da força:

    https://www.youtube.com/watch?v=lPrWidRLL1w

    (a gata mais antiga que tenho aqui em casa às vezes faz-me aquilo do início do vídeo, sem eu lhe fazer mal nenhum)

     
  • At 2:57 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Dobrado em italiano fica igualzinho a um gialli:

    https://www.youtube.com/watch?v=lPrWidRLL1w

     
  • At 2:58 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    enganei-me no link, repeti o outro, é este:

    https://www.youtube.com/watch?v=f86z2auyfhk

     
  • At 11:30 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    severino carvalhas:

    Não queria fazer a piada fácil, não é o meu género, sou acima disso, sou mais intelectual, mas elas põem-se jeito.

    Não, não vou fazer a piada fácil de que bebem outro líquido igualmente inebriante.

    Uma das figuras mais adoradas do mundo, porra, é um ego inflado, mas por proxy. Antes da TV por cabo nem fazia a mínima ideia de quem era a gaja.

    Para os que dizem mal dos computadores, que não servem para nada.

    Um emprego que devia voltar ao mercado de trabalho, faz muita falta.

    Já me tinha esquecido destes, muito famosos nos oitentas.

     
  • At 11:59 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    severino carvalhas:

    Vou tornar-me um negacionista da existência de Soares. Dizem que lhe devo muito, não me metam nesse embrulho, só me lembro dele como um cabrão que ocupava precioso tempo de TV, com parlapié, quando podiam estar a passar séries americanas. E da sua carreira política só sei que uma tartaruga foi maltratada. É injusto o seu enterro. Vão chatear toda a gente em Lisboa passeando o caixão por quase todas as ruas e becos. O cortejo fúnebre deveria fazer uma tournée por todo o país, do Minho ao Algarve e ilhas, e os homens deveriam ser obrigados a usar chapéu para quando o féretro passar juntos deles, descobrirem-se em sinal de respeito.

    A namorada do CR7 (e, por tabela, namoradinha de Portugal) é uma paixão. Já o tinha definido: uma gaja que CR arranja para esvaziar os tomates, substantivo que, por generalização, se aplica a todos os portugueses, a esta luz, é obrigatório reescrever o Amor de perdição. (Na foto, se esperas que faça a piada fácil de que ele está com cara de que lhe fizeram uma mamada, e ela está com cara de quem fez uma mamada, bem podes esperar sentado).

    Faço ideia de como se deve comer mal nos restaurantes do Oliver. Onde se come mal, mas com cara de idiota entendido que degusta. E depois a culpa é do brexit.

    Quando for a Lisboa a ver se me lembro de espreitar esse bar. Mas deve ser desta moda de vender merda com laivos de arte, beber copos já não é suficiente, têm de juntar um toque diferenciador. Se aparecer um Al Capone disparando umas rajadas de metralhadora, já valeu a pena.

    Já está divorciado? Tão rápido? Pagou fruta ou chocolate ao notário (ou lá quem seja que divorcia).

     
  • At 12:24 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    severino carvalhas:

    A Marina Mota tem uma cabra? O gajo só merecer levar mais. Casa com mulher feia, não pode queixar-se ou devolver.

    Eu faria a mesma coisa se me tivessem comido as batatas fritas todas.

    Se calhar a gata viu o filme. Já não há homens como o Lee Marvin, nem sequer atores para aguentar aquilo sem se mexer, ela parece bater numa porta.

    Como é que soará o Joaquim de Almeida em italiano? A Soraia Chaves pareceria uma Lollobrigida.

     
  • At 1:12 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Porra. Nem imaginas o que acabou de acontecer. Liguei a TV para ver se o cortejo já estava a passar perto do jardim zoológico, quando o Soares ergue-se da urna e diz "há pipocas?". Respondem-lhe afirmativamente. "Doces ou salgadas", pergunta ele. Perante a resposta "salgadas", diz Soares: "Siga o funeral!".
    Estou atónito. Até esfreguei os olhos.

     
  • At 1:34 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Porra!! Agora o cortejo foi obrigado a parar à entrada da rotunda do Marquês. Está lá uma figura da autoridade a dizer que o cortejo não pode avançar, pois Soares é uma figura incontornável da nossa história.

     
  • At 1:55 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Felizmente, a pronta intervenção do senhor secretário de estado dos assuntos post-mortem desbloqueou a procissão e está já está a passar nas proximidades do jardim zoológico, com toda a solenidade e respeito devida aos grandes vultos da pátria, apenas sobressaltada com ocasionais rugidos de feras e pios de aves exóticas.

     
  • At 1:56 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    devido

     
  • At 2:05 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    severino carvalhas: estou a ver que será um cadáver bem esquisito, este de Soares. Ainda nem liguei a TV hoje, vou ligar agora, mas para ver alguma série que tenho gravada ou um filme de foda da CMTV (é uma boa forma de homenagear o nosso dignitário).

     
  • At 2:08 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    A Gina Lollobrigida. O nome dela está sobrecarregado de torpes alusões, à la italiana. E a Raquel Welch e a Ursula Andress, a juventude já não as conhece.

    Deus é como o prof. Marcelo, muda a vida das pessoas:

    https://www.youtube.com/watch?v=0mgn3BO7ec8

     
  • At 2:09 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    severino carvalhas:

    Os gajos da Sapo estão a fazer o relato do enterramento, dizem "A urna de Mário Soares foi recebida por Marcelo Rebelo de Sousa no Mosteiro dos Jerónimos." Marcelo deu dois beijinhos na urna e ficou a falar com ela sobre mundanidades.

     
  • At 2:21 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Fogo. Isso parece aquela cena do 'Psico' do Hitch. Quando o povo vai à urna nunca sai coisa boa.

    Não me lembro se pus isto aqui:

    https://www.youtube.com/watch?v=UqWTXeNKiyw

    (não é tipo 'E Deus criou a Bardot'?)

     
  • At 2:27 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Fóoooonixxx!!! O George Bush foi apresentador de TV!!???

    https://www.youtube.com/watch?v=S6U2gq-Pqd0

     
  • At 2:29 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    severino carvalhas:

    Num grupo, há sempre um com azar.

    A não ser que um esteja interessado noutra coisa.

    Só é melhor.

    Quem muito apreciaria a mulher criada por Deus eram as catatuas.

     
  • At 2:32 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Uma das primeiras medidas do Guterres foi expulsar isto da sede da ONU:

    https://www.youtube.com/watch?v=0nG92M-N8SE

    Agora estão lá santos de barro da colecção do Padre Milícias.

     
  • At 2:36 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    ahahah realmente, na parte final do clip, a catatua lança um olhar muito suspeito.

     
  • At 2:50 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    severino carvalhas:

    Ahahahahah Guterres quer de facto acabar com algo sexual (não li a notícia), ele foi uma boa escolha, queriam uma mulher, e Guterres é segunda best thing, passa por gaja em qualquer parte do mundo. Um povo ter um secretário-geral da ONU, significa que vai ter que gramar com notícias sobre a ONU, enquanto os outros povos nunca ouvirão falar, eu não me lembro de alguma vez ter ouvido falar do Ban Kin-moon ter feito alguma coisa.

    Antigamente os homens eram mais viris.

     
  • At 2:30 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    severino carvalhas:

    Com razão, a poluição é um grave problema.

    Nem sabia que existia, agora 80 marmelos para fazer copy / paste, será exagerado.

    O vodka, quando mete um anão nunca acaba bem.

    Desrespeito é a palavra forte para descrever o enterramento de Soares. Ontem quando finalmente liguei nos canais seca (TV lusa), esperava ver um povo enlutado, lavado em lagrimas, cabisbaixo, quando não é minha supressa quando vejo grande folguedo Ronaldo melhor do mundo, as caras irradiavam, as bocas celebravam. Quando esmorece esta festa, retorna o sepultamento, outra vez frustradas expetativas. Em vez de homens de chapéu, em sinal de respeito, vejo burguesia anafada aos salamaleques; em vez de mulheres embrulhadas no tradicional xaile português, cobrindo a cabeça, olhos banhados de lagrimas, vejo velhotas loiras exibindo roupas caras. Isto é o maior desrespeito pelo pai de Portugal. Se era para isto mais valia atirá-lo num aterro, ou melhor, restaurar as lixeiras a céu aberto e atirá-lo para lá.

    A foto de capa do CM marca mais História. Vem o clã Aveiro à volta da bola. No canto esquerdo a cantora Kátia segura Georgina, como que dizendo Quando o mano não quiser fica para mim. Georgina é belo borracho, parece uma teen. As teens preferem homens de mais idade, já estabelecidos, com jato privado, moradias, dinheiro aos jorros, facilita o amor que chega em catadupas, é só I love you I love you. No lado direito da foto, Dona Dolores dedos entrecruzados como que reza pela bênção da sua imaculada conceção.

    No balneário com Ronaldo.

     
  • At 2:38 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    severino carvalhas:

    E no balneário com Kátia.

     
  • At 2:35 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Que desilusão a Georgina, a sorrir perde o encanto todo:

    http://www.cmjornal.pt/famosos/detalhe/namorada-de-cr7-gasta-milhares-em-roupa?ref=HP_DestaqueLateral

    Mas a Kátia quer a Georgina para quê? No outro dia, estava pensar naquilo do scissoring, e no scissoring que abre o "de mal a pior" do Pulido (logo a primeira crónica), e também no scissoring do pirilau, do Sigmund. Também disseste algo sobre a Bobbitt.

    Isso da poluição parece o Tati.

    Uma frase enigmática do pastor Tiago Cavaco (que me lembrou a relíquia do eça):

    "Quando ouço o relativismo dos evangélicos falando com superioridade moral acerca de como estão acima de cumprirem rituais, juro que me dá vontade de ser católico romano e ir encharcar-me em missas diárias."

     
  • At 3:14 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    E depois há o scissoring do pirilau do Oshima (que tanto indignou o bispo de braga) e o scissoring do Adolfo (sim, o scissoring parece uma suástica).

    Hoje ouvi o Costa a falar inglês na índia. São os "fumos da Índia" de que falava Albuquerque.
    Costa a tentar convencer os indianos das virtudes das energias renováveis:

    https://www.youtube.com/watch?v=q43OiRhrNK8

     
  • At 8:44 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Os JD ainda são mais big no japan:

    https://www.youtube.com/watch?v=YQCcGhqug5I

    (lê a descrição, apesar de eu não notar a diferença porque tenho saída de audio no pc semelhante à do antigo 'transístor' para se ouvir o relato da bola, nos idos 80s)

     
  • At 8:53 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Há bocado deu uma cena fixe sobre o Soares na rtp. Estava ele a mostrar as primeiras edições que tinha na biblioteca. A toina da Clara Alves a perguntar-lhe o que eram os bibelots nas prateleiras e ele, discretamente, a desviar a conversa para os livros.

    Deixei passar uma coisa: então a mala da Georgina é mais cara do que a mala da Pepa?

     
  • At 9:10 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Não fazia ideia que o futuro ia ser a capa deste álbum:

    https://www.youtube.com/watch?v=PVwJMOtfJbU

    Que o Senhor Jesus nos guarde.

     
  • At 9:17 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    O primeiro a contar da direita és tu Táxi:

    http://sites.psu.edu/siowfa14/wp-content/uploads/sites/13467/2014/10/daydream-2.jpg

     
  • At 11:48 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Ela sabe o que andas a fazer Táxi:

    http://aspirinab.com/valupi/e-tanta-falta-que-ela-nos-faz/

    Não me recordo se foi Plauto, Terêncio ou Teseu que disse: "nada do que é humano me é estranho", mas volto a dizer, há limites:

    http://www.cmjornal.pt/insolitos/detalhe/condenado-a-22-anos-por-roubar-comando-da-televisao?ref=HP_Grupo1

    Que a punição seja exemplar e um aviso às gerações futuras.

     
  • At 12:45 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Um gadget que permite tirar selfies e dar tiros (a ordem não sei), como a cAmara clara do barthes:

    http://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/pistola-semelhante-a-um-iphone-esta-a-chegar-a-europa?ref=HP_Grupo1

    A cama do Obama é mais estranha do que a ficção:

    http://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/trump-acusado-de-contratar-prostitutas-para-urinar-na-cama-de-obama?ref=HP_Grupo1

     
  • At 7:39 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    rodolfomondolfo:

    A justificação da saudosa Ana Malhoa no Buéréré, e tudo começou no a.

    Vamos ter CR7 durante mais 20 anos.

    Talvez o argumento que somos como irmão e irmã não seja o melhor relacionado com sexo, a não ser que o efeito Trump traga a dissolução dos costumes.

    Uma Giorgina sai do trabalho para namorado rico, mas as mulheres hoje e os homens hoje querem outras experiências.

    Os clássicos dos oitentas.

     
  • At 7:53 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    rodolfomondolfo:

    Não se trata da questão filosófica sugar daddy, a verdade é que a partir de determinada idade um gajo só fode like um boss se tiver muito dinheiro.

     
  • At 8:37 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    rodolfomondolfo:

    Veste caro a Gina, mas de certeza que se despe barato. É berço. É ter mãe preocupada com a educação que, na idade da Conversa dos pássaros e das abelhas, lhe diz Filha, tens isso entre as pernas, isso dar-te-á muito dinheiro, não seja pateta e a desbarates com falhados. O país está encantado com a Gina, aliás, o nome mais tradicional português e aquele que mais fundo cala na nossa cultura. Foi uma aposta ganhadora de CR7, e ela dará um irmãozinho para o Cristianinho e um netinho para Dona Dolores.

    Kátia é uma mulher de meia-idade, terá uma lista de coisas para fazer com a Gina (se o mano não quiser, claro).

    Encharca-se em missas devia ser obrigatório para cada português, e não só o Paulo Macedo.

    E o babush não exigiu a devolução de Goa, Damão e Diu. Ou pelo menos conseguir vistos golden para a Sunny Leone. A viagem não foi produtiva. Pereira Coutinho teria sacado mais aos monhés.

    Eu tinha o Closer, prensagem espanhola, e o som era diferente, pela simples razão que os espanhóis eram uns aldrabões na prensagem de discos. Claro que os portugueses eram piores, comprar um disco feito em Portugal, era deitar dentro fora.

    O cadáver Soares rolou bastante nestes dias, ainda estou a ler o Público só com ele, e tenho aprendido coisas e loisas novas sobre a soarística personagem.

    Que será feito da saudosa Pepa? Aparecem, e desaparecem deixando-nos órfãos de cultura.

    Se os chineses ou o Catroga se chateiam vamos ter muitos dias à luz da vela.

    Bem verdade, então agora que ando agarrado ao computador perscrutando o efeito Cicciolina na nossa cultura.

    Epah, a sra. Leita anda a vestir mais caro que a Gina.

     
  • At 9:00 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    rodolfomondolfo:

    E devia levar mais anos. Há televisores que só funcionam com comando, roubá-lo, é como mandar um gajo para a Idade Média, ir para casa da vizinha ver a telenovela, como no tempo em que havia poucos aparelhos em Portugal.

    A pistola semelhante a um iPhone levanta um problema muito grave. Os infoexcluídos podem comprá-la julgando ser um telemóvel – erro fácil pois o preço é idêntico - e depois darem um tiro na cabeça logo na primeira selfie.

    Ahahahaha, tinha visto no CM Trump chuva dourada em Moscovo. A chuva dourada se foi de uma miss Universo, ou candidata a miss, não teria problema, mas se fosse de Putin levantaria revoada de problemas políticos pois os outros líderes também quereriam e Putin não faria outra coisa exceto beber água. A indústria do jornalismo ficará rica com Trump. E está a suceder outro fenómeno: a explosão da internet, o Trump fala e tenho lido que a internet explode, isto é algo para além do Arredes Sociais.

     
  • At 6:54 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Isso da Sienna Miller... Nem a conheço, só de nome, a última actriz conhecida que vi deve ter sido a Lilian Gish. Tenho mesmo de me actualizar, mas voltando aos antecedentes, eu bem disse que o porn é burocracia do 'body'... 9 horas é muita hora... (será que havia revistas cor-de-rosa para os tempos mortos?). Em relação à montagem, há aquela ideia feita de que os filmes porn são os únicos com boas montagens, mas isso confirma a minha ideia da burocratização do 'body' e da razão instrumental ou da planificação total a comandar as quecas cinemáticas, que recusam qualquer símile com a queca por geração espontânea ou mera improvisação (como na 'rapidinha') da real realidade. A queca cinemática, pelo contrário, deriva precisamente da montagem como encaixe hiper-real de todos os orgãos pendentes que povoam a 'mise-en-scene', para fabricar uma "narrativa" cuja finalidade é apenas a de tentar afastar o thanatos e terror que assoma pelas fímbrias intersticiais da mais irreal realidade.
    Isto não sou eu a procurar factos para encaixar nas minhas teorias, como faziam o Hegel e o Zizek, penso que é uma análise praticamente científica.

    Um dia tenho de falar do Tinto, que fez filmes experimentais, mas que confirmou no 'Paprika' - e a presença da Deborah Caprigliolio reforça esta ideia - ser um dos grandes 'estetas' da contemporaneidade pós-moderna.

    Falaste aí no Putin. Recentemente faleceu o sociólogo Zigmoint Bauman, que teria qualquer coisa a dizer sobre esse assunto que abordaste aí.

    O Trump explode. Os Nunos (Crato e Júdice) implodem.

    Tens de ver por aí um livro que deu uma polémica intelectual: "As anedotas do Nemésio"

     
  • At 7:40 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    The Boss:

    "O advogado de António Antunes, conhecido no mundo artístico como Tony Carreira, contra-argumenta que "não foi provado que o dinheiro tenha beneficiado diretamente" o seu cliente e acrescenta que Tony Carreira é "um boneco" [SIC] que "alimenta a máquina que o rodeia". "O bolo, a receita, não reverteu diretamente para ele."

    Curioso. Quando é para líricas românticas e sacar lecas é "artista", quando é para pagar é "boneco".

    http://www.cmjornal.pt/cultura/detalhe/processo-contra--tony-carreira-entra-em-fase-decisiva.

     
  • At 2:45 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    33:04 :

    https://www.youtube.com/watch?v=edRAwzd5MFI

    Este statement em impecável latim mostra que o tipo desconhece a alexis texas.

     
  • At 2:56 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    O sub-título prova que ainda há muito para inventar e que não há limite para a imaginação humana:

    "Ford RS Cosworth em que seguiam vítimas tem 300 cavalos e é uma edição limitada."

    http://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/amigos-de-infancia-morrem-em-colisao?ref=HP_Grupo1

     
  • At 9:21 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Aquele gajo que foi condenado a 22 anos por ter roubado um comando de tv ainda não foi punido, o que provocou uma revolta generalizada (e thoreuiana) dos comandos:

    https://www.publico.pt/2017/01/13/sociedade/noticia/chefe-militar-mandou-parar-prova-dos-comandos-mas-esta-prosseguiu-na-manha-seguinte-1758108

     
  • At 9:30 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Parece que o Passos tinha razão: o diabo vem mesmo aí. Só que o diabo já não quer comprar alma como nos livros do eça ou do goethe cara, ele quer mesmo é bunda gostosa.

     
  • At 9:48 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Estes vêm a caminho, para prestar tributo a Soares (uma pessoa a quem devemos muito, devemos muito a muita gente e sobretudo ao Mário):

    https://vimeo.com/67730738

     
  • At 10:26 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Já o deus google não só é simpático a responder como ainda oferece cookies:

    http://depressaocolectiva.blogspot.pt/2017/01/diario-de-um-psicologo-10.html

     
  • At 11:30 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    O cosmopolita Tavares inebriado pelos "fumos da Índia" [e se fosse o Paços?]:

    https://www.publico.pt/2017/01/11/politica/noticia/costa-esteve-onde-tinha-de-estar-1757821

    https://www.youtube.com/watch?v=tdoeehDtTS0

     
  • At 12:50 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    rodolfomondolfo:

    Nah, não vou fazer a piada fácil.

    Puta, ainda considero ser a profissão mais adequada a qualquer senhora ou menina.

    E por falar em p... menina, Thatcher farta-se de aparecer.

    Ah, se eu fosse de piada fácil.

    Não é piada fácil, a filha de Stallone faz crescer o músculo.

    Se a quiseres por aí nas festas dos santos populares, já sabes que fazer.

    Eu preciso, eu preciso.

     
  • At 12:55 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    rodolfomondolfo:

    Uma querida cem por cento.

    Passos, cobardola, não quer mesmo queimar um dos seus.

     
  • At 1:49 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    O Moniz tem créditos firmados: depois da passagem pelo benfas, o benfas atingiu o segundo lugar do Top Dívidas europeu.

    A América é um lugar nauseabundo de 'pure evil' mas esse clip é muito bom e acho que a Klee Kardashian se inspirou, a certa altura, no "ponha ponha ponha" do Anjo Jorge Gabriel.

    O Kanye bodyguard da Kim? hmmm...

    Este roubou as malas da Pepa e da Georgina e foi traficar armas para o Sahara:

    https://www.youtube.com/watch?v=iHfA8fsmma0

    Se puderes lê a pagina do Cintra Torres na revista do CM de hoje.

     
  • At 1:54 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    rodolfomondolfo:

    Sobre o cinema há a bíblia, bom… para mim e mais dois ou três gajos, que não tenho a certeza que existam, provavelmente não. Antes do Tinto, avançado para o seu tempo, só será arte total em 4D, havia os tactisignos de Bresson. “Mas é Bresson, de uma maneira totalmente diferente, quem faz do tato um objeto da visão enquanto tal. Com efeito, o espaço visual de Bresson é um espaço fragmentado e desconectado, cujas partes têm porém uma junção manual feita aos poucos.” Página 22 da bíblia. (pdf).

    Já não animo nem com anedotas, apesar de ter comprado alguns livros do Nemésio no alfarrabista do mercado. Hoje passei lá, já fechou, arrumou a barraca e partiu para terra com mais intelectuais. Eu, sendo passista e até um pouco mendista, fiquei espantado por ele não conseguir viver com um euro por mês, - a quantia mensal que eu despendia em alfarrábios -, pois eu era o único cliente ou pelo menos o melhor. É uma pena, porque andar na rua sobraçando um molho de livros dá estatuto, e até poderia ser interpelado pelas pessoas para resolver problemas metafísicos que pudessem ter na canalização.

    Mas esse advogado não tem tento na língua? Ah, a notícia foi retirada, dá 404, o CM deve ter reconsiderado a posição desse celerado advogado que não olha a bullshit para walkar.

    Que se pregue o ódio, já que o amor não deu em nada, essa é uma descriminação para as pessoas com prisão de ventre, onde não há defecation, têm um cu inútil, para o pregador. Por falta de agenda não vi uma série religiosa que prometia, mas acho que ainda vou a tempo.

    Hmm, parece-me colocação de publicidade, como fazem nos filmes ou nas telenovelas, e não acredito que o jornalismo de investigação esteja de rastos, ao nível de ratazanas sem imaginação e iletradas. Bom, se sabem de carros e de mecânica, não são iletrados.

    O curso fatal! Parece algo do Manuel Arouca para uma telenovela do Tozé Martinho.

     
  • At 2:01 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Agora vou ver mais um episódio da novela Ouro Verde, no primeiro episódio até apareceu a Keely Baron a fazer de aeromoça. Entretanto, bom fim semana ó mana:

    https://www.youtube.com/watch?v=efYv6om3fTg

     
  • At 2:12 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    (falei da telenovela sem ter visto ainda o teu comentário sobre a telenovela, isto mostra a importância da telenovela, depois comento)

     
  • At 2:44 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Essa bíblia deleuziana diz umas coisas castiças:

    "The indiscernibility of the real and the imaginary, or of the present and the past, of the actual and the virtual, is definitely not produced in the head or the mind, it is the objective characteristic of certain existing images which are by nature double."

    Se vires o Goucha a dobrar, não é excesso de cerveja, é mesmo o Goucha a dobrar.

     
  • At 3:04 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    rodolfomondolfo:

    Quem devia vir prestar homenagem ao Soares, anunciados por Passos, eram os reis magos. Por ver padralhada metida no Herzog, os jesuítas têm uma exposição no Centro Cultural de Belém reverenciando um filme qualquer que anda por aí, creio que é do Scorsese, sim senhor, muito andamos desde a Maria do Godard. Porra que falta faz o Cabaret Voltaire, onde não faltavam insultos, agressões, intervenções da bófia, segundo diz Hugo Ball. Se juntarmos a isto enrabanços a sangue frio, teríamos Lisboa capital de cultura.

    E por falar em cultura, em Coimbra, estão a fazer uma versão “radical e abusiva” do Fédon. Não sei o que será, mas se calhar, em vez da imortalidade da alma, seja sobre a imortalidade de marcelo ou de soares ou de cavaco ou de sampaio ou de eanes ou de… E por Presidente marcelo, este órgão de soberania esteve 12 minutos ao telefone com The Trump, Trump confundiu marcelo com um mexicano e pediu massa para o muro (esta questão do muro suponho que será linguística, porque já existe um muro entre os EUA e o México, é verdade, nalgumas partes não é muro, é vedação).

    Então o gajo vai para o terraço às 06h50? Ver estrelas?

    Tudo onde apareça as três palavras mágicas, Carlos Abreu Amorim, para mim é ouro. Se Carlos Abreu Amorim se atira à Índia, eu sigo atrás com a bandeira.

    Não conhecia estes Wordsong. Surgiu uma estação nova que veio substituir a Rádio Nostalgia, a SRSB, é muito mais rock que a anterior Nostalgia e passam muita coisa portuguesa. Escusado será dizer que 99 % dos grupos que lá passam nunca ouvi falar. A estação é bem boa, ouça-a na altura das lides caseiras, creio que pertence ao cunhado de Cavaco, o Luís Montez, visto ser ele o dominus do festival Super Rock Super Bock, o que significa que Cavaco estará por traz da política editorial, Cavaco é um roquista, ao final do estafante dia de trabalho, Cavaco chega a casa liga a aparelhagem no máximo, porque afinal ele é um...

     
  • At 3:09 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    A propósito de um filme de Tod Browning: "A fake limbless man takes to his role and has his arms really cut off, for the love of the woman who could not bear men's hands, but tries to recover his dignity by organizing the murder of a rival who is whole ('The Unknown')."

    É um bocado como "ir pro maneta".

     
  • At 3:24 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    rodolfomondolfo:

    Não dá para ler a revista do CM, ainda estive a ver se tinha alguma notícia candente, mas não encontrei nada. Agora está na moda a mafia do sangue, nem Sócrates nem o dux da lusófona, isso é que eram notícias nos bons velhos tempos.

    Ouro Verde? Não sou capaz de dizer um único nome de uma telenovela em exibição, mas com Kelly Baron é sinónimo de qualidade, espero que o tempo não tenha destruído as suas capacidades interpretativas, o tempo, e aquele cabrão que casou com ela.

    O Goucha é sempre dose dupla. A RTP Memória está a passar o Olha que dois, ele mais a sua putativa noiva da época, Teresa Guilherme.

    Ou “ir com o maneta”. Nem no cinema há o empenhamento dos bons velhos tempos. A propósito do Stalker: “de acordo com o sonoplasta do filme, Vladimir Sharun, três membros da equipa (incluindo o realizador Andrei Tarkovsky) morreram como consequência de contaminação química encontrada no local de filmagem, na Estónia.”

    Tenho que desligar isto, tenho umas merdas para ver, que se acumulam na box, ainda quero arranjar tempo para pôr a gravar o Preacher.

    Uma balada para Soares.

     
  • At 3:29 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    O Scorsese atingiu a serenidade final, já não há cenas de gajos a cozer esparguete, só há banquetes de luz agora.

    No outro dia apareceu-me isto num tumblr, é sobre a mexican border, com resolução de imagem que um gajo já esta obsoleto para poder perceber:

    https://vimeo.com/43490426

    O marcelo podia ir ao Mèxico e tirar uma selfie com o speedy gonzalez.

     
  • At 3:43 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Esse "Fédon" tem garantias de qualidade, logo no nome do encenador:

    "o encenador Mickael de Oliveira"

     
  • At 3:50 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Fui ver quem era e dei com isto:

    http://www.uc.pt/antigos-estudantes/perfil/de_perfil

    Claro que cliquei logo em "João Ramalho".

     
  • At 4:15 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    cogumelos magicos:

    http://www.cmjornal.pt/cm-ao-minuto/detalhe/homem-encontrou-dois-quilos-de-canabis-quando-apanhava-miscaros-em-oliveira-do-hospital?ref=HP_Grupo1

     
  • At 5:47 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Tens de saber conquistar uma mulher. Uma das vias é com presentes de luxo:

    http://www.cmjornal.pt/famosos/detalhe/fas-oferecem-presentes-de-luxo-a-sofia?ref=DET_noticiasSeccao_MaisLidasDia

    Entre esses presentes (como os outros aliás) conta-se uma singela máquina de lavar. Que o luxo te traga luxúrias Táxi.

     
  • At 9:18 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Eu até acho o clip fixolas (a música nem tanto, eu já os conhecia), Os apoios políticos por parte dos rockers, esses, deixam-me indiferente (a não ser o Godinho na festa do Avante e a Dina no tempo de antena do CDS). Mas realmente há qualquer de anormal aqui: aparece um gajo, e depois uma gaja, e o gajo é um gajo e a gaja é uma gaja, e depois dedicam-se à banal actividade intergajista:

    http://sound--vision.blogspot.pt/2017/01/o-rock-segundo-donald-trump.html

     
  • At 9:23 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Enganei-me. Não tinha visto bem o início do clip. O "gajo" começa a dar uns passinhos de dança um bocado suspeitos. É ainda capaz de ser gajo, mas já foi domesticado e efeminizado pela gaja.

     
  • At 9:43 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Mas voltando ao Trump. Tenho visto coisas dele. Acho que ele representa bem o americano médio ou até o português médio: é javardo. A questão é saber se um javardo pode ser pior político do que um não javardo; o próprio Pacheco disse que não iria jantar com alguns dos melhores políticos que já conheceu. Um gajo para falar com o Trump deve ter de levar uma saqueta de lenços extra para limpar a nuvem de perdigotos; o que valeu ao marcelo foi falar com ele por telefone (ele falou mesmo com o trump? custa-me a acreditar, mas pode ser, um recado por causa das Lages ou isso...).

    Em relação ao Obama. Fez speeches, parece que fez alguma coisa válida lá e deixou o resto do mundo em estado calamitoso.

     
  • At 10:34 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    A melhor maneira de não perder o pouco tempo que resta de vida é perder tempo com coisas que não são de tempo nenhum:

    https://www.youtube.com/watch?v=kw5J97CTWY8

     
  • At 8:57 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    rodolfomondolfo:

    Quando há amor.

    Quando os espetadores amam o show.

    Parecia ofensivo para as mulheres mas tudo se resolveu.

    Tomando as medidas.

    Já me tinha esquecido destes.

     
  • At 11:35 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Os anúncios de cerveja que sugerem práticas muito pouco consentâneas com a frugalidade sexual contradizem-se, pois a cerveja deixa o people too drunk to fuck. A função da cerveja não é a de animar o pau. Então qual é? A maior parte das vezes é para fazer esquecer as derrotas da bola ou, em caso de vitória, produzir uma leve euforia risonha mas que deixa o pau semi-anestesiado. Futebol e cerveja é o contrário do baby booom, é por isso que as gajas não gostam.

     
  • At 11:57 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Tomar as medidas é um procedimento burocrático para recolher informação genética que, a longo prazo, possa ajudar a incrementar o desenvelhecimento demográfico.

    Não conhecia os Casco. Nos relacionados estava isto:

    https://www.youtube.com/watch?v=e5-xilr-HM4

    Isto lembra quando um gajo faltava aos seminários de Lacan para jogar as moedinhas todas nas máquinas de space invaders e isso. Isto hoje já não é possível, alguém deixaria de comparecer a um colóquio de Araújo, Gil ou Lourenço, no CBB, para estourar os trocos todos em flippers e bejecas?

     
  • At 1:00 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    rodolfomondolfo:

    Fui comprar o CM, possivelmente a último jornal que comprarei até Passos, o encoberto, trazer o país rico, a crescer a exportar a... Estive a fazer as contas, agora com os panascas e as esganiçadas tem de ser, pois o pré do mês de janeiro (e restantes meses) será uma surpresa, nem posso calcular exatamente, pois parece-me que houve também alterações no desconto do IRS, e pelas contas por alto chegará apenas para as despesas fixas. Só para os gatos são cerca de 100 euros, comida e 20 litros de água. Não que o gato beba 20 litros de água por mês, a maior parte é desperdício. Não consigo ensinar-lhe rudimentos de planeta verde. Já pensei pedir àquele careca da Quercus, mas não quero arriscar, eu temo muito pela vida dos carecas, não quero que nenhuma águia tentando abrir uma tartaruga, confundindo a luzidia calva com uma pedra, lha atire em cima, matando-o, como sucedeu com o Ésquilo. Temos de concordar que é uma morte horrível. Tão inteligente e ver a tola confundida com um calhau.

    O gato tem de beber água, como ele estava acostumado a beber da torneira, e até bebia bastante, mas a veterinária mandou-me dar água engarrafada, tive que criar uma geringonça, sim, já deves ter percebido, inspirada na chuva dourada da Mariana Mortágua, estilizada em art déco, onde verto água, que sai por um tubo junto da torneira, dando a ilusão ao gato de água canalizada. Neste processo, a maior parte desperdiça-se, só o careca da Quercus terá argumentos gatínios para o convencer a mudar de hábitos.

    Epá, a irmã Lúcia está perto de ser santinha! Estão a estudar 5 milagres que ela concedeu, eu ao ler a notícia fiquei automaticamente com tesão, conta como outro milagre, já são seis, este ano temos santinha.

    O CM é mesmo o melhor jornal português. Li que os filhos do embaixador do Iraque blá blá o advogado sugeriu que o acordo foi menos de 100 mil euros blá blá não se sabe bem o valor. Vem o CM e pumba, o embaixador pagou 65 mil. Estava a ver que o idiota luso ia para tribunal. Só há uma classificação para os juízes lusos: são uns incompetentes, perder tempo como eles é mesmo perder tempo. Não vale a pena. O que interessa é o dinheirinho bom no bolso. Claro que neste caso, o idiota luso, em vez de tratar das coisas diretamente, meteu um advogado pelo meio, que lhe vai mamar grande parte dos 65 mil. Já os advogados, ao contrário dos juízes, são de olhão, sabem-na toda para esfolar o tolo que se lhes acerca. E em tribunal são completamente inúteis.

     
  • At 2:18 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    rodolfomondolfo:

    Epá, quando ouvi falar em Scorsese e silêncio pensei que ele tivesse deixado de falar mesmo, algum voto de silêncio ou problemas nas cordas vocais, afinal é mais uma xaropada de Hollywood.

    O Presidente marcelo devia ir ao México beijar a cucaracha.

    Mas que belo cacho de antigos alunos coimbrões. Ó diabo, o João Ramalho diz not found, perdeu-se entre as brumas da memória.

    Isto há cada tonto. Encontra cannabis e vai logo bufar na bófia. Cada vez mais dou razão ao Passos, esta gente não merece o dinheiro que recebe, tem que empobrecer. Sempre foi a atitude nacional: o bufar. Quando a PIDE acabou, na altura não havia tanto psicólogo a fazer-se ao dinheirinho ao fim do mês, ou haveria milhares ou milhões de pedidos de apoio psicológico. O povo ficou à toa sem sítio onde bufar, mas depois a PSP lá montou os canais e a coisa endireitou. Se reparares todos esses casos sob investigação têm apenas uma origem: alguém chibou-se.

    E por falar em Passos, o gajo anda kinky. Diz que a descida da TSU do Costa “magoa as empresas”, de onde se deduz que a descida dele já vinha com lubrificante. E depois acrescenta que é perverso, kinky, está nesta o homem.

    Mas que fãs são estes? 5435 euros em presentes, viagens pela República Dominicana, Itália, Croácia, Grécia, com outro a montá-la. Devem ser solteiros que desejam firmemente serem cornudos. Fogo.


    “A sensibilidade rastejante com que é grotescamente encenada a dicotomia masculino/feminino” foda-se! Nem eu escreveria uma coisa destas por demasiado ter respeito de género. Francamente, dicotomia masculino/feminino, quando somos todos iguais. Nem sabia que os 3 Doors Down ainda mexiam, mas se vão à investidura de o The Trump, então voltarei a dedicar-lhe atenção. Tenho um CD deles, vem esta que era muito ouvida, e está bem feita. Vê-se que o Lopes é uma viúva de Hillary, imparcial, a criticar cinema, neste caso vídeo. Com certeza uma crítica baseada em grandes conhecimentos, nunca um português fala da boca para fora, o Lopes deve conhecer profundamente o trabalho desses Magnus Jonsson e Martin Landgreve, eu nunca ouvi falar.

     
  • At 2:59 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    rodolfomondolfo:


    Obama deve ter sido o pior presidente americano, foi bom para aqueles que o elegeram: a indústria do entretenimento. Com Bush, nem Dylan nem Springsteen vendiam as suas merdas no mundo, os lucros estavam a baixar perigosamente, as pessoas estavam fartas dos americanos, e o cinema e a música ressentiram-se. Obama repôs o velho lucro, sendo um presidente friendly. Se a Hillary vencesse seria a catástrofe, e desta vez nem sobraria um vestido azul, com uma mancha suspeita, para leiloar.

    Do Obama vi ontem uma coisa muito boa, ele homenageou o Biden dando-lhe uma cruz qualquer, então luso(a) o(a) locutor(a) (não fixei a voz), dizia que o Biden, blá blá muito emocionado, não conseguia conter a emoção blá blá (ele virava-se, limpava os olhos). Ora, uma pessoa velha chora por tudo e por nada, perde o controlo das glândulas lacrimais, eu choro ao ver uma cadeira ou a ver o neguinho na estrada upa pra lá e pra cá, não tem nada a ver com emoções. Ele chorava porque era velho.

    Ah, e por desporto. CR7 está pronto para casar. Eu bem dizia que a Gina era mulher para mijar ossos para CR7 e sobretudo para Dona Dolores. (Mijar ossos é calão para parir aqui na zona).

    Não sei não. Conheço grandes emborcadoras de cerveja. É verdade que o envelhecimento mudou-lhes hábitos, mas mesmo assim…

    Esta coisa do ítalo-disco é uma chatice, não se encontra muita informação na net. Fartei-me de procurar sobre as Camomilla e nada. Tive que despacha-las com duas linhas.

    Nem pensar, hoje ninguém faltaria a um seminário, andam todos convencidos que vão adquirir skills para o mercado de trabalho. Tenho estado aqui a puxar pela cabeça de como era o Bar 25 – o primeiro peepodromo luso – onde, em troco de umas moedas, via-se uma gaja nua (quer dizer, uma artista a fazer uma performance). Algumas coisas consegui lembrar-me, mas muitas foram-se. Ora, muitas das gajas que lá trabalhavam era universitárias. O Tal & Qual fez uma reportagem, eu tinha esse jornal, mas foi-se como quase tudo o que acumulei e a memória também foi-se. Bom, ao menos não cometi o erro de um gajo qualquer num blog que dizia que se chamava 25 por causa do número da porta. Chamava-se 25 porque quando começou as moedas que se metiam na ranhura eram moedas de 25 escudos. Depois o preço foi subindo e o nome ficou.

     
  • At 3:29 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    rodolfomondolfo:

    Assim sim, uma vez por ano chega para disciplinar sem ser cruel (claro, se for notícia verdadeira).

     
  • At 6:42 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Muita coisa para comentar...

    A minha vida anda completamente quilhada, é por isso que aproveito isto para descontrair. Por agora, tenho aqui uma coisa que te pode ajudar a seres uma pessoa medianamente culta:

    http://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/leituras-para-2017-9041515

    Não importa que seja uma variação pobrezita de Giorgio Steiner, segue essas regras e serás culto. Não te esqueças é da água do gato (e que gajas nuas entre prateleiras não vale).

     
  • At 7:05 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Mas esse texto põe aquele problema realmente importante dos coisos que desviam o foco da atenção da leitura, o "défice" de atenção. Por exemplo, desligas o computador, pões o computador na prateleira mais alta, como aquele gajo que no filme "O Pecado Mora ao Lado" punha o maço de tabaco na prateleira mais alta. Acendes um incenso. Pões a chávena do chá a fumegar. Abres umas páginas de Venceslau de Moares. Japão. Serenidade Zen. "Isto é que é qualidade de vida!", "isto é que é big in Japan". Espera aí...big in Japan...Japan...Hit...Hitom...Naka...
    Lá vais buscar o mini-escadote para chegar à prateleira mais alta....

     
  • At 1:39 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Será que isto que o José Tolstoi Milhazes diz é verdade?

    http://observador.pt/opiniao/seria-diferente-se-trotski-tivesse-vencido-estaline-na-urss/

    E o que o Louçã diz.

    Eu gostava de saber como é que estes gajos sabem estas coisas. Eu não sei nada, em 1917 ainda não tinha nascido. Na semana passada o presidente bruno carvalho lançou cuspidelas de fumo electrónico e eu vi inúmeras vezes e não cheguei a nenhuma conclusão, quanto mais sobre o trostky. Não será tudo isto uma fata morgana de intelectuais sobrexpostos a vapores benjaminianos?

     
  • At 2:21 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    O Jesús Franco não foi a tempo de filmar os milagres da irmã Lúcia. Não tenho nada contra as irmãs, bem pelo contrário. Há uma que quando passa por mim me cumprimenta sempre e é simpática, e o padre daqui, que morreu no ano passado também me cumprimentava; agora ninguém me cumprimenta, e no quiosque sou odiado porque uma vez reclamei de uma tv guia fora de prazo.

     
  • At 8:34 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    rodolfomondolfo:

    Epá, se eu puder ajudar em algo para des-quilhar a vida, diz. Talvez possa receitar umas páginas de Leibniz ou de Aristóteles como garantia milagres, o Lou Marinoff: “Agora há mais uma opção para as pessoas insatisfeitas ou resistentes a terapia psicológica ou psiquiátrica: o aconselhamento filosófico.” Ou então um capítulo inteiro da Margarida Rebelo Pinto. O alfarrabista tinha o “Sei lá”, estive para comprá-lo, se fosse outra obra da consagrada autora teria comprado. É que já vi o filme do "Sei lá".

    O alcance do medianamente culto terá que ser conseguido sem livros. Terei que me fiar no das Neves, nos vários Tavares, porra, são tantos, no Rui Ramos, no Pereira Coutinho, em tantos outros, para alcançar essa ataraxia. A lista de autores desse blog é impressionante, pondo todos a atacar no Bois de Boulogne ou naquelas ruas que Fellini mostra, dariam boa massa para abater no défice. Estava a pensar organizar um plano, mas não era de leitura, é de exercício físico, se não me curo a mim próprio estou lixado, se vou confiar nos médicos, pior lixado estou, isto só vai com 100 flexões diárias, e no estado de atrofia e desleixo que estou nem às 20 chego. A leitura é como andar de mota, deixa a mesma sensação.

    Tenho reparado que o Milhazes tem deixado crescer uma barba suspeita, será que ele anda numa de substituir Rasputin? (Que no fundo é o Putin com um ras). Ó diabos, então havia eleições livres democráticas na Rússia, num povo mais ou menos escravizado? Ó bolas, não devia ter visto os filmes do Eisenstein, fiquei com uma ideia deturpada. “A violência, a carnificina, a repressão, não começaram com Estaline, mas com Lenine e Trotsky.” Ah, bom, no tempo do Nicolau era só afetos?

    Mas que coisa, o Observador diz que o embaixador do Iraque chegou a acordo por 30 mil. Mas está a desautorizar o CM? Olha o Rui Ramos está a fazer História com o Soares, como bom larilas intelectual farta-se de citar a autoridade de Thatcher.

    TV Guia fora de prazo? Isso não é possível aquilo é arte, logo imortal.

     
  • At 8:41 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    rodolfomondolfo:

    O Picasso, ao envelhecer, foi ficando cada vez mais estranho.

    Acho que esta é do álbum Manifesto, quando o comprei nos oitentas, não gostei por aí além, hoje é vintage.

    Como o António Variações poderia ter sido (não vou fazer a piada fácil de sido sida).

    O saudoso ska, os bons tempos.

    Um gajo quando é bom não há prisão para o corpo.

     
  • At 2:45 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    rodolfomondolfo:

    Bolas, não era o álbum Manifesto, era Flesh e qualquer coisa, comprei-o nos oitentas, e até devo ter em CD - tenho muitos Roxy Music - nem dá para confirmar, os livros já estão a cobrir uma das estantes de CDs e torna-se trabalhoso para um domingo, dia dedicado ao sr. padre.

     
  • At 3:24 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Restas tu, Táxi:

    https://www.youtube.com/watch?v=7PTNQsfSqNo

    17:37 — 18:34

    "O Desenquilhador de Vidas"

    Aqui está um belo título para um gadget dadosurrealista ou para uma antologia ou coisa assim.

     
  • At 3:35 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    "Aconselhamento filosófico?"

    Primeiro viver, depois filosofar. O próprio Camus disse que o futebol foi a escola de vida dele, o que o levou a concluir que o absurdo espreita a qualquer decisão da Liga e de quem a comanda, neste momento é o Sr. Fernando Gomes, acho eu. Diz-me pá, porque é que o Pinto Loureiro não vai buscar o coiso, o Veiga, porque é que não o vai buscar carais!!

     
  • At 3:57 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    A terrível vingança da Filosofia:

    https://www.publico.pt/2017/01/15/sociedade/noticia/porque-e-que-saber-gerir-o-tempo-esta-a-arruinarnos-a-vida-1757940

    Martin Heidegger faz um like.

     
  • At 4:33 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Com matéria-prima deste calibre o clip tinha de ser muito melhor:

    https://www.youtube.com/watch?v=JhkZGqkIjPg

    Que aconteceu ao Conde? Nunca mais ouvi falar dele.

    https://www.youtube.com/watch?v=_aG3QHTO15M

    (no remix a música até é fixe, nunca ouvi o original)

    É a última vez que distribuí conteúdos aqui, eu agora sou um iluminado do céu e sei que o deus google me usa e escraviza para os seus objectivos, para ele eu não passo de um produto, uma ameba passiva, um meio, um anfiboplasma.

     
  • At 10:19 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Aprende, aprende:

    “Para mim é muito mais difícil jogar contra mulheres. São muito mais difíceis de ler. Para mim, que sempre joguei com homens, é muito mais fácil ler um homem e descobrir que tipo de homem é. Sei perceber se é um amador, se tem um grande ego… Muitos jogadores têm egos enormes e são muito agressivos a jogar pelo facto de ser mulher. Nesses casos, o jogo pode tornar-se muito lucrativo para mim”

    http://observador.pt/especiais/fatima-moreira-de-melo-a-rainha-meio-portuguesa-entre-os-valetes-do-poquer/

    Táxi, olha lá, tu arranjaste algum biscate neste jornal?

    “Sempre tive interesse pela nudez, mas prefiro o corpo da mulher ao do homem, acho mais bonito e interessante”, explicou Ana Dias" (...)
    Até então, Ana Dias “nunca tinha pensado na fotografia como meio de expressão artístico”, mas já se interessava por imagens eróticas. Quando criança, tinha um fascínio era por Pamela Anderson e colecionava revistas em que a modelo e atriz americana aparecia.

    http://observador.pt/2017/01/15/a-fotografa-portuguesa-da-playboy-tem-uma-exposicao-em-lisboa/

     
  • At 10:30 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    O portfolio dessa Ana Dias é jeitoso, mas a ausência de pirilaus retira-lhe credibilidade e legitimação intelectual, tem de ser temperado com mega mangalhos do Robert Mapllelporte:

    http://anadiasphotography.com/portfolio

     
  • At 10:48 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Quando o velho Boro tratava o "romanesco" saia uma coisa igualzinha a Proust:

    https://www.youtube.com/watch?v=qpCA9tSGMpc

    (comentar aqui ajudou muito ao meu desenvolvimento intelectual; sou agora capaz de identificar, sem qualquer dificuldade, placas de ruas, gelados, montanhas, montras de lojas, nuvens, hamburguers, pontes, etc)

     
  • At 10:53 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Pelo menos esta semana tenho um objectivo preciso:

    https://www.youtube.com/watch?v=1D_A2sneZ9Q

     
  • At 11:11 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Esqueci-me de te avisar. Foi agora publicado cá um livro que é capaz de ser bom. "Lanzarote" de Michel Hullquebeq. O Daniel-Dylan Böhmer diz que:

    "„Mit "Lanzarote" macht Houellebecq das Sujet zum Grundthema und Ergebnis ist erwartungsgemäß eine konzentrierte Darstellung seiner Weltsicht im Dreiklang Porno-Pepsi-Psychopharmaka. Doch eine kleine Überraschung bietet das Buch doch: Nicht nur, dass diese Welt wie üblich einen Notausgang ins Klon- und Kuschel-Paradies enthält sie scheint Houellebecq auch nicht mehr so trostlos.“

    Como nem toda a gente é capaz de ler alemão, eu posso traduzir:

    "Com" Lanzarote "faz Houellebecq é esperado o assunto para o tema básico e lucro para ser uma representação concentrada de sua visão de mundo na Pornografia tríade psicotrópicos Pepsi. Mas um pouco de surpresa oferece a reserva: Não só que este mundo, como de costume contém uma saída de emergência para o clone e o paraíso peluches parece Houellebecq também já não tão sombrio ".

     
  • At 11:33 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Não sei se é um programa de rádio, sei que há uma interminável música de Sting no início; não sei porque põem estes clips fake no youtube, como aqueles de gajas com mega tetas e que depois sai um discurso em árabe por um fatela qualquer:

    https://www.youtube.com/watch?v=JcAdoywzsjk

     
  • At 12:51 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Essa colecção de cds de jazz que tens aí guardada em caixotes na arrecadação, com alguns já carcomidos pelo caruncho, pois bem, não valem mesmo uma ninharia (o conjunto é capaz de dar para meio volume de winston)

    http://observador.pt/especiais/discoteca-jazz-classico-ninharia-parte-1-reedicoes-enlightenment/

     
  • At 1:06 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Há uma gaja famosa, da televisão acho, que se chama "Diana Bouça-Nova".
    A irmã mais velha deve chamar-se "Marta Arde-Roque"...

     
  • At 1:15 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Parece abrasivo mas não, é funny (e só tem um minuto):

    https://www.youtube.com/watch?v=c9tihJqWayo

     
  • At 7:37 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Ou foi o Django ou o Nosferatu perdeu-se no caminho:

    http://www.jn.pt/local/noticias/braga/braga/interior/urna-caiu-de-carro-funerario-em-estrada-de-braga-5606789.html?autoplay=true

    (mas para um aluno da faculdade de filosofia é um bom começo)

     
  • At 7:45 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Ou há treinamento do físico ou fica em casa a ler opinião do Coutinho, você não pode ter tudo cara:

    http://www.ojogo.pt/internacional/noticias/interior/walter-chega-a-pre-temporada-do-goias-com-oito-quilos-a-mais-5603367.html?utm_source=ojogo.pt&utm_medium=recomendadas&utm_campaign=beforeArticle&_ga=1.101674049.1146467130.1484552449

     
  • At 8:20 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Quem anda a sacar dinheirinho bom não percebe estas coisas:

    http://www.flashvidas.pt/a_ferver/detalhe/helena_criticada_por_divulgar_nib.html

     
  • At 8:51 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    rodolfomondolfo: porra, esta (ou será um este) é dura de roer, temos criminosa, diz o CM: Stripper trafica droga falsa e degola taxista. E pensavas tu que por morrerem Eça e Camilo morria a literatura portuguesa. Está bem viva. E vende-se bem: Cristina rivaliza com Rodrigues dos Santos na venda de livros

    Se ela for como a mãe, muito lisboeta vai desenferrujar o prego, quero dizer, terá oportunidade de discutir assuntos transcendentes e importantes.

    Uma profissão que promete.

    Já andam a lançar veneno para que a vagina de Gina não nos dê as alegrias prometidas.

    O horror, estava vestida com o roupão sem nada por baixo, só de pensar no que podia ter acontecido, a sua seriedade ameaçada.

    A melhor frase que um homem pode dizer.

    O ataque dos mercados.

    As raparigas andam pela terra de The Trump a fazer a primeira parte de não sei quem, já mereciam o sucesso.

     
  • At 9:38 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    rodolfomondolfo:

    Ah, o velho Cesariny, agora até a burguesia o cita, ou ao O’Neill, como figura da cultura. A burguesia devia sair mais. Ontem vi representantes de classe protestar por maus cheiros no Parque das Nações (local onde eu não tenho dinheiro nem para passar pelas ruas). Estavam incomodados com um pivete qualquer que lhes chateava a seleta pituitária. Mas aquilo é outra coisa, pessoas bem vestidas, arranjadas, nada igual aos sindicalistas e outros labregos que nos poluem a vista com o Feio. Que saudades que tenho das manifestações dos colégios a quem Costa tirou os subsídios. Era um gosto para a vista. Cartaz vindos de tipografia, mulheres de marido rico, camisolas emblemáticas para todos, um mimo. Se as lutas fossem todas assim, eu estaria em todas as manifestações.

    Ahahaha, acho que o Veiga anda a fintar a justiça, e não pode fazer duas coisas ao mesmo tempo. Por acaso nunca percebi essa do aconselhamento filosófico, como é que as pessoas poderiam preferir Platão a Prozac. É verdade que nunca tomei Prozac, mas qualquer uma deve ser melhor: Nicotine, Valium, Vicodin, marijuana, ecstasy and alcohol.

    Então o problema moderno é o email? Sim, compreendo, é pior que uma caixa de correio normal, nesta, ao menos, eles metem a Dica da Semana. Puxa, ele perdeu muito tempo a escrever o artigo, não admira que o tempo lhe fuja.

    Um vídeo da classe média americana, Obama fez por acabar com ela. Fogo, o mosquito suga com ganas.

    Pois é, as autoridades deviam divulgá-lo já que as rádios gostam de chafurdar na merda. Castelo Branco é um dos nossos maiores. E a sua Lady, estará viva? Sexualmente ativa like a bitch?

    Filha de diplomata? Grande cabra. Eu dava-lhe a jogatina dava-lhe.

    Enfim, uma fufa que tira fotos. Myself, a favor.

     
  • At 10:27 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    rodolfomondolfo:

    Como sempre nestes caso, a gaja gostaria de ter tirado fotos ao pai, como ele não cedeu obrigado pela mãe, ela virou-se para a Pamela Anderson.

    Ainda ninguém definiu o beijo lésbico. Não sei que andam a fazer os filósofos marxistas que ainda sobram.

    Os calções da Daisy fizeram pela queda do muro de Berlim que Reagan.

    Lanzarote? Houellebecq está a escrever sobre Saramago? Dele li a Plataforma, não achei mau.

    Já me tinha esquecido do Mexia, nunca mais o vi, e como no Expresso nunca li, pois ele usa a grafia antiga e eu não percebo. Mas é o Sting, ou é o Mexia que está a cantar? Vá que tenho um programa que acelera a velocidade dos vídeos e posso ver isto em poucos minutos.

    Ontem vi na TV uma reportagem sobre o vinil, e estavam a vendê-los não sei onde a 50 cêntimos / um euro. De discos cultos só tenho aqueles que vinham no Expresso: música clássica, ópera e uma coleção de jazz constituída por um livro de BD com dois CDs: Charlie Parker, Chet Baker, Ellington… Eu sou mais pela música tradicional.

    Essa Bouça-Nova apresentava o Curto Circuito, na altura em que eu ainda o via, espero que agora ela faça produções ousadas. Ousado português, nada de mostrar o que por direito pertence ao marido. Nos oitentas, a JS fez uma ação na praia do Meco em pelota, não consegui encontrar nada sobre o assunto, muito menos fotos, queria confirmar que não apareceu nenhuma gaja, vou ter que deduzir que não. A mulher portuguesa guarda-se para o marido, claro que quando o marido vai trabalhar às vezes apetecer dar corda ao corpo.

    Ah, o saudoso No Wave. Tinha uma coletânea de grupo dessa onda, mas não me remember de nenhum.

    E assim se faz a notícia. Nem saiu um cadáver a dizer I’m alive. É notícia. Uma coisa que tenho reparado nas TVs é que todos os telejornais seguem o modelo CMTV, nada de análise, nada de coisas difíceis, repórteres de micro em punho a relatar o crescimento das unhas da ti Matilde ou da porco do ti João que pariu os três porquinhos.

    O Walter, tenho a certeza, que mesmo com uns quilitos a mais voa na mesma. Que diabo terá comido ele para ficar assim só numas férias (que suponho será poucas semanas).

    Uma rapariga que gosta de mangalho no cu nunca passará por privações monetárias ou outras.

     
  • At 12:02 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    "Uma rapariga que gosta de mangalho no cu nunca passará por privações monetárias ou outras."

    Se assim fosse já tinha acontecido uma emigração em massa das gajas lusas, uma vez que a condição do homem luso é a da micro-salsicha. Penso que isto explica em parte a Conquista, a cavalaria lusitana foi para África à procura da fórmula dos pretitos, e ainda tentou as terras do Preste João Holmes, na demanda de uma ilusória alquimia fálica.

    Com o Rui Unas, não sabia, nessa altura não tinha ainda a tv satélite.

    É mesmo o Sting. O Mexia é um 'english man' mas no Buçaco e não em New York.

    O beijo lésbico, baudelariano ou proustiano, é a 'parte maldita' batailliana, e sendo um delicioso desperdício, um potlacht que não serve para nada, como o ferrero rocher ou como os comentárioss do Marques Mendes, um gajo fica a ver.

    Eu só li o 'Codex' do Santos e gostei bastante, só tem umas partes novelescas intragáveis, mas as partes de aventura, mistério e viagem são bastante boas. Tem uma parte em que fala de filosofia e do Foucault ultratoina, mas são meras falhas. E também fala numa sopa de peixe que exprime bem o catolicismo popular, mas não havia necessidade.

     
  • At 12:22 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Há "candid boobs" e isso e há a "candid politica":

    https://www.publico.pt/2017/01/16/politica/noticia/catarina-martins-por-uma-vez-psd-tem-razao-descida-da-tsu-e-ma-1758434

    Esta Martins não diz asneiras por maldade, é mesmo por burrice.

     
  • At 2:12 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Esta citacão vai assim pro corretor nao corrigir:

    -

    Fernão Lopes é quasi exclusivamente conhecido de nome, e já agora arejemos toda a nossa idea, mais exactamente toda a nossa observação positiva e directa: nem de nome o conhece muito litterato gloriosamente emproado pelas novas camarilhas do elogio mutuo na fama e na faina da renovação da Historia e da Arte nacional… por estampilha francelha.

    -

     
  • At 2:18 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    -

    Uma das causas da mingua, a bem dizer, absoluta, de vulgarisação dos nossos antigos escriptores, dos nossos melhores monumentos litterarios, da nossa historia, até, indicamol-a já n'outra publicação d'esta bibliotheca: é o espirito estreitamente, inconsequentemente monopolista dos eruditos ou dos que se querem dar ares de taes; é a superstição das reproducções mais ou menos arbitrariamente chamadas fieis, conservadoras de uma ortographia, de uma disposição typographica até, obsoleta, indigesta, inacessivel á leitura corrente, á assimilação immediata, actual, affectiva da multidão.

    -

    http://www.gutenberg.org/ebooks/16633

     
  • At 5:42 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    rodolfomondolfo:

    É uma sorte do caraças que não o comam, faz lembrar a ciganada com os ursos, com ferros enfiados nas mandíbulas, nas ruas de Istambul, para entreter os turistas, nunca culpei os ciganos, eles estavam a ser ciganos, a viver a sua cultura, a culpa era das cabras inglesas e alemães que davam dinheiro.

    Um pouco de discoteca para relaxar.

    Gótico music.

    Mendes Bota inveja-lhe o cabelo.

     
  • At 7:00 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    rodolfomondolfo:

    Reparaste na forma brilhante como o Brasil está a resolver o problema da sobrelotação das cadeias? Nada desse desperdício socrático de construir novas, é dar-lhes os meios para se matarem uns aos outros, não sei quantos são por cela, 100 ou mais, quando o programa de redução da superlotação estiver concluído, haverá celas individuais. E assim, de uma caipirinha bebem dois goles, resolvem a sobrelotação e baixam a taxa de criminalidade, pois há menos criminosos a voltar à vida do crime.

    Ontem estava a passar em rodapé a abertura de prémio de arte qualquer, não tive tempo de ver o que era, mas também não tenho infraestrutura para concorrer. Mandar um urinol, já foi feito. Uma moldura sem nada, já foi feito. Pensaria mais numa obra chamada “Chuva dourada de Mariana Mortágua” (sente-se poesia na frase), algo muito mais grandioso do que a geringonça que fiz para o gato, a pièce de résistance seria o refrigerante usado para criar o efeito molhadela: uma laranjada, Trinaranjus? Fanta? talvez. Havia antigamente uma que tinha um cor de laranja bronze, mas já não deve existir. A cor é muito importante. Se o Souza-Cardoso levou uns arrebites na sua exposição, quem fizesse uma obra destas levaria, de certeza, um arraial de murros dos conservadores (que agora são as esquerdas e as direitas; se a obra fosse “Chuva dourada de Assunção Cristas”, frase sem tanta melodia como a outra, a reação violenta seria a mesma). Parece que em arte já não é possível fazer nada de significativo, que já foi tudo feito, mas afinal ainda é possível, as reações das pessoas não mudaram, não reagem é ao que já foi feito, agora ao novo, farão a mesma coisa que os seus avós ou bisavós fizeram.

    A Bouça-Nova é muito posterior ao Unas, e até ao Manzarra, se não estou em erro, é do tempo do Rui Pêgo.

    O Passos anda eufórico com a TSU, acha que agora agarrou o Costa pelos balls e que o fará cair, pois está todo o leque partidário contra a descida. Ontem um comentador já falava na maior crise política (ainda não sucedeu nada, mas agora há que prever, para não suceder a mesma coisa que a “crise” que ninguém saw it coming).

    Epá, isso é injusto para os nossos eruditos, que são aclamados em todo o mundo: Poiares Maduro é um nome de referência, e uma aposta segura, e um bom partido para qualquer mulher, tem dotes culinários.

     
  • At 11:04 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Calma! Está tudo bem com ele: fugiu...

    http://www.cmjornal.pt/cm-ao-minuto/detalhe/mulher-traida-arrasta-amante-nua-pela-rua?ref=HP_Grupo1

     
  • At 11:56 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Esse importante conceito estético de "fanta dourada", que tem remotas origens na pintura (e penso que também na talha dourada, mas não vou desenvolver este tema) é o traço de uma certa 'modernidade líquida' que já não segue a via alcoólica do socialismo nos mesmos moldes. Abandonando a ideia de retenção na fonte, ou as vias de uma modernidade (ligeiramente) mais sólida - esta enunciada por Passos da seguinte forma: "Tudo o que é caca dissolve-se no ventilador" - ela opera, justamente, uma reconfiguração simbólica do acto, do 'gestus' (por outras palavras) de Duchamp, agora por via de uma espécie de mística negativa: "Fanta Dourada? Duchamp was not here...".

     
  • At 1:13 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Só agora vi isso do Marco Silva. O que é que ele viu no balneário? O Mantorras?

    Não conhecia "the danse society. O vocalista parece ser resultado de uma infeliz experiência de laboratório em que tentaram cruzar billy idol com a floribella.

    Dance music vietnamita com uma dj gaja? Antes surfar essas boas vibes do que surfar com charlie.

     
  • At 2:19 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    No hay que llorar, resta sempre isto:

    https://www.youtube.com/watch?v=mSG4ONpSnqk

     
  • At 3:42 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Também podes ser o 'viajante imóvel' deleuziano:

    http://www.cmjornal.pt/desporto/futebol/detalhe/quim-machado-ficou-sem-rodas-no-carro?ref=HP_Grupo1

    O freudo-marxismo ainda dá cartas:

    http://corta-fitas.blogs.sapo.pt/psicologia-para-lidar-com-ilusionistas-6477768

    O simpático Sir Attenborough continua activo e a descobrir espécies interessantes no paradise:

    https://www.youtube.com/watch?v=eqAEzc9mHv8

     
  • At 8:11 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Um drama platónico, o gajo tem tudo mas falta-lhe a bitch:

    https://www.youtube.com/watch?v=Xd9zRzncHjU

    O caso destes é diferente, só vi por alto mas parece-me que há ali uma pluralidade de bitchs e que eles estão a querer dizer alguma coisa, o quê não faço a mínima:

    https://www.youtube.com/watch?v=TuEiDs-Evv4

     
  • At 11:14 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Calma! Posso garantir que Jesus e Carvalho já se encontram em local seguro, algures na Argentina; não tenho mais informações oficiais.

     
  • At 11:29 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Isto é tudo tão confuso que quando li este parte (mas tenho uma desculpa, estou cansado e estava a ler em transversal):

    “não me agrada nada seguir o critério fonético em concepção, passando [a] escrever conceção (o p cai em Portugal)" ,

    eu pensei: "porra, o p cai em Portugal? então agora diz-se Ortugal?"

    https://www.publico.pt/2017/01/17/culturaipsilon/noticia/admiravel-lingua-nova-parte-ii-1758603

    Apesar de tudo, não tem mal um gajo não saber nada da língua portuguesa, que é uma coisa tão artificial como o jazz ou o benfica, e não me recordo de nenhum gato que a articule.

     
  • At 11:57 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Mas hoje deparei com "concetual". A propósito do Prince, o que me levou aos 80s quando o que havia era prog rock para ouvir (ainda hoje gosto de ouvir prog). Bem, "disco concetual" dizia o tipo a propósito do Prince. Mas não se lia o "p"? Eu lia, mas se calhar lia mal, o que compromete toda a minha retrovisão do prog e da filosofia post-prog. Quando fizer a revisão da minha vida vais ser mais fácil do que a tarefa do Steiner, basta apontar aquilo em que acertei.

    Saia prog (não é 'nostalgia', ninguém ouviu este disco, nem eu, estou a ouvir agora pela primeira vez, por isso é como se fosse algo novo, acabado de sair do forno):

    https://www.youtube.com/watch?v=bRVq80EfoRY

     
  • At 12:28 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    O Passos amarrou Costa pelas balls? (disseste tu):

    http://www.cmjornal.pt/cm-ao-minuto/detalhe/ativista-em-topless-ataca-figura-de-cera-de-trump?ref=HP_Grupo1

     
  • At 9:55 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    rodolfomondolfo: Bruno e Jesus caem em Chaves, não sei se foi grave, mas de umas escoriações nos joelhos não escaparam, é o habitual nestas quedas. E mais o CM com prova documental revela que Jesus reza na bancada. Rezará a quem? A si próprio? A um deus pagão?

    A Jéssica defende o direito a mostrar mamilos. Giro, mas pouco prático. A luta deve ser para mostrar a rata, e igualizarmos o género e acabar com a descriminação na hora de mijar. Apesar do feroz ódio moderno ao pénis, o homem alivia-se mais ou menos discreto, enquanto a mulher tem que esconder-se como uma criminosa.

    Foda-se, a Caixa Geral de Depósitos vai cobrar um euro para atualizar a caderneta. Mais uma despesa para ajudar. Estive a ver qual será o meu soldo nos próximos 12 meses por causa do ajustamento dos panascas e fufas, e a coisa será mesmo à justa, curiosamente introduz uma tautologia na vida proletária, quanto menos dinheiro tenho, menos tenho para gastar, e quanto menos gasto, com menos fico pois é comido pelo IRS. E depois, como o país está em situação de falência, anda tudo imaginando formas de cobrar taxas ou óbolos, e aos bancos nunca lhes faltou inteligência criativa. Claro que o passo seguinte é obrigar as pessoas a atualizarem a caderneta, pois deixarei de fazê-lo, ainda sei fazer contas de somar e subtrair, não tenho necessidade de atualizar a caderneta, mas duvido que a CGD me permita armar-me ao engraçadinho. E eu que fiquei sem o contacto daqueles que conhecia que andavam no gamanço. É a única solução: expropriar a burguesia. Os cabrões acumulam cada vez mais capital e criam miséria.

    The Trump está lixado, neste caso estou com elas, por si só pensar em foder uma mulher devia ser crime, é repugnante, elas não foram feitas para isso, quanto mais na forma tentada.

    Está bom para arrefecer as cervejas, não sei se a contraciclo, Putin afirmou que As prostitutas russas são as melhores do mundo, o que neste caso aumenta a temperatura.

    Wyclef Jean.

    No fundo, não vemos os carros.

    Uma que já leu mais que o Presidente marcelo.

    Começa a comer.

    Na mesma Rússia será difícil fumar depois do ato.

     
  • At 11:18 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    rodolfomondolfo:

    Então é a gaja que apanha, assim é que deve ser, a esposa deve sempre, mas sempre, em todas as circunstâncias, defender o esposo. Isto não é possível por cá pois não temos o conceito de talarica. Uma bitch brasileira é fogo, o único que deu a volta a uma, e não ficou sem nada, na pobreza, foi o Pinto da Costa.

    Se fosse nos bons tempos podes crer que faria a Fonte Mariana Mortágua, claro que tinha que ter ajuda de um mecânico para as partes do motor, como é algo politicamente incorreto nem passaria da pré-seleção, mas mesmo assim tentaria. Como era arte para maiores de 18 anos, homens com a altura no máximo um António Vitorino poderiam pôr-se por baixo e beber Fanta. Acossado pela sociedade, tenho a certeza que conquistaria o coração de Mariana, impressionada pelo meu génio criativo, e teríamos mais um casal mediático nas páginas das revistas cor-de-rosa, a política e o artista, que não acabaria como a Bárbara e Carrilho.

    Dizes que temos o sol. Não podemos confiar, está preto.

    Não estou a brincar, encontraram-lhe o cu, ou pelo menos o local por onde bufa para o espaço. Segundo explicação da NASA, esse fenómeno é causado por áreas abertas do campo magnético do Sol por onde são expulsas para o espaço as correntes de vento solar que se movem em alta velocidade.

    Vai um gajo descansar de árduo trabalho e palmam-lhe as rodas do popó. Não está certo. Ainda por cima era um mister.

    Epá, é um gajo lúcido a escrever? Deve ser o único no país. E tem um bom nome Bazaliza. Poderia ser uma viúva de Passos, mas creio que é Passos escudado em pseudónimo.


    Attenborough tem de ter muito cuidadinho para nem sequer sugerir que quer comer a gaja. Metáforas ornitológicas são as mais repulsivas pois induzem que a mulher é um bird.

    As bitches estão cada vez mais caras para os rappers. Chegará o dia em que ficarão sós com os diamantes, champanhe, carros…

    Parece que eles andam à procura de lambê-las para saber o sabor. Acho que os vídeos serão usados como pretexto para no fim as comerem.

    Ainda bem que ele põe em cima da mesa o rabo de cavalo. Então foi moda o coque masculino (man bun) e eu nem notei nada, foi pena ter acabado, espero que volte. Uá uá uá , ele é piadético: “Ouvi um comunista contar uma piada sobre trotskistas que tinham criado um partido com três elementos, partido que rapidamente se extinguiu por haver quatro tendências.”

    Olha, eu tinha este disco dos Gentle Giant, mas em prensagem lusa, logo, une merde. Do prog gosto dos Opeth.

    Agarra o patriarcado pelos tomates! Fogo, D. Manuel Clemente já fugiu para o Tibete.

     
  • At 12:13 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Mas tu tens dinheiro na CGD? O meu avô escondia as notas na 'frincha do sofá'. Mas não era um local absolutamente seguro, como debaixo da enxada no Alentejo. Mas tu és um privilegiado: tens livros de filosofia. Para dissuadir a ladroagem, a vulgar ou a de colarinho branco, pões uma mesinha logo à entrada de casa, com uma pilha de livros de filosofia. Aproveitando o descrédito universal da filosofia, podes então esconder as notas - se tiveres algumas, entre as páginas dos clássicos. Claro que não vais pôr livros de Maria Carrilho ou a 'História da Sexualidade' de Foucault (o 'Vigiar e Punir' podes) ou, por razões óbvias, 'O Capital" de Marx. Os 'Prolegómenos a Toda a Metafísica Futura', 'O Ser e o Nada', 'Temor e Tremor' ou a 'Fenomenologia do Ser' (Sartre), são boas escolhas.

     
  • At 12:31 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    rodolfomondolfo:

    Não é bem ter, na polémica “ter” “ser”, eu estou do lado do “ser”, como seria óbvio por formação académica. Recebo através da CGD, não há outra forma, claro podia mudar de banco mas hélas, banco. Foi comprar o CM para ler a notícia, afinal, atualizações, nas máquinas, ficam ainda de borla. É que eu não pago nada, nem por entrar no banco, nem para ter conta, nem para olhar para o logotipo, nem para passar em frente da porta, nada, é uma coisa que vem do Salazar, creio, que como se sabe era um ladrão, um gatuno, um tenebroso.

    Pelas múltiplas deficiências na escolaridade, que não permitiram que Crato curasse, cof o facilitismo, os ladrões não sabem distinguir um livro de filosofia e um Chagas vintage, e são bem capazes de roubar tudo, e na feira da ladra fazer o teste do valor.

    E por valor, na banca onde estava o alfarrabista, no mercado, agora está uma venda de peixe, será uma cavala tão valiosa como um livro de Francisco Viegas? ou Moita Flores?

     
  • At 12:37 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Se tiveres aí uma câmara de vigilância, para dar um toque à la antonioni, podes pôr também um livro do bispo Berkeley.

     
  • At 12:47 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Uma cavala não sei, um robalo é bem capaz de ser, pregar aos peixinhos pode ser um destino. Por falar em Fish:

    https://www.youtube.com/watch?v=DfKj_KtZGYY

     
  • At 1:05 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Pois, essa ladroagem não distingue o valor zaratustriano das coisas, vê tudo ao kilo. Esqueci-me do 'A Paz Perpétua e Outros Opúsculos', do Kant. Se em vez de "paz" estivesse "prisão"...

    Claro que não pagas para ver o logotipo, hoje em dia eles até pagam para um gajo ficar lá a olhar para o logotipo.

     
  • At 2:05 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    O Sol tem buracos? Não. O Sol continua o mesmo límpido e fulguroso Astro. Como Tony Carreira ele é sempre o mesmo, não muda, não fica cagão como o conde Castel Branco. Como o Avó Cantigas ele não mostra variações de potência, pois não tem potência alguma de reserva, é puríssimo acto: um Fiat Lux e não um Fiat 600. Como Chesterton, ele não se cansa, nós é que ficamos cansados. Foi Galileu, com aquele gadget do demo que lhe descobriu manchas, foram estas novas alcoviteiras modernas, chamadas de cientistas, este nerds do mafarrico, que corromperam o puro Ideal que o Glorioso Astro sempre representou.

    https://www.youtube.com/watch?v=9TfV92vVINY

     
  • At 2:54 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Nunca o tempo verbal foi aplicado com tanta mestria numa frase:

    "Paola Saulino já terá feito sexo oral em Roma, após anunciar digressão pela Itália"

    http://www.cmjornal.pt/multimedia/fotogalerias/detalhe/atriz-cumpre-promessa-e-faz-sexo-oral?ref=fotogalerias_Internacional

     
  • At 8:00 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    https://www.publico.pt/2017/01/18/politica/noticia/matamos-a-politica-1758591

    "Opções técnicas" o caralho. Isto o Deleuze viu bem, apesar de utilizar aquela palavra um bocado panasca: "desejo". Mas o que importa ("vamos ao que importa" diria Coutinha) é: não há ideologia nenhuma, não há opção técnica nenhuma, há, dizia o Deleuze "organização do poder" (e disse bem). De uma forma caricatural, o episódio líquido de Trump e Obama mostra isso, mas a coisa funciona mais a sério.

     
  • At 8:16 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Rendo-me, esta gaja é muito mais esperta do que eu:

    "O debate político reduziu-se uma lista de argumentos “tecnicamente aceitáveis” perante a imposição ideológica que nos enfia verdades incontestáveis pela goela abaixo"

    A minha 'dirty mind' ainda é muito verdinha.

     
  • At 8:32 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Dizia o Doutor Salazar:

    "Para além dessas verdades primárias e dos seus imediatos corolários, abre-se o vasto campo deixado livre, sim, deixado livre, mas, no nosso pensamento, mais ao estudo e à competência dos técnicos do que às fantasias dos ideólogos ou às improvisações dos aventureiros."

     
  • At 9:02 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Disseste que uma gaja não pode ser pássaro. Pode. Mas mais vale um pássaro na mão do que uma Pfeiffer a voar:

    https://www.youtube.com/watch?v=1ODVyWqW4ps

    No outro dia alguém dizia que no Tweeter só há homens na menopausa, mas não é bem assim:

    https://twitter.com/deboracapriogl1

    O gajo dos Kinks armado em daddy moralista:

    https://www.youtube.com/watch?v=l1DZC7olEnc

     
  • At 10:24 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Quem é esta doidivanas? Quanto ganha para escrever estas merdas?

    http://www.dn.pt/opiniao/opiniao-dn/ana-rita-guerra/interior/inaugura-a-destruicao-5609392.html

     
  • At 10:37 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Este percebe tanto de Kafka como o Bruno Carvalho de física quântica:

    ..."o cidadão desprotegido frente a um Estado kafkiano."...

    http://www.dn.pt/opiniao/opiniao-dn/nuno-garoupa/interior/o-cidadao-e-o-estado-ou-como-nem-kafka-se-lembrava-de-coisa-assim-5609544.html

     
  • At 11:21 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Entretanto, na tailandia:

    http://www.independent.co.uk/news/world/asia/thai-princess-uses-social-media-to-declare-war-photos-posted-by-princess-chulabhorn-mahidol-widely-9122267.html

     
  • At 8:49 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    looooooool! Que sociopata:

    https://www.publico.pt/2017/01/19/politica/noticia/as-duas-maiorias-1758839

    Ficou mesmo zangado! "amarrem-me ou vou aí e mato esses fdps de extrema-esquerda todos!" (o que seria uma atitude sensata se fosse generalizada a todas as forças políticas)

    É engraçado que o da rosto extrema-esquerda seja o de uma burguesinha floribélica como a Martins.

     
  • At 9:15 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    "Mas embora os pais tivessem todo o gosto em presenteá-la com uma Barbie ou uma máquina registadora de fazer de conta, o que ela queria mesmo era uma metralhadora."

    https://www.publico.pt/2017/01/18/culturaipsilon/noticia/vanessa-nao-gosta-de-brinquedos-de-meninas-e-depois-1758802

    Como, infelizmente, o PREC já terminou, é enviar a Vanessa para as FARC.

     
  • At 9:22 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Dizia o filósofo Friedrich Nietzsche que quando "olhas para o abismo, as nádegas também olham para ti". Confirma:

    “Vi-lhe as nádegas firmes, esbeltas e perfeitamente talhadas, e senti uma espécie de abismo abrir-se dentro de mim. (…) Eu amaldiçoava o abismo: Amaldiçoava-me a mim próprio."

    https://www.publico.pt/2017/01/18/culturaipsilon/noticia/crescer-triste-1757746

     
  • At 9:33 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Esperemos pelo filme, que terá os seus motivos de interesse:

    "Transtornado pelas suas ancas, cingidas pelos jeans muto justos, pelas suas coxas e as suas pernas e os seus pés surpreendentemente pequenos, pelo seu colo e os seus grandes seios, pelo seu nariz curto e os seus olhos azuis, ao mesmo tempo inocentes e atrevidos, deixei que ela e Hilde saíssem e fechei a porta."

    (mesmo livro mencionado ali em cima)

     
  • At 9:49 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Faz um frio do carais. Como não tenho aquecedor, vou ver se arranjo uma botija de água para descongelar os colhões. Pessoas I know, mas o que me preocupa agora é uns gatos que andam praí fora das minhas saias.

     
  • At 11:51 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    rodolfomondolfo: tive que ir buscar a comida do gato, e distribuir dinheiro por várias capelas, se Passos não voltar, parece-me que consigo poupar 20 euros este mês, e tem mesmo que ser, pois em fevereiro tenho uma despesa extra: renovar o BI. Eu não queria aquilo para nada, mas a funcionária do banco disse que sem BI. não há palhaço.

    Amanhã vem o admirável mundo (anunciado), as manhãs que cantam (anunciadas), a idade de ouro (anunciada), a sociedade em classes (haute couture for everybody), chega The Trump.

    “Acho que às vezes para ficar num reality show é preciso ser estúpido, cuspir na cara, agredir pessoas, puxar cabelos… Como é possível que a pessoa [Helena] que agrediu o Cláudio A. não tenha sido expulsa?” – claro que percebeste que tudo é possível quando a senhora gosta de mangalho no cu. Numa sociedade evoluída, correspondem aos gatinhos na net.

    Os has been não vão à festa.

     

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